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  • g92 22/4 pp. 25-27
  • Por que permanecer virgem?

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  • Por que permanecer virgem?
  • Despertai! — 1992
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Despertai! — 1992
g92 22/4 pp. 25-27

Os Jovens Perguntam . . .

Por que permanecer virgem?

“A VIRGINDADE”, diz a escritora Lesley Jane Nonkin, “tornou-se como os dentes de leite, ‘algo a perder antes da formatura’”. Declarações como esta refletem a atitude permissiva e irresponsável de muitos jovens para com o sexo. Hoje em dia, é provável que o jovem que ainda é virgem seja considerado uma raridade, alguém esquisito. Numa pesquisa entre jovens, os rapazes admitiram estar “desesperados” para perder a virgindade. As moças virgens admitiram sentir-se “anormais”.

No entanto, como mostrou um artigo anterior, a virgindade é correta aos olhos de Deus.a Ele a preza e condena o sexo antes do casamento como moralmente errado e prejudicial. (1 Tessalonicenses 4:3-8) Ainda assim, para permanecer virgem é preciso enfrentar pressões imensas. Por que o jovem deveria fazer isto? Há vantagens em permanecer virgem?

Maneira de Encontrar Amor?

Muitos jovens pensam no sexo apenas como maneira de expressar amor — ou de ser amado por alguém. É natural querer ser amado. E os jovens não raro têm necessidades especiais neste respeito. O livro Coping With Teenage Depression (Como Enfrentar a Depressão na Adolescência) explica: “O grau declinante de intimidade e de orientação moral em muitas famílias faz com que os adolescentes procurem bem-estar e aconchego em outros lugares. A vida de muitas famílias hoje é bastante ocupada, com pouco tempo uns para os outros, para compartilhar atividades e confidências. . . . Se o adolescente não encontrar amor e atenção em casa, . . . encarará a atividade sexual como passo fundamental para ter intimidade e como prova de que é amado e estimado.”

Foi assim no caso duma moça chamada Ana. Ela explica: “Muitos jovens acham que não são amados, talvez porque seus pais não lhes dêem bastante atenção. Logo sentem a necessidade e o desejo de ser amados ou de ser íntimos de alguém. Isto aconteceu comigo. Eu me envolvi com um rapaz em busca do amor.”

O verdadeiro amor, porém, “não se comporta indecentemente, não procura os seus próprios interesses”. (1 Coríntios 13:4, 5) No casamento honroso, o sexo tem um objetivo digno e belo. (Gênesis 1:28; Provérbios 5:15-19) Mas, fora do casamento, muitas vezes não passa de lenitivo para traumas emocionais, fuga das pressões, muleta para o ego deprimido, reação à pressão de outros jovens ou oportunidade de desfrutar as intimidades do casamento sem aceitar suas responsabilidades. O Dr. Louis Fine chegou à seguinte conclusão: “De modo geral, o ato sexual do adolescente é hostil, irado e autodestrutivo; não é uma demonstração de carinho, reciprocidade ou sentimento.” — “After All We’ve Done for Them”—Understanding Adolescent Behavior.

Ana sentiu na pele esta verdade. “Fiquei grávida”, relembra. “E quando isto aconteceu, percebi que meus pais realmente se importavam comigo, que me amavam mesmo. Foram os meus pais que se apegaram a mim durante a gravidez — não o rapaz com quem me envolvi em busca de amor.”

Mesmo quando não há conseqüências extremas, como a gravidez, as relações ilícitas não raro deixam a pessoa magoada e vazia. O livro The Private Life of the American Teenager (A Vida Privada do Adolescente Americano) diz: “Algumas moças se sentem exploradas por namorados que ameaçam deixá-las, a menos que concordem em ter relações sexuais. E, se elas concordam, muitas vezes acabam sentindo-se usadas, especialmente se o relacionamento termina ou se continua em base puramente sexual.”

Quando Se É Jovem Demais Para Casar

Há quem ache que o sexo ajuda os namorados a se achegar um ao outro. Mas, se são jovens demais para casar, qual é o objetivo de se achegarem tanto? O resultado só pode ser sofrimento emocional quando o relacionamento sofre o praticamente inevitável rompimento. Em seu livro How to Raise Parents (Como Criar Pais), o escritor Clayton Barbeau lembra-nos que “na adolescência você se estrutura e descobre quem é”. Ele pergunta: “Se você não sabe quem é, como pode amar, e, portanto, conhecer, outra pessoa?”

Além disso, o sexo no namoro tende a reprimir, não a promover, a comunicação significativa. Ao mesmo tempo, sentimentos de culpa podem contribuir para a separação. (Romanos 2:15) “Minha culpa causou uma brecha ainda maior no nosso relacionamento”, confessou certa moça. “Fiquei muito sentida [com o meu namorado] por me fazer sentir tão mal comigo mesma. Eu não mais conseguia nem sequer olhar meus pais nos olhos de tão envergonhada.” Outra jovem lamenta: “Joguei fora tudo em que eu acreditava, meus valores, meu respeito próprio e minha consciência limpa — tudo para me sentir amada.”

Assim, o escritor Clayton Barbeau resumiu bem tudo isto ao dizer: “Acho que os adolescentes que brincam com o sexo são como bebês mexendo com nitroglicerina.”

Chave Para um Casamento Feliz?

Alguns acham que ganhar experiência sexual os prepara melhor para o casamento. Os fatos são outros. Primeiro, problemas sexuais no casamento geralmente se relacionam com fatores emocionais — não com falta de experiência sexual. É mais provável que o sexo pré-marital seja destrutivo para o casamento. Ele rompe o respeito mútuo e ensina os parceiros a relacionar-se primariamente em base física; a intimidade emocional é negligenciada. Assim comenta o livro Building a Successful Marriage (Como Edificar um Casamento Bem-Sucedido): “O sexo antes do casamento forçosamente ocorre sobretudo em nível físico, caracterizado pelo egoísmo em vez de pela reciprocidade.” Com o tempo, um conceito egoísta do sexo resulta em aflição conjugal. Os casados alcançam a satisfação conjugal quando aplicam os princípios bíblicos e se interessam mais em dar do que em receber egoistamente. — 1 Coríntios 7:3; Atos 20:35.

O livro Why Wait Till Marriage? (Por Que Esperar Até o Casamento?) salienta outro problema: “Não se pode esperar que homens e mulheres que foram sexualmente permissivos antes do casamento mudem como que por milagre ao se casarem. Com poucas exceções, eles continuam a lidar com os impulsos sexuais como faziam antes de se casarem.” Este livro conclui: “Se a fidelidade no casamento é importante para você, então reconheça que ela se relaciona com a fidelidade antes do casamento.” Permanecer virgem até o casamento pode ajudá-lo a desenvolver a força moral necessária para obedecer a seguinte ordem bíblica: “O matrimônio seja honroso entre todos e o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os fornicadores e os adúlteros.” — Hebreus 13:4.

Assim, um artigo numa respeitada revista médica conclui: “Fica claro que quem é virgem tem melhores probabilidades de êxito conjugal porque não raro tem outras virtudes, como intensificada devoção ao dever, mais habilidade de adiar o prazer, maior interesse em obedecer regras, e características similares.” Portanto, quem tolamente rejeita a virgindade tem muito que lamentar.b Uma mocinha disse: “Tenho 14 anos e perdi a virgindade. Lamento profundamente isto, de todo o coração e alma. Sinto uma dor no coração, porque queria ser virgem para o meu futuro marido.”

Não Faça Injustiça a Si Mesmo

A virgindade tem mais uma vantagem que você deve considerar. A Bíblia mostra que aqueles que desrespeitam as leis de Deus ‘fazem a si mesmos injustiça em recompensa de fazerem injustiça’. (2 Pedro 2:13) Como poderia o sexo antes do casamento levá-lo a fazer injustiça a si mesmo? Considere, por exemplo, um artigo na revista Seventeen: “Pesquisadores da AIDS dizem que estão ficando cada vez mais alarmados com a crescente disseminação do vírus da AIDS que eles têm observado entre adolescentes.” No entanto, apesar de toda a publicidade em torno dessa doença mortífera, certo estudo revela que “apenas cerca de um terço [dos jovens entrevistados] havia alterado seu comportamento sexual por medo da doença”.

Estes jovens tampouco se dão conta de que o comportamento imoral pode resultar em gravidez, em grande número de doenças sexualmente transmissíveis, além da AIDS, em trauma emocional, em consciência insensível e — pior de tudo — na perda da boa relação com Deus. Não faça injustiça a si mesmo. Provérbios 14:16 diz: “O sábio teme e se desvia do mal.” Não se deixe levar pelo mito do “sexo seguro”. No que diz respeito a Deus, o único sexo seguro e aceitável é no vínculo do casamento. Até se casar, preze muito sua virgindade. Não deixe que os outros o façam sentir-se envergonhado ou que o persuadam a desprezar sua virgindade.

[Nota(s) de rodapé]

a Veja a Despertai! de 22 de março de 1992.

b As mulheres que perderam a virgindade por estupro ou por abuso sexual quando crianças podem confortar-se em saber que Deus ainda as encara como “inculpes e inocentes”. (Filipenses 2:15) Similarmente, quaisquer pessoas que se tenham envolvido em fornicação antes de obterem conhecimento dos princípios bíblicos podem confortar-se em saber que, por exercerem fé no resgate de Jesus, foram ‘lavadas’ aos olhos de Deus. (1 Coríntios 6:11) O cristão que se tenha envolvido em imoralidade, mas que depois se tenha arrependido sinceramente e se recuperado, também pode vir a ter uma boa posição perante Deus. Cônjuges amorosos e compreensivos muitas vezes se dispõem a perdoar nestas circunstâncias.

[Foto na página 26]

Muitas moças que perdem a virgindade antes do casamento sentem-se usadas e exploradas.

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