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  • Planejamento familiar — o conceito cristão
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g93 22/2 pp. 7-9

Planejamento familiar — o conceito cristão

NA PRIMEIRA Conferência Mundial sobre População, em 1974, as 140 nações reunidas declararam formalmente que todos os casais “têm o direito básico de decidir com liberdade e responsabilidade o número e o espaçamento entre os filhos e de ter as informações, a orientação e os meios para isso”.

Muitos consideram boa essa resolução. É verdade que Deus ordenou a Adão e Eva, e mais tarde à família de Noé, que ‘fossem fecundos, e se tornassem muitos, e enchessem a Terra’, mas não se deu essa ordem aos cristãos. (Gênesis 1:28; 9:1) As Escrituras não incentivam os casais cristãos a ter filhos nem a se refrear disso. Os casais podem decidir por si mesmos ter ou não ter filhos e, se planejarem ter filhos, quantos terão e quando.

Responsabilidade conferida por Deus

Mas notou que a declaração da Conferência Mundial sobre População dizia que os casais devem decidir com “responsabilidade o número e o espaçamento entre os filhos”? Esse princípio da responsabilidade também se harmoniza com a Bíblia. Os pais cristãos reconhecem que, embora os filhos sejam uma preciosa dádiva de Deus, essa dádiva vem acompanhada de considerável responsabilidade.

Primeiro, há a responsabilidade de cuidar materialmente dos filhos. A Bíblia diz: “Certamente, se alguém não fizer provisões para os seus próprios, e especialmente para os membros de sua família, tem repudiado a fé e é pior do que alguém sem fé.” — 1 Timóteo 5:8.

Fazer provisões para a família vai além de apenas colocar alimento na mesa e pagar as contas, embora muitas vezes isso já seja uma tarefa e tanto. Casais cristãos responsáveis, ao planejarem o tamanho da família, levam em conta o bem-estar físico da mãe e também sua saúde emocional, mental e espiritual. Cuidar de criança toma muito tempo, e, quando vem um bebê atrás do outro, as mães muitas vezes sacrificam, não só descanso, recreação, desenvolvimento pessoal e envolvimento em atividades cristãs, mas também a saúde física e espiritual.

Pais cristãos responsáveis também consideram as necessidades dos filhos. O relatório Qualidade de Vida da População Mundial 1991 (em inglês) diz: “Crianças nascidas em famílias grandes e com curtos intervalos entre os partos têm de competir com os irmãozinhos por alimento, roupa e afeição dos pais. São também mais susceptíveis a infecções. Quando essas crianças sobrevivem a sua infância vulnerável, é mais provável que seu crescimento fique retardado e seu desenvolvimento intelectual seja prejudicado. As perspectivas dessas crianças na vida adulta ficam grandemente reduzidas.” Bem entendido que não é o caso de todas as famílias grandes, mas isso é algo que os casais cristãos devem considerar no planejamento de quantos filhos terão.

Os pais cristãos têm a obrigação de cuidar dos filhos em sentido espiritual, como a Bíblia ordena: “Vós, pais, não estejais irritando os vossos filhos, mas prossegui em criá-los na disciplina e na regulação mental de Jeová.” — Efésios 6:4.

Emeka, um cristão que é professor de Direito na Nigéria, está casado há um ano e não deseja constituir família grande. “Minha esposa e eu consideramos quantos filhos teremos. Pensamos em cinco, mas decidimos ter três. Depois concluímos que seria melhor dois. É difícil criar filhos segundo os princípios bíblicos. É uma grande responsabilidade.”

Alguns casais cristãos decidem não ter filhos para dedicar todo o seu tempo a servir a Deus. Uma missionária na África, que concordou com o marido em não ter filhos, disse: “Não acho que fiquei privada de algo por não ter filhos. Embora meu marido e eu não tenhamos experimentado as alegrias da paternidade, nossa vida sempre esteve cheia de outras alegrias. Por estarmos envolvidos em ajudar outros a aprender a verdade da Bíblia, temos filhos espirituais em muitas partes do mundo. Nós os amamos, e eles nos amam. Existe um vínculo especial entre nós. Foi com bom motivo que o apóstolo Paulo comparou-se a uma mãe lactante por causa de sua terna afeição por aqueles a quem ajudara espiritualmente.” — 1 Tessalonicenses 2:7, 8.

Controle da natalidade

Será que a Bíblia condena o controle da natalidade? Não. A decisão é do casal. Se o casal decide fazer o controle da natalidade, sua escolha de contraceptivos é uma questão pessoal. No entanto, o método anticoncepcional escolhido pelo casal cristão deve ser regulado pelo respeito para com a santidade da vida. Visto que a Bíblia indica que a vida começa na concepção, os cristãos evitam métodos contraceptivos abortivos ou que põem fim à vida da criança em desenvolvimento. — Salmo 139:16; compare com Êxodo 21:22, 23; Jeremias 1:5.

Portanto, os casais podem corretamente fazer escolhas diferentes no que tange ao planejamento familiar. Alguns talvez queiram limitar o número de filhos que terão. Outros, usando um método contraceptivo, talvez decidam não ter filhos. Existem muitos métodos anticoncepcionais à disposição, cada qual com vantagens e desvantagens. Ao decidirem que método é o melhor em seu caso, os casais devem lembrar-se de que alguns são muito mais eficazes do que outros. Devem também procurar informar-se de possíveis efeitos colaterais. Médicos e clínicas de planejamento familiar estão preparados para dar conselhos sobre métodos anticoncepcionais e ajudar os casais a escolher um que se ajuste melhor a suas necessidades.

A decisão do casal de ter muitos filhos, poucos, ou nenhum, é pessoal. É também uma decisão importante com conseqüências de longo alcance. Convém que os casais ponderem esse assunto com atenção e oração.

[Quadro nas páginas 8, 9]

Métodos anticoncepcionais populares

Esterilização

No homem: Cirurgia simples em que se faz pequena incisão no escroto e se cortam os canais que transportam o esperma.

Na mulher: Cirurgia em que as trompas de Falópio são amarradas ou cortadas para impedir a passagem do óvulo para o útero.

Vantagens: De todos os métodos anticoncepcionais, a esterilização é o mais eficaz.

Desvantagens: Pode ser permanente. Tanto em homens como em mulheres, a fertilidade já foi restabelecida por meio de cirurgia, mas não há garantia disso.a

Pílulas

Incluem a minipílula só de progesterona. Interferem nos níveis normais de hormônios da mulher para impedir que o óvulo amadureça e seja liberado.b

Vantagens: Altamente eficazes para impedir a gravidez.

Desvantagens: Alguns efeitos colaterais físicos, mas estes são menos acentuados em mulheres saudáveis não-fumantes com menos de 40 anos.

Diafragma e espermicidas

O diafragma é um capuz de borracha em forma de cúpula esticado sobre um aro flexível. Depois de se espalhar a geléia ou creme que mata os espermatozóides (o espermicida) no diafragma, este é inserido na vagina para ajustar-se ao colo do útero.

Vantagens: Método anticoncepcional seguro e razoavelmente confiável quando usado de modo correto.

Desvantagens: Deve ser usado sempre que o casal tem relações sexuais. É preciso habilidade para a inserção correta do diafragma. Ele deve ser inserido antes da relação sexual e só deve ser retirado seis a oito horas depois.

Capa cervical (pessário)

Dispositivo de plástico ou borracha parecido a um capuz e menor que o diafragma. Como o diafragma, é inserido sobre o colo do útero, mas se ajusta melhor e requer menos creme ou geléia espermicida.

Vantagens: A capa é comparável ao diafragma em eficácia e pode ficar por 48 horas. Não é necessário aplicar espermicida em relações subseqüentes.

Desvantagens: É mais difícil de inserir do que o diafragma e é preciso verificar se está ajustada sobre o colo do útero antes e depois de cada relação sexual. Há risco de infecções uterinas e cervicais. A capa cervical só deve ser usada por mulheres com exames de papanicolau normais.

Esponja

Esponja de poliuretano com espermicida que é inserida na vagina para cobrir o colo do útero, formando uma barreira física e química para os espermatozóides. Descartável.

Vantagens: A esponja pode ser deixada no local por 24 horas e é eficaz se ocorrem outras relações durante esse período.

Desvantagens: Já se relataram reações alérgicas e alguns casos de síndrome do choque tóxico.

Dispositivo intra-uterino

Também chamado de DIU, alça ou espiral, esse dispositivo de metal ou plástico é colocado no útero. Embora haja incerteza quanto a como realmente funciona, os médicos acreditam que impeça a fertilidade de várias maneiras. Uma delas é provavelmente impedindo que o óvulo fecundado se implante na mucosa do útero.

Vantagens: Método confiável de controle da natalidade.

Desvantagens: Às vezes causa sangramento ou dor e pode ser abortivo devido a seu mecanismo de ação.c

Preservativo

Envoltório que se ajusta ao pênis para impedir que o sêmen penetre na vagina.

Vantagens: Método anticoncepcional seguro e eficaz. Reduz as probabilidades de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, inclusive AIDS.

Desvantagens: Não agrada a alguns homens porque a colocação requer interrupção do ato sexual.

Coito interrompido

Retirada do pênis de dentro da vagina instantes antes da ejaculação.

Vantagens: Não requer despesas, preparativos ou dispositivos externos.

Desvantagens: Não é sexualmente satisfatório, exige grande controle de si e é altamente inseguro.

Método rítmico

O casal se abstém de relações sexuais durante os dias do ciclo menstrual da mulher em que ela é mais fértil.

Vantagens: Seguro, sem efeitos colaterais prejudiciais, não requer nenhuma outra medida por ocasião da relação sexual.

Desvantagens: Método não muito bem-sucedido em impedir a gravidez a menos que o casal esteja altamente motivado e adira estritamente às instruções de uso do método.

Implante hormonal

O mais novo contraceptivo. Uma série de pequeninos cilindros de silicone é implantada sob a pele do braço da mulher. Por até cinco anos, liberam continuamente uma mínima quantidade de um hormônio na corrente sanguínea. Durante esse tempo ela é impedida de engravidar.

Vantagens: Altamente eficaz. A fertilidade pode ser restabelecida com a remoção do implante.

Desvantagens: Mínimas. Semelhantes às da pílula anticoncepcional só de progesterona (minipílula). Quando se usam implantes só de progesterona, é possível que esse método se torne abortivo.d

[Nota(s) de rodapé]

a Uma consideração sobre se a esterilização é compatível com os princípios cristãos encontra-se em A Sentinela de 1.º de maio de 1985, página 32.

b Uma consideração de como as pílulas anticoncepcionais impedem a concepção encontra-se em A Sentinela de 15 de junho de 1989, página 29.

c Uma consideração sobre se o DIU é compatível com os princípios cristãos encontra-se em A Sentinela de 1.º de janeiro de 1980, páginas 31-2.

d Uma consideração de como as pílulas anticoncepcionais impedem a concepção encontra-se em A Sentinela de 15 de junho de 1989, página 29.

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