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  • g94 22/3 p. 31
  • O alinhado e vivaz Melro-d’água

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  • O alinhado e vivaz Melro-d’água
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g94 22/3 p. 31

O alinhado e vivaz Melro-d’água

OS ADJETIVOS “alinhado” e “vivaz” descrevem muito bem o melro-d’água. Significam ‘trajado com esmero, elegante’, e ‘energético, ligeiro’. Mas se você preferir algo mais digno poderá usar seu nome latino, Cinclus c. gularis.

Vi esse melro-d’água pela primeira vez quando ele estava pousado numa grande rocha no meio das águas rápidas de um riacho, no norte da Inglaterra. Tinha só 18 centímetros de comprimento, da ponta do bico à ponta da cauda. Impecavelmente vestido de plumagem marrom-escura, o melro-d’água “trajava” um babador branco que começava logo abaixo do bico e ia até o meio do peito, contrastando fortemente com o musgo úmido, verde, que cobria as rochas.

Ignorando o estrondo e os respingos da queda d’água próxima, o passarinho ficou parado, como se as pernas tivessem dobradiças, curvando a cabeça e fazendo mesuras. De repente ele mergulhou no rio e “voou” até o fundo. Daí, caminhou contra a corrente, à procura de alimento, que consiste em larvas de friganários, besouros d’água, piolhos aquáticos, aranhas, girinos e ninfas de efemérida ou de libélula, e às vezes peixinhos. Ao mergulhar, os olhos do melro-d’água são protegidos por uma terceira pálpebra. Quando o passarinho está em terra, essa pálpebra pode às vezes ser vista ao se mover sobre o olho com rapidez, dando a impressão de que está piscando.

O contorno do dorso do melro-d’água foi projetado de modo que a força da água mantém sua cabeça embaixo d’água. Ele também usa as asas para ajudar a contrabalançar a flutuabilidade natural do corpo. De vez em quando, emerge para respirar e fica boiando, ou talvez prefira nadar, embora não tenha membranas interdigitais nos pés. Ao subir para voltar à rocha, está tão impecável como ao entrar na água!

O melro-d’água que eu estava observando aparentemente tinha terminado sua busca de provisões e retornou para alimentar seus filhotes. Ele constrói um belo ninho de musgo em forma de abóbada, entrelaçado com fios de grama seca, sobre a superfície de rochas, embaixo de raízes de árvores e em bancos rochosos, ou encoberto por samambaias pendentes. Mas o ninho é tão bem camuflado que é possível ficar embaixo dele e não perceber onde está. Procurei o ninho por algum tempo em vão.

Daí, enquanto eu ainda o observava, o melro-d’água voou como um raio direto para a queda d’água! Andei devagar pela margem do riacho para olhar por trás da cascata. Seu ninho havia sido construído numa rachadura da superfície da rocha atrás da cascata. Que vista fascinante ver esse passarinho voar através da água para alimentar suas crias!

Esse alinhado, vivaz e pequeno melro-d’água fez do meu dia uma ocasião memorável. — Contribuído.

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