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  • g94 8/7 pp. 28-29
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  • Observando o Mundo
  • Despertai! — 1994
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  • Fome aflige grandes parcelas da humanidade
  • Aumentando a renda com sensacionalismo
  • Alegria perigosa
  • População mundial assolada pela AIDS
  • Intensificadas as restrições ao fumo
  • Robô colhedor de frutas
  • Onde as ervas daninhas são populares
  • Esfriando o inferno de fogo
  • Sono melhor
  • Situação dos direitos humanos: “aflitiva”
  • Cigarros: rejeita-os?
    Despertai! — 1996
  • O fumar veio para ficar?
    Despertai! — 1981
  • Milhões de vidas são tragadas pela fumaça
    Despertai! — 1995
  • É fumar realmente tão ruim assim?
    Despertai! — 1991
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Despertai! — 1994
g94 8/7 pp. 28-29

Observando o Mundo

Fome aflige grandes parcelas da humanidade

Nunca a Terra produziu tanto para alimentar a humanidade; no entanto, nunca tão grande parcela da humanidade foi afligida pela fome. A agência de notícias France-Presse relata que a fome, segundo as mais recentes estatísticas do Banco Mundial, afetou tremendamente a vida de cerca de 1,13 bilhão de pessoas em 1990, mais do que jamais ocorrera. Atingiu quase 30% das pessoas que vivem em países em desenvolvimento. As regiões do mundo mais atingidas foram o sul da Ásia, onde 562 milhões de pessoas passam fome (49% da população); a África, com 216 milhões (47,8% da população); o Oriente Próximo e a África do Norte, com 73 milhões (33,1% da população); e a América Latina e o Caribe, com 108 milhões (25,2% da população). Esses dados não incluem quase outro bilhão de pessoas que sofrem de desnutrição.

Aumentando a renda com sensacionalismo

No começo de 1993, a Associação para Pesquisas Científicas das Paraciências, na Alemanha, reuniu 70 previsões de astrólogos e avaliou os resultados no fim do ano. Em vista de previsões malogradas em anos anteriores (veja a Despertai! de 8 de junho de 1992, página 29, e de 8 de julho de 1993, página 29), será que os astrólogos saíram-se melhor em 1993? Eles “contaram um monte de mentiras”, diz o jornal Nassauische Neue Presse. “A maioria dos astrólogos nem sequer acredita em seus próprios prognósticos anuais”, comenta um porta-voz da associação. Mas a astrologia na Alemanha é alto comércio, com o movimento anual de US$ 57 milhões (100 milhões de marcos alemães). Muitos adivinhos consideram as predições sensacionalistas “uma maneira eficaz de ganhar as manchetes” a fim de aumentar a renda, diz o jornal.

Alegria perigosa

“A Igreja não é contrária ao Carnaval como divertimento e manifestação da alegria, muito úteis ambos ao equilíbrio psicológico das pessoas”, diz Dom Eugênio de Araújo Sales, cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro. “Condena, sim, as infrações da lei moral, à qual estamos sujeitos, queiramos ou não.” Mas será que o carnaval é apenas uma diversão popular? O jornal O Estado de S. Paulo diz que o “número de homicídios aumenta 58% no carnaval”. Em São Paulo, “aconteceram 79 homicídios e 124 tentativas de morte”. Além disso, houve “2.227 furtos (277 em 1993) e 807 assaltos (282 no ano passado)”. No Rio de Janeiro, consta que “a violência aumentou 14% em relação ao carnaval de 1993. Aconteceram 63 assassinatos, 10 a mais do que no ano passado”.

População mundial assolada pela AIDS

□ “A AIDS cobrará um tributo devastador em vidas humanas nos 15 países que têm os mais elevados índices de disseminação do HIV”, alerta Populi, a revista do Fundo das Nações Unidas para Atividades Populacionais. Com base num relatório recente da ONU, World Population Prospects: The 1992 Revision (Perspectivas da População Mundial: A Revisão de 1992), a revista prediz que, dentro de uns dez anos a partir de agora, “o crescimento populacional nesses países será de 12 milhões de pessoas a menos por causa da AIDS. Cerca de outros 9 milhões de pessoas morrerão de AIDS nesses países, e menos crianças nascerão por causa da morte de mulheres em idade reprodutiva”.

□ O Dia Mundial da AIDS foi celebrado em 1.º de dezembro de 1993. Mas os resultados das campanhas de combate à doença não deram muitos motivos para celebração. Uma autoridade da OMS (Organização Mundial da Saúde) admitiu: “Sinceramente não acho que causamos impacto algum no que diz respeito à Aids na África.” Ele reconheceu a necessidade de frisar a importância da fidelidade conjugal no combate à doença. O jornal Cape Times disse que a África “responde por um terço dos casos relatados no mundo”. Segundo a OMS, calcula-se que exista um milhão de casos de AIDS em adultos na África subsaariana.

Intensificadas as restrições ao fumo

Novas leis que exigem advertências específicas dos perigos de fumar cigarro foram aprovadas no Território da Capital Australiana. Desde 1.º de abril de 1994, todos os maços de cigarro têm de trazer advertências bem visíveis, como: “Fumar mata”, “Você pode prejudicar os outros ao fumar”, “Fumar vicia” e “Fumar na gravidez prejudica o bebê”. Segundo o jornal The Canberra Times, as advertências têm de ocupar pelo menos 25% da parte da frente do maço. Pelo menos um terço da parte de trás do maço deve conter a seguinte declaração: “A fumaça do cigarro contém muitas substâncias químicas cancerígenas. Quando a fumaça é tragada, essas substâncias químicas podem causar danos aos pulmões e câncer. O câncer pulmonar é o câncer mais comum causado pelo fumo. O câncer pulmonar em geral cresce e espalha-se antes de ser notado. Na maioria dos casos, ele mata rápido. [Fumar] mata quase três vezes mais pessoas do que o álcool e outras drogas, juntos. Todo ano, seis vezes mais pessoas morrem dos efeitos do fumo do que de acidentes de carro.”

Robô colhedor de frutas

A mais recente inovação da tecnologia agrícola italiana é um robô computadorizado capaz de colher “até 2.500 laranjas por hora diretamente do pé”. A máquina está equipada com oito braços mecânicos “sensibilíssimos”, cada um dotado de um olho eletrônico, e programada para “detectar a intensidade das cores” e escolher “as frutas maduras, deixando no pé, sem errar, as que não estão maduras, depois de apalpá-las delicadamente”, diz o jornal La Stampa. O robô, equipado com esteiras e “alimentado por um motor a diesel, pode trabalhar dia e noite mesmo em tempo ruim e colher laranjas em pés de até três metros e meio de altura . . . Ao efetuar a colheita, ele se move à velocidade máxima de oito quilômetros por hora, e sua velocidade de locomoção chega a 14 quilômetros por hora, rebocando um carrinho com capacidade para até 500 quilos”.

Onde as ervas daninhas são populares

“O parque está cheio de ervas daninhas, e há muitas árvores frutíferas e castanheiras”, diz o jornal Asahi Evening News sobre um novo tipo de parque em Tóquio. Não há áreas pavimentadas, e “não existem as coisas comuns em parques, como balanços, escorregadores e quadrados de areia”. Os moradores da vizinhança estão contentíssimos. Há dois anos, eles sugeriram ao conselho administrativo local que um parque “devia ter relva, insetos e pequenos animais” e que “as crianças deviam ter direito a cavar buracos e brincar com lama, e não devia haver placas que proíbem tudo”. Desde então, um segundo parque, também descrito como “semelhante ao estado natural, cheio de ervas daninhas”, foi aberto em Tóquio. Em toda a nação, urbanistas e projetistas de parques estão surpresos de ver quanto os citadinos querem esse tipo de parque, notando que, quando o têm, colaboram animadamente na limpeza e manutenção.

Esfriando o inferno de fogo

“As igrejas não mais dão ênfase aos desgastados sermões de fogo e enxofre” como no passado, diz Robert Wuthnow, sociólogo na Universidade de Princeton. Por que não? “A condenação eterna já não é o que era”, diz The Edmonton Journal, um jornal canadense. Recente pesquisa Gallup mostrou que, ao passo que 60% dos americanos disseram acreditar no inferno de fogo, apenas 4% achavam que iriam para lá. No Canadá, 38% dos entrevistados crêem no inferno de fogo; na Espanha, 27%; e na Suécia, 7%. “A noção do inferno parece não motivar as pessoas nem a servir a Deus nem a aceitar a Cristo como salvador”, diz o clérigo pentecostal Bruce Klepp. O “ensino [do inferno de fogo] não faz nenhum sentido moral básico”, diz Tom Harpur do jornal The Toronto Star.

Sono melhor

“Stress, irritação, mal-estar, dores no corpo, na cabeça e perdas eventuais de memória causadas pelo sono atrasado são confundidos, muitas vezes, com sintomas de doenças”, diz o jornal O Estado de S. Paulo. “Dormir menos do que o organismo necessita influi na diminuição da qualidade de vida das pessoas”, diz o neurologista Flávio Aloe. No entanto, as pesquisas mostram que “a insônia do brasileiro pode ter origem principalmente no café”. A cafeína “aumenta a atividade cerebral e a freqüência cardíaca, deixa a pessoa mais alerta e por isso influi especialmente no período de adormecimento”. O Dr. Ian Hindmarck é citado como tendo dito: “Uma pessoa que vá se deitar por volta da meia-noite deve tomar sua última xícara de café às 6 da tarde.” Deve-se também evitar fumar, “comer alimentos de difícil digestão no jantar” e preocupar-se. Segundo o professor Rubens Reimão, ‘51,1% sofrem de ansiedade e 20,5%, de depressão’.

Situação dos direitos humanos: “aflitiva”

“Respeito aos direitos humanos é crucial para o futuro bem-estar da humanidade”, disse Ibrahima Fall, secretário-geral adjunto para os direitos humanos na Conferência Mundial sobre Direitos Humanos, da ONU. “Mas em muitos [países]”, comentou ele, “o nível de violações dos direitos humanos é aflitivo”. O World Conference on Human Rights, um informe da ONU, confirma que pelo menos metade da população mundial sofre violações dos direitos humanos hoje. O Sr. Fall acrescenta: “Morte, destruição, discriminação, pobreza, perseguição, estupro, escravidão, fome e vidas atrofiadas ou prejudicadas ainda são a desgraça diária de milhões de pessoas.” E o pior é que essa desgraça está se disseminando, porque os “problemas relacionados com os direitos”, adverte a ONU, estão “aumentando vertiginosamente”.

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