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  • Uma comunidade sobre palafitas

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  • Uma comunidade sobre palafitas
  • Despertai! — 1996
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Despertai! — 1996
g96 22/9 p. 31

Uma comunidade sobre palafitas

Do correspondente de Despertai! em Benin

“GANVIÉ é um dos principais pontos turísticos de Benin”, diz um prospecto turístico sobre a África ocidental. Outro diz: “Os próprios africanos têm um grande fascínio por Ganvié; ali se vêem turistas africanos e ocidentais na mesma proporção.”

Ganvié é realmente um lugar pitoresco. É uma cidade construída sobre palafitas, de 15.000 habitantes, que se ergue sobre as águas do lago Nokoué, ao norte de Cotonou, em Benin. Em Ganvié não há bicicletas, carros, calçadas nem estradas. Para ir à escola, ao mercado, ao hospital, à casa do vizinho, ou a qualquer outro lugar, a condução é uma piroga feita do tronco da árvore iroco.

A maioria das famílias tem várias pirogas: uma para o pai, outra para a mãe e às vezes uma terceira para os filhos. As crianças aprendem a remar desde bem pequenas. Aos cinco anos de idade, uma criança já consegue conduzir uma piroga sozinha. Logo ela já ganha confiança para ficar de pé na piroga e lançar uma rede pequena. Alguns jovens gostam de se exibir para os visitantes, ficando de ponta-cabeça na piroga.

No mercado flutuante de Ganvié, os comerciantes, na maioria mulheres, ficam sentados na canoa, atrás de uma pilha enorme de produtos: ali há temperos, frutas, peixe, remédios, lenha, cerveja e até rádios. Protegidos do sol tropical debaixo de um grande chapéu de palha, eles atendem os fregueses que encostam a canoa para comprar. Às vezes as vendedoras são meninas, mas tamanho não é documento! Cedo elas aprendem a ser espertas nos negócios.

Enquanto as mulheres compram e vendem no mercado, os homens se ocupam da pesca. Seu método de pesca consiste em enfiar centenas de galhos no fundo lamacento da lagoa, criando uma densa floresta de paus. Os peixes se ajuntam para se alimentar dos galhos em decomposição. Passados alguns dias, os homens voltam com as redes para recolher os peixes.

Esconderijo que virou ponto turístico

Os toffinu de Ganvié nem sempre foram “o povo da água”, como são hoje conhecidos. No começo do século 18, eles fugiram para o lago e para os pântanos a fim de escapar da perseguição de um reino africano vizinho. Os peritos dizem que o nome Ganvié reflete essa história, visto que no idioma toffin, a palavra gan pode ser traduzida “fomos salvos” e a palavra vie significa “comunidade”. Assim, o nome dessa capital das cidades lacustres poderia ser vertido por “a comunidade dos que por fim encontraram a paz”.

Refugiar-se na região pantanosa ao redor do lago Nokoué foi uma estratégia que deu certo, visto que as crenças religiosas do reino oponente não permitiam que nenhum soldado se aventurasse em água ou em regiões inundáveis. Desse modo, o lago não só provia o sustento mas também um refúgio contra o inimigo. É uma ironia que esse lugar de refúgio tenha se transformado hoje em uma comunidade famosa, visitada por multidões de turistas que afluem a ela em barcos a motor.

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