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  • O que nos oferecerá a vida eterna na terra
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É Esta Vida Tudo o Que Há?
ts cap. 17 pp. 143-150

Capítulo 17

O que nos oferecerá a vida eterna na terra

A VIDA com boa saúde e em condições agradáveis, por mais de setenta ou oitenta anos, certamente é algo desejável. De fato, os cientistas têm devotado dezenas de anos à pesquisa de modos para combater o envelhecimento e a doença. Muitas vezes expressam o conceito de que a duração média da vida de cem anos é um alvo que se deve procurar alcançar.

No entanto, a idéia duma vida infindável não parece ter o mesmo atrativo. Muitos estão inclinados a argumentar: ‘Sem doença, morte e algumas dificuldades, perderíamos o apreço das coisas boas. A vida eterna na terra seria enfadonha. Não teríamos mais o que fazer.’ Talvez já tenha ouvido alguém expressar tais idéias, mas é assim que pessoalmente encara a vida? Realmente, é válida tal espécie de raciocínio?

Por exemplo, precisamos da doença para não ficar entediados com a boa saúde? As pessoas não perdem a alegria da vida por que se sentem bem. A segurança, ambientes agradáveis, trabalho interessante produtivo, bem como alimento sadio, não cansam as pessoas da vida. Antes, não é a falta de alimento, ambientes desagradáveis, dificuldades e fricções que tornam a vida desagradável? Ninguém precisa cortar fora uma das mãos para dar valor à outra, precisa? Podemos usufruir e apreciar as coisas boas sem passar pelas más.

A vida em perfeição humana não significa que todos farão todas as coisas igualmente bem e com o mesmo interesse intenso. O que a Bíblia apresenta é a promessa da vida sem doença e morte. (Revelação 21:3, 4) Os que hoje são sadios não são todos iguais; por isso, por que deve alguém concluir que a perfeição física e mental fará com que as pessoas sejam virtualmente cópias umas das outras? As pessoas ainda variarão em personalidade. Terão diversas preferências quanto ao trabalho, à construção, a decoração do lar, paisagismo, alimento e bebida, diversão, belas artes e coisas assim. Seus gostos e preferências pessoais terão forte influência na sua perícia e nos campos de atividade pelos quais mostrarão preferência.

Mas, há realmente bastante para os homens fazerem na terra, para os manter ativos durante uma eternidade? Não chegaria finalmente o aumento no conhecimento a uma paralisação, porque já teríamos feito tudo?

MUITO PODE SER FEITO

Reflita na sua própria vida agora. Acha que usa plenamente as suas capacidades ou que alguma vez as usará? Quantas coisas há que se acha capaz de fazer e gostaria de realizar — se apenas tivesse o tempo e os recursos necessários?

Talvez quisesse desenvolver algum talento, na música, na pintura, na escultura ou no entalhe, ou aprender algo sobre trabalho de madeira, mecânica, desenho ou arquitetura, ou estudar história, biologia, astronomia ou matemática, ou passar a cultivar certas plantas ou criar animais, aves ou peixes. Talvez gostasse de viajar, para ver novas terras. Muitos gostariam de fazer não só uma, mas várias destas coisas. Contudo, mesmo que tivesse os recursos necessários, o tempo simplesmente não lhe permitiria fazer todas as coisas que gostaria de fazer.

Além disso, não o sujeita o tempo limitado também a certo grau de pressão para realizar coisas? Não seria um prazer fazer as coisas sem se sentir apressado?

Há pouco perigo de que se esgotem as coisas a fazer. Nosso lar, esta terra, está cheio duma tão grande variedade de vida vegetal e animal, que há um potencial ilimitado de se aprender coisas novas e passar a usar o conhecimento adquirido. Muitos são os segredos que simplesmente esperam ser descobertos. Imagine só: Há mais de 30.000 variedades de peixes, cerca de 3.000 tipos de anfíbios, cerca de 5.000 espécies de mamíferos e mais de 9.000 espécies de aves. Os insetos, as mais numerosas das criaturas vivas da terra, ascendem a cerca de 800.000 variedades. Os cientistas acham que talvez entre um e dez milhões de variedades ainda restem a ser descobertas. Acrescente a isso centenas de milhares de variedades de plantas.

Quantos de nós conhecem por nome mesmo só uma fração ínfima das coisas vivas da terra? Nosso conhecimento de seus hábitos interessantes e do papel vital que cada uma desempenha na continuação da vida na terra é ainda mais limitado. O potencial de aumentar o conhecimento é estupendo.

Talvez nunca tenha ouvido falar dos peixes tropicais de água doce conhecidos como ciclídeos. Contudo, certo cientista observou a respeito de seu estudo deles: “Para mim, os ciclídeos mostraram ser um estudo absorvente de quatorze anos.” Pense em quantos anos levaria para estudar milhares de criaturas e plantas vivas — e com verdadeiro proveito.

Por exemplo, tome a humilde craca. Esta criatura dá ao homem muitas dificuldades, quando se prende ao casco dos navios. As cracas têm de ser raspadas dos navios, visto que sua presença em grande número produz muita resistência e pode aumentar o consumo de combustível em tantos quantos 40 por cento. Talvez se esteja inclinado a pensar que se pode aprender pouco duma criatura que só parece causar aborrecimentos. Mas não é assim.

O cimento por meio do qual a craca se prende firmemente tem a grossura de cerca de 0,0076 milímetros. Contudo, sua resistência a ser raspada da superfície excede a 492 quilos por centímetro quadrado. Esta é o dobro da força das colas de epoxi usadas em anos recentes para naves espaciais. Quando sujeito pelos pesquisadores a uma temperatura de 350° centígrados, o cimento da craca não se funde e ele resiste a uma temperatura de 230° centígrados abaixo de zero, sem se rachar ou descascar. Verificou-se também que o cimento da craca é resistente à maioria dos solventes. Suas notáveis propriedades têm estimulado os pesquisadores a tentar produzir um cimento artificial de craca, uma “Supercola”.

Assim, o conhecimento obtido pela pesquisa pode trazer benefícios ao homem. Atualmente, não há meios de saber exatamente quantas coisas feitas pelas coisas vivas da terra poderiam ser utilizadas ou duplicadas pelo homem para seu uso. O que já se aprendeu bastou para mostrar que a reserva de conhecimento mal chegou a ser tocada.

Mesmo nos campos em que o homem fez considerável pesquisa resta muito a ser descoberto. Por exemplo, uma das coisas espantosas feitas pelas plantas verdes é transformar água e bióxido de carbono em açúcar. Este processo, conhecido como fotossíntese, ainda intriga o homem, apesar de uns dois séculos de pesquisa. Laurence C. Walker, fitofisiólogo, observou que, “se se desvendasse o segredo, o homem poderia com toda probabilidade alimentar o mundo — usando uma fábrica do tamanho de uma escola comum”.

Toda a humanidade poderia tirar tremendo proveito de aprender mais sobre a vida vegetal e animal. Pelo entendimento da interdependência das coisas vivas e de suas necessidades, o homem poderia evitar perturbar involuntariamente o equilíbrio da vida. O conhecimento exato o ajudaria a evitar prejudicar a si mesmo e outras coisas vivas.

Por exemplo, se os efeitos prejudiciais do DDT tivessem sido plenamente entendidos e o homem tivesse agido em harmonia com seu conhecimento, ter-se-ia evitado a ampla poluição. Mas, infelizmente, o homem fez uso indiscriminado do DDT. Qual foi o resultado? O Dr. Lorenzo Tomatis, da Agência Internacional Para a Pesquisa do Câncer, na França, declarou: “Não existe animal, nem água, nem solo nesta terra que, no presente, não se ache contaminado pelo DDT.” Em alguns casos, a contaminação com DDT acumulou nos animais e nas aves ao ponto de matá-los. Deveras, o conhecimento exato poderia ter impedido esta contaminação trágica.

O homem poderia também continuar a aprender algo a respeito do som, da luz, das reações químicas, da eletrônica, dos minerais e de inúmeras outras coisas inanimadas. E isso ainda deixa os vastos alcances do espaço sideral, em grande parte inexplorados. Que campo para investigação! O universo contém bilhões de galáxias ou sistemas estelares, e estas galáxias podem abranger bilhões de estrelas. — Salmo 8:3, 4.

Não se deve desperceber que, mesmo sem longos anos de estudo, coisas animadas e inanimadas podem estimular a criatividade e a imaginação do homem. As cores e os desenhos encontrados entre as plantas, os animais e as coisas inanimadas não só agradam ao olho, mas provêem uma fonte ilimitada de idéias para as artes decorativas. Não há motivo para se temer que a criatividade humana por fim deixaria de ser estimulada e que a vida se tornaria monótona e desinteressante.

No entanto, mesmo que houvesse a remota possibilidade de se atingir o ponto de se obter conhecimento completo sobre a terra e toda a vida nela, tornaria isso a vida em si mesma tediosa e desinteressante? Considere o seguinte: Num ano, a pessoa talvez tome mais de mil refeições. À idade de quarenta anos, o homem talvez tenha tomado bem mais de quarenta mil refeições. Mas, torna-se o comer cada vez mais enfadonho com o passar dos anos? Sente-se o homem que tomou quarenta mil refeições mais aborrecido do que aquele que tomou apenas metade deste número?

Pode haver verdadeiro prazer mesmo nas coisas repetidas. Quem de nós se aborrece por sentir uma brisa suave, pelo toque dos que amamos, pelo som de murmúrio dos regatos, das ondas que se batem contra a praia, do pipilar ou do canto dos pássaros, por ver o suntuoso pôr do sol, rios ondulantes, lagos límpidos, cascatas, prados verdejantes, montanhas altas ou praias rodeadas de palmeiras, ou por sentir a fragrância das flores? — Veja o Cântico de Salomão 2:11-13.

OPORTUNIDADES DE EXPRESSAR AMOR

Naturalmente, não basta apenas aprender e aplicar o que aprendemos, para tornar a vida eterna rica e significativa. Nós humanos temos a necessidade inerente de amar e ser amados. Quando sentimos que outros precisam de nós, nos apreciam e amam, queremos que a vida continue. Acalenta-nos o coração saber que outros têm saudades de nós quando estamos longe, que anseiam ver-nos de novo. A associação com parentes queridos e amigos é edificante e animadora. Sentimos felicidade em poder fazer coisas para os que amamos, por cuidar de seu bem-estar.

A vida eterna nos apresentaria oportunidades infindáveis de expressar amor e tirar proveito do amor dos outros. Ela nos daria o tempo necessário para chegar a conhecer os outros, para apreciar suas belas qualidades e cultivar amor intenso a eles. Os habitantes da terra são bastante variados — variados na personalidade, no modo de vestir, na preferência pelos alimentos, na arquitetura, na música e em outras artes. O tempo que levaria para chegar a conhecer e apreciar bilhões de humanos, e saber das suas experiências e dos seus talentos, é além de imaginação. Mas, não seria um prazer chegar a conhecer toda a família humana e poder aceitar cada membro dela como amigo muito querido?

O que a vida eterna, na terra, pode oferecer-nos é abundante e satisfatório. Como é que poderíamos ficar entediados, quando há tanto para aprender e aplicar com proveito? Como é que poderíamos cansar-nos de expressar pleno amor aos outros? O Doutor Ignace Lepp observou no seu livro A Morte e Seus Mistérios (em inglês):

“Os que já tiveram amor autêntico e realização intelectual sabem muito bem que nunca podem atingir o ponto de saturação. O cientista que consagra todo o seu tempo e sua energia à pesquisa sabe que, quanto mais aprende, tanto mais há para aprender e tanto mais aumenta seu apetite pelo conhecimento. Do mesmo modo, os que realmente amam sabem que não há limite imaginável para o aumento de seu amor.”

Mas, quando teremos estas oportunidades oferecidas pela vida eterna? Quando será isto tornado possível pelo reino de Deus por Cristo? E se morrermos antes deste tempo, há qualquer possibilidade de sermos restaurados à vida?

    Publicações em Português (1950-2025)
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