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lc pp. 4-10
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O planeta vivo

A vida na Terra nunca poderia existir se não fosse uma série de felizes “coincidências”, algumas das quais eram desconhecidas ou pouco entendidas até o século 20. Essas coincidências incluem:

  • A localização da Terra na galáxia Via Láctea e no sistema solar, bem como a órbita, a inclinação, a velocidade de rotação e a incomum lua do planeta

  • Um campo magnético e uma atmosfera que servem de escudo duplo

  • Ciclos naturais que reabastecem e purificam o ar e a água do planeta

Ao considerar cada um desses pontos, pergunte-se: ‘Será que as características da Terra são produto do acaso ou de projeto intencional?’

O “endereço” perfeito da Terra

A localização da Terra e do sistema solar na galáxia Via Láctea

Poderia haver uma localização melhor para a Terra abrigar a vida?

Ao escrever seu endereço, o que você inclui? Talvez o país, a cidade e a rua. Para efeito de comparação, chamemos a Via Láctea de “país” da Terra; o sistema solar (o Sol e seus planetas) de “cidade” da Terra; e a órbita da Terra no sistema solar de “rua” da Terra. Graças aos avanços na astronomia e na física, os cientistas têm compreendido cada vez mais as vantagens de nossa localização especial no Universo.

Para começar, a nossa “cidade”, ou sistema solar, está localizada na região ideal da Via Láctea — não muito perto do centro nem muito longe dele. Essa “zona habitável”, como os cientistas a chamam, contém as concentrações rigorosamente certas dos elementos químicos necessários para sustentar a vida. Mais afastado do centro, esses elementos são escassos demais; mais perto, o ambiente é perigoso demais devido à maior concentração de radiação potencialmente letal e de outros fatores. “Vivemos numa região nobre”, diz a revista Scientific American.1

A “rua” ideal: Não menos “nobre” é a “rua” da Terra, ou sua órbita na “cidade”, o sistema solar. A uns 150 milhões de quilômetros do Sol, essa órbita fica numa limitada zona habitável porque ali as condições não são nem frias nem quentes ao extremo. Além disso, a trajetória da Terra é quase circular, mantendo-nos praticamente à mesma distância do Sol o ano todo.

Enquanto isso, o Sol é a perfeita “usina de energia”. É estável, do tamanho ideal, e emite a quantidade exata de energia. Por boas razões, tem sido chamado de “estrela muito especial”.2

O “vizinho” perfeito: Se você fosse escolher um “vizinho” para a Terra, não haveria opção melhor do que a Lua. Seu diâmetro mede um pouco mais de um quarto do diâmetro da Terra. Assim, em comparação com outras luas do sistema solar, a nossa Lua é excepcionalmente grande em relação ao planeta que ela orbita. Mera coincidência? Parece improvável.

Por um lado, a Lua é a principal responsável pelas marés, que desempenham um papel vital na ecologia da Terra. A Lua também contribui para a estabilidade do eixo de rotação do planeta. Sem a Lua, feita sob medida, nosso planeta seria como um pião em baixa velocidade que acaba tombando e girando de lado. O clima, as marés e outras condições sofreriam mudanças catastróficas.

A inclinação e a rotação da Terra

Inclinação e rotação perfeitas da Terra: Graças à inclinação da Terra, de uns 23,4 graus, temos o ciclo das estações do ano, temperaturas equilibradas e grande variedade de zonas climáticas. “A inclinação do eixo de nosso planeta parece ‘perfeita’”, diz o livro Rare Earth—Why Complex Life Is Uncommon in the Universe (Terra Rara — Por Que a Forma Complexa de Vida É Incomum no Universo).3

Também “perfeita” é a duração do dia e da noite, resultante da rotação da Terra. Se a velocidade de rotação fosse bem mais lenta, os dias seriam mais longos e o lado da Terra voltado para o Sol ficaria superaquecido, ao passo que o outro lado ficaria congelado. E se a rotação da Terra fosse mais veloz, os dias seriam mais curtos, talvez de apenas algumas horas de duração, e essa rotação veloz causaria implacáveis ventanias e outros efeitos nocivos.

Os escudos protetores da Terra

O espaço é um lugar perigoso, onde é comum a radiação letal e os meteoroides são um perigo constante. Mas o nosso planeta azul parece trafegar no meio dessa “galeria de tiro” galáctica com relativa segurança. Por quê? A Terra é protegida por uma blindagem incrível — um poderoso campo magnético e uma atmosfera feita sob medida.

O invisível escudo magnético da Terra

O invisível escudo magnético da Terra

O campo magnético da Terra: O centro da Terra é uma bola giratória de ferro fundido, que produz no nosso planeta um enorme e poderoso campo magnético que se estende espaço afora. Esse escudo nos protege da intensidade total de radiação cósmica e das potencialmente mortíferas forças vindas do Sol. Estas incluem o vento solar, que é uma corrente constante de partículas energéticas; erupções solares, que em questão de minutos liberam energia equivalente à de bilhões de bombas de hidrogênio; e explosões na região exterior, ou coroa, do Sol, que lançam bilhões de toneladas de matéria no espaço. Você pode observar lembretes visíveis da proteção que recebe do campo magnético da Terra. Erupções e explosões na coroa solar causam auroras intensas, ou coloridas exibições de luz visíveis na atmosfera superior, perto dos polos magnéticos da Terra.

Aurora boreal

Aurora boreal

A atmosfera da Terra: Esse cobertor de gases, além de nos manter respirando, fornece proteção adicional. Uma camada externa da atmosfera, a estratosfera, contém uma variedade de oxigênio chamada ozônio, que absorve até 99% da radiação ultravioleta (UV). Assim, a camada de ozônio ajuda a proteger da radiação nociva muitas formas de vida, incluindo a dos humanos e a dos plânctons, dos quais dependemos para a produção de grande parte do nosso oxigênio. A quantidade de ozônio estratosférico não é fixa. Em vez disso, é variável, aumenta de acordo com o aumento da intensidade da radiação UV. Portanto, a camada de ozônio é um escudo versátil e eficiente.

Um meteoro

A atmosfera nos protege dos meteoros

A atmosfera também nos protege contra um bombardeio diário de detritos do espaço — milhões de objetos cujo tamanho varia de minúsculas partículas a blocos de pedra. A atmosfera queima a vasta maioria desses, que se tornam rastros de luz chamados meteoros. Mas os escudos da Terra não bloqueiam a radiação vital à vida, como o calor e a luz visível. A atmosfera até mesmo ajuda a distribuir o calor ao redor do globo e, à noite, atua como um cobertor, diminuindo a velocidade do escape de calor.

A atmosfera e o campo magnético da Terra são realmente maravilhas de projeto ainda não bem entendidos. O mesmo pode-se dizer dos ciclos que sustentam a vida neste planeta.

Será mera coincidência que o nosso planeta seja protegido por dois versáteis escudos?

Ciclos naturais que sustentam a vida

Se fosse cortado o suprimento de ar puro e de água tratada de uma cidade, e bloqueado seu sistema de esgoto, doenças e mortes logo se seguiriam. Mas considere: nosso planeta não é como um restaurante, onde a reposição de alimentos e suprimentos vem de fora para dentro e o lixo é retirado. Os essenciais ar puro e água limpa não vêm do espaço, nem lixo e outros resíduos são despachados para lá. Então como a Terra permanece saudável e habitável? A resposta: por causa dos ciclos naturais, como os da água, do carbono, do oxigênio e do nitrogênio, explicados e ilustrados aqui de maneira simples.

O ciclo da água

O ciclo da água: A água é essencial para a vida. Nenhum de nós pode viver sem ela por mais de alguns dias. O ciclo da água distribui água doce e limpa ao redor do planeta. Envolve três estágios. (1) A energia solar suspende a água para a atmosfera pela evaporação. (2) A condensação dessa água purificada produz nuvens. (3) As nuvens, por sua vez, produzem chuva, granizo ou neve, que caem no solo prontos para nova evaporação, completando assim o ciclo. Quanta água é reciclada por ano? Segundo estimativas, o suficiente para cobrir uniformemente a superfície da Terra com quase 80 centímetros de água.4

Os ciclos do carbono e do oxigênio

Os ciclos do carbono e do oxigênio: Como sabe, para viver você precisa respirar, inalar oxigênio e exalar dióxido de carbono. Mas, com incontáveis bilhões de humanos e de animais fazendo a mesma coisa, por que a atmosfera nunca fica sem oxigênio e nem saturada de dióxido de carbono? A resposta tem a ver com o ciclo do oxigênio. (1) Num incrível processo chamado fotossíntese, as plantas absorvem o dióxido de carbono que nós exalamos, usando-o com a energia solar para produzir carboidratos e oxigênio. (2) Ao inalarmos oxigênio, completamos esse ciclo. Toda essa produção de vegetação e de ar respirável acontece de modo limpo, eficiente e silencioso.

O ciclo do nitrogênio

O ciclo do nitrogênio: A vida na Terra depende também da produção de moléculas orgânicas, como as proteínas. (A) Para produzir essas moléculas, é preciso nitrogênio. Felizmente, esse gás compõe quase 80% da atmosfera. Raios convertem nitrogênio em compostos que as plantas podem absorver. (B) As plantas incorporam esses compostos em moléculas orgânicas. Assim, os animais que comem essas plantas também absorvem nitrogênio. (C) Por fim, quando plantas e animais morrem, os compostos nitrogenados neles são decompostos por bactérias. Esse processo de decomposição libera o nitrogênio de volta para o solo e para a atmosfera, completando o ciclo.

Reciclagem perfeita

Os humanos, com toda sua avançada tecnologia, geram anualmente incontáveis toneladas de lixo tóxico não reciclável. No entanto, a Terra recicla todo seu lixo de modo perfeito, por meio de engenhosos processos químicos.

Como você acha que surgiram os sistemas de reciclagem da Terra? “Se o ecossistema da Terra tivesse realmente evoluído só por acaso, teria sido impossível alcançar tal nível perfeito de harmonia ambiental”, diz Michael A. Corey, escritor de religião e ciência.5 Você concorda com essa conclusão?

Um pavão

Como responderia?

  • Você acha que as características da Terra são produto de projeto intencional? Em caso afirmativo, quais dos fatos acima você acha mais convincentes?

  • Como você responderia à afirmação de que a Terra não é nada especial, que é apenas mais um local em que a evolução poderia ocorrer?

Peixes num recife de corais

Fervilhando de vida

Ninguém sabe quantas espécies existem na Terra. As estimativas variam de 2 milhões a 100 milhões.6 Qual a amplitude da vida no nosso planeta?

Solo: Descobriu-se que apenas 100 gramas de solo abrigam 10 mil espécies de bactérias,7 sem contar o número de micróbios. Algumas espécies foram encontradas quase três quilômetros abaixo da superfície do solo!8

Ar: Além dos pássaros, morcegos e insetos que voam no espaço, a atmosfera está cheia de pólen e de outros esporos, bem como de sementes e, em certas regiões, de milhares de tipos de micróbios. A diversidade de vida microbiana no ar “rivaliza com a diversidade de micróbios no solo”, diz a revista Scientific American.9

Água: Os oceanos ainda são um grande mistério, pois, a fim de estudar as suas profundezas, os cientistas muitas vezes precisam usar custosa tecnologia. Até mesmo os recifes de coral, relativamente acessíveis e bem pesquisados, talvez abriguem milhões de espécies ainda não conhecidas.

Será que essa espantosa variedade de vida surgiu por acaso? Muitos concordariam com o poeta que escreveu: “Quantos são os teus trabalhos, ó Jeová! A todos eles fizeste em sabedoria. A terra está cheia das tuas produções.”a — Salmo 104:24.

Flamingos voando

a Na Bíblia, o nome de Deus é Jeová. — Salmo 83:18.

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