JEREMIAS, LIVRO DE
Jeremias foi comissionado como profeta no décimo terceiro ano do Rei Josias (647 AEC) para avisar o reino meridional de Judá de sua impendente destruição. Isto se deu menos de um século depois da atividade do profeta Isaias, e da queda de Israel, o reino setentrional, diante dos assírios.
QUANDO FOI ESCRITO
Na maior parte, o livro de Jeremias não foi escrito na ocasião em que ele declarou suas profecias. Antes, Jeremias evidentemente não assentou por escrito quaisquer de suas proclamações senão quando recebeu ordens, da parte de Jeová, no quarto ano do Rei Jeoiaquim (625 AEC), para ditar todas as palavras que lhe haviam sido dadas por Jeová até aquela data. Estas incluíam, não só as palavras proferidas sobre Judá no tempo de Josias, mas também as proclamações de julgamento sobre todas as nações. (Jer. 36:1, 2) O rolo resultante foi queimado por Jeoiaquim quando Jeudi o leu para ele. Mas Jeremias recebeu ordens de escrevê-lo de novo, o que fez mediante seu secretário, Baruque, com muitas palavras adicionais. — Jer. 36:21-23, 28, 32.
O restante do livro foi, evidentemente, acrescentado mais tarde, inclusive a introdução, que menciona o décimo primeiro ano de Zedequias (Jer. 1:3), outras profecias que Jeremias anotou na ocasião em que deveria proferi-las (Jer. 30:2; 51:60), e a carta aos exilados em Babilônia. (Jer. 29:1) Adicionalmente, as proclamações proferidas no reinado de Zedequias, e os relatos dos eventos depois da queda de Jerusalém, até cerca de 580 AEC, foram adicionados mais tarde. Talvez acontecesse que, embora o rolo escrito por Baruque fosse a base de grande parte do livro, Jeremias, depois disso, o editou e rearranjou, ao adicionar seções posteriores.
A ORDEM SEGUIDA
O livro não segue uma ordem cronológica, mas, em vez disso, está organizado segundo os assuntos. Quando necessário, apresentam-se datas, mas a maioria das profecias é aplicada à nação de Judá durante todo o período geral dos reinos de Josias, Jeoiaquim, Joaquim e Zedequias. Deus disse repetidas vezes a Jeremias que aquela nação era incorrigivelmente iníqua, irreformável. Todavia, as pessoas de coração reto tiveram plena oportunidade de reformar-se e obter libertação. Quanto a ser profético para os nossos dias, a ordem seguida não influi no entendimento e na aplicação dos escritos de Jeremias.
AUTENTICIDADE
A autenticidade de Jeremias é aceita em geral. Apenas alguns críticos a questionaram, à base das diferenças entre o Texto Massorético hebraico e a Septuaginta, conforme encontrada no manuscrito Alexandrino. Há mais variações entre os textos hebraico e grego do livro de Jeremias do que as de qualquer outro livro das Escrituras Hebraicas. Diz-se que a Septuaginta é mais concisa do que o texto hebraico em cerca de 2.700 palavras, ou um oitavo do livro. A maioria dos peritos concorda que a tradução grega deste livro é defeituosa, mas isso não reduz a fidedignidade do texto hebraico. Tem-se sugerido que o tradutor talvez tivesse um manuscrito hebraico de diferente “família”, uma recensão especial, porém, o estudo crítico revela que isto, pelo que parece, não se deu.
O cumprimento das profecias registradas por Jeremias, junto com seu conteúdo, testificam fortemente a autenticidade do livro. Entre as numerosas profecias de Jeremias, algumas das quais ele viu pessoalmente serem cumpridas, acham-se as seguintes:
O cativeiro de Zedequias e a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor, rei de Babilônia. (Jer. 20:3-6; 21:3-10; 39:6-9)
O destronar e a morte no cativeiro do Rei Salum (Jeoacaz). (Jer. 22:11, 12; 2 Reis 23:30-34; 2 Crô. 36:1-4)
Ser o Rei Conias (Joaquim) levado cativo para Babilônia. (Jer. 22:24-27; 2 Reis 24: 15, 16)
A morte, dentro de um ano, do falso profeta Hananias. (Jer. 28:16, 17)
A sobrevivência de alguns recabitas e Ebede-Meleque, o etíope, à destruição de Jerusalém. (Jer. 35:19; 39:15-18)
Entre outros cumprimentos das profecias de Jeremias acham-se os seguintes:
O Egito é invadido e conquistado por Nabucodonosor. (Jer. 43:8-13; 46:13-26)
A volta dos judeus e a reconstrução do templo e da cidade, depois de setenta anos de desolação. (Jer. 24:1-7; 25:11, 12; 29:10; 30:11, 18, 19; compare com 2 Crônicas 36:20, 21; Esdras 1:1; Daniel 9:2.)
Amom fica desolada. (Jer. 49:2)
Edom é cortada como nação. (Jer. 49:17, 18) (Com a morte dos Herodes, Edom tornou-se extinta como nação.)
Babilônia tornar-se-ia uma desolação permanente. (Jer. 25:12-14; 50:35, 38-40)
As Escrituras Gregas Cristãs indicam que as profecias de Jeremias têm um cumprimento maior, espiritual. Entre estas, acham-se as seguintes:
Novo pacto feito com a casa de Israel e a casa de Judá. (Jer. 31:31-34; Heb. 8:8-13)
Casa de Davi não teria falta de varão sobre o trono do reino, para sempre. (Jer. 33:17-21; Luc. 1:32, 33)
Queda de Babilônia, a Grande — ampliação e aplicação simbólica das palavras de Jeremias contra a antiga Babilônia, como mostram as seguintes comparações:
Em Jeremias Em Revelação
PRINCÍPIOS E QUALIDADES DE DEUS
Além dos cumprimentos acima, o livro delineia muitos princípios e fornece muitas ilustrações que revelam as qualidades de Deus e seus modos de lidar com seu povo. O livro sublinha que o formalismo não tem valor aos olhos de Deus, mas que Ele deseja a adoração e a obediência de coração. Diz-se aos habitantes de Judá que não confiem no templo e nos prédios que o cercam, e eles são admoestados: “Fazei-vos circuncidar para Jeová e tirai os prepúcios de vossos corações.” (Jer. 4:4; 7:3-7; 9:25, 26) A grande benevolência e misericórdia de Jeová são exemplificadas na libertação de um restante do seu povo e em finalmente restaurá-lo a Jerusalém, segundo profetizado por Jeremias. O apreço e a consideração de Deus para com aqueles que mostram bondade para com seus servos, e ser Ele o Recompensador daqueles que o buscam e mostram-lhe obediência, são destacados em Seu cuidado para com os recabitas, Ebede-Meleque e Baruque. — Jer. 35:18, 19:39:16-18; 45:1-5.
Jeová é representado brilhantemente como o Criador de todas as coisas, o Rei por tempo indefinido, o único Deus verdadeiro. Ele é o único a ser temido, Aquele que corrige e dirige os que invocam seu nome, e o único sob cuja denúncia nenhuma nação pode manter-se de pé. Ele é o grande Oleiro, em cuja mão as pessoas e as nações são como vasos de barro, para ser trabalhados ou destruídos ao seu bel-prazer. — Jer., cap. 10; 18:1-10; Rom. 9:19-24.
O livro de Jeremias revela que Deus espera que o povo que leva Seu nome seja uma glória e um louvor para Ele, e que o considera achegado a Ele. (Jer. 13:11) Os que profetizam falsamente em Seu nome, dizendo “Paz” àqueles com quem Deus não está em paz, têm de prestar contas a Deus por suas palavras, e tropeçarão e cairão. (Jer. 6:13-15; 8:10-12; 23:16-20) Os que se colocam diante do povo quais sacerdotes e profetas têm grande responsabilidade perante Deus, pois, conforme ele disse aos em Judá: “Não enviei os profetas, no entanto, eles mesmos correram. Não falei com eles, no entanto, eles mesmos profetizaram. Mas, se tivessem estado de pé no meu grupo íntimo, então teriam feito meu povo ouvir as minhas próprias palavras, e teriam feito que recuassem do seu mau caminho e da ruindade das suas ações.” — Jer. 23:21, 22.
Como em outros livros da Bíblia, a nação santa de Deus é considerada como estando relacionada com Ele qual esposa, e a infidelidade a Ele é “prostituição”. (Jer. 3:1-3, 6-10; compare com Tiago 4:4.) A lealdade do próprio Jeová a seus pactos, contudo, é inquebrantável. — Jer. 31:37; 33:20-22, 25, 26.
Muitos são os excelentes princípios e ilustrações do livro, aos quais os outros escritores da Bíblia recorreram como referência. E muitos outros padrões pictóricos e proféticos são encontrados, que têm aplicação e significado vital para o cristão hodierno e seu ministério.
ESBOÇO DO CONTEÚDO
I. Introdução; Jeremias designado profeta, décimo terceiro ano de Josias (1:1-19)
II. Proclamações proferidas, na maior parte,
no reinado do Rei Josias (2:1 a 20:18)
A. Primeira proclamação (2:1 a 3:5)
1. Amor inicial de Jerusalém como ‘esposa’, cuidado de Jeová; mas ela o abandonou, maculou a terra, tornou-se pior do que outras nações, pôs-se em servidão (2:1-17)
2. Videira correta se torna má; Jerusalém se prostitui; adora Baals; rejeita disciplina; infiel; culpada de sangue (2:18-35a)
3 Deus entra numa controvérsia com Jerusalém (2:35b a 3:5)
B. Segunda proclamação (3:6 a 6:30)
1. Divorciado e exilado Israel; Judá mais corrupta; mas Deus amorosamente chama Israel de volta, promete restauração e união entre Judá e Israel (3:6 a 4:2)
2. Desejada a circuncisão do coração (4:3, 4; compare 9:26. )
3. Aviso da queda de Judá (4:5-18)
4. Jeremias muitíssimo condoído; abalado diante da calamidade que vê chegando (4:19-31)
5. Povo é infiel e negou a Jeová (5:1-13)
6. Destruição, mas não aniquilação completa; nação estrangeira devastará, levará cativos (5:14-19)
7 Deus acertará contas com Jerusalém, pois profetas, sacerdotes e povo são espiritualmente cegos, de coração obstinado, corruptos (5:20-31)
8. Próxima a noite de dificuldades de Jerusalém; dados avisos do sítio (6:1-9)
9. Não há ouvidos que ouçam; por isso velhos, mulheres e crianças sentirão furor derramado (6:10-12)
10. Grandes e pequenos são falsos; dizendo “Paz”, quando Jeová não está em paz com eles; seus sacrifícios não agradam a Deus; ele os entrega à nação cruel do norte (6:13-26; veja 8:10, 11; 23:17.)
11 Jeremias como examinador de metal, povo como metal rejeitado (6:27-30)
C. Terceira proclamação, proferida no portão do templo (7:1 a 10:25)
1. Desejados tratos justos, e não adoração formal (7:1-28)
2 Culpada Judá de coisas detestáveis (7:29 a 8:12)
3. Vergonha, terror vindouros (8:13-22)
4. Jeremias grandemente entristecido por causa de seu povo; mas deseja deixá-los por causa da traição deles (9:1-3a)
5. A falta de fidedignidade e falsidade deles trazem prestação de contas, com desolação em vista para Jerusalém, e espalhamento de seu povo (9:3b-24)
6. Deus ajustará contas com Egito, Judá, Edom, Amom, Moabe (9:25, 26)
7. Deuses das nações não podem comparar- se com Jeová (10:1-18)
8. Colapso de Judá; apelo a Jeová para dirigir, corrigir seu povo em julgamento, derramar ira sobre nações inimigas (10:19-25)
D Quarta proclamação, para Judá e Jerusalém (11:1 a 12:17)
1. Maldição sobre povo por causa da desobediência; deuses de Judá “tornaram- se tantos quantas as [suas] cidades”; Jeremias não deve orar por eles (11:1-15)
2. Judá era como oliveira com ramos quebrados (11:16, 17; compare com Romanos 11:17.)
3. Jeremias como cordeiro levado ao abate, com projetos tramados contra ele (11: 18-20)
4. Homens da cidade natal de Jeremias, Anatote, opõem-se a ele; calamidade os exterminará (11:21-23)
5. Jeremias pergunta por que iníquos continuam a ter êxito (12:1-4)
6. Verá ainda pior iniqüidade e oposição; até mesmo seus parentes próximos estão contra ele (12:5, 6)
7. Julgamento contra nação por se voltar contra Deus (12:7-13)
8. Restauração virá; para outras nações também, mas têm de ser obedientes no meio do povo de Deus (12:14-17)
E. Quinta proclamação (13:1-27)
1 Jeremias oculta cinto perto do Eufrates; cinto estragado como Judá; perto dos quadris, mas para nada serve (13:1-11)
2. Judá será embebedada e destroçada em pedaços (13:12-14)
3 Soberba será abatida; vergonha cobrirá a nação irreformável (13:15-27)
F. Sexta proclamação (14:1–17:18)
1. Seca provoca pranto de Judá; Jeremias ora a Deus pedindo ajuda (14:1-10)
2. Jeová não ajudará, pois, profetas mentiram; eles e ouvintes morrerão (14:11-18)
3. Jeremias reconhece pecados nacionais; ora por causa do nome, trono e pacto de Jeová (14:19-22)
4. Petições a Deus não salvarão povo agora; Manassés fez com que nação pecasse além de recuperação (15:1-9)
5. Jeremias clama por causa dos inimigos; Jeová o conforta, mas deixará Judá ser despojada por causa dos pecados (15:10-14)
6. Jeremias nega ter parte com vituperadores, todavia, sofre grande angústia (15:15-18)
7. Jeová fortalece Jeremias a suportar as coisas; Ele o libertará (15:19-21)
8. Ordena-se a Jeremias que não se case, por causa da grande aflição que vira sobre todos, inclusive crianças; não deve lamentar, condoer-se ou banquetear-se com povo, cujo pecado o levará à escravidão (16:1-13)
9. Israel há de retornar, mas primeiro tem de ser punido pelo erro e pecados (16:14-21)
10 Pecado de Judá profundamente gravado, mas o homem que confia em Jeová prosperará; Deus esquadrinha corações (17:1-11)
11. Jeremias reconhece Esperança de Israel, ora pedindo apoio de Jeová (17:12-18)
G. Sétima proclamação, proferida na porta de Jerusalém (17:19-27)
1. Aviso para observar sábado, que antepassados romperam (17:19-23)
2. Se obedientes. Jerusalém permanecerá, de outro modo será destruída (17:24-27)
H. Oitava proclamação (18:1-23)
1. Jeová, o Oleiro; desobediente Judá é vaso para destruição (18:1-17)
2. Jeremias ora a Deus para que julgue seus oponentes (18:18-23)
I. Nona proclamação (19:1 a 20:18)
1. Jeremias destroça botija na Porta dos Cacos, assim como Jeová destroçará Jerusalém, tornando Hinom um vale de matança (19:1-13)
2. Passa ao templo, declara calamidade (19:14, 15)
3. Pasur golpeia Jeremias, coloca-o no tronco durante a noite toda (20:1-3a)
4. Rei de Babilônia tomará Jerusalém; Pasur morrerá em Babilônia (20:3b-6)
J. Jeová e sua palavra mantêm Jeremias no serviço, apesar de dificuldades (20:7-18)
1. Jeremias, liberto do tronco, fala da permissão de Jeová para que o vituperas- sem; quer parar de falar, mas fogo da palavra de Deus o impele; Jeová está com ele “como um poderoso terrível” (20:7-13)
2. Jeremias clama por causa do trabalho árduo e do pesar (20:14-18; compare com Jó, capítulo 3.)
III. Profecias especiais de julgamento (21:1–32:44)
A Julgamento da casa real (21:1 a 22:30)
1. Diz-se ao Rei Zedequias que Jerusalém será entregue a Nabucodorosor (Nabucodonosor); os que se bandearem para caldeus viverão (21:1-14)
2. A menos que Judá se arrependa, tornar-se-á ermo; exilado Rei Salum (Jeoacaz) não retornará (22:1-12)
3. Rei Jeoiaquim condenado por injustiça; predita sua morte sem enterro (22:13-23)
4. Rei Jeconias (Conias) e sua mãe irão para exílio, nenhum dos seus filhos ocupando trono (22:24-30)
B. Julgamento de sacerdotes, profetas, pastores (23:1-40)
1. Ovelhas espalhadas, a ser reajuntadas (23:1-8)
2. Calamidade sobre profetas a quem Jeová não enviou; sacerdotes também poluídos (23:9-40)
C. Pessoas comparadas a figos bons e maus, receberão julgamento (24:1-10)
1. Alguns exilados retornarão (24:1-7)
2. Outros, inclusive Zedequias, serão removidos do solo (24:8-10)
D. Controvérsia de Jeová com nações (25: 1-38; veja também capítulos 46 a 49.)
1. Nabucodonosor desolará Judá; ela e nações circunvizinhas servirão Babilônia por setenta anos (25:1-11)
2. Babilônia, por sua vez, tornar-se-á desolação permanente (25:12-14)
3. Jeremias passará copo de vinho da ira às nações; mortos irão de uma extremidade da terra à outra, não serão lamentados (25:15-38)
E Aviso de calamidade, proferido no portão do templo (26:1-24)
1. Sacerdotes, profetas, desejam julgamento de morte para Jeremias; ele se defende (26:1-15)
2. Príncipes e outros interferem, salvam Jeremias (26:16-24)
F. Julgamentos contra Edom, Moabe, Amom, Tiro, Sídon (27:1-22)
1. Nabucodonosor os regerá (27:1-10)
2. Os povos, inclusive os judeus, que se submeterem a Babilônia, viverão (27:11-14)
3. Desencaminham falsos profetas; utensílios do templo irão todos para Babilônia (27:15-22)
G. Julgamento sobre falso profeta, Hananias (28:1-17)
1. Hananias quebra jugo de madeira; profetiza que jugo do rei de Babilônia será quebrado dentro de dois anos (28:1-11)
2. Jeremias prediz jugo de ferro e morte de Hananias, que ocorre naquele ano (28:12-17)
H. Carta de Jeremias aos exilados em Babilônia (29:1-32)
1. Exilados construirão casas, terão filhos, procurarão paz com Babilônia (29:1-9)
2. Volta do exilio após setenta anos (29:10-14)
3. Julgamento contra falsos profetas em Babilônia (29:15-32)
IV. Profecias de restauração (30:1 a 33:26)
A. Israel e Judá retornarão à terra (30:1-10)
B. Nações que oprimem Jerusalém serão destruídas; Jerusalém sofrerá, então será reedificada (30:11-24)
C. Jeová trará e fixará seu povo espalhado; então cada um responderá apenas pelos seus próprios pecados (31:1-30)
D. Novo pacto; jamais inteira semente de Israel será rejeitada (31:31-40)
E. Durante sítio, primo de Jeremias o visita enquanto preso no Pátio da Guarda; Jeremias, como resgatador, compra campo do tio paterno em Anatote; símbolo da certeza da restauração (32:1-44)
F. Jerusalém será curada, e tornar-se-á exultação; renovo justo da linhagem de Davi executará justiça sobre a descendência de Abraão (33:1-26)
V. Outras profecias durante reinados de Jeoiaquim e Zedequias (34:1 a 36:32)
A. Diz-se a Zedequias que será capturado, terá morte pacífica em Babilônia (34:1-7)
B. Quando Nabucodonosor cerca Jerusalém, Zedequias e príncipes libertam seus servos hebreus, segundo a Lei (34:8-10)
C. Príncipes voltam atrás e escravizam de novo seus irmãos; por conseguinte Jeová dá liberdade à espada, à pestilência, à fome (34:11-22)
D Recabitas provam-se fiéis sob prova; usados como exemplos para infiel Jerusalém; Jeová pactua que sempre terão homem de pé diante dele (35:1-19)
E. Conforme ordenado no quarto ano de Jeoiaquim, Jeremias dita para Baruque, que duas vezes escreve livro de todas as palavras de Jeová fornecidas a ele até à data (36:1-32)
1. Baruque lê rolo no templo, durante um dia de jejum realizado no nono mês do quinto ano (36:4-10)
2. Palavras relatadas a Jeoiaquim; príncipes realizam audiência privada com Baruque; Jeremias, Baruque, ocultam-se da busca contra eles ordenada pelo rei (36:11-19, 26)
3. Jeudi lê rolo, Jeoiaquim a queima (36:20-25)
4. Jehoiakim condemned; Jeremiah rewrites scroll, with additions (36:27-32)
VI. Eventos dos últimos dias de Jerusalém (37:1 a 45:5)
A. Durante retirada temporária de babilônios, Jeremias é preso ao tentar ir a Anatote; colocado na casa dos grilhões, transferido por Zedequias para Pátio da Guarda (37:1-21)
B. Jeremias lançado na cisterna, liberto por Ebede-Meleque; levado ao Pátio da Guarda; aconselha Zedequias a submeter-se a Babilônia (38:1-28)
C. Queda de Jerusalém; cegado o Rei Zedequias; incendiada cidade (39:1 a 40:12)
1. Promete-se sobrevivência a Ebede-Meleque (39:15-18)
2. Liberto Jeremias por ordem de Nabucodonosor; permanece sob Gedalias (39:11-14; 40:1-10)
3. Voltam judeus de muitas terras (40:11, 12)
D. Baalis, rei de Amom, envia Ismael para assassinar Gedalias, o governador; Ismael executa ordem e também mata homens de Gedalias; mas Joanã o faz fugir; povo prepara sua ida para o Egito (40:13 a 41:18)
E. Jeremias aconselha a não ir para Egito, mas povo vai, levando Jeremias à força (42:1 a 43:7)
F. Em Tafnes, Egito, Jeremias profetiza que Nabucodonosor derrotará o Egito e que haverá calamidade para os judeus ali; povo assevera que continuará a fazer sacrifícios à “rainha dos céus”; predita a derrota do faraó Hofra (43:8 a 44:30)
G. Jeová avisa Baruque a não continuar procurando grandes coisas para si e o conforta com promessa de libertação (45:1-5)
VII. Profecias contra as nações (46:1 a 51:64)
A Faraó Neco é derrotado em Carquemis; Egito cairá nas mãos de Nabucodonosor (46:1-28)
B Filisteus cairão diante de Faraó (47:1-7)
C Moabe assumiu ares contra Jeová e zombou dele; seu deus, Quemós, e seus sacerdotes e príncipes irão ao exílio; todavia, cativos de Moabe serão ajuntados mais tarde (48:1-47)
D. Amom, que tomou cidades israelitas, será desolado; seu deus, Malcão, irá ao exílio; mas os cativos de Amom serão ajuntados mais tarde (49:1-6)
E. Edom será como Sodoma e Gomorra (49:7-22)
F. Damasco sofrerá derrota (49:23-27)
G. Quedar e Hazor cairão diante de Nabucodonosor (49:28-33)
H Elão será desbaratada, mas cativos serão depois ajuntados (49:34-39)
I. Babilônia e seus deuses irão ao cativeiro (50:1 a 51:64)
1. Filhos de Israel serão libertos para retornar a Sião (50:1-9, 19, 20)
2. Caldéia será ermo desolado, jamais habitado, porque exultou ao saquear Israel, não deixava cativos sair (50:1-13, 33-39)
3. Povo do norte, destro no arco e no dardo, devastará Babilônia como aconteceu a Sodoma e Gomorra (50:14-32, 40 a 51:5)
4. Ordem de fugir de Babilônia; ela embriagou outras nações; agora não será curada (51:6-10)
5. Medos, Ararate, Mini, Asquenaz, convocados contra Babilônia (51:11-29)
6. Trancas de Babilônia serão quebradas, cidade capturada em cada extremidade (51:30-33)
7. Deus pleiteia a causa jurídica de Sião devido à culpa de sangue de Babilônia contra ela (51:34-58)
8. Jeremias escreve calamidades de Babilônia em um livro, que é levado para Babilônia, lido e jogado no Eufrates por Seraías (51:59-64)
VIII. Epílogo (52:1-34)
A. Sitio de Jerusalém, desde o décimo mês, nono ano de Zedequias, até nono dia, quarto mês, do décimo primeiro ano: cai Jerusalém (52:1-7)
B. Queimado templo, demolidas muralhas, no décimo dia, quinto mês, do décimo nono ano de Nabucodonosor; Zedequias é cegado e levado para Babilônia, povo é exilado, deixados humildes (52:8-16)
C. Inventário dos bens do templo levados para Babilônia (52:17-23)
D. Sacerdote principal e outros homens de destaque executados em Ribla (52:24-27)
E. Recapitulação de todos os exilados levados por Nabucodonosor em seu sétimo, décimo oitavo e vigésimo terceiro anos (52:28-34)
F. No trigésimo sétimo ano de seu exílio, Joaquim é liberto da prisão, mas mantido em Babilônia (52:31-34)
Veja o livro “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”, pp. 119-124.