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  • Louvor ao fundador do novo mundo

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  • Louvor ao fundador do novo mundo
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1951
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1951
w51 1/9 pp. 136-140

Louvor ao fundador do novo mundo

“Louvai a Jah, vós, os povos, porque Jeová nosso Deus, o Todo Poderoso, já começou a dominar como Rei.” —Apo 19:6, NM

1. Por que motivo podemos dizer Aleluia! e que quer dizer isso?

ALELUIA! Jeová já tomou seu poder legítimo sobre nossa terra e começou a dominar como rei desta. Este é um fato que todos os povos da terra devem tomar a sério durante o ano de 1951. Significa que um novo mundo de justiça está às portas e com certeza virá pelo poder do Deus Todo-poderoso. É algo que merece aclamações! Não há dúvida de que seguirá uma maravilhosa mudança ao redor deste globo inteiro a qual será honra à regência de Deus e pressagiará uma vida tranquila, segura e próspera para todos os homens de boa vontade. Jamais pensarão os homens que Deus abandonou a terra nem perguntarão por que esse permitiu que a iniquidade governasse a terra durante os últimos seis mil anos. Já chegou seu tempo designado para esclarecer o grande mistério e liquidar a controvérsia violenta sobre a soberania do universo.

2. Que compete a cada pessoa informada fazer agora?

2 Que insignificante parte do universo ilimitado é nossa terra! Todavia é agora o único lugar perturbado em que o debate da soberania universal tem de ser finalmente liquidado. E será liquidado, não, não a favor das Nações Unidas nem dos outros elementos deste velho mundo, mas a favor do Único justo, Jeová. Por esse motivo ele começou a dominar qual rei com um governo mundial inteiramente novo para esta terra desde a data que ele mesmo fixou, 1914 E. C. Não importa que já passaram trinta e seis anos, ainda há mais motivo para toda pessoa informada examinar seu procedimento nesta vida e seus planos futuros para ver se estão em harmonia com a mudança inevitável que se aproxima às pressas. Além disso, compete a toda pessoa informada espalhar estas alegres notícias a tantos quantos for possível a fim de que eles também se preparem para a vida no novo mundo de Deus.

3. É o tempo oportuno para fazer o quê?

3 Vivemos na época mais maravilhosa de toda a história humana, em que temos o privilégio de presenciar a transição deste velho mundo mortífero ao novo mundo vivificador acerca do qual os profetas inspirados falaram em termos tão ricos. Já chegou o tempo oportuno para jurar fidelidade eterna ao Fundador, Edificador e Regente do novo mundo, e iluminar outros e instar com eles que o façam, pois o resultado dessa ação será ganharmos vida no novo mundo. Todas as profecias radiantes estão focalizadas sobre este importantíssimo período de transição para mostrar seu grande significado, a fim de que endireitemos a nossa vereda. O último livro da Bíblia representa em símbolo os notáveis acontecimentos que já marcaram ou ainda marcarão este tempo, e nos orienta quanto ao que devemos fazer se quisermos usufruir a vida no mundo vindouro. Prediz o que uma grande multidão de pessoas farão neste sentido. Agora nos compete resolver sermos incluídos nessa grande multidão que participa no cumprimento das profecias. Ali, em Apocalipse 19:6, segundo o Novo Testamento do Século Vinte (edição de 1901), lemos: “Daí ouvi o que parecia ser as vozes de um grande ajuntamento de gente, e como o ruído de muitas águas, e como o estampido de fortes trovões, todos os quais diziam ‘Louvai ao Senhor! O Senhor é Rei, nosso Deus, o Todo-poderoso.’” O Novo Testamento em Inglês Básico (edição de 1941) reza: “E chegou a meus ouvidos a voz dum grande exército, como o ruído de águas, e o estrépito de fortes trovões, dizendo, ‘Louvai ao Senhor! porque o Senhor nosso Deus, Governador de todos, é Rei.’”

4. Que quer dizer “Aleluia” aqui, e onde é vertido melhor?

4 No texto grego original da Bíblia a palavra “Aleluia” ocorre no versículo acima citado. O costume dos tradutores é transferir essa palavra literalmente, como, por exemplo, na Versão Brasileira: “Aleluia: porque o Senhor nosso Deus, o Todo-Poderoso, reina.” Contudo, notareis que os acima citados Novo Testamento do Século Vinte e O Novo Testamento em Inglês Básico traduzem a palavra para rezar, “Louvai ao Senhor!” e, “Louvor ao Senhor,” respectivamente. Porém “Alelu-ia” é hebraico e literalmente significa “Louvai a Jah”, como mandado a numerosas pessoas. Portanto a Tradução do Novo Mundo as Escrituras Gregas Cristãs faz a tradução mais direta ao verter Apocalipse 19:6 como segue: “E ouvi o que era como a voz de uma grande multidão e como o som de muitas águas e como o som de fortes trovões. Disseram: ‘Louvai a Jah, vós, os povos, porque Jeová nosso Deus, o Todo-poderoso, já começou a dominar como rei.’” Esta tradução também esclarece, não só que Jeová reina ou domina como rei, mas também que ele começou a dominar como rei num tempo designado. Isto concorda com a tradução da Bíblia Enfatizada por Rotherham: “Aleluia! Porque o Senhor [nosso] Deus o Todo-poderoso se tornou rei.” Seu reinado iniciado é motivo para louvá-lo.

5. Por que se faz esse convite para louvá-lo, e em que série de convites?

5 O nome “Jah” é abreviatura de “Jeová” ou “Yahweh”. O convite que aqui se faz para o louvar é o último de uma série de cinco convites para louvá-lo por causa dos eventos assombrosos que ele efetua, os quais vemos em cumprimento hoje em dia. A fim de que apreciemos as circunstâncias que cercam esta série de convites citamos a passagem inteira (Apocalipse 19:1-6) da Tradução do Novo Mundo. “Depois destas coisas ouvi o que era como a alta voz de uma grande multidão no céu. Disseram: ‘Louvai a Jah, vós, os povos, [leitura marginal: Disseram: ‘Aleluia’]! A salvação e a glória e o poder pertencem a nosso Deus, porque seus juízos são verdadeiros e justos. Pois ele executou juízo sobre a grande prostituta que corrompeu a terra com sua fornicação, e das mãos dela vingou o sangue dos seus escravos.’ E logo pela segunda vez disseram: ‘Louvai a Jah, vós, os povos [Aleluia]! E o fumo dela vai subindo para todo o sempre.’ E as vinte e quatro pessoas de idade avançada e as quatro criaturas vivas prostraram-se e adoraram a Deus que está sentado sobre o trono e disseram: ‘Amém! Louvai a Jah, vós, os povos [Aleluia]!’ Também uma voz saiu do trono e dizia: ‘Dai louvor a nosso Deus, todos vós, seus escravos, que o temeis, os pequenos e os grandes.’ E ouvi o que era como a voz de uma grande multidão e como o som de muitas águas e como o som de fortes trovões. Disseram: “Louvai a Jah, vós, os povos, porque Jeová nosso Deus, o Todo-poderoso, já começou a dominar como rei.’”

6. Em vista de quê, é certamente correto louvá-lo agora?

6 Por milhares de anos os homens fiéis da antiguidade, a contar desde João Batista recuadamente até Abel o primeiro mártir, aguardavam o estabelecimento do reino de Deus às mãos da sua Semente, o Messias ou Cristo. Durante dezenove séculos os seguidores cristãos do Messias, Jesus Cristo, têm orado o que ele nos ensinou: “Nosso Pai nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Realiza-se a tua vontade, como no céu, assim na terra.” (Mat. 6:9, 10, NM) E já que o Pai celestial começou a dominar como rei em cumprimento da sua antiga promessa e em resposta às orações cristãs, não é correto louvá-lo? Certamente que sim! Porque seu domínio real importa tanto em nossa libertação deste mundo opressivo como em bênçãos indizíveis no novo mundo livre. Mas como é que, em nosso primeiro parágrafo, dissemos que ele começou a dominar como rei em 1914 E. C.? Da seguinte maneira.

NASCIMENTO DOS REINOS DO VELHO MUNDO

7. Que transtorno é proclamado em relação ao seu domínio como Rei? A quem isto assombra?

7 Notamos no Apocalipse, capítulo 19, que se faz a proclamação de que Jeová nosso Deus, o Todo-poderoso, já começou a dominar como rei em relação ao derrubamento da grande Babilônia mística. Apocalipse 19:12 (NM) a descreve como a “grande prostituta que corrompeu a terra com sua fornicação”. O anjo que trouxe a João a revelação fala de Babilônia como sendo a “grande prostituta que está assentada sobre muitas águas, com quem fornicaram os reis da terra, portanto os que habitam na terra se embriagaram com o vinho da sua fornicação”. João nos diz: “Na sua fronte estava escrito um nome, um mistério, ‘Babilônia a Grande, a mãe das prostitutas e das coisas repugnantes da terra.’” (Apo. 17:1, 2, 5, NM) Isto sucedeu mais de seiscentos anos depois que a cidade literal de Babilônia sobre o rio Eufrates foi derrubada pelos reis Dario e Ciro em 539 A. C. segundo o decreto de Jeová Deus. Quando essa antiga Babilônia foi derrubada da sua posição como a terceira potência mundial da história bíblica, Deus assim demonstrou seu poder supremo, porém não começou a reinar sobre toda a terra. A Babilônia mística, a organização mundial de Satanás, ainda permanecia. É quando Deus realmente começa a dominar como rei que ele derruba e destrói a grande Babilônia mística de poder e influência mundial. Este ato moderno de Deus quando estiver completo assombrará a terra toda muito mais que o derrubamento da antiga Babilônia.

8. Por que é apropriado que nesse acontecimento se anuncie que ele domina como Rei?

8 Quão apropriado é que, quando Deus transtorna e destrói a hodierna Babilônia mística, se anuncie que ele domina como rei! O primeiro lugar em que se instituiu um reino contra Jeová após o dilúvio dos dias de Noé foi em Babilônia ou Babel. O primeiro rei dessa cidade foi Nimrod, o rebelde adversário do verdadeiro Deus. Gênesis 10:8-10 nos informa: “Cush [neto de Noé] gerou a Nimrod, que começou a ser poderoso na terra. Ele era poderoso caçador diante de [ou, em oposição a] Jeová; pelo que se diz: Como Nimrod, poderoso caçador diante de Jeová. O princípio de seu reino foi Babel, Erech, Accad e Calneh, na terra de Shinar.” (McClintock & Strong’s Cyclopaedia [em inglês]). O reino de Ninrode em Babel ou Babilônia nunca foi autorizado por Jeová mas se estabeleceu em desafio a ele com a finalidade de menosprezar seu nome e soberania universal. Muitos séculos mais tarde, quando Babilônia se tornou uma potência mundial maior do que o Egito e a Assíria, ela revelou sua cínica hostilidade a Jeová Deus por destruir Jerusalém e desterrar seu povo.

9, 10. Quem foi o primeiro rei humano que Jeová aprovou? Por quê?

9 O Deus Altíssimo reteve suas bênçãos dos reis de Babilônia, porém levantou e aprovou a Melquisedec, rei de Salem, que mais tarde chegou a ser Jerusalém. Seu nome revela o motivo, pois significa “rei de justiça”, e o nome da sua cidade Salem quer dizer “paz”. Melquisedec não herdou a realeza de seu pai terrestre nem por meio de sua mãe, e não teve sucessor algum no seu trono. Por isso ele foi usado na história profética para prefigurar o justo Rei do novo mundo, Jesus Cristo, o Filho de Jeová.

10 Melquisedec encontrou-se com o fiel Abraão após sua vitória sobre o rei da Sinar babilônica e seus aliados. Relativo a isto lemos: Melquisedec, rei de Salem, trouxe pão e vinho: este era sacerdote do Deus Altíssimo. Abençoou a Abrão, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, Criador do céu e da terra! E bendito seja o Deus Altíssimo que entregou os teus inimigos ás tuas mãos! Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.” (Gên. 14:18-20) Quanto ao motivo de Melquisedec prefigurar a Jesus Cristo lemos: “Jesus, que foi feito sumo sacerdote segundo a semelhança de Melquisedec para sempre. Pois este Melquisedec, rei de Salem, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão quando este regressava da matança dos reis e o abençoou e a quem Abraão proporcionou o dízimo de tudo é, em primeiro lugar, por tradução, ‘Rei de justiça’, e depois também rei de Salem, isto é, ‘Rei de paz’. Não tendo ele pai, nem mãe, nem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote perpetuamente.” (Heb. 6:20 a 7:3, NM) Melquisedec representou a Jeová como Rei.

11. Sobre que nação assumiu Jeová a realeza? Como se afirma isto?

11 Séculos mais tarde Jeová Deus começou a reinar sobre uma nação, Israel. A cidade de Jerusalém se tornou a capital, e o rei Davi foi o primeiro que reinou ali. Mas séculos antes disso, Deus tinha sido seu verdadeiro Rei, ainda que invisível. O profeta Moisés testificou acerca disto no mar Vermelho quando Deus afogou os exércitos egípcios que perseguiam no encalço dos israelitas que escapavam. Então cantou Moisés: “Jeová reinará eterna e perpetuamente. Porque os cavalos de Faraó com os seus carros e com os seus cavaleiros entraram no mar, e Jeová fez voltar sobre eles as águas do mar; porém os filhos de Israel caminhavam a pé enxuto no meio do mar.” E do outro lado das fronteiras da Terra Prometida, falando de Israel como “Jesurum” ou “o Justo”, Moisés cantou: “Tornou-se rei em Jeshurum, quando se reuniram os cabeças do povo, com todas as tribos de Israel.” (Êxo. 15:18, 19 e Deu. 33:5) Gideão, o libertador dos israelitas das mãos dos invasores midianitas, reconheceu esse fato vital. Portanto, quando o povo o quis escolher por rei humano visível, Gideão disse: “Eu não dominarei sobre vós, nem sobre vós dominará meu filho; Jeová vos dominará.” —Juí. 8:23.

12. Que revela que agora é prudente reconhecer que ele é rei?

12 Será prudente reconhecermos a Jeová nosso Deus por rei? Sim. É verdade que, no meio deste mundo de reis humanos e regentes principescos se requer fé para reconhecer que ele é agora o Rei entronizado sobre seu povo e tem de ser obedecido como tal. Mas os israelitas demonstraram que sem falta sofreremos se rejeitarmos ou apostatarmos dessa fé. Nos dias do profeta Samuel eles lhe pediram para designar um rei visível sobre sua nação que se assemelharia aos reis deste mundo. Magoado, Samuel levou o assunto a Deus em oração. “Disse Jeová a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo o que eles te dizem, pois não é a ti que eles rejeitaram, mas a mim, para eu não reinar sobre eles.” (1 Sam. 8:7) O resumo das suas experiências com os reis humanos se declara concisamente nas palavras de Jeová aos israelitas: “Onde está agora o teu rei, para que te salve em todas as tuas cidades? onde estão os teus juízes, de quem disseste: Dá-me rei e príncipes? Dei-te um rei na minha ira e tirei-o no meu furor.” (Osé. 13:10) Seu último rei humano foi tirado na ira divina quando os exércitos de Babilônia destruíram Jerusalém em 607 A. C. De igual maneira, os últimos reis e governadores principescos da cristandade serão tirados na ira de Deus na batalha do Armagedon no meio de uma tribulação prefigurada pela destruição de Jerusalém.

13. Como passou Jerusalém a ser “a cidade do grande Rei”?

13 O segundo rei a quem o profeta de Jeová ungiu sobre Israel era um homem conforme seu coração, Davi o pastor de Belém. Foi o rei Davi que arrebatou Sião, a fortaleza de Jerusalém, dos seus ocupantes pagãos e a tornou a cidade capital de Israel. Trouxe à cidade capital e próximo a seu palácio o símbolo da presença de Jeová com seu povo, a arca sagrada do concerto. Fez os preparativos para a edificação dum glorioso templo para abrigá-la. Por motivo de tal zelo com relação à adoração do Deus vivo e verdadeiro Jeová pactuou com Davi um reino sempiterno, no sentido de que um dos descendentes de Davi seria rei para sempre. Esse descendente ou “filho de Davi” seria Jesus Cristo nascido de uma virgem cuja origem remontava ao rei Davi. Os reis da linhagem de Davi reinavam como representantes visíveis do verdadeiro Rei de Israel, Jeová Deus, portanto se disse que esse assentaram sobre Seu trono. Conforme está escrito acerca do filho e sucessor do rei Davi: “Salomão assentou-se no trono de Jeová como rei em lugar de seu pai David, e foi prospero; e todo o Israel lhe rendeu obediência.” Davi, ao abdicar o trono a favor de Salomão, orou e reconheceu a Deus por Rei, dizendo: “Tua é, ó Jeová, a grandeza, e o poder, e a gloria, e a vitória, e a majestade, porque tudo o que há no céu e na terra é teu. Teu é, ó Jeová, o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos. Tanto riquezas como honra vem de ti, e tu dominas sobre tudo.” (1 Crô. 29:23, 10-12) Em harmonia com o Salmo 48:1, 2, o próprio Jesus disse acerca de Jerusalém: “É a cidade do grande Rei.” (Mat. 5:34, 35) Dessarte, mediante seu ungido rei entronizado em Jerusalém, Jeová Deus reinou sobre o domínio de Israel.

REI DO MUNDO DESDE QUANDO?

14. Que castigo prometeu o concerto do Reino? Como foi finalmente inflito?

14 No concerto com Davi para um reino sempiterno pelo qual ele prometeu que jamais tiraria a realeza da linhagem de Davi, Deus disse relativo aos sucessores de Devi sobre o trono: “Se ele cometer iniquidade, castigal-o-ei com varas de homens, e com açoites de filhos de homens; porém a minha misericórdia não se retirará dele, como a retirei de Saul, a quem tirei de diante de ti. Será estável para sempre diante de mim a tua casa e o teu reino; será estabelecido para sempre o teu trono. (2 Sam. 7:14-16) De modo que de 621 a 607 A. C. Deus castigou os infiéis sucessores de Davi, desde Jeoiaquim até Zedequias, com a vara dos imperialistas babilônios. Os reis Joaquim e Zedequias foram obrigados a deixar o trono e foram levados cativos a Babilônia, e Jerusalém e seus palácios foram destruídos.

15. Como foi suspenso o reino de Deus, e que período ali começou?

15 Destarte foi cumprida a profecia ao rei Zedequias: “Assim diz o Senhor Jeová: Remove o diadema, e tira a coroa; o que é não mais será o mesmo: exulte-se o que está abatido, e abata-se o que está exaltado. Eu o transtornarei, transtornarei, transtornarei; também o que é não continuará, até que venha aquele a quem pertence o direito, e lho darei a ele.” (Eze. 21:26, 27) Assim, pela sua própria decisão, Jeová cessou de reinar sobre Israel e seu domínio. Pelo uso dos exércitos gentios, ele transtornou a representação visível do seu reino na terra, em 607 A. C. No outono desse ano, na completa desolação de Jerusalém e Judá, começaram os tempos dos gentios ou “tempos designados das nações”, os quais decorreriam por “sete tempos”, ou sejam 2.520 anos. (Dan. 4:16, 23, 25, 32) O reino de Deus sobre qualquer parte da terra foi assim suspenso.

16. Qual foi a atitude e proceder de Jesus em relação aos “tempos designados das nações”?

16 Quando o clero judaico rejeitou Jesus diante de Pôncio Pilatos em Jerusalém em 33 E. C. com o grito, “Não temos outro rei senão Cesar,” os tempos da dominação dos gentios tinham de continuar a decorrer. Jesus recusou interferir com o prazo dos “sete tempos” para a dominação dos gentios que Deus permitiu. De forma que ele não ‘restabeleceu o reino a Israel’ nessa ocasião. Profetizou que prosseguiriam até que se completassem o que se daria no outono de 1914 E. C. (João 19:15; Atos 1:6; Luc. 21:24) “Mas este ofereceu perpetuamente um só sacrifício pelos pecados e se assentou à destra de Deus, daí em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés.” (Heb. 10:12, 13, NM; Sal. 110:1, 2) Isto quis dizer que Jesus, à destra de Deus, teve de esperar até 1914. Porque Jeová Deus não muda senão cumpre fielmente seus tempos e épocas assinaladas. Em 1914 foi o tempo para Deus dar o reino a seu fiel Filho, “a quem pertence o direito,” e para o Filho vir ao reino em cumprimento do concerto com seu pai Davi. Nessa data chegou o tempo para que ele atuasse segundo o convite de seu Pai celestial: “Pede-me, que te darei as nações por tua herança, e as extremidades da terra por tua possessão. Tu as quebrarás com uma vara de ferro, fal-as-ás em pedaços como vaso de oleiro.” (Sal. 2:7-9) Desde que ele recebeu as nações da terra para as quebrar e fazer em pedaços como vasos de barro esmagados com uma vara de ferro, então isso indicaria que se terminaram os “tempos designados das nações.”

17. Por que foi 1914 E. C. o tempo correto para Jeová principiar a reinar?

17 Em 1914, no fim desses “tempos designados” Jeová começou a dominar como rei. Como sabemos isso? Ora, no princípio desses tempos em 607 A. C. ele deixou de reinar, transtornando o domínio do rei Zedequias em Jerusalém. Expulsou-o do “trono de Jeová”, permitiu que os gentios babilônios despedaçassem a Jerusalém e deixou as nações espezinhá-la. Portanto o fim desses tempos em 1914 significou exatamente o contrário. Nessa época o Deus Todo-poderoso reassumiu seu grande poder. Começou a dominar como rei, não na Jerusalém terrestre nem sobre a antiga terra prometida da Palestina, senão sobre toda a terra e todas as suas nações dentro da cristandade e fora dela. Assim fez em memória do seu concerto do reino celebrado com Davi pela instalação do Filho digno de Davi, Jesus Cristo, por Rei do novo mundo. Não o empossou por Rei num trono material numa Jerusalém terrestre, mas sobre o “trono de Jeová” que está nos céus onde Jesus sentara esperando que todos os seus inimigos fossem feitos o escabelo de seus pés. “O céu é o meu trono e a terra é o escabelo dos meus pés,” diz Jeová. (Atos 7:49, Ne; Isa 66:1) Assim desde 1914 é o tempo para que as nações gentias não estejam mais em cima mas debaixo dos pés, a fim de serem calcadas pelos Regentes celestiais até que sejam esmiuçadas e dissipadas na batalha do Armagedon.

18. Nos céus que anúncio e ação de graças se renderam? Que nascimento se deu ali?

18 Os anjos dos céus estavam perfeitamente cientes desses acontecimentos em 1914: “Houve grandes vozes no céu, dizendo: ‘O reino do mundo passou a ser o reino de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele dominará como rei para todo o sempre.’ E as vinte e quatro pessoas de idade avançada que estavam sentadas diante de Deus nos seus tronos prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus, dizendo: ‘Graças te damos, Jeová Deus, o Todo-poderoso, que és, e que eras, por que tens assumido o teu grande poder e começaste a dominar como rei. Mas as nações se iraram, e veio a tua ira, e o tempo designado . . . de arruinares os que estão arruinando terra.’” (Apo. 11:15-18, NM) Menciona-se a organização celestial de Jeová como a Jerusalém simbólica. Ela produziu a Jesus Cristo para ser aquele que seria entronizado como Rei do novo mundo de Jeová. Por isso o capítulo doze do Apocalipse o representa como o nascimento de um filho varão: “E deu à luz um filho, um varão, que está destinado a pastorear todas as nações com vara de ferro. E seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.” —Apo. 12:1-5, NM.

19. Como reagiram as nações ao nascimento do reino?

19 Sua vara de ferro importou em ira para as nações cujos “sete tempos” designados expiraram. Desse modo 1914 não foi tempo para que as nações gentias se regozijassem porque Jeová assumiu seu poder de reinar sobre a terra e nasceu o reino de seu Cristo. Elas se iraram. Os acontecimentos da história revelam que se iraram exatamente na data cruciante de 1914. Empenharam-se em guerra mundial entre si mesmas pela dominação do mundo ao invés de comportar-se como cristãs e ceder seu poder terrestre ao Rei entronizado de Jeová. Durante os trinta e seis anos desde essa data sua ira não se diminuiu mas aumentou, a prova disto sendo sua perseguição sempre crescente contra as testemunhas de Jeová que anunciam o reino dele por Cristo e o representam como embaixadores.

A BABILÔNIA MÍSTICA SOFRE UMA QUEDA

20. Como sofreu uma queda a Babilônia moderna? Que destino a espera?

20 O império babilônico foi empregado para destruir Jerusalém em 607 A. C. e iniciar os “tempos designados das nações”. Convinha, então, que no fim dos tempos designados em 1914 a Babilônia moderna, a organização mundial do Diabo, sofresse uma queda em resultado do juízo de Jeová contra ela, e fosse posta debaixo dos pés. Como aconteceu isso? Por expulsar o rei invisível da Babilônia mística, Satanás o Diabo, e sua organização demoníaca das alturas celestiais e da sua associação com os santos anjos, precipitando-os à terra, o escabelo dos pés de Jeová. A ação para efetuar isto começou logo depois que nasceu o Reino em 1914. “Assim foi precipitado o grande dragão, a serpente original, aquele que se chama Diabo e Satanás, que engana toda a terra habitada, foi precipitado na terra, e seus anjos foram precipitados com ele. E ouvi uma grande voz no céu dizer: ‘Agora se estabeleceram a salvação e o poder e o reino de nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, porque já foi precipitado o acusador de nossos irmãos . . . Por causa disto alegrai-vos, ó céus e vós que neles residis! Ai da terra e do mar, porque o Diabo desceu a vós, tendo grande ira, sabendo que só lhe resta um curto período de tempos.” (Apo. 12:7-12, NM) Na batalha do Armagedon, após este “curto período de tempo”, a Babilônia moderna ou organização mundial de Satanás será destruída e se introduzirá por completo o novo mundo.

21-23. (a) A importância mundial de quem é indicativa dessa queda? (b) Que parábola adotam, contra quem e em louvor de quem?

21 Indicativo da queda da Babilônia moderna das alturas celestiais é a libertação do fiel restante consagrado de Jeová e seus companheiros de boa vontade dessa organização mundial. É por isso que testemunhas de Jeová se destacaram tanto através do mundo desde 1919. Quando a antiga Babilônia foi destruída como potência mundial em 539 A. C., o restante israelita foi livrado do seu poder. Permitiu-se-lhes que regressassem ao sítio de Jerusalém e reedificassem o santo templo por decreto conquistador de Babilônia, o rei Ciro da Pérsia. E agora, como então, o restante dos israelitas espirituais e seus companheiros de boa vontade que foram livrados podem entoar e cantar a parábola contra Satanás, o deus e rei da Babilônia mística.

22 “No dia em que Jeová te der descanso do teu trabalho, da tua inquietação e da dura escravidão em que foste obrigado a servir, usará desta parábola contra o rei de Babilônia, e dirás: . . . Como caíste do céu, ó estrela radiante, filho da alva! como estás cortado até a terra, tu que abatias as nações! Tu dizias no teu coração: Subirei ao céu, exaltarei o meu trono acima das estrelas de Deus e sentar-me-ei no monte da congregação nas extremidades do Norte. Subirei acima das alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. Todavia serás precipitado para o Sheol, para as extremidades do abismo.” “Levantar-me-ei contra eles, diz Jeová dos exércitos; exterminarei de Babilônia o nome e os sobreviventes, o filho e o neto, diz Jeová. . . . Varrel-a-ei com a vassoura da destruição.” —Isa. 14:3-23.

23 Ainda que esta seja uma parábola de vitupério para o deus degradado da Babilônia mística, é cântico de louvor ao Fundador do novo mundo que vem após a destruição de Babilônia. Denota que Jeová Deus reina, vindicado contra seus antigos inimigos.

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