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  • A unidade da organização visível de Deus

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  • A unidade da organização visível de Deus
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1952
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1952
w52 1/4 pp. 54-58

A unidade da organização visível de Deus

“Do qual o corpo inteiro, harmoniosamente ligado e movido a cooperar mediante toda junta que fornece o necessário, de acordo com o funcionamento de cada membro respectivo na exata medida, efetua o crescimento do corpo para a edificação de si mesmo em amor.”—Efé 4:16, NM.

1. O que demonstrou Deus ao menor da humanidade, e como se sentiu Paulo acerca disto?

JEOVÁ, o grande Regente Soberano do universo, tem mostrado imerecida benignidade aos menores da humanidade, homens e mulheres tais como nós. Paulo recebeu esta imerecida benignidade. Êle a apreciava tanto, que logo tinha de o expressar tanto em palavras como em obras. A gratidão a Jeová que Paulo sentia ele queria também que tôdas as outras pessoas a sentissem. É por isso que ele escreveu tão fervorosamente a Timóteo, dizendo: “Dou graças a Cristo Jesus nosso Senhor, que me revestiu de poder, porque me considerou fidedigno por designar-me um ministério, ainda que outrora eu era blasfemador e perseguidor e homem violento. Contudo, alcancei misericórdia, porque o fiz por ignorância e atuei com falta de fé. Mas a imerecida benignidade de nosso Senhor superabundou com a fé e o amor que se relacionam com Cristo Jesus. É fidedigno e merece toda aceitação o dizer que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores. Destes eu sou o primeiro. Contudo, a razão pela qual alcancei misericórdia foi que por meu intermédio, como o caso principal, Cristo Jesus demonstrasse toda sua longanimidade para exemplo dos que hão de depositar nele fé para a vida eterna.”—1 Tim. 1:12-16, NM.

2. Sôbre o que superabundou o gozo de Paulo neste sentido?

2 Foi esplêndido Paulo falar com franqueza a este jovem Timóteo, que também queria ganhar a vida e que podia ganhá-la sim, por causa da imerecida benignidade de Jeová. Confessando sua atitude insolente nos tempos passados, Paulo fala a Timotéo acerca da imerecida benignidade que Deus lhe mostrou ainda que era blasfemo. Ele apreciou esse amor. O que motivou o grande amor na expressão de Paulo a Timóteo foi que o Senhor Jesus Cristo o tinha considerado digno de confiança e o havia assinalado a ser ministro. Que designação! Que privilégio! Paulo certamente apreciou seu ministério, e no livro dos Atos o relato da sua vida de serviço o revela.

3. Concernente a isto, como Paulo se expressou aos efésios?

3 Quando, noutra ocasião, Paulo escreveu aos efésios ele também tinha presente esta mesma ideia — o ministério. Ele disse à congregação em Éfeso que Deus lhe tinha estendido benignidade que não merecia. Certamente nem Paulo nem os efésios nem sequer outro da família humana merecia a benignidade de Deus. Mas ainda assim a Paulo se revelou tal amor e lhe foi dada a oportunidade de declarar as boas novas às nações no tocante ao amor de Deus e publicar a majestade, o poder e as e as qualidades maravilhosas do Criador e de seu Filho. Paulo assim expressou, ao escrever aos efésios: “A mim, o menor do que o mínimo de todos os santos, me foi dada esta imerecida benignidade, a fim de que eu declarasse às nações as boas novas acerca das riquezas inescrutáveis do Cristo e que fizesse os homens compreender como se administra o segredo sagrado que desde a eternidade passada esteve escondido em Deus, que criou todas as coisas —Efé. 3:8, 9, NM.

4. Que liberdade usufruiu Paulo então, e como ele manifestou a sua fé?

4 Jeová fez alguma coisa para Paulo, que já era um homem livre e candidato para a vida eterna. Êle saiu da escravidão do velho sistema de coisas no qual tinha existido, e então pela primeira vez gozou da liberdade da palavra que vem ao povo de Deus mediante o conhecimento de Jeová. O que Paulo aprendeu sôbre os revelados propósitos de Deus por meio de Cristo Jesus lhe deu confiança para fazer sua obra, mediante sua fé. Esta fé jamais foi abalada. Êle provou isto fazendo boas obras então no papel dum perseguido, não no do perseguidor que uma vez era. Suas provações, tribulações e esbofeteamentos eram muitos; contudo ele foi fiel até a morte. Era homem de integridade. Ele sabia a vontade de Deus e ‘depositava em Cristo sua fé para a vida eterna’. Paulo seria uma inspiração e bom exemplo para outros seguirem, porque ele mesmo seguia nas pisadas de Cristo Jesus.

5, 6. Como tinha sido exibida aos gentios a imerecida benignidade de Jeová em resultado da revelação do seu segredo sagrado?

5 E os demais cristãos? Seguiam fielmente a Cristo? A imerecida benignidade de Deus tinha neles o mesmo efeito que tinha em Paulo? Tinha, sim. Considerai os primitivos cristãos: Os judeus tinham falhado como nação em guardar seu concerto com Jeová Deus. Foram uma vez escolhidos para ser o povo para o nome de Deus, mas já que Jeová tinha revelado o segredo sagrado, seu Filho Cristo Jesus por Messias, eles não o queriam aceitar. Portanto o convite foi às nações gentias a fim de tirar delas um povo para o nome de Deus. O segredo sagrado que tinha sido escondido por gerações, isto é, como Jeová Deus abençoaria todas as famílias da terra, foi revelado então em Cristo Jesus. Em conformidade com ele, Jeová já tinha mostrado misericórdia e imerecida benignidade aos gentios bem como aos judeus. Ambas espécies de “nações”, ou todas as espécies de homens, então podiam aceitar o Messias e enfileirar-se para a vida eterna. Verdadeiramente, Jeová Deus sabia desde a fundação do mundo como ele efetuaria seus propósitos para a benção de todas as famílias da terra e em vindicação do seu nome, ainda que o não tivesse revelado por completo nos tempos passados.

6 Durante séculos Jeová Deus não tratou com os gentios, mas então foi aberto o caminho para eles se tornarem cristãos, servos escolhidos de Deus, testemunhas de Jeová. Escrevendo aos romanos sobre a demonstração a eles de tanta misericórdia e tanta imerecida benignidade (porque nada tinham feito para honrar a Jeová) Paulo exclamou: “Ó profundidade das riquezas, da sabedoria e da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos! Pois quem chegou a conhecer a mente de Jeová, ou quem se fez seu conselheiro?’” (Rom. 11:33, 34, NM) É incompreensível, mas ainda assim se estendeu a imerecida benignidade de Jeová aos gentios; e aqueles que se dedicaram ao Altíssimo e entraram na congregação ou organização visível se fizeram espetáculo a homens e a anjos.

7. Em que foram introduzidos os que receberam esta imerecida benignidade, e que haviam de ser?

7 Há cerca de mil e novecentos anos que esta organização visível, a congregação do povo de Deus, veio a existir. Os que receberam esta imerecida benignidade foram aceitos num novo pacto com Deus, não no antigo pacto da lei. O antigo mediado por Moisés tinha sido abolido quando Cristo Jesus foi pregado no madeiro. Este novo pacto era a lei de Deus inscrita nos corações dos pactuados, não em tábuas de pedra. Essas pessoas do Novo Pacto haviam de ser “um povo para o seu nome”. Elas se assemelhavam a Cristo Jesus, a saber, Paulo e todos os primitivos seguidores fiéis de Cristo, os proclamadores do reino de Deus.

8. O que tornou de suma importância a nova organização que foi iniciada?

8 Um novo sistema de coisas, uma nova organização, estava começando, e era de importância vital. A seleção da noiva de Cristo tinha começado, a qual se constituía de 144.000 seguidores fiéis do Senhor Jesus. Naquele tempo esta seleção da noiva e a formação dessa organização visível em que cada indivíduo devia ser fiel até a morte era uma questão muito séria; e assim os membros apreciavam perfeitamente que deviam trabalhar juntos em unidade, porque na sua imerecida benignidade Deus os tinha reunido para um propósito especial. Finalmente os olhos do mundo estariam sôbre eles e sem dúvida os anjos no céu estavam vigiando as consecuções dos maravilhosos arranjos de Deus. Aqui estavam os anunciadores do reino de Jeová, que é a única esperança do mundo. Poderia algo ser mais vital ou mais importante do que o Reino?

“LIBERDADE DE PALAVRA”

9. Que tinha determinado Deus que os homens vissem, e para que objetivo então se estavam desenvolvendo as coisas?

9 Jeová tinha determinado que os homens compreendessem como se administra o segredo sagrado, e por isso o que havia sido escondido em Deus já estava sendo revelado, e “isto tinha por fim que agora a multiforme sabedoria de Deus mediante a congregação seja manifesta aos governos e autoridades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que ele formou em relação ao Cristo, Jesus nosso Senhor, por meio de quem temos esta liberdade de palavra e acesso em confiança pela nossa fé nele. Portanto vos peço que não desfaleçais diante das minhas tribulações por vós, pois estas significam glória para vós.” (Efé. 3:10-13, NM) Sim, “o eterno propósito que ele [Jeová] formou em relação ao Cristo” então se estava cumprindo. As coisas estavam-se desenvolvendo para a vindicação do nome e da palavra de Jeová. A congregação de Deus era então sua organização visível que tornava conhecidas as boas novas acerca de Cristo e proclamava as alegres notícias do reino dos céus. Uma verdadeira fundação foi lançada com Cristo Jesus, a testemunha fiel e verdadeira, e, não importa o que acontecesse, quer tribulações a qualquer membro individual da congregação ou a dispersão das companhias das testemunhas de Jeová, todos ainda depositariam nele fé para a vida eterna e falariam com a maravilhosa liberdade de palavra que Cristo Jesus lhes tinha dado.

10. Durante seu ministério o que Jesus introduziu e demonstrou, e por quê?

10 Assim, foi durante seu ministério que Jesus introduziu uma liberdade de pensamento e palavra que tinha desaparecido da terra até seu tempo. Foi ele que disse: “Isto significa a vida eterna, que adquiram conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que tu enviaste, Jesus Cristo.” (João 17:3, NM) As religiões do mundo tinham uma poderosa influência no povo. Milhões de pessoas de todas as nações, tribos, povos e línguas estavam arraigados num definitivo costume. As verdades anunciadas por Jeová há séculos antes do tempo de Jesus estavam até então ocultas. Os israelitas estavam em condições tão ruins quanto as outras nações, pois tinham renegado os ensinos de Jeová a favor das tradições dos homens. Quando Cristo Jesus veio ele demonstrou por suas palavras e ações a liberdade de palavra que consolou os corações dos homens.

11. O que contribuiu à sua liberdade de palavra?

11 Suas pronunciações não se baseavam em qualquer tradição antiga da falsa religião. O que ele ensinava não aprendeu nas escolas do seu dia. Aprendeu-o por estudar as Escrituras Hebraicas, por comunicar-se com Deus em oração e por dedicar-se a fazer a vontade de seu Pai. Foi este Ungido, o Mestre, que disse: “A verdade vos tornará livres.” (João 8:32, NM) Certamente Jesus estava livre deste velho mundo. Não fazia parte dele embora estivesse nele. Era um homem livre para dizer as coisas verdadeiras e justas e que honravam o nome de Jeová. Estava livre para fazer as coisas que trariam louvor a seu Pai celestial. Ele restaurou a pura adoração do Altíssimo Deus. Condenou os hipócritas e as falsas religiões com sua idolatria.

12. Por que a pregação do Reino significa liberdade de palavra?

12 Paulo reconheceu estas qualidades inestimáveis e destemidas em Cristo Jesus, e foi mediante Cristo Jesus que ele próprio recebeu sua liberdade de palavra. Falar a verdade relativa a Jeová e seu Filho e ao reino de Deus certamente era falar com liberdade, pois todas as nações e seus regentes estavam e ainda estão contra o reino de Jeová Deus e sua regência por Cristo Jesus.

13. Como Jesus garantiu a toda a congregação esta liberdade de palavra?

13 Todas as pessoas na congregação de Deus devem ter esta mesma liberdade de pensamento e expressão, não devendo estar mais presas aos pensamentos opressivos do mundo. Não devem ser aprisionadas ou encurraladas; devem sair dos cárceres deste mundo. Jeová fez provisão para esta liberdade mediante seu Filho Cristo Jesus. Foi Cristo que disse na sinagoga em Nazaré num dia de sábado: “O espírito de Jeová está sôbre mim, porque me ungiu para declarar boas novas aos pobres, enviou-me para pregar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, para pregar o ano aceitável de Jeová.” (Luc. 4:18, 19, NM) Êle citava de Isaías, capítulo 61, e depois da sua unção prosseguiu fazendo aquela grande obra de libertar os cativos, ou pôr em liberdade os oprimidos. Ele apontou o ano aceitável de Jeová para liberdade agora deste velho mundo. Já tinha chegado o tempo para as pessoas serem libertas do cativeiro deste velho mundo morredouro, e Cristo Jesus mostrava-lhes o caminho para aquela liberdade. A congregação de Deus sabia disto!

14. Como tentaram os guias religiosos judeus sufocar essa liberdade de palavra?

14 Jesus não tinha pregado esta mensagem de liberdade muitos anos antes que os escribas, fariseus e regentes daquele dia ficassem fartos da sua livre palavra, que ele falava através da Palestina. Esses poderosos mundanos resolveram acabar com ele. O registo esclarece como, vez após vez, esses escribas e fariseus tentaram armar laços para Jesus e arranjar alguma espécie de julgamento falso e uma causa para silenciá-lo. Finalmente conseguiram pregá-lo no madeiro de tortura até que morreu. Já não podia falar mais. Que alívio para eles! Estavam confiantes que tinham sufocado a liberdade de palavra. Não mais o povo tentaria livrar-se da influência dos escribas e fariseus e ouvir este homem. Pensavam que podiam manter o povo em seus cárceres. Porém quão errados estavam! Considerai a oração de Jesus e notai seu pedido ao Pai celestial por aqueles que ele deixava como povo livre:

15. Aos discípulos que Jesus deixou, que ele lhes deu para sua liberdade de palavra?

15 “Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus, e tu mos deste, e eles observaram a tua palavra, Agora vieram a saber que todas as coisas que tu me deste provem de ti porque lhes dei as palavras que tu me deste, e eles as receberam e certamente vieram a saber que eu vim como teu representante, e creram que tu me enviaste. Também eu não estou mais no mundo mas eles estão no mundo e eu vou para ti. Pai santo, guarda-os em consideração do teu nome o qual tu me deste, de modo que eles sejam um assim como nós. Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os odiou, porque eles não fazem parte do mundo assim como eu não faço parte do mundo.” (João 17:6-8, 11, 14, NM) Os discípulos de Jesus tinham a verdade e precisavam proclamá-la. Êles a proclamaram.

16. Que Jesus prometeu enviar-lhes, e do que os ajudaria a lembrar-se?

16 Foi logo após a sua ressurreição que Cristo Jesus organizou seus seguidores para efetuar a grande obra a ser feita. Ao falar a seus discípulos tinha-lhes dito que lembrariam as coisas que ele lhes havia falado e lhes enviaria um ajudador, o espírito de Deus, para que se lembrassem destas coisas importantes. “Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora. Entretanto, quando vier aquele, o espírito de verdade, ele vos guiará à toda a verdade, pois não falará de seu próprio impulso, porém dirá as coisas que tiver ouvido, e vos declarará as que hão de vir. Ele me glorificará porque receberá do que é meu e vo-lo declarará.” —João 16:12-14, NM.

17. Quando ele enviou isto, o que então eles exerceram, apesar das duras experiências?

17 O espírito foi derramado sôbre eles em Pentecostes, conforme Jesus dissera. “Estando reunido com eles, ordenou-lhes: ‘Não vos afasteis de Jerusalém, mas continuei a esperar por aquilo que o Pai prometeu, acerca do qual de mim ouviste; porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados no espírito santo dentro de poucos dias.” (Atos 1:4, 5, NM) Suas mentes estavam então cheias com as verdades que Jesus lhes havia ensinado e eles prosseguiram destemidamente a pregar o reino dos céus a todos os homens. (João 14:25, 26) Todas as perseguições, provações e dificuldades que eles suportaram; os escárnios das incitadas turbas amotinadas e até as prisões nunca os paravam. Eles ganharam a liberdade de palavra mediante Cristo Jesus, pela imerecida benignidade de Jeová, e lhes pertencia efetivamente. Não, não seriam prisioneiros outra vez, pois Cristo Jesus os libertara. O profeta Isaías tinha declarado: ‘Dizei aos presos, Saí.’ (Isa. 49:9, Al) Jesus fez justamente isso para os presos. Seus discípulos eram homens livres agora e saíram fazendo uso correto da sua liberdade por pregar a verdade.

18. Sobre que área exerceram isto, e portanto que aconteceu?

18 Eles viajaram para as terras próximas à Palestina, Pedro seguindo ao oriente até Babilônia e Paulo ao ocidente provavelmente até a Espanha. Praticaram a liberdade de palavra dada por Deus. Disseram aos presos, ‘Saí! Ouvi estas boas novas! Tende confiança e fé em Jeová Deus o Criador do universo mediante Cristo Jesus. Confiai em suas preciosas promessas e buscai o caminho á vida eterna.’ O ajuntamento dos que amavam a verdade e justiça começou e se tornou conhecida a organização visível de Deus.

19, 20. Como deviam os cristãos andar dignamente das coisas para as quais foram chamados, e como afetaria a organização fazer assim?

19 Paulo, naturalmente, era um dos eminentes missionários e evangelistas do seu dia. Ele disse aos que encontrou e a quem ensinou a verdade que deviam andar dignamente das coisas para as quais foram chamados. Não deviam viver mais de maneira orgulhosa e áspera, conforme viviam os povos do mundo. Antes, deviam ser mansos e demonstrar humildade. Deviam ser simples e pacientes, “suportando uns aos outros em amor.”

20 Alcançar esta atitude amorosa significa fazer uma organização forte de irmãos, e então se podem fazer grandes obras no interesse do reino de Deus.

LEVADO CATIVO POR CRISTO

21. De quem são os cristãos a possessão comprada por preço, e que Paulo se alegrou em ser?

21 Paulo explicava a atitude correta que os cristãos precisam ter. Já não estavam debaixo da regência opressiva do mundo de Satanás como súditos daquele velho sistema de coisas, mas Cristo os tinha comprado com seu sangue. Eram sua possessão. Paulo diz: “Mas não sabeis que vosso corpo é o templo do espírito santo dentro de vós, o qual possuís da parte de Deus? Também não pertenceis a vós mesmos, pois fostes comprados por preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.” (1 Cor. 6:19, 20, NM) Paulo certamente era feliz em ser um dos comprados; um prisioneiro no Senhor, um dos cativos de Cristo. Ele disse aos efésios, que era um “prisioneiro no Senhor” e declarou: “Mas a cada um de nós foi dada a imerecida benignidade conforme a medida do dom livre de Cristo. Por isso ele diz: ’Quando subiu ao alto, levou cativo uma multidão; deu homens por dons.” (Efé 4:7, 8, NM) De modo a livrar seus seguidores mantidos em escravidão Jesus tinha de os capturar e tomar para si na sua organização. Assim os milhares que ouviram as verdades que Jesus havia expressado foram conduzidos a ele e induzidos a pensar como ele pensava. Assim tinham a mente de Cristo. Estavam livres deste velho mundo morredouro. A todas essas pessoas livres “ele deu homens por dons”.

22. Que eram esses “homens por dons”? E qual era a finalidade que deveriam servir, conforme exemplificado por Paulo?

22 Estes “homens por dons” eram apóstolos, profetas e evangelistas, homens que iam de congregação a congregação servindo-as. Eram capazes de falar em línguas, interpretar e curar. A eles foram dados os dons do espírito, efetivos no dia de Paulo. (1 Coríntios 12, NM) Estes homens ajudavam a jovem congregação, a organização visível do Senhor, a se fortalecer e juntar em união para ser usada em seu louvor e adoração. Paulo, que era um dos “homens por dons”, apreciou que tinha sido liberto do velho sistema de coisas, e estava grato por esta imerecida benignidade da parte de Deus. Quer fosse como prisioneiro em cadeias em Roma ou alguém que o Senhor Jesus Cristo levou cativo, ele estava alegre em tornar-se um prisioneiro do Senhor, conforme declarou em Efésios 4:1-3, (NM): “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis dignamente da vocação com que fostes chamados, com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando diligentemente observar a unidade do espírito no vínculo da paz.” Paulo, o prisioneiro, queria que a organização visível do Senhor estivesse em união, em unidade uns com os outros. Os “homens por dons” tinham sido dados à nova organização visível para esse idêntico propósito.

23. Como se deviam comportar esses “homens por dons”?

23 A congregação de Deus devia ser constituída, não de indivíduos que disputavam posições eminentes, mas de servos. (Tia. 2:1-4, NM) Jesus era o exemplo para a congregação e disse que o maior entre seus irmãos devia ser seu escravo. Jesus mostrou sua humildade lavando os pés dos discípulos na noite da última páscoa e ao introduzir o memorial da sua morte. (João 13, NM) Aqui ele mostrava como se deviam humilhar e serem escravos de seus irmãos. Esses apóstolos foram os principais chamados para serem “homens por dons, evangelistas, pastores e instrutores, e não haviam de assenhorear-se do rebanho, mas ser pastores e cuidar da organização visível.” (1 Ped. 5:2-4, NM) Esses representantes especiais deviam ajudar todos os indivíduos na congregação a ver sua responsabilidade de serem ministros.

24. Qual é a idêntica responsabilidade que cabia às ovelhas bem como aos pastores?

24 Tendo sido chamado para a organização do Senhor e recebido a liberdade de palavra, então todo indivíduo na organização visível deve andar dignamente da vocação com que foi chamado. Todos, tanto os pastores como o rebanho, tinham a mesma responsabilidade. Exigia-se deles fidelidade no serviço como ministros.

UNIDADE COMO CORPO

25. Como era necessário que todos eles trabalhassem, e com que fim?

25 Então é necessário a congregação ver as coisas de igual maneira e ter presente as mesmas idéias positivas. Todos devem compreender que o objetivo de ajuntar esses servos do Altíssimo era para pregarem estas boas novas do Reino por todo o mundo em testemunho, para engrandecer o nome de Jeová, anunciar o Filho Cristo Jesus e tornar pública a expressão concernente aos segredos sagrados que Deus revelou mediante sua Palavra. Todos os dentro da organização visível do Senhor devem cooperar para esse único fim. Eles não podiam trabalhar uns contra os outros, pois os membros que compõem o corpo certamente não trabalham contra os outros membros. Isso é por que Paulo prosseguiu a dizer em Efésios 4:4-6, NM: “Há um só corpo, e um só espírito, como também fôstes chamados em uma só esperança a que fôstes chamados; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todas as pessoas, o qual é sôbre todos e por todos e em todos.” Jeová estava tratando com todos os membros do corpo por meio da sua Palavra e Sua organização visível, e, além disso, está fazendo o mesmo no nosso dia para nossa unidade como um corpo.

26. De que se compôs a congregação naquela época, portanto, para ter êxito como organização, o que deviam fazer?

26 Olhai a situação conforme existia naquele dia de Paulo: os judeus estavam entrando na verdade, alguns dos quais tinham sido ensinados sob os fariseus, outros sob os saduceus. Anteriormente Paulo mesmo era fariseu. Havia egípcios, pessoas da Ásia Menor, Grécia, Babilônia, e de outras distantes partes do mundo — todos misturados na única congregação do Senhor. Uma vez tinham diferentes modos de vida, diferentes religiões e ensinamentos, mas agora deviam viver unidos sob um só Deus tendo uma só Bíblia, a Palavra de Deus, como sua orientação. Comporiam sua organização visível, tendo liberdade de palavra e determinação para fazer a vontade do Senhor. Se esta organização havia de ser próspera, então seria necessário trabalharem juntos assim como os membros do corpo humano trabalham juntos: a cabeça, os braços, os órgãos todos devem funcionar nos melhores interesses do corpo inteiro.

27. Por que não devia haver diferença em ponto de vista nem no trabalho?

27 Paulo estava gravando nas mentes dos efésios que há somente um corpo e que, dirigindo este corpo há um só espirito, o espírito de Deus. Todos foram chamados em uma só esperança, a esperança de serem coherdeiros com Cristo Jesus no reino celestial e de viverem eternamente. Todos tinham a mesma fé baseada na infalível Palavra de Deus, o mesmo batismo e o mesmo Pai no céu. Portanto não devia haver diferença no ponto de vista no que diz respeito aos membros do corpo, mas todos deviam estar lutando para executar a grande obra de efetuar a pura adoração do Altíssimo Deus, participando na vindicação de Seu nome e Palavra e ajudando tôdas as pessoas de boa vontade a adquirir o conhecimento dos propósitos de Jeová. Foi feito no dia de Paulo; também se pode fazer no nosso dia.

28. Onde achamos em funcionamento hoje tal organização visível, quem pode fazer parte dela e de que maneira?

28 Então se cumprem hoje as palavras sábias de Paulo que Jeová teria em pleno funcionamento uma organização visível? Onde há hoje uma organização igual à congregação acerca da qual Paulo estava falando? Pode haver hoje um grupo de pessoas que tem um só Pai, o Pai de tôdas as pessoas na congregação, um Pai que é sôbre todos, por todos e em todos, um Pai que cuida de seus filhos e os mantém juntos no puro caminho da adoração? Que privilégio e prazer é responder Sim, sim, há tal organização. No dia dos apóstolos se podia encontrar essa organização visível na primitiva congregação de Cristo. Neste ano de 1952 se achará num grupo de pessoas cristãs conhecidas por testemunhas de Jeová. Elas constituem a organização visível de Jeová. Outrossim, VÓS podeis estar nessa organização se pensais como Paulo e tendes fé igual à dele.

29. Como as hodiernas testemunhas de Jeová semelham a primitiva congregação?

29 Notai como as hodiernas testemunhas de Jeová são semelhantes ás congregações primitivas das fiéis testemunhas de Jeová: as testemunhas de Jeová crêem firmemente na Palavra de Deus. Estudam-na, pregam-na e a vivem. Estão “suportando uns aos outros em amor”, muito embora seus costumes e hábitos de vida e as línguas que falam em sua conversação diária sejam diferentes em todas as partes do mundo. Elas ESTÃO cumprindo a ordem de pregar o Reino por todo o mundo em testemunho. (Mat. 24:14, NM) Assim em todas as partes da terra elas demonstram a unidade da organização visível de Deus.

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