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  • A madureza essencial para o aumento

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  • A madureza essencial para o aumento
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
w53 1/6 pp. 84-89

A madureza essencial para o aumento

“As pessoas maduras . . . têm suas faculdades perceptivas exercitadas para discernir tanto o bem como o mal . . . prossigamos a madureza.” “Aquele . . . aumentará os produtos da vossa justiça.” —Heb. 5:14-6:1; 2 Cor. 9:10, NW.

1. Em que respeitos especiais é necessário o progresso à madureza?

FAZER progresso em quase tudo envolve tanto a teoria como a prática. Queremos agora enfatizar esta, a prática, e mormente a necessidade que existe de aumentar a qualidade do nosso serviço. Em outras palavras, aumentar o crescimento; pois é possível aumentar sem crescer. Alguns aspectos do nosso tema acima mencionado se aplicam à toda a organização, ou a cada companhia do povo do Senhor coletivamente. Mas sempre temos presente a aplicação e o apêlo a vós individualmente, seja leitor antigo e regular de A Sentinela ou um recém-interessado. Sim, a vós, que segurastes e lestes esta revista, desejamos falar como a um amigo, face a face.

2. Debaixo de que três ilustrações se considera o tema?

2 Ao investigar a Palavra de Deus, verificamos que este tema abrange três ilustrações principais, ou figuras retóricas, a saber: (1) a edificação de uma cidade ou de um templo, (2) o corpo humano, e (3) o crescimento natural desde a semente até a planta ou até a árvore, produzindo fruto. Não tencionamos tratá-las em separado, cada uma por sua vez, mas antes ver como há certos fatores comuns que recebem ênfase em cada uma e ver quais são de importância vital.

PRIMEIRO FATOR

3. Com que objetivo em mira edifica Deus o seu templo e cidade?

3 O primeiro dêstes fatores comuns é propósito. Por que Deus faz que se edifique um templo, ou uma cidade? O apóstolo Pedro nos responde esta pergunta. Depois de mencionar o templo edificado de pedras vivas, bem como de fazer uma citação relativa à cidade santa, Sião, ele prossegue a identificar os crentes verdadeiros que têm a estimação preciosa quanto à razão por que foram introduzidos na cidade de Deus e no templo de Deus, a saber, para ser “um povo para especial possessão, de modo que divulgueis as excelências daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. Não saiais perdendo quanto ao propósito de Deus com respeito a vós. Ainda que sejais o mais jovem na família dos que se dedicaram a Jeová para fazer a vontade divina, desejamos ver-vos, como ‘criança recém-nascida’ “crescerdes para a salvação”, chegardes à madureza, à plenitude do crescimento e desenvolvimento. O principal requisito de dois lados para tal crescimento se aplica ao coração e à boca e se expressa de modo bem claro como segue: “Com o coração se exerce fé para a justiça, mas com a boca se faz declaração pública para a salvação.”—1 Ped. 2:2, 7, 9; Rom. 10:10, NW.

4. Como é ilustrado por uma videira o propósito de Deus para com seu povo?

4 De novo por que Deus faz que se semeie a semente, ou que se plante uma videira ou árvores? A resposta é a mesma em todos os casos — a fim de obter fruto para seu louvor. (Isa. 61:3) Esse é o propósito. As palavras de Jesus se aplicam diretamente a este ponto, usando a ilustração da videira: “Todo ramo em mim que não dá fruto ele o corta, e todo o que dá fruto ele o limpa, para que produza mais fruto.” Não vos enganeis! O Pai celestial, como dono e cultivador, aguarda e espera fruto, daí mais fruto; pois, disse Jesus, “Nisto é glorificado meu Pai, que continueis dando muito fruto e [assim] provareis que sois meus discípulos.” (João 15:2, 8, NW) Isto quer dizer, aumento contínuo como resultado de crescimento maduro. Isto não é expectativa irracional, porque o Pai benignamente faz tôda provisão por meio da sua Palavra, e mediante sua organização, e pela ajuda do seu espírito, para que isto se efetue. Não vos perturbeis porque só agora acabais de chegar ao conhecimento destas coisas. Deus não é impaciente êle se assemelha ao lavrador que “continua a esperar o precioso fruto da terra, exercendo paciência neste sentido . . . Vós, também, exercei paciência; fortalecei vossos corações”.—Tia. 5:7, 8, NW.

5, 6. (a) Que qualidade de fruto espera e exige Jeová? (b) Revela-se nas Escrituras mais um aspecto do fruto?

5 Mas, podeis perguntar, que espécie de fruto espera e exige Jeová? Muitas seitas religiosas, tanto, cristãs como não-cristãs, ensinam que a vida boa e o desenvolvimento de caráter, evidenciados pela paciência, bondade, etc., são o fruto da devoção piedosa. Não vos enganeis. Vejamos como o próprio Jesus respondeu à pergunta. Após falar da videira, êle explicou aos discípulos (e a nós) como os tinha introduzido numa relação muito íntima como amigos e os havia designado para ‘continuar dando fruto’. Finalmente êle define exatamente o que quer dizer dar fruto: “Vós, por sua vez [depois de receberdes o espírito], dareis testemunho.” Mais tarde confirmou isso quando disse: “Ser-me-eis testemunhas . . . até a parte mais distante da terra.” Hoje isso significa o testemunho relativo ao Rei entronizado e ao seu reino, conforme Jesus predisse.—João 15:16, 27; Atos 1:8; Mat. 24:14, NW.

6 Adicional e inseparávelmente ligado com o testemunho acha-se o resultado, a saber, o aumento no número dos que respondem e também se tornam discípulos. Tudo isso é parte do fruto, o recolhimento dos crentes na organização, assim como os crentes estabelecidos foram o fruto dos trabalhos do apóstolo.—2 Cor. 3:1-3. Comparai também Atos 1:8 e Mateus 28:19, NW.

SEGUNDO FATOR

7. Como o Salmo 122 salienta a importância da unidade e cooperação?

7 O segundo destes fatores comuns e o de unidade e cooperação debaixo do cabeça. Isto é muito enfático. Considerai o quadro da cidade de Deus, Sião ou Jerusalém, e vêde o que diz o Salmo 122 sobre isto. É “uma cidade compacta”, “cidade [verdadeira, Ro] cujas partes estão em perfeita e mútua união.” (So) Porque a casa de Jeová, o templo, está dentro dela, esta é o centro da adoração unida. É também o centro administrativo de tôda a nação, com seu trono de juízo e do seu Rei empossado. Não é uma cidade silenciosa; ressoam nela louvor e ações de graças. O povo de Jeová se congrega nela com esse mesmo objetivo. Êste é o vinculo forte que une todos os verdadeiros israelitas, tanto os “irmãos (a casa espiritual) como seus “amigos”, seus “companheiros” (Tr), forçando todos a buscar sua paz e prosperidade, orando continuamente por ela, sabendo que ‘gozam de prosperidade os que te amam’.

8. De que maneira êste Salmo dá orientação nos assuntos pessoais que tocam à vida da companhia?

8 Que magnífico quadro dá o Salmo 122 da organização do reino de Jeová debaixo do seu rei, juiz e sacerdote reinante, Cristo Jesus, e do povo de Jeová no serviço sob sua direção! Vêdes a vós mesmos nesse quadro? Tendes a mesma apreciação e ponto de vista da companhia das testemunhas de Jeová com quem estais associados que Davi teve dessa cidade amada? Estais-vos esforçando para desempenhar a vossa parte em publicar o nome de Jeová com o espírito de gratidão, nunca fazendo nada para perturbar a paz e unidade da companhia, mas sempre buscando sua prosperidade e aumento? Ou acontece que vós, ainda que estejais na verdade bastante tempo para saber que não deveis proceder assim, guardais rancor inextinguível contra alguém na companhia que, no passado antigo, praticou algum mal contra vós, o qual nunca foi resolvido (talvez por motivo de orgulho ferido de ambas as partes)? Se, contudo, tal pessoa continua a ser membro da companhia, assistindo às reuniões e participando na obra de testemunho, então, por amor da paz e unidade nessa companhia, deveis sinceramente aceitar tal pessoa por irmão. Deixai o seu juízo a cargo do Senhor. Não vos estamos pedindo que façais um amigo especial dessa pessoa, mas dizemos que não deveis adotar uma atitude de desassociação perpétua individualmente, a menos que a companhia em conjunto o faça. Não sois vós mesmos recipientes imerecedores da misericórdia e longanimidade? Vossa própria prosperidade e crescimento à madureza no serviço a favor de Jeová dependem do vosso amor para com êle, sua organização e todos os que se mantêm dentro de seus limites. —Sal. 122:6; Heb. 12:15; 1 João 4:7, 20, 21, NW.

9. Que pontos relativos a Sião se enfatizam no Salmo 48:12-14?

9 Observai bem a Sião. Notai como opera, absorvei o seu espírito, apreciai a sua força; em primeiro lugar, para vosso próprio benefício como ajuda à madureza na qualidade do serviço, também a fim de que fiqueis entusiasmados e estejais equipados para que o “conteis á geração seguinte.” —Sal. 48:12-14.

10. (a) Como se ilustra aptamente a organização em Efésios 4:11-16? (b) Na sua aplicação, que é digno de consideração especial?

10 Outra vez, considerai o quadro do corpo humano, a base das observações de Paulo em Efésios 4:11-16 (NW). Fala da organização iniciada na infância no seu dia e agora chegando à madureza, engrandecida, mas tendo o mesmo núcleo composto daqueles cristãos ungidos com o espírito de Deus. Que maravilhoso quadro da unidade e cooperação harmoniosa, já comentado nestas colunas, mas digno de repetição! Considerai o simples ato de comer. O olho vê um petisco na mesa. O braço se estende, guiando infalivelmente a mão, os dedos pegam com delicadeza o petisco sem o danificar, o antebraço se levanta como um guindaste bem equilibrado funcionando do cotovêlo, daí, exatamente no momento preciso, a bôca se abre e se acerta o alvo cada vez! Assim funciona a inteira organização em conjunto. É assim que trabalha essa companhia? Qual é o segredo? O apóstolo responde: “O corpo inteiro, harmoniosamente ligado é movido a cooperar mediante tôda junta que fornece o necessário, de acordo com o funcionamento de cada membro respectivo, . . . efetua o crescimento do corpo para a edificação de si mesmo em amor.” (Efé. 4:16, NW) Não vos preocupeis de como são ligadas as outras partes do corpo e quais as instruções que recebem. A cabeça se encarrega disso. A responsabilidade que recai sobre vós é apreciardes vossa própria posição, vossa própria designação na companhia local, ou no lar de Betel, ou no lar missionário. Até os que estão isolados fisicamente, ou atrás de alguma “cortina de ferro”, ainda fazem parte da organização, ligados pelas “juntas e ligaduras” invisíveis, ou talvez subterrâneas. —Col. 2:19, NW.

11. Sobre que aspectos práticos devemos interrogar a nós mesmos, na base desta ilustração?

11 Quer seja uma “junta” pequena no “corpo” local, tal como um servo designado ou chefe de um grupo (sar, principal ou “príncipe”), quer não tenha responsabilidade especial, não obstante “cada membro respectivo” tem sua função. No corpo humano, todo membro, tôda célula, tem sua parte a desempenhar para o harmonioso funcionamento e crescimento do corpo, não só a fim de receber nutrimento e direção, mas também para transmitir e providenciar alguma coisa em benefício dos co-membros. Em que condição vos achais neste sentido? Estais recebendo constantemente e nunca transmitindo? Sempre necessitando de ajuda para sair no trabalho de testemunho, e jamais progredindo bastante para ajudar a mostrar a outro como o fazer? (Heb. 5:12, NW) Caístes na rotina estática de assistir as reuniões com regularidade, mas de nunca abrir a bôca, ainda que estejais bem habilitados para fazê-lo? Ou sois um membro vivo, sempre vos esforçando para progredir vós mesmos fazendo pelo menos alguma coisa a fim de ajudar no progresso e crescimento constante daqueles com quem estais associados? Isso significa andar ordenadamente na rotina progressiva prescrita para o corpo debaixo da orientação da sua cabeça, Cristo Jesus, amparando tôdas as suas atividades regulares.

12. Mediante que modelo e espírito cresce a organização, e como isto deve afetar-nos?

12 Notai, também, o espírito com que se tem de fazer isto. “Cresçamos por amor em tôdas as coisas,” em devoção altruísta e adesão inquebrantável a organização, porque é do Senhor. Não é uma organização humana. É espiritual, ‘um só corpo e um só espírito,’ e deveis assim considerar todo o arranjo e aqueles que estão nele. Não olheis vossos irmãos “segundo a carne”. Isto só conduz a dificuldades. Mostrareis parcialidade, favorecendo os com quem simpatizais e limitando a vossa associação a eles, fazendo pouco caso dos demais e estando dispostos a criticá-los. Pelo amor da unidade do corpo, subordinai o ponto de vista pessoal ao da organização no espírito de profunda apreciação do grande privilégio de participação dela. Por isso, engrandecei vosso coração e alargai vossa amizade com vossos irmãos, conforme Paulo teve de dizer aos coríntios que fizessem. —Efé. 4:3, 4, 15; 2 Cor. 5:16; 6:11-13, NW.

13. Nas ilustrações já mencionadas que necessidade particular se enfatiza?

13 Quereis crescer à madureza e incrementar a qualidade do vosso serviço? Temos certeza de que este é o vosso desejo. Não podeis ver, então, destas duas ilustrações bíblicas da cidade e do corpo humano quão vitalmente importante é apreciardes a organização do Senhor, o que significa e como funciona? E a apreciardes não só em teoria, mas na prática, vivendo à altura das suas normas e participando nas suas atividades? O Rei e Cabeça, Cristo Jesus, fornece tôda a ajuda necessária para nosso crescimento à madureza no serviço do Reino, mas podemos tirar proveito dessa necessária ajuda por mantermo-nos em estreita união com a organização teocrática edificada debaixo dele.

14, 15. (a) Há um ministério especial além de dar testemunho, e como é possível cumpri-lo? (b) Que quer dizer isto na prática?

14 Este ano se prestou muita atenção à necessidade de crescer a madureza no serviço sagrado, do “aperfeiçoamento dos santos para a obra ministerial”, em benefício dos jovens na verdade, também de outros muito mais velhos na verdade que ainda de um modo ou outro precisam de muita ajuda, além dos muitos que só começam a demonstrar interesse. É um grande privilégio participar na obra de testemunho, porém ainda mais participar na obra ministerial de ajudar no aperfeiçoamento de outros. Portanto, aproveitai-vos plenamente de todo arranjo feito pela Sociedade, o instrumento visível usado pela organização, em tôdas as diversas espécies de reuniões providenciadas, também de suas várias publicações, em aditamento ao auxílio prestado pelos seus muitos servos designados para ajudar de modo prático no próprio serviço de campo. Dessarte, não só vos tornareis firmemente estabelecidos como publicadores regulares e zelosos da mensagem do Reino, mas também, semelhantes à própria organização, fareis progresso contínuo até a plenitude do crescimento que pertence à madureza. —Efé. 4:12, NW.

15 Isso quer dizer, em prática, não só aumentar o tempo que se dedica à obra de testemunho, trabalhando mais horas, senão fazer que essas horas rendam mais no sentido de melhor qualidade de serviço. Quer dizer dar testemunho mais eficaz, segundo as necessidades variáveis de cada pessoa. Isto exige a madureza de discernimento por parte da testemunha individual, porém é mais agradável à vista de Jeová e de muito maior ajuda ao ouvinte, possivelmente uma das “outras ovelhas”. Além disso, achareis o trabalho mais interessante e frutífero, e vos tornareis “firmes, inabaláveis, sempre tendo muito que fazer na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão com relação ao Senhor”.—1 Cor. 15:58, NW.

16. Haver somente uma “semente”, um corpo, uma videira, uma cidade, acentua que aviso vital?

16 “Que ninguém vos prive”, desviando vossa atenção e devoção e serviço da única organização. Foi necessário que Paulo avisasse severamente sôbre isso no seu dia. (1 Cor. 1:10-13, NW) Conforme ele argúi em Gálatas 3:16, 29 (NW), há uma só ‘semente que é Cristo’, incluindo aos que estão debaixo dele, os quais pertencem a Cristo, participando da mesma esperança celestial; e os membros dessa classe hoje formam o corpo administrativo visível das testemunhas de Jeová. Sim, há um só “corpo” espiritual do Cristo, somente uma videira verdadeira, somente um monte Sião, apanhando e refletindo a glória de Jeová. Isto significa somente uma “companhia” que publica de forma aceitável a palavra dada pelo Senhor, conforme predito no Salmo 68:11. Êstes também se regozijam ao ver cumprida a palavra inspirada do versículo 6 desse Salmo: “Deus fez que os solitários constituíssem famílias; tira os presos para a prosperidade: os rebeldes, porém, habitam em terra árida.” Exercitai discernimento maduro, portanto, e não sejais enganados por ninguém que é “inchado vãmente pelo seu entendimento carnal”. Mas, mediante cooperação alegre e voluntária com seu corpo de pessoas dedicadas, prossegui “crescendo com o aumento que Deus concede”, ‘mantendo-vos firmes à cabeça,’ pois “separados de mim”, disse Jesus, “nada podeis fazer [produzir].”– Col. 2:18, 19; João 15:5, NW.

TERCEIRO FATOR

17, 18. De que maneira a profecia de Isaías da relevância e ânimo no tocante ao aumento de Sião?

17 O terceiro e final fator comum para ser discutido é o de aumento e crescimento, já abordado até certo ponto. O aumento é um dos grandiosos temas da Bíblia, desde Gênesis, capítulo um, em diante. Consideremo-lo por um momento do aspecto de Sião.

18 Principiamos com a profecia de Isaías que declara que desde o tempo em que se colocou a carga do governo do Novo Mundo sôbre os ombros do Príncipe da Paz, entronizado na Sião celestial em 1914 (E.C.), “do aumento do seu governo e da paz não haverá fim”. Ademais, toda a nação do povo de Jeová participa nesse aumento: “Tens multiplicado a nação, tens-lhe aumentado a alegria.” Prediz também que quando se restaura Sião ao favor de Deus ele faz um concerto que promete proporcionar e essa organização do reino todo o equipamento vital que se necessita “O meu espírito que está sobre ti, e as minhas palavras que puz na tua boca, não se apartarão . . . desde agora e para todo o sempre.” Com que resultado? A glória de Jeová se vê sobre sua organização como os raios do sol ao amanhecer refletidos brilhantemente dessa cidade no cimo do outeiro. Isto atrai a atenção de todos os amigos da justiça e, conforme já estamos experimentando, eles vêm em grande número como uma nuvem de pombas que voltam para o pombal. Diz-se a Sião: “Levanta em roda os teus olhos, e vê; todos estes se ajuntam, eles veem ter contigo, . . . Então verás, e estarás radiante; o teu coração palpitará e se dilatará.” —Isa. 9:3, 6, 7; 59:21; 60:1, 4, 5, 8.

19, 20. Que características indicaram o aumento da igreja primitiva, e como isto deve afetar-nos?

19 O cumprimento inicial em miniatura de muitas dessas profecias nos dias da igreja primitiva é um estímulo comovente da fé e da expectativa para estes dias do cumprimento maior e final. Notai o pulo repentino à vida e atividade que experimentou aquela pequena companhia de umas 120 pessoas em Jerusalém, depois de receber o equipamento vital do espírito santo no dia de Pentecostes. Três mil no primeiro dia! Logo depois, “se elevou o número dos homens a quase cinco mil.” Um pouco mais tarde: “Cada vez mais se agregavam crentes no Senhor, multidões tanto de homens como de mulheres.” Como deveria ter dilatado seu coração de gratidão! Ainda melhor: “Crescia a palavra de Deus [aumento de equipamento], e se multiplicava muito o número dos discípulos em Jerusalém e [imaginai só!] uma grande multidão de sacerdotes começou a obedecer a fé.” Como o coração lhes deveria ter palpitado de emoção! Ora, não ficaríeis assim comovidos se vísseis uma fila de sacerdotes sentados na parte traseira do vosso Salão do Reino, sendo impressionados favoravelmente pela verdade? Não mediam seu crescimento por meio de relatórios mensais, porém: “As congregações continuavam a confirmar-se na fé [crescendo à madureza] e a aumentar em número dia a dia.” —Atos 2:41; 4:4; 5:14; 6:7; 16:5, NW.

20 Sabemos, conforme revela Atos, capítulo 8, que a perseguição só serviu para produzir aumento em escala ainda maior; contudo isso não justifica a opinião, às vezes expressa irrefletidamente, de que a oposição violenta é indispensável para aumentar. Lede para vós mesmos a narração em Atos 9:31, NW.

21. Há uma distinção digna de atenção entre aumento e crescimento?

21 Não temos de modo algum esgotado o tema; porém, a medida que nos aproximamos da conclusão destes dois artigos sôbre a madureza, há alguns pontos finais que queremos expor. Como acabamos de ver, a ilustração delineada pela profecia acerca de Sião retrata bem o aumento em número. A ilustração do corpo humano, contudo, é um quadro do crescimento à madureza, ao invés de aumento numérico. Um homem completamente desenvolvido tem só dez dedos nas mãos e dez nos pés; semelhante a uma criança. Cresceram ou se desenvolveram; isso é só. Mas é este crescimento à madureza que predomina em nossa mente, porque achamos que é da máxima necessidade justamente agora ao contemplarmos a situação mundial. Em que sentido? (Leitor individual, estás notando estes pontos para ver como se aplicam a ti mesmo?)

22. Que necessidade especial se vê hoje no tocante a (1) estudo, (2) reuniões e (3) a obra de testemunho?

22 Parece-nos que há muitos, muitos demais, que aparentemente estão satisfeitos em apenas estar na verdade, regozijando-se com o consolo e esperança que ela traz e com a associação da sociedade do Novo Mundo. Sim, é realmente como viver em outro mundo. A todos esses dizemos que há mister de três coisas: (1) Não só que leiam esta e outras publicações da Sociedade, mas que se apliquem ao estudo diligente das Escrituras com a ajuda destas. Deveras, este é o objetivo principal delas, especialmente o desta revista. (2) Não só que assistam às reuniões com regularidade (e os relatórios indicam que alguns nem fazem isso, ainda que seja facílimo) mas perguntem a si mesmos, Que contribuição prática faço nessas reuniões para ajudar tanto a mim como a outros a edificar-nos no conhecimento e entendimento, edificando apreciação ao ponto de atuar e auxiliar no amestramento para a obra ministerial? (3) Não só que se empenhem na obra de testemunho suficientemente para serem reconhecidos como publicadores do Reino, uma testemunha silenciosa talvez com revistas ou boletins; mas perguntem a si próprios, estou ajudando a mim bem como a outros a fazer progresso na obra do Senhor? Não meramente dizendo quando faltam resultados, Ah, bem, fiz o melhor que pude; mas perguntando, Como posso melhorar a qualidade do meu serviço? Estou tão forte na fé e tão animado com apreciação que estou resolvido a perseverar na obra venha o que vier, e “dar testemunho cabal das boas novas da imerecida benignidade de Deus”? —Atos 20:24, NW. Veja-se também 1 Coríntios 9:24-27 e; 1 Timóteo 4:16, NW.

23. É o crescimento espiritual automático em algum sentido, ou pode ser forçado?

23 Entendei isto claramente. O crescimento espiritual não é automático. Não se pode pressupor que o aumento de conhecimento conduzirá ao aumento de zêlo e capacidade no serviço sagrado. Há demasiadas influências adversas dentro da carne imperfeita bem como fora dela. Não se compara com o crescimento físico, que se efetua quase sem esforço consciente. Nem podemos nós fazer que cresçais a madureza. Nem mesmo podeis fazer que vós próprios cresçais. É Deus quem ‘faz que ele continue a crescer’, e, olhando a nós mesmos, achamo-nos obrigados a admitir, ‘sem nós sabermos exatamente como.’ (1 Cor. 3:5-9; Mar. 4:27, NW) Certamente isso não se deve a crédito algum que nós possamos reclamar. Isto não significa que nós não temos parte nêle. Temos, sim, e é uma parte vital, conforme já discutimos. Precisamos de paciência, determinação e ânimo. E caso alguém sinta que mal se pode justificar êste estímulo contínuo para aumentar e progredir, indicando uma atitude intranquila de nunca estar satisfeito, consideremos a nossa ilustração final. Baseia-se nas Escrituras.

“QUE TENHA EM SI A SUA SEMENTE”

24, 25. (a) No registo da criação como se salienta o aumento? (b) Que características salientes notamos na provisão feita para o aumento?

24 Viremos a Gênesis, capítulo um. Lemos no versículo 11 que no terceiro dia criativo Deus disse: “Produza a terra relva” e outras formas de vegetação, plantas e árvores; mas notai a expressão; “Que tenha em si a sua semente”. Daí: se menciona a criação das formas superiores de vida, e finalmente o ato culminante de fazer o homem à imagem de Deus, e nesses casos lemos “Deus os abençoou, e lhes disse. Frutificai, multiplicai-vos [produzi abundantemente] enchei a terra.” “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” —Gên 1:11, 20, 22, 28, 31.

25 Que delícia aprazível será realmente criar alguma coisa! (Muito superior aos esforços humanos de fazer melhoras nalgum desenho, ou modêlo prévio e chamá-lo de “criação”.) Com certeza, Deus podia ter reservado para si o direito e privilégio de criar diretamente todas as coisas viventes. Mas, em vez disso, êle originou o arranjo muito engenhoso e maravilhoso de dividir cada espécie em macho e fêmea a fim de que as próprias criaturas tivessem o gozo indizível de se reproduzir cada uma segundo as suas espécies, em obediência às leis de operação formuladas por seu Criador. Leis, infinitas em variedade mas conformando-se a princípios fixos e gerais, mesmo até a vida vegetal. (Certamente este é um dos mais simples argumentos convincentes contra a teoria da evolução, pois como se poderia atribuir a concepção de tal arranjo e provisão a qualquer senão a uma superinteligência de gênio inventivo e conhecedor?) Qual foi o segredo do arranjo? Encontra-se nas seguintes palavras: “Que tenha em si a sua semente”. Portanto se acha o forte desejo, aliás, o incentivo irrequieto, divinamente implantado na criatura para aumentar e multiplicar-se. Deus fêz um só princípio, uma só plantação, em cada caso, daí deu a ordem de frutificar e multiplicar-se e produzir abundantemente. Abundantemente? “Prolificamente” pareceria ser a palavra mais adequada, considerando a provisão feita em quase todos os casos.

26. Em qualquer território, como se pode determinar o centro ou comunidade acêrca da qual se pode dizer corretamente: “Que tenha em si a sua semente”?

26 Vêde como isto se aplica qual ilustração apta para nosso encorajamento. A grande maioria dos nossos leitores estão associados com alguma companhia das testemunhas de Jeová. As vossas reuniões se realizam no Salão do Reino ou num lar missionário ou casa particular e, em geral, há pendurado na parede um mapa do território pelo qual a vossa companhia é responsável. Imaginai vividamente esse território, seja urbano, rural ou misto. Talvez estejais num país em que todo lar possui uma Bíblia, e é quase certo que haverá bom número de edifícios religiosos nos quais se encontrarão a Bíblia ou outros escritos sagrados. Mas pode-se dizer relativo a qualquer um deles: “Que tenha em si a sua semente?” Sabeis perfeitamente que a mera possessão duma Bíblia não indica de maneira alguma que a semente da verdade, a mensagem vitalizadora caiu em boa terra, germinou e brotou nessa casa ou bairro religioso. Enfrentando os fatos, e sem presunção, tendes de apreciar que em todo êsse território, semelhante ao registo de Gênesis, há uma só plantação da organização de Jeová, representada pela vossa companhia das testemunhas de Jeová, não importa quão pequena seja. Quão inestimável é o privilégio de ser identificado com essa companhia, a única em todo aquele território de que se pode dizer verazmente: “Que tenha em si a sua semente”!

27. Como esta ilustração nos convence da nossa grande e jubilosa responsabilidade?

27 Com certeza, seria fácil para Deus que conhece o coração dos que se inclinam à justiça, reservar para si o direito e privilégio de criar diretamente, ou despertar, todo o interesse das pessoas de boa vontade, revelando-lhes o conhecimento da verdade e conduzindo-as á sua organização. Em vez disto porém, êle deu a vós, de modo coletivo bem como individual (sim, recai sobre vós, que segurais e ledes esta revista), a responsabilidade e gozo indizível de ocupar-vos em trabalhar êsse território vez após vez, buscando os corações em que se pode plantar a “semente”. Depois, revisitando repetidas vêzes e regando um pouco, talvez cultivando a terra, espantando as aves de rapina, auxiliando em arrancar o joio sem injuriar a planta preciosa, e finalmente a delícia comovente de um amigo e companheiro recém encontrado que realmente aprecia a verdade e a sociedade do Novo Mundo. Lembrai-vos de que isso não imputa a nós o crédito, e é necessário que tudo seja feito em obediência ás leis de operação formuladas pelo Criador da organização. —Isa. 43:1

28, 29. (a) Se falta a alguém o impulso de manter-se ocupado na obra, que indica isso? (b) Como se pode remediar isto, e com que resultado?

28 Se tiverdes um “coração reto e bom”, em que a semente da verdade brotou, então vós, também, realmente sentireis o forte desejo e impulso constante de vos empenhardes e manterdes ocupados em todas as várias fases da obra do Senhor que se vos abrem, esforçando-vos sempre por melhorar a qualidade do vosso serviço a fim de que sejais usados mais eficazmente pelo “Senhor da seara”. –Luc. 8:15; Mat. 9:38, NW.

29 Continuei orando pelo espírito de Jeová, sempre procurando honrar sua Palavra, e aderi intimamente á sua organização, Sião. Cada vez que Deus ordenou, “Frutificai, multiplicai-vos, ” acrescentaram-se as palavras graciosas: “Deus os abençoou.” Seja isso o vosso quinhão rico e feliz, também, ao participardes do aumento glorioso em louvor a Jeová. ‘Prossegui à madureza,’ e êle “dará e multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça”. (2 Cor. 9:10, NTR.) “De Sião te abençoará Jeová.” — Sal 128:5.

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