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  • w54 1/9 pp. 133-137
  • Criando filhos na sociedade do novo mundo

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  • Criando filhos na sociedade do novo mundo
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1954
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  • 8. Que se deve e que não se deve fazer quanto aos filhos e reuniões? 8 Os filhos deviam definitivamente assistir a estas reuniões e ficar quietos. Notai que é uma ordem divina que as crianças assistam: “Congrega o povo, os homens e as mulheres, os pequeninos e o peregrino que está das tuas portas para dentro, para apprendam e temem a Jehovah teu Deus, e cuidem de cumprir todas as palavras desta lei.” (Deu. 31:12) Os pequeninos não deviam ser separados dos pais, não deviam ser enviados a uma escola dominical para receberem instrução especial, mas deviam permanecer na mesma congregação “para que ouçam e para que apprendam”. E a que deviam dar ouvidos? À Lei, especialmente escrita e simplificada para ser assimilada por crianças? Não; davam ouvidos a coisas tão complicadas como Levítico! Ouviam e aprendiam, e quando não entendiam, perguntavam depois a seus pais. Hoje em dia, os pequeninos não devem ser desviados para um quarto à prova de som para fazerem artes, nem é sábio dar-lhes brinquedos para que brinquem com êles e os deixem cair durante as reuniões. Lembre-se de que o propósito de Jeová ordenar a sua presença é “para que ouçam e para que apprendam”. Se os pequeninos em Israel podiam ouvir Levítico e aprender, os pequenos de hoje em dia podem ouvir matéria muito mais fácil e aprender. Êste caminho talvez não pareça correto aos homens, mas para Deus é correto. A IMPORTÂNCIA DO EXEMPLO DOS PAIS
  • O TREINAMENTO DURANTE OS ANOS FORMATIVOS
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    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1954
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1954
w54 1/9 pp. 133-137

Criando filhos na sociedade do novo mundo

“Estas palavras que eu hoje te intímo, estarão sobre o teu coração: tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás, sentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te.” — Deu 6:6, 7.

1. Em que discordam os homens com Jeová?

JEOVÁ diz que não depende do homem que anda o dirigir os seus passos seu próprio caminho. Os homens dizem que o homem pode dirigir os seus passos. Por isso recusam a direção divina, aceitam a direção humana, entram numa confusão após outra e provam que Deus tem razão. Jeová diz que há um caminho que ao homem parece direito, mas que no fim guia para a morte. Os homens por muito tempo têm tomado o caminho que lhes parecia direito, e que os tem levado à guerra, fome, doença e morte. O caminho que ao homem parece direito, para Deus é errado. O caminho em que o homem anda não é o que Deus indica. — Pro. 14:12; Jer. 10:23.

2. Em que tolice caem os homens modernos quanto à educação das crianças?

2 Se o caminho que o homem parece direito leva à morte, como pode terminar diferente o caminho que parece direito à criança? Se não depende do homem que anda o dirigir os seus passos, como pode depender da criança cambaleante o dirigir os seus? Contudo, o homem moderno, que dirige seus passos de confusão em confusão e cujo caminho acaba no barranco de destruição, diz que a criança moderna devia dirigir os seus próprios passos, devia escolher seu próprio caminho. Êste método é chamado “auto-orientação”, e um dos seus mais fanáticos patrocinadores escreve: “É óbvio que a auto-orientação não deve ser acompanhada do olhar rancoroso ou de palavras ásperas do pai. A criança tem de receber aprovação em tudo e todo o tempo. . . .O principal objetivo da criança na vida é ser amada, e cada palmada, cada repreensão moral, cada olhar rancoroso significa para a criança que ela não é amada. . . . Impor mêdo à criança é um pecado imperdoável, e eu me apresso a dizer que mêdo não vem necessáriamente de palmadas ou de gritaria, pois até a mãe mais suave no falar pode infundir temor nos seus filhos por um olhar de desaprovação.” Eles argumentam que a disciplina inibe a criança, causa-lhe frustração e impede o desenvolvimento da sua personalidade.

3, 4. Que delinquência chocante marca os nossos dias?

3 Bem, seguem aqui algumas personalidades cujo desenvolvimento devia ter sido impedido. Um rapaz de 15 anos apunhala uma menina de 10 anos. Por quê? Responde êle: “Senti repentinamente um terrível impulso de matar.” Um rapaz de 16 anos mata um homem com um martelo. Suas razões: “Tive de repente o desejo de matar alguém — não tinha importância a quem.“ Outro de 16 anos matou três irmãs e seu irmão a tiros, explicando: “Eu queria saber como a gente se sente quando mata alguém.” Um rapaz de 15 anos disse à polícia que matou a facadas seu melhor amigo numa reunião de “renovação espiritual“ realizada numa tenda, porque: “Ele me bateu com um hinário.” Um rapaz de 16 anos matou seu amigo, porque este lhe fêz cócegas nos pés enquanto dormia. Porque sua mãe não o deixou usar o carro da família para ir ao jogo de bola-ao-cêsto, um adolescente tomou uma espingarda, matou sua mãe, seu irmão de 11 anos, sua irmã de 6, tomou o carro e foi ao jogo. Dois irmãos com fuzil abateram um homem à distância, depois, ao avançarem sôbre o homem ferido, revezaram-se em atirar no seu corpo, o tiro final direto, à queima-roupa, atravessando-lhe o cérebro. Outro adolescente foi a um fim de semana selvagem de homicídios. Suas vítimas gritaram. Ele não pode suportar gritos. Quanto aos cinco homicídios, ele deu de ombros com: “Que pena.”

4 Em julho de 1953, as manchetes de primeira página de um jornal nova-iorquino diziam: “Impedida uma Guerra entre Bandos de Moças com Facas.” A reportagem disse: “Uma briga entre bandos de moças armadas de furadores de gêlo, canivetes e facões foi impedida com a chegada da polícia em resposta a um chamado, embora as linhas de batalha já tivessem sido formadas.“ A batalha fôra combinada em resultado de uma disputa sôbre rapazes. Guerras de bandos entre adolescentes são incríveis, mas são um fato. Bandas rivais se encontram por combinação, lutam com revólveres, facas, paus e até com explosivos de gasolina, fabricados em casa e conhecidos por “coquetéis de Molotov”. Num caso de luta entre bandos rivais, um rapaz foi amarrado ao pára-choque fronteiro de um automóvel e este, sem chofer, foi mandado morro abaixo, o choque, lá embaixo, matando o rapaz. Outra vez, dois bandos de menores se encontraram, iniciou-se uma luta, ouviram-se cinco tiros e cinco garotos caíram, três feridos e dois mortos.

5. Em vista dos frutos produzidos pelos métodos modernos, a que conclusão chegam alguns?

5 Os homens podem dominar o átomo, mas não podem dominar seus filhos. Os psicólogos de crianças se opõem a isso favorecendo métodos modernos que não contenham restrições. Mas, com os psicólogos de crianças na direção, por que aumenta a delinquência? Se as teorias de treinamento que êles plantaram são tão boas, por que são tão ruins os frutos colhidos? Nós apenas tocamos no registo de delinquência juvenil, mas esta pequena prova nos revelou que o fruto está estragado. Recentemente, um dos principais jornais de Nova Iorque publicou uma série de reportagens sobre crimes e guerras de bandos de menores, e, depois de mencionar o aumento dos métodos progressivos de treinar a criança, que praticamente eliminam a disciplina, disse: “Muitos dos que lutam contra os crimes de menores estão convencidos de que a culpa de muitas crianças recusaram aceitar padrões normais de comportamento cabe à falta de disciplina.” J. Edgar Hoover investigou as causas da delinquência juvenil e diz que noventa por cento dela tem sua origem na falta de disciplina paternal. O juiz de um tribunal de Brooklyn, E. U. A., contribuiu este comentário caústico: “Acho que alguma dessa gente moça precisa dumas boas palmadas. Mas isso não é considerado em voga hoje em dia. Diz-se-nos agora que não se deve bater na criança; poderia-se assim impedir o desenvolvimento de um gênio.”

6. O que devia substituir os métodos modernos?

6 Mas, está crescendo em volta de nós uma colheita em excesso de gênios desimpedidos? Não estamos antes colhendo uma safra recorde de delinqüentes juvenis? Boas árvores produzem bons frutos, não safras podres. Talvez as teorias plantadas pelos psicólogos de crianças não sejam árvores boas, mas podres. Árvores podres devem ser cortadas. Os métodos modernos deviam ser desarraigados e em seu lugar se devia plantar a correta disciplina paternal. Não a disciplina paternal que parece direita aos homens, visto que não depende nem dos pais nem o filho o dirigir os seus passos ou escolher o caminho certo sem ajuda. Voltai-vos para Jeová Deus! Êle dirigirá tanto os pais como o filho no caminho certo. Dirige os pais por meio da Sua Palavra; e êle dirige o filho por meio dos seus pais, divinamente instruídos. Portanto, confiai em Jeová e não vos estribeis em vós mesmos. Reconhecei-o neste assunto e ele dirigirá as vossas veredas. —Pro. 3:5, 6; Mat. 7:16-20.

7. Que obrigação recai sobre os pais e como podem cumpri-la?

7 Aos pais Jeová diz: “Estas palavras que eu hoje te intímo, estarão sobre o teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e dellas falarás, sentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te-e ao levantar-te “ (Deu 6:6, 7) Os pais tiveram a obrigação de instruir, os filhos a de escutar e aprender. Não havia limitações quanto ao tempo ou lugar de dar tal instrução. A instrução devia ser dada sempre que apropriada, onde quer que fôsse conveniente, em qualquer circunstância apropriada que se apresentasse. Mas, em adição, os pais deviam estabelecer ocasiões específicas para o estudo no lar com seus filhos. Talvez seja uma discussão do texto no café da manhã, ou um estudo de um dos livros encadernados da Sociedade durante o dia ou à noite, ou um estudo de um capítulo da Bíblia, de um artigo secundário em A Sentinela, de um tema bíblico, ou uma revisão dos pontos apresentados numa reunião congregacional.

8. Que se deve e que não se deve fazer quanto aos filhos e reuniões?

8 Os filhos deviam definitivamente assistir a estas reuniões e ficar quietos. Notai que é uma ordem divina que as crianças assistam: “Congrega o povo, os homens e as mulheres, os pequeninos e o peregrino que está das tuas portas para dentro, para apprendam e temem a Jehovah teu Deus, e cuidem de cumprir todas as palavras desta lei.” (Deu. 31:12) Os pequeninos não deviam ser separados dos pais, não deviam ser enviados a uma escola dominical para receberem instrução especial, mas deviam permanecer na mesma congregação “para que ouçam e para que apprendam”. E a que deviam dar ouvidos? À Lei, especialmente escrita e simplificada para ser assimilada por crianças? Não; davam ouvidos a coisas tão complicadas como Levítico! Ouviam e aprendiam, e quando não entendiam, perguntavam depois a seus pais. Hoje em dia, os pequeninos não devem ser desviados para um quarto à prova de som para fazerem artes, nem é sábio dar-lhes brinquedos para que brinquem com êles e os deixem cair durante as reuniões. Lembre-se de que o propósito de Jeová ordenar a sua presença é “para que ouçam e para que apprendam”. Se os pequeninos em Israel podiam ouvir Levítico e aprender, os pequenos de hoje em dia podem ouvir matéria muito mais fácil e aprender. Êste caminho talvez não pareça correto aos homens, mas para Deus é correto. A IMPORTÂNCIA DO EXEMPLO DOS PAIS

9. Como demonstrou Jesus a tendência de imitação existente nas crianças?

9 A instrução verbal e pela leitura pode conseguir muito, mas a instrução dada pelo exemplo consegue mais. Os pais são exemplos para os filhos, quer desejem quer não. As crianças são especialmente suscetíveis a exemplos, possuindo a tendência natural de imitar outros. Jesus mostrou isso quando disse: “Mas a que hei de comparar esta geração? É semelhante aos meninos sentados nas praças, que gritam aos seus companheiros: Nós vos tocamos flauta, e vós não dançastes, entoamos lamentações, e não pranteastes.” (Mat. 11:16, 17) A geração de Jesus não cooperava e era impossível de ser satisfeita, igual aos companheiros de brincadeira que não queriam dançar quando outras crianças tocavam flauta ou que não queriam prantear quando seus companheiros se lamentavam. Mas o ponto é que as crianças, nas suas brincadeiras, imitavam os adultos. Os adultos realizavam casamentos acompanhados de música e dança; também realizavam enterros com muita lamentação e pranto. Nos seus divertimentos as crianças imitavam essas atividades dos adultos.

10. De que devem certificar-se os pais e que podem esperar?

10 Certificai-vos de que vossas atividades como pais sejam dignas de imitação. Estudais regularmente em casa a Bíblia e ajudas bíblicas? Freqüentais os estudos de livro de grupo, os estudos congregacionais de A Sentinela, as reuniões de serviço e as sessões da escola em ministério? Ficais sentados quietamente e escutais, oferecendo comentários quando se apresenta a oportunidade? Empenhai-vos regularmente no serviço de campo, levando convosco vossos filhos? Observam êles como trabalhais de casa em casa, nas revisitas e estudos bíblicos nos lares, ouvindo vossas apresentações eficientes? Se assim fôr, não vos surpreendais em vê-los brincar de serviço de-casa-em-casa com seus colegas, ou dirigir um estudo com a boneca, ou dar um discurso de estudante perante uma assistência imaginária. Alguns pais têm mesmo encorajado seus filhos a tais diversões, com bons resultados.

11. Qual é o primeiro requisito para os pais treinarem os filhos para a vida no novo mundo?

11 Seja como fôr, em vista desta tendência de imitação das crianças, treinar vossos filhos para viver no novo mundo requer em primeiro lugar que treineis a vós mesmos para viver nêle. Certamente agis conforme quereis que vossos filhos atuem; comportai-vos também como quereis que vossos filhos se comportem. Eles terão a tendência de vos imitar. Isso não só é verdade quanto às atividades teocráticas, mas especialmente com respeito à conduta pessoal. Se vosso padrão moral fôr elevado, se vossos princípios forem bons, se fordes bondosos, corteses e considerados para com todos, então vossos filhos tenderão nestas direções. Se fordes quietos, respeitosos, honestos, misericordiosos, fiéis e amáveis, estas qualidades tenderão a se transmitir a vossos filhos.

12. Com que perguntas esquadrinhadoras podem os pais examinar-se?

12 É de pouco valor dizer a vosso filho o que fizestes quando éreis menino ou menina da idade dêle. Ele não vos pôde ver naquele tempo; mas vos vê agora. Não tem tanto valor o que fizestes naquele tempo como o que fazeis agora; não o que fizestes quando éreis meninos, mas o que fazeis como adultos. Será que tendes para vós mesmos duas coleções diferentes de princípios, uma para pregar e outra para praticar, uma para vós mesmos e outra para vosso filho? Naturalmente, os adultos podem fazer coisas que os pequenos não deviam, mas os princípios básicos que regulam as coisas são usualmente os mesmos. Cochichais durante as reuniões, mas ralhais com vosso filho quando êle causa perturbação? Andais para cá e para lá durante as sessões em assembléias grandes, contudo castigais vosso filho se êle faz o mesmo na congregação local? Depois de dizer a vosso filho que não deve falar mal dos outros, sois vós mesmos mexeriqueiros? Dizeis-lhe para não mentir, e depois mentis vós mesmos? Quebrais as promessas feitas ao vosso filho, mas esperais que êle guarde as promessas que vos fêz? Exigis dêle mais do que exigis de vós próprios?

13. Qual pode ser o resultado se os pais forem inconsistentes em palavra e ato?

13 Nunca vos esqueçais de que vossas ações falam mais alto do que vossa língua, que vosso exemplo diz mais do que vossas palavras. Algumas vêzes, se praticardes vossos principios, não será nem necessário que os pregueis. Algumas coisas talvez pareçam triviais, mas se violarem um princípio que estais tentando incutir em vosso filho, elas prejudicam. A criança talvez pense que sois consistentes e indignos de confiança e ache que também pode ignorar princípios. O treino e os preceitos que dispensais devem ser consistentes, de outra sorte o filho não saberá em que pé está convosco, não estará certo de que fareis a coisa que dizeis, que quando prometeis também o cumprireis, que quando ameaçais também o executareis. Se apenas o dizeis, mas não fazeis, sereis como os fariseus hipócritas, dos quais Jesus disse: “Dizem e não fazem.” (Mat. 23:3) Aquilo que diziam estava certo; mas, o que faziam estava errado. A criança descobre a falta de sinceridade e a hipocrisia e não gosta disso; mas também a imitará por razões egoístas. Portanto, pais, se não quizerdes ter pequenos fariseus, não sejais grandes fariseus.

14. Por que são os pais grandemente responsáveis pela atual delinqüência juvenil?

14 Muito da atual delinqüência juvenil tem sido atribuído ao exemplo dos pais e com todo direito. Um proeminente juiz nova-iorquino citou dois fatores como responsáveis pela delinqüência: (1) Homens em posições elevadas que conivem com criminosos e os protegem, e (2) falta de orientação paternal. Um fôro juvenil, discutindo o problema da delinqüência, “deu ênfase ao fracasso dos pais no lar e ao colapso do código moral numa grande parte da população”. Certo pedagogo disse que a “diferença entre a moral ensinada pelos pais aos filhos e a vida real desses pais . . . contribui para o aumento da delinqüência na América”. Os adultos escrevem histórias fictícias, desenham histórias em quadrinhos, produzem filmes, patrocinam a televisão, compõem música, publicam anúncios, e por meio destas e muitas outras coisas inundam a mente com sexo e imoralidade, furto e homicídio, violência e guerra. Estes são os frutos podres da carne decaída que são amontoados nas mentes juvenis, enquanto que a Bíblia diz que as mentes, tanto dos jovens como dos adultos, devem repousar nos bons frutos do espírito de Jeová. A lei de Jeová é que os nossos pensamentos mais íntimos encontram finalmente sua expressão em palavras e atos. (Gál. 5:22-24; Fil. 4:8; Mat. 12:34, 35) Se a maneira errada de pensar não fôr empurrada para fora pela maneira correta de pensar, o mal virá finalmente à superfície e nos afundará no pecado.

O TREINAMENTO DURANTE OS ANOS FORMATIVOS

15. Que preocupação sentem os pais que temem a Deus, mas que vantagem têm eles?

15 Este velho mundo está perdido! Trouxe a sua própria perdição. Semeia sujeira e colhe sujeira. Mofa de Deus, mas não ficará impune. (Gál. 6:7, 8) Contudo, é no meio desses mares turvos da humanidade delinqüente que precisamos navegar segundo um curso de moralidade e integridade, e uma das maiores preocupações dos pais fiéis é a de que seus filhos não se afundem nesses mares ao sair do porto do lar. Bem, certamente é verdade o que Paulo disse: “Más companhias corrompem bons costumes.” (1 Cor. 15:33) Não obstante, os pais que estão na verdade quando seus filhos nascem têm uma bendita vantagem. Têm uma vantagem inicial sobre as companhias mundanas. Gozam da companhia exclusiva do seu filho durante os primeiros anos, antes de começar a ir à escola. Se a companhia dos pais fôr boa, fará que os bons costumes fiquem entrincheirados antes que as más companhias façam seus assaltos. Quando, por fim, as forças más chegarem a atacar a criança, ela poderá repelir seus assaltos. Lembrai-vos, a sabedoria é uma defesa e preserva a vida do que a possui. —Ecl. 7:12.

16. Que arrazoamento falso faz que alguns percam esta vantagem, e como prova a Bíblia que seu arrazoamento é falso?

16 No entanto, um freqüente êrro crasso dos pais é deixar fugir esta preciosa vantagem, postergando o treinamento teocrático para anos depois. Enviem seu filho ás associações do mundo, sem a defesa da sabedoria divina, pensando que a mente da criança é incapaz de compreender as verdades e princípios básicos. Despercebem o fato de que a mente infantil pode aprender uma língua complicada em pouco tempo. Esta é uma façanha que é pesada até para a mente adulta. Já que a criança vai aprender uma língua, por que não deixar que essa seja a língua pura? Por que não incluir no seu vocabulário palavras que darão louvor a Jeová? (Sof. 3:9; Sal. 148:12, 13) Por que não deixar que o ensino teocrático tenha a primeira oportunidade de entrar na mente, em vez de postergá-lo para anos futuros, enquanto absorve informações inferiores? A mãe e a avó de Timóteo não fizeram um êrro ao ensinaram-no enquanto ainda era criança, não é verdade? E elas usaram as Escrituras, não um livro infantil, simplificado. As Escrituras não estavam além de seu alcance mental, pois veio a sabê-las. Paulo, anos depois, mencionou com aprovação o treinamento que Timóteo recebeu na meninice: “Desde a infância sabes as sagradas letras que te podem instruir para a salvação.” (2 Tim. 3:15) Alguns dizem que crianças pequenas não aprendem nada ao assistirem as reuniões, mas Jeová diz para levá-las “para que ouçam e para que apprendam“. Como podem lembrar-se do Criador nos dias da sua mocidade se nunca ouviram do Criador nos dias da sua mocidade? —Ecl. 12:1.

17. Por que é aconselhável começar cedo na vida o treinamento teocrático?

17 Pelo impacto e a impressão causada por sua Palavra em nós, Jeová nos molda como vasos de barro para misericórdia ou para ira. (Rom. 9:20-24) Barro fresco é o mais fácil de moldar. Quanto mais tempo assenta, tanto mais duro fica. É mais fácil sermos amoldados em conformidade com a Palavra de Jeová, se essa Palavra nos influenciar enquanto somos jovens, ao invés de esperarmos até que fiquemos velhos e mais arraigados nos nossos modos. Os jovens são mais maleáveis, e quanto mais jovens, tanto melhor. Jesus usou uma criança por exemplo de humildade, dizendo que seus seguidores teriam de tornar-se como essa. (Mat. 18:1-4) A criança é instável e precisa de direção, conforme mostra Isaias, referindo-se ao tempo “antes que o menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem”. (Isa. 7:16; Efé. 4:14) Os primeiros anos são anos formativos, e a sua formação se dará, ou para o bem ou para o mal. Os pais precisam fazer que sua formação seja para o bem, baseada em princípios retos, senão outras influências farão que seja para o mal, e depois, quando os pais tardios acharem que deve começar o treinamento teocrático, é possível que encontre uma oposição endurecida. —Pro. 19:18.

18. Que descobertas confirmam a sabedoria de se dar treinamento na infância?

18 O editorial dum jornal, lamentando que a onda de crimes juvenis está se tornando um verdadeiro macaréu, declarou: “Os peritos concordam agora que, se desejarmos impedir a delinqüência, precisamos chegar às crianças nos seus anos pré-escolares.” Num dos estudos mais compreensivos sôbre a delinquência juvenil, que levou dez anos para compilar, a descoberta principal foi que é em primeiro lugar a vida doméstica que determina se a criança se tornará delinqüente ou não. O exame mostrou que, se a vida familiar era saudável, as possibilidades de a criança se tornar delinqüente eram apenas 3 em 100, enquanto que, se a relação entre pais e filho era má, as possibilidades de a criança se tornar má eram 98 em cada 100. Portanto, embora haja raras exceções, a regra geral de Provérbios 22:6 permanece fiel: “Educa a creança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará delle.”

19. Que experiência talvez conforte os pais que se preocupam com os efeitos das más companhias do mundo sobre seus filhos?

19 Temos aqui uma experiência real que talvez conforte os pais que se preocupam que seus filhos sejam corrompidos pelas más companhias do mundo, quando saírem fora da proteção do circulo familiar. Certa testemunha dirigia um estudo bíblico com uma senhora em Brooklyn, E. U. A. O filho desta senhora, de quatro anos de idade, costumava escutar. O pai objetou. Êle disse se devia deixar o menino atingir os 21 anos para fazer uma decisão sôbre religião. Poucos dias mais tarde uma professora veio visitar essa senhora e perguntou se ela era uma das testemunhas de Jeová. Não, apenas estudava com elas, disse a senhora. A professora disse-lhe então que viu o garoto ser atacado por um grupo de crianças, que ela parou o assalto e ficou sabendo a razão dele. As crianças queriam que êste garôto reconhecesse como Deus uma estátua existente na vizinhança; não era uma estátua religiosa, mas, seu treino religioso fêz que as crianças pensassem que fôsse Deus. O garotinho de quatro anos recusou-se a reconhecê-la como Deus, disse-lhes que ela não podia ver, nem ouvir, nem falar, nem se mover e não podia ser Deus, e que ele não a chamaria de Deus! Por causa disso ele foi atacado. Quando o pai do menino ouviu isso, ficou grandemente admirado por haver seu filho absorvido tanto, assistindo ao estudo bíblico, e ficou tão impressionado com a coragem de seu filho, de fazer frente a uma turma de crianças, que êle mudou de idéia e disse que seu filho poderia continuar a participar do estudo. —Jer 10:5, Hab. 2:18, 19.

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