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  • Perguntas dos leitores
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1955
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1955
w55 1/11 pp. 198-199

Perguntas dos leitores

● Quando se aplica o período de prova? Antes da desassociação, enquanto ela vigora ou depois da readmissão? — L. D., Estados Unidos.

Se algum irmão cometeu um êrro que merece a desassociação, porém a comissão da congregação achar que não deve ser desassociado, por causa do seu sincero arrependimento ou por outras circunstâncias atenuantes, ao invés de desassociá-lo, a comissão talvez lhe imponha um período de prova. A comissão estabeleceria os termos dêste período de prova segundo o seu critério, tendo em mente os fatos ou necessidades do caso em questão. Se o irmão que errou satisfizer plenamente os termos do período de prova durante o tempo prescrito pela comissão, poderá ser descontinuada a prova e não se dar a desassociação.

Entretanto, se o irmão for desassociado, não lhe seria também impôsto um período de prova. Êle é cortado da congregação e a congregação não tem nada que ver com êle, não exerce controle sôbre êle fora da congregação e não lhe impõe restrições, fora no mundo. A congregação tentar fazer isso seria contraditório à ação da desassociação, a qual significa que houve um rompimento completo de relações entre o desassociado e a congregação. Êle não precisa prestar contas à congregação, e a congregação não tem nada que ver com ele, não tenta exercer controle sobre ele lá fora, não tenta regular a conduta dêle lá fora.

Se a pessoa desassociada mostrar sincero arrependimento e desejar ser readmitida, a comissão pode readmiti- lá após ter passado o que se consideraria um adequado período de tempo. Ao se fazer isso, a comissão pode querer impor algumas restrições e fixar à pessoa um período de prova. A comissão poderá fazê-lo então, visto que a pessoa foi readmitida e faz novamente parte da congregação, tendo esta reiniciado os tratos com a pessoa.

Portanto, em resposta à pergunta, pode-se impor à pessoa um período de prova sem que haja desassociação ou após a readmissão depois de desassociada, mas, seria completamente ilógico que a comissão tente estabelecer um período de prova para a pessoa que eles lançaram fora e com a qual nem mesmo têm tratos. Só falam com ela se ela vier falar com êles sôbre o assunto de sua readmissão. Para ilustrar: certa pessoa na sociedade viola uma lei. Ela é condenada e mandada para a cadeia. Tem sido removida da comunidade; ela não esta sob um período de prova enquanto estiver desassociada da sociedade e detida na cadeia. Mas, ao ser solta e ao voltar a sociedade, é possível que se lhe imponha um período de prova e ela tenha de viver sob certas restrições e apresentar-se regularmente a algum oficial. Ou, pode acontecer que, ao ser declarada culpada em vez de se mandá-la para a cadeia, a sentença seja suspensa e se imponha à pessoa um período de prova, sem que jamais seja removida da sociedade. Assim também pode ser quanto à congregação cristã. Mais um ponto final. O precedente não quer dizer que a cada ofensor tem de ser imposto um período de prova sem desassociação, nem que tenha de se lhe impor um período de prova após a readmissão. Tudo isso é deixado ao critério da comissão da congregação local.

● Alguns acham que é errado caçar e pescar, enquanto outros não veem mal algum em tais empreendimentos. Alguns que acham que caçar é permissível contendem, entretanto, que a caça deve ser completamente sangrada imediatamente após ser morta para evitar violar a proibição de comer sangue. Esta sangria geralmente não é feita. Qual é o ponto de vista bíblico a respeito destes assuntos? – A. A., Estados Unidos.

Precisamos não condenar o que Jeová aprova, nem aprovar o que Jeová condena. A Bíblia fala de “animais sem razão, por natureza nascidos para serem presos e mortos”. Alguns argumentam que isto se aplica somente após o dilúvio de Noé. Mas, se aplicou no Éden, quando “fez Deus Jehovah para Adão e para sua mulher tunicas de peles, e os vestiu”. Também, muito antes do dilúvio, Abel foi aprovado por oferecer um sacrifício animal, enquanto o desaprovado Caim não se empenhou em matar animais para sacrifício, mas ofereceu exangues produtos do campo. - 2 Ped. 2:12; Gên. 3:21; 4:3-5.

Após o Dilúvio, permitiu-se ao homem matar animais por diversas razões. A lei mosaica requeria a matança de diferentes espécies para sacrifício e as peles ou couros dos animais eram corretamente usados, não só para vestimentas, mas também para coisas tais como sapatos, cintos, receptáculos, material de escrita e partes e acessórios do tabernáculo. (Lev. 1:5, 10, 14; 13:59; Eze. 16:10; Mar. 6:9; 2 Reis 1:8; Mat. 3:4; 9:17; 2 Tim. 4:13; Êxo. 26:14; Núm. 4:6-14) Se um animal matasse uma pessoa, devia morrer: “Se um boi ferir mortalmente com as pontas um homem ou uma mulher, certamente será apedrejado.” Se os animais fossem destrutivos à propriedade ou às colheitas do homem, podiam ser presos e mortos: “Apanhae-nos as raposas, as pequenas raposas, que fazem mal ás vinhas; pois as nossas vinhas estão em flor.” - Êxo. 21:28; Gên. 2:15.

Os animais podem também ser usados como alimento, com a exceção do sangue: “Tudo o que se move e vive, vos servirá de mantimento; como a herva verde tudo vos tenho dado a vós. A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.” Durante a peregrinação pelo deserto, os israelitas que desejassem comer os animais adequados para sacrifício tinham que os matar no tabernáculo de modo que o sacerdote pudesse aspergir o sangue sôbre o altar de Jeová. Quando se estabeleceram na Terra Prometida e seria uma coisa muito difícil trazer os animais adequados para sacrifício ao templo em Jerusalém, podiam matar os animais em casa e derramar o sangue no chão e cobri-lo com terra. Êste era o mesmo modo de se desfazer do sangue da caça selvagem, tal como a gazela e o veado novo. (Gên. 9:3, 4; Lev. 17:3-6; Deu. 12:15, 16, 20-24) Caçar para se alimentar era permitido, mas o caçador foi avisado a sangrar sua caça: “Qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que entre eles peregrinam, que tomar em caçada alguma fera ou ave que se podem comer; derramará o sangue dela, e o cobrirá com pó. Quanto á vida de toda a carne, o seu sangue é uma e a mesma coisa com a sua vida; portanto eu disse aos filhos de Israel: Não comereis o sangue de qualquer carne que seja; porquanto a vida de toda a carne é o seu sangue: todo o que comer dele será cortado.” - Lev. 17:13, 14.

Se o caçador deixasse de sangrar corretamente a caça, seria morto, ou “cortado“. Não sómente se proibiu aos israelitas sob a Lei de comer carne não sangrada, mas também se proíbe aos cristãos: “Que vos conserveis livres das coisas sacrificadas aos ídolos, de sangue e das coisas mortas sem que se deixasse escorrer seu sangue e da fornicação.” (Atos 15:29; 21:25, NM) Seguindo imediatamente a instrução aos caçadores de sangrar sua caça e que comer sangue significará a morte deles, lemos: “Todo o homem, quer natural, quer estrangeiro, que comer o que morre por si, ou o que e dilacerado por feras, lavará os seus vestidos, banhar-se-á em agua e ficará imundo até a tarde; então será limpo. Mas se não os lavar, nem banhar o seu corpo, levará sobre si a sua iniquidade.” (Lev. 17:15, 16) Um corpo que morre por si ou por ferimentos infligidos por outro animal não estaria corretamente sangrado e daí não devia ser comido. A penalidade para a violação deliberada do mandamento de não comer sangue é morte, mas, no caso mencionado por último, a culpa podia ser apagada por uma cerimônia de purificação, o que indica que era um caso em que o mandamento foi violado inocentemente, despercebidamente, como pode acontecer quando alguém compra ou faz troca por carne, ou quando se come como hóspede de outra pessoa. Agora, como nos dias de Israel, alguém que viola o mandamento a respeito do sangue, acidentalmente, sem o saber, não o fazendo deliberadamente, pode obter perdão pelo arrependimento e evitar uma reincidência da transgressão.

Baseando nossa posição na Bíblia, teremos uma visão equilibrada, nem nos opondo fanáticamente a tôda a matança de animais, nem desenfreadamente caçando-os por esporte. Jesus comeu carne, tanto de peixe como de cordeiro. Êle dirigiu uma operação de pesca bem sucedida, usando uma rede, e também instruiu que um peixe fôsse pescado com anzol. (Luc. 24:42, 43; Êxo. 12:3, 8; Mat. 26:17-21; Luc. 5:4-6; Mat. 17:27) Aparentemente, os peixes não requeriam atenção especial na sangria, desde que não há instrução a respeito deles; mas os requisitos relativos às aves e animais de caça são específicos e devem ser seguidos pelos caçadores teocráticos que procuram variar sua dieta de carne com alguma caça selvagem. Os ferimentos à bala de hoje em dia, como os ferimentos de flecha ou ferimentos de garras ou presas das bestas de rapina durante o tempo da aplicação da lei mosaica, poucas vezes efetuam o adequado escoamento do sangue. Daí, o caçador deve torná-lo completo por usar a sua faca, quer isso estrague o troféu quer não.

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