Liberdade do mêdo em 1955
1. Como entrou a humanidade no ano de 1955, e por quê?
CONHECE o segredo da liberdade do mêdo, mêdo que aflige tôda a humanidade hoje em dia? Deseja esta liberdade? Ainda deve lembrar-se do dito popular de há uns anos atrás: “A única coisa de que precisamos ter mêdo é o próprio mêdo.” Êste dito foi adotado pelo falecido presidente dos Estados Unidos da América do Norte,a porém bem mais de duzentos anos antes dêle apareceu num livro publicado na primeira parte do século dezessete.b Mas, forneceu êste dito a solução? Quem jamais ficou absolutamente dêstemido por temer o mêdo? Quem pode agora evitar ter receio? Confrontada com terríveis possibilidades, a humanidade não desenvolveu receio do próprio mêdo. Por isso entra no ano de 1955 cheia de mêdo e receio agourento, sem fórmula para realizar aquela das “Quatro Liberdades” de Roosevelt chamada de “liberdade do mêdo”. Antes, é certo que ficará em maior escravidão ao impiedoso escravizador chamado Mêdo. — Luc. 21:25, 26.
2. Que classe gozará de liberdade do mêdo durante 1955, e por que, apesar das más notícias acêrca dêste mundo?
2 Não por recearmos o mêdo, mas por temermos a Jeová aprendemos o segredo da liberdade do mêdo. É por isso que haverá uma classe na terra que gozará de liberdade do mêdo durante 1955 e em tôdos os anos que seguirão. Esta classe é o “homem” descrito no Salmo 112, o homem que teme a Jeová e tem prazer em Seus mandamentos, junto com a posteridade ou geração dêste homem justo e reto. Aquilo que êste salmo diz no sétimo versículo, acêrca dêste “homem” coletivo ou classe de pessoas, tem aplicação durante 1955, sim, e até o fim vitorioso da batalha do Armagedon: “Das más notícias não se arreceia; o seu coração é firme, confiando em Jehovah.” Êle enfrenta o ano sem receio. As notícias ou novas acêrca do mundo são tôdas más êstes dias; não há nelas nada que traga consôlo. Agregado a isto, na Palavra do próprio Deus não há boas novas para êste mundo, mas sòmente condenação à execução da vingança de Deus contra os iníquos. O “homem” que teme a Jeová já sabe disto e assim não está perturbado com a tendência dos eventos mundiais e o futuro ominoso que se apresenta a êste mundo. Das profecias de Deus êle sabe que êste mundo debaixo de Satanás tem de acabar em breve no clímax dêste “tempo do fim”, para ser seguido dum brilhante novo mundo de tôdas as coisas boas.
3. De que modo não “temerá o rugido dos maus”, e que proceder contra o mêdo segue êle?
3 Mesmo que as “más notıcias” sejam em forma de ameaças da parte do inimigo, isso não faz recear o que teme a Jeová. “Êle não temerá o rugido dos maus”, conforme certo tradutor verte o versículo. (Fenton, em inglês) Sabe que Jeová Deus, seu Protetor, é mais poderoso do que as fôrças combinadas do inimigo, visível e invisível. Fortalecido com êste conhecimento, não pode ficar com receio, mas, dêstemidamente prossegue na sua obra cristã, em obediência às ordens de Deus, declarando Seu nome e dando têstemunho do Seu reino por Jesus Cristo. Recusa recear aquilo que é temido pelos regentes e os povos do mundo. Segue as instruções de Deus, a saber: “Ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, felizes sois. Não obstante, não temais aquilo que êles temem, nem vos agiteis. Antes, santificai Cristo como Senhor em vossos corações, sempre preparados para fazer uma defesa perante tôdo aquêle que vos exigir a razão da esperança que há em vós, fazendo-o, porém, com disposição mansa e profundo respeito.” (1 Ped. 3:14, 15, NM) “Não temais aquilo que ele [o povo] teme, nem o tenhais por temível. A Jehovah dos exércitos, a ele santificai; seja ele o vosso temor, seja ele o vosso pavor.” (Isa. 8:12, 13) Portanto, o homem que teme a Jeová não tem mêdo ao ponto de seguir o proceder que o mundo recomenda e acha prático. Ao temer o Altíssimo, Jeová, mostra-se a sabedoria superior do homem. Os temores do mundo não o paralizam em terror, mas, êle faz tudo o que pode para desfazer tal receio das pessoas de boa vontade, por dar-lhes a mensagem bíblica de paz e confôrto.
4. Como está firme o seu coração, induzido a confiar em Jeová?
4 “O seu coração é firme, confiando em Jehovah.” (Sal. 112:7) Por meio da profecia bíblica Jeová tem avisado aquêle que o teme acêrca do destino dêste mundo e os assaltos do inimigo contra êle. De modo que o homem tem preparado o coração para a vinda destas coisas, a fim de que não ceda ao receio ou tropece e seja confundido. (João 16:1-4) Êle tomou tempo para estudar a Palavra de Deus e praticar seus ensinos, edificando assim confiança em Jeová. Por isso, seu coração não vacila entre Jeová e êste mundo; permanece persistentemente fixo em Jeová. Mantém seu coração íntegro para com Deus. Seu coração nunca se desvia para os ídolos dêste mundo. Êle se familiarizou com as promessas de Jeová e observou como Aquêle que as prometeu as cumpriu com respeito àquêle que o teme fielmente. Sabendo a sorte que espera êste mundo, reconhece que não há segurança nêle e que o mundo não poderá vencer a luta contra o Deus Tôdo-poderoso. Êle confia no Vencedor certo. Livre do tormento dos temores mundanos, êle é feliz.
5. De que modo está firmado seu coração, e, portanto, que é lançado fora?
5 “Seu coração está firmado, êle não tem mêdo, para que contemple seus adversários.” (Sal. 112:8, RoSal) Agora está confrontado com muitos adversários, mas êle não recua da sua posição incondicional a favor do reino de Deus. Firmou seu coração no Deus que nunca foi derrotado, nem pode ser derrotado. Nem os temores que os homens expressam quanto à sorte do seu próprio sistema de coisas e o que isso significará para a humanidade, nem as ameaças dos adversários contra a sociedade do Novo Mundo fazem seu coração tremer ou vacilar. Êste é sustentado por Jeová, por causa do amor que o homem lhe tem. Seu coração é firme no amor e na atração pelo novo mundo justo que Deus prometeu. Não tem doença espiritual do coração, nêstes tempos críticos e difíceis em que os homens amam mais os prazeres do que a Deus e têm apenas uma forma de devoção piedosa, mas não se empenham nela de coração. Portanto, copie seu exemplo. A fim de ficar livre de preocupação e da tirania do mêdo, fortaleça o coração em amor e devoção a Jeová. O resto virá sozinho: O amor lança fora o mêdo. — 1 João 4:18.
6. Que deve esperar dos seus adversários, mas, como poderá evitar ficar com mêdo à vista dêles?
6 Naturalmente, se amar e temer a Jeová, será também odiado pelos adversários que odeiam a Jeová. Mas, isso não é razão para se alarmar, especialmente se souber a quem amar. Se amar alguém, fará qualquer coisa, sim, sofrerá e suportará qualquer coisa por aquêle. Se amar a Jeová e o conhecer, adote Seu ponto de vista quanto aos adversários. Adote a avaliação que Êle faz dêles. Creia na Sua profecia acêrca dêles. Assim desaparecerá o mêdo dos adversários. Agora, talvez, os adversários pareçam bem terríveis nos seus números e seu poder aumentado para prejudicar as têstemunhas de Jeová e a sociedade do Novo Mundo. Mas, veja o dano que Deus pode causar a êles, e também a nós, muito mais do que êles nos podem causar. Portanto, não tenha mêdo dêles. Não deixe de pregar por causa dêles, mas continue a deixar que seu coração seja sustentado e firmado pelo espírito e a Palavra de Jeová.
7. Por que e com quem podemos agora rir dos nossos adversários, e com que obra prosseguimos?
7 Por fazer isso, contemplará por fim seus adversários quando êles não mais parecerão temíveis, mas quando se terão cumprido nêles seus próprios temores. “O que o perverso teme, isso virá sobre ele; e aos justos se lhes concederá seu desejo. Como passa a tempestade, assim desaparece o perverso; mas o justo tem fundamentos eternos.” (Pro. 10:24, 25) Então, ria dêles com Jeová: “O iníquo urde tramas contra o justo, e contra ele range os dentes. Dele se rirá o Senhor, pois vê que se está aproximando o seu dia. Pois os braços dos iníquos serão quebrados, mas Jehovah sustem os justos.” (Sal 37:12, 13, 17) É sábio rir-se dêstemidamente, dêste ponto de vista, pois a sabedoria divina diz aos tolos imprudentes dêste mundo: “Tambem eu me rirei no dia da vossa calamidade, e zombarei quando vos sobrevier o terror, quando vos sobrevier o terror como uma tempestade, quando vos passar a calamidade como um redemoinho, quando vos sobrevier a tribulação e a angústia.” (Pro. 1:26, 27) De modo que os berros atuais dos adversários contra nós não nos atemorizam, mas, com corações amorosos, firmes, sadios, estribados em Jeová, prosseguimos dêstemidamente, dando têstemunho do seu reino no mundo inteiro. Em breve, ao contemplarmos nossos adversários, será isso uma festa para nossos olhos.
DISTRIBUIÇÃO DÊSTEMIDA AOS POBRES
8. Por que é o Salmo 112:9 uma garantia de que a obra de têstemunho prosseguirá em 1995?
8 Durante 1955, a obra mundial das têstemunhas que temem a Jeová, por Seu bondoso favor e espírito, avançará ainda mais. Forte garantia disso se nos dá no Salmo 112:9: “Êle espalhou, deu aos necessitados, sua justiça permanece firme para sempre; seu côrno será exaltado com honra.” (RoSal) Está estabêlecido a quem se aplicam estas palavras. O apóstolo Paulo as citou e aplicou aos cristãos, seus companheiros, no tempo em que prestavam ajuda aos seus irmãos em Cristo que passavam necessidade. Disse êle: “Como está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. Aquele que supre o semeador de semente e de pão para alimento, suprirá e multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça; sendo enriquecidos em tudo para toda a liberalidade.” (2 Cor. 9:9-11) A liberalidade dos cristãos que temem a Jeová não se limita a dar coisas matériais aos irmãos necessitados, mas se preocupa grandemente com a distribuição das novas do Reino a tôdos os “homens de boa vontade”, o semear da semente da verdade do Reino sôbre os cujos corações são semelhantes à terra boa e produtiva.
9. Quem são os “pobres” a quem os que temem a Jeová fazem dádivas, e por quê?
9 Hoje a terra está cheia de pessoas matérialmente pobres, mas os pobres aos quais o sábio que teme a Jeová dá são os “pobres de espírito”, isto é, “os que estão côncios da sua necessidade espiritual”, e, portanto, dispostos a aceitar a satisfatória mensagem do Reino. Esta é a espécie de pobres que Jesus enviou seus discípulos a procurar e alimentar, dizendo: “De graça recebêstes, de graça dai.” (Mat. 10:8; 5:3, Al; NM) O que êles podem ‘dar de graça’ tem de ser as riquezas espirituais que Deus lhes deu gratuitamente, pois quanto a riquezas materiais, Deus escolheu “os pobres do mundo para fazel-os ricos na fé”. (Tia. 2:5) Por dar a mensagem do Reino, ao invés de dar apenas dinheiro ou coisas materiais, alcançam os que realmente são “pobres de espírito”, “os que estão cônscios da sua necessidade espiritual”, ao invés dos pobres dêste mundo que só cuidam de si mesmos e não se interessam de pertencer a Jeová. Assim se eliminam os pobres do mundo que não têm apreciação e que preferem pertencer a Satanás, o “deus dêste sistema de coisas”.
10. Ao darem a tais pobres, a quem realmente estão emprestando, e por quê?
10 Os pobres e necessitados não estão capazes de pagar-nos plenamente, em sentido material, pelas dádivas espirituais que lhes damos livremente, mas isso não nos reduz à miséria. Nunca deixamos de ter uma compensação que é mais do que pagamento para nós. Por que não? Em resposta, convém repetir as palavras do Salmo 112:5: “Bom é o homem —benigno e que empresta.” (Young; página 39, § 21) É aos pobres e necessitados que êste “homem” empresta, não só não esperando quaisquer juros sôbre o empréstimo do pobre que recebe, mas tampouco esperando qualquer recompensa material. Donde provem, então, sua compensação? Escute: “Quem se compadece do pobre, empresta a Jehovah, que lhe retribuirá o seu benefício.” (Prov. 19:17) Ao se ter pena e se dar aos espiritualmente pobres, sem se esperar receber retribuição matérial, empresta-se realmente a Jeová? Sim; e é porque os pobres, especialmente os pobres de espírito, os que estão cônscios da sua necessidade espiritual, realmente pertencem a Jeová. É por isso que êle disse: “Quem oprime ao pobre, ultraja ao seu Criador; mas honra-o aquele que se compadece do necessitado.” (Pro. 14:31) Jeová declara pecado oprimir ou negligenciá-los. (Deu. 24:14, 15) Êles dependem Dêle: “Em Jehovah alegrar-se-ão cada vez mais os mansos e no Santo de Israel exultarão os pobres dentre os homens.” (Isa. 29:19) Os pobres e necessitados, que pertencem a Jeová, nada podem retribuir de modo material; por isso Jeová se encarrega de dívida dêstes que lhe pertencem.
11. De que modo se considera Jeová com respeito ao que dá aos pobres, e como liquida êle esta situação?
11 Assim, o cristão que teme a Jeová, ao dar livremente das boas novas do Reino aos pobres, realmente está emprestando a Jeová Deus, até que Jeová lhe retribua pelos seus bons atos. É surpreendente pensar que o Rei do eterno universo, o Proprietário de tôdas as coisas, se considera obrigado ao anunciador do Reino que dá livremente aos pobres que estão cônscios da sua necessidade espiritual. Jeová liquida tôdas as dívidas e obrigações assim adquiridas por cumprir tôdas as suas promessas de cuidar e sustentar os que o temem e guardam seus mandamentos.
12. Que promessa faz Jeová ao dador justo, e como cumpre êle agora esta promessa?
12 Por isso Jeová faz a promessa acêrca do que dá livremente a Sua mensagem aos pobres e necessitados. “A sua justiça subsiste para sempre.” (Sal. 112:9) Esta é uma repetição da sua promessa no versículo três do Salmo 112. Segundo as próprias palavras de Jesus, em Mateus 6:1-4, a justiça do homem que teme a Jeová consiste em grande parte em publicar a mensagem do Reino, dando gratuitamente as boas novas aos pobres. Os que se opõem ao Reino e às boas novas dêste não estarão capazes de eliminar esta forma de justiça. Jeová sempre apoiará e preservará os publicadores do Reino e lhes suprirá os meios para efetuar esta pregação das boas novas, para que sejam “enriquecidos em tudo para tôda a liberalidade”. Êle “suprirá e multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça”. (2 Cor. 9:10, 11) Visto que Deus continuamente mantém suprido o justo e generoso distribuidor das boas novas, o cristão que teme a Jeová nunca precisa ir mendigar por ter dado tão liberalmente. Está sendo mantido sempre em condições de continuar sua boa obra de espalhar os benefícios de espécie espiritual aos necessitados. Assim, embora êle próprio seja pobre matérialmente, pode fazer muitos ricos espiritualmente. (2 Cor. 6:10) Os frutos da justiça, a saber, as pessoas de boa vontade enriquecidas e ajuntadas a sociedade do Novo Mundo, aumentam constantemente. Ao invés de empobrecer o dador, o livre dar e espalhar das boas novas resulta em recompensas maiores: “Um dá liberalmente, e se lhe acrescenta mais e mais; outro poupa mais do que é justo, mas se empobrece. A alma liberal será prospera; e quem rega, tambem será regado.” — Pro. 11:24, 25.
13. Que razão tem êste justo para estar vivo e preservado na terra?
13 Jeová deseja tal espécie de homem justo na terra. Agrada-lhe usá-lo como instrumento na disseminação ampla dos Seus benefícios espirituais. Por esta razão o dador liberal e generoso serve um propósito nas obras de Deus e tem lugar correto e útil entre os habitantes da terra; tem boa razão para estar vivo e ser preservado pelo poder divino. Ganha a apreciação de Deus e também a dos homens gratos e assim é amado por causa da sua obra. (1 Tes. 5:12) A própria existência da Sociedade Tôrre de Vigia de Bíblias e Tratados até hoje prova esta verdade.
14, 15. (a) Como é isso provado verídico pela existência da Sociedade até o dia de hoje? (b) Que desejam ter as têstemunhas de Jeová em 1955, e como podem obtê-lo?
14 Desde a ocasião da sua incorporação, em 1884 [nos E. U. A.], a Sociedade seguiu a regra de funcionar por contribuições voluntárias. Tem impresso e distribuído literatura, quer grátis, quer por uma contribuição nominal que apenas cobriu o custo de produção e distribuição. Para tôdos os que desejavam assistir, as reuniões e convenções das têstemunhas de Jeová sempre estiveram abertas sob a declaração pública: “Assentos grátis — não se faz coleta” Os clérigos religiosos que cobram entrada ou cobram pelos assentos e que mandam passar o prato de coleta uma ou mais vêzes durante os serviços religiosos, expressaram pesar que as têstemunhas de Jeová anunciam a regra de “assentos grátis — não se faz coleta”, para reuniões religiosas. (Veja-se The Watch Tower [A Sentinela] de 1.°de janeiro de 1914, página 5.) Jeová tem abençoado êste princípio de dar de graça ou apenas pelo custo, e a realização de reuniões sem coletas de dinheiro, a fim de se produzir mais informações bíblicas. Para uma organização do tamanho da Sociedade, a produção de Bíblias e literatura bíblica, cada ano, é tremenda, e o número de horas que as têstemunhas de Jeová contribuem gratuitamente para a obra de distribuição, bem como o número de estudos bíblicos que dirigem gratuitamente nos lares de pessoas interessadas, cada ano, é notável.
15 Em 1955 as têstemunhas de Jeová desejam ter a maior distribuição de literatura jamais feita em um só ano, pois o tempo está ficando cada vez mais curto para se distribuir a mensagem vitalizadora, agora que a destruição mundial na batalha do Armagedon se está aproximando. Por trabalharmos econômicamente, podemos fazer mais do que outros, pois tentamos ter o mínimo de despesas de operação possível. Podemos conseguir os maiores resultados pelas dádivas generosas dos que amam a Jeová, especialmente em termos de tempo e energia livremente dispendidos na distribuição e disseminação da mensagem do Reino. Segundo a regra de Deus, podemos estar certos de sermos mais felizes, pois damos mais e o fazemos gratuitamente.
16. Como será honrado o côrno do “homem“ que teme a Jeová, e como está sendo enaltecido com honra mesmo agora?
16 Nunca retrocederemos em derrota vergonhosa. A promessa divina ao justo que dá e distribui aos pobres é: “Seu côrno será exaltado com honra.” (Sal. 112:9, NA.) O côrno é símbolo de fôrça e poder, um aviso a tôdos os possíveis assaltantes. Ser êle exaltado com honra denota vitória para nós, em vindicação do poder de Jeová que nos apoia. Confiando nêle e mantendo para com êle a integridade que justifica nossa confiança nêle, podemos dizer: “Exaltaste o meu côrno como o côrno dum boi selvagem: . . . Meus olhos também já viram meu desejo sôbre os meus inimigos, meus ouvidos já ouviram meu desejo quanto aos malfeitores que se levantam contra mim. O justo florescerá como a palmeira: êle crescerá como o cedro no Líbano.” (Sal. 92:10-12, NA) A honra com a qual é exaltado o côrno vem de Deus, não dos homens. Mas os homens são forçados a reconhecer a origem divina dessa honra. Por fim, a honra da vitória duradoura será nossa, mas assim mesmo gozamos agora da honra de estarmos no serviço de Jeová como suas têstemunhas. A grande multidão de pessoas de boa vontade que já estão chegando à casa de Jeová para o servir e adorar ali, também são glória e honra para a classe espiritual que teme a Jeová e que trabalhou para gerar esta posteridade ou geração terrestre. Conforme disse o apóstolo Paulo dos irmãos em Tessalônica, que êle gerou por meio das boas novas que lhes havia pregado: “Pois qual é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa de exultação — ora, não o sois de fato vós? — perante nosso Senhor Jesus na sua presença? Certamente sois vós a nossa glória e alegria.” (1 Tes. 2:19, 20, NM) Por continuarmos a dar gratuita e generosamente das boas novas do Reino aos pobres e necessitados, essa honra do aumento dos membros da sociedade do Novo Mundo, no templo de Deus, forçosamente crescerá, até que Jeová exalte nosso côrno como vencedores no Armagedon.
17. Por que se irrita o ímpio, ao ver isso?
17 Os odiadores iníquos de Jeová alegraram-se ao nos ver sofrer opressões, injustiças, proibições e proscrições, mas a sua alegria vingativa está virando em mortificação e consternação ao ver as crescentes honras que Jeová confere ao seu povo que o teme, serve e magnifica seu nome. Pois bem, tudo isso foi predito no Salmo 112:10 (Tr): “O ímpio o verá, e se irritará; rangerá com os seus dentes e se derreterá: o desejo dos ímpios perecerá.” O ímpio está destinado a ver esta coroante vitória e honra das têstemunhas de Jeová antes de ser destruído. Êle está de má vontade e não tem amor pela justiça e, portanto, não se regozija com o côrno enaltecido dos que em justiça temem a Jeová. É por isso que êle procura destruir a prosperidade espiritual dos israelitas espirituais restaurados e seus companheiros de boa vontade. Êle se ofende com a bondade de Jeová para com Seu povo. Deseja ter o favor e êxito mundanos e também o favor divino e a prosperidade espiritual, mas não pode ter ambos ao mesmo tempo. (Tia. 4:4) Não espalha e dá a mensagem do Reino aos pobres. Por isso está descontente. Saber que está rico em bens e favores mundanos não o satisfaz plenamente, pois tem apenas uma forma de piedade, mas prova-se falso ao seu poder de transformar o coração e fazer verdadeiramente feliz. Roído de inveja da prosperidade espiritual das têstemunhas, êle se irrita.
18. Por que range os dentes o iníquo, e quando e como se derreterá?
18 O iníquo não pode derrubar a prosperidade espiritual dos que temem a Jeová. Range os dentes à vista do que está obrigado a ver, mas isso é tudo o que êle pode fazer na sua ira. Êle não pode realmente prejudicar os justos ou destruir a sociedade do Novo Mundo. Sofre agora tormentos, não só por causa da pregação das boas novas do reino estabêlecido de Deus, mas também por causa da prosperidade das têstemunhas de Jeová. Em 1955 êle continuará a ranger os dentes em ira e a preparar-se para se juntar ao grande Gog de Magog no seu assalto mundial contra a sociedade do Novo Mundo, antes do Armagedon. Quando Jeová frustrar êsse assalto furioso e malicioso pela “guerra do grande dia do Deus Tôdo-Poderoso”, a multidão iníqua ainda não verá o desejo dos seus olhos, mas dará a última olhada a uma vista irritante para seus olhos, a duradoura prosperidade das têstemunhas de Jeová e o triunfo da sociedade do Novo Mundo na terra. Então, os iníquos ‘se derreterão’, sim, se derreterão como a lesma que deixa um rastro viscoso. Derreter-se-ão como a lesma, que, ao se mover, “se dissolve em lama”. (Sal. 58:8, NR; Mo) Assim como a lesma é impedida pelo sal espalhado em volta do seu abrigo, que podem fazer os iníquos lamacentos contra os que temem a Jeová, comparados ao “sal da terra”? Nada, apenas podem dissolver-se num fim inglorioso por ocasião da grandiosa demostração do poder bélico de Jeová, no Armagedon.
19. Que acontecerá ao desejo ou ânsia do iníquo, e quem terá felicidade, mesmo em 1955?
19 “O desejo [a ânsia] dos ímpios perecerá.” Seus planos iníquos contra os justos não prosperarão, exceto para sua própria destruição, e tôdas as coisas nos quais têm pôsto os olhos como sendo desejáveis nêste mundo, perecerão com êles, para seu eterno desapontamento. Em glorioso contraste, os justos publicadores do Reino verão seu desejo cumprido ao contemplarem seus adversários, pois estarão no lado vencedor de Jeová e sobreviverão para o triunfante novo Mundo, onde se cêlebrará para sempre a vindicação de Jeová. Ó, quão infeliz é o homem que não teme a Jeová e que não tem muito prazer nos Seus mandamentos! Mas, ó, quão grande será a sua felicidade, leitor, se fôr um dos que temem a Jeová em 1955 e se guardar seus mandamentos com a liberdade do mêdo que Deus forneceu!
[Notas de Rodapé]
a Frankin Delano Roosevelt, presidente dos E.U.A., 1933-1945.
b “De Augmentis Scientiarum”, de Francis Bacon, Livro VI, capítulo III (1605).