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  • “Um só corpo” de participantes
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1956
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1956
w56 1/2 pp. 31-34

“Um só corpo” de participantes

1. Como devem ser na sua adoração e no seu serviço a Jeová os que comem da refeição noturna do Senhor? A que “um só corpo” se refere Paulo em argumento a favor disto?

AQUÊLES israelitas espirituais cristãos que estão no novo pacto devem ser indivisos na sua adoração e serviço a Jeová, individualmente e como congregação. É por isso que, depois de falar do cálice e do pão da refeição noturna do Senhor, o apóstolo diz a tais: “Porque há um só pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, porque todos participamos [comemos] dêsse um só pão.” (1 Cor. 10:17, NM) A que corpo se refere Paulo aqui com as palavras “um só corpo”? Não ao corpo carnal, físico de Jesus, que é simbolizado pelo pão não levedado. Não, mas à congregação inteira dos israelitas espirituais da qual Jesus Cristo é a Cabeça espiritual. Desta congregação, debaixo dêle, fala-se mais tarde, nesta mesma carta de Paulo, como sendo o corpo de Cristo: “Ora, vós sois corpo de Cristo, e membros individualmente. E Deus colocou os respectivos na congregação.” — 1 Cor. 12:27, 28, NM.

2. Para indicar que fato usou Jesus apenas um pão na refeição noturna? E por que é que Jeová não participa no “um só corpo” que Paulo menciona?

2 Nos primeiros três capítulos desta carta, Paulo mostra que a congregação, o corpo de Cristo, deve ser indivisa no seu modo de pensar e de agir. Portanto, tem de ser indivisa na sua posição para com a refeição noturna do Senhor e para com tudo que esta obriga o membro da congregação a ser e a fazer. Se todos os membros participam da refeição noturna do Senhor, então devem conservar-se unidos e ser um só corpo. Ao instituir a refeição noturna do Senhor, Jesus usou só um pão, e êle fêz isso para indicar que os que participam do pão, ou do corpo carnal de Jesus, eram apenas “um só corpo” debaixo dêle, sua Cabeça. Êstes israelitas espirituais, no novo pacto, que participam do único pão não levedado, participam juntos duma refeição. Por meio disto êles representam que são “um só corpo”, participando dos mesmos benefícios e privilégios, comendo à mesma mesa espiritual. Não importa quantos são, ainda são “um só corpo”, pois estão ‘todos participando [comendo] dêsse um só pão’. Jeová Deus não está participando com êles neste “um só corpo”, pois não é membro dêle. Jesus Cristo é a Cabeça dêste “um só corpo”, mas está debaixo de Jeová. “A cabeça do Cristo é Deus.” (1 Cor. 11:3, NM) Como Cabeça, Jeová aceitou o sacrifício de Jesus.

3.(a) Portanto, que ato indica que todos êles são “um só corpo”? (b) Por participarem da came e do sangue de Cristo, o que receberam de Deus, e a que privilégios adicionais serviu isto de alpondra?

3 Em si mesmo, o único pão não levedado não simboliza êste “úm só corpo” debaixo de Jesus. Êsse pão simboliza o corpo humano que Jesus sacrificou. O ato de comer dêste pão em participação comunal é o que indica que todos os que comem são “um só corpo”, “o corpo de Cristo”. Por participarem da carne e do sangue de Jesus Cristo, todos êles receberam de Deus a justificação ou foram declarados justos. Esta justificação dêles na carne não tem sido a finalidade em si mesma. Quer dizer, o assunto não parou ali, mas esta jusficação ou serem declarados justos foi-lhes dada para um propósito especial. Qual? Para servir de alpondra para serem sacrificados com Cristo e depois serem gerados por Jeová Deus, a fim de se tornarem seus filhos espirituais, uma “nação santa, o povo todo seu”, num novo pacto com êle. (Rom. 5:1, 2, 9; 8:15-17; Tia. 1:18; 1 Ped. 2:9) Daí, como seus filhos espirituais que têm esperança de vida celestial, Jeová Deus os ungiu com seu espírito, fazendo-os membros do corpo de Cristo. Por meio disso os introduziu no pacto para o reino celestial, o pacto que Jesus mencionou imediatamente depois da refeição noturna do Senhor, dizendo aos seus fiéis apóstolos: “Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas provações; e eu faço convosco um pacto, assim como meu Pai fêz comigo um pacto, para um reino, a fim de que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos assenteis em tronos para julgar as doze tribos de Israel.” — Luc. 22:28- 30, NM.

4. Por meio de que duas coisas foram êles santificados? Portanto, a participação dêles na refeição noturna do Senhor os marca como quê?

4 Assim podemos apreciar quão necessário é que êles agora sejam justificados ou declarados justos pela fé. São “santificados mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo uma vez para todo o sempre”. Cada um dêles preza o “sangue do pacto pelo qual foi santificado”. (Heb. 10:10, 29, NM) Êstes são os fatos que êles simbolizam por participarem do pão e do cálice de vinho. Sua participação conjunta da refeição noturna do Senhor marca-os como exclusivos, como um só corpo santificado debaixo de Jesus Cristo, a Cabeça. Precisam conservar a sua santificação. — 1 Tes. 4:3, 7.

5. Quanto às suas responsabilidades, por que se precisará lembrar de Jesus na carne?

5 Portanto, como um só corpo unido e santificado, êles reconhecem que não só gozam de certos privilégios em comum, mas também têm certas responsabilidades. E neste respeito precisam lembrar-se de Jesus na carne. Êle não desceu do céu à terra apenas para usufruir a carne, gozar a vida na carne, semelhante aos desobedientes “filhos de Deus” nos dias de Noé. (Gên. 6:1, 4; 1 Ped. 3:19, 20) Êle nasceu de mulher e foi feito carne, a fim de fazer uso especial desta carne no serviço de Jeová. Êle sofreu nesse corpo, carregando nêle a estaca de tortura do vitupério, deixando assim um modelo para nós, os que estamos na carne. Nesse corpo êle fêz a obra terrestre de Jeová, fazendo que fôsse batizado em água e, depois, pregando as boas novas do reino de Deus. Êle o ofereceu em sacri­fício, e por isso seu corpo não foi lançado na Geena, mas foi sepultado num túmulo memorial novo, não usado. (Luc. 23:53; Isa. 53:9) Os que êle beneficia precisam seguir as suas pisadas.

6, 7. O que, portanto, tem de aplicar-se aos seus corpos mortais? E como precisam todos êles, como um só corpo, manter-se dignos para comer a refeição noturna do Senhor?

6 Os que participam da refeição noturna do Senhor precisam servir a Jeová Deus, iguais ao Senhor Jesus. Seus corpos mortais precisam ser vivificados ou feitos vivos por meio do Seu espírito que reside nêles. (Rom. 8:10) Êles têm de obedecer a esta exortação: “Que apresenteis vossos corpos como sacrifício vivo, santo, aceitável a Deus, um serviço sagrado com vosso poder de raciocínio.” (Rom. 12:1, NM) Precisam sacrificar as suas vidas em sacrifício no serviço de Jeová, assim usando ao suas vidas terrestres, mas também vivendo como Cristo. Diz Paulo: “Suportamos sempre e em todo lugar, em nosso corpo, o tratamento mortífero dispensado a Jesus, para que a vida de Jesus também

seja manifestada em nosso corpo para que a vida de Jesus também seja manifestada em nossa carne mortal.” (2 Cor. 4:10, 11, NM) Os corpos mortais dos que comem da refeição noturna do Senhor precisam ser mantidos limpos da imoralidade. Paulo lhes diz: “O corpo não é para a fornicação, mas para o Senhor, e o Senhor é para o corpo. Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei eu, pois, os membros do Cristo e os farei membros duma meretriz? Que isso nunca aconteça! . . . não pertenceis a vós mesmos, pois fôstes comprados por preço. A todo custo, glorificai a Deus em vosso corpo.” — 1 Cor. 6:13, 15, 19, 20, NM.

7 Nossos corpos são escravos de Jesus, marcados a ferro. (Gál. 6:17, NM) Nossos corpos não são para o demonismo, pois Satanás, o Diabo, é o cabeça daquela religião. Mas Jesus Cristo é a Cabeça do seu corpo, a congregação. Êste corpo é convocado, não à divisão, nem ao ódio racial, nem ao nacionalismo, mas à paz e à unidade. (Col. 3:15; Efé. 2:14-18) Precisa manter- se livre do fermento da malícia e da iniqüidade, mantendo-se unido como “um só corpo”, digno de comer simbolicamente do “um só pão”, na refeição noturna do Senhor e, pela fé, cada dia.

8. Ao beberem do cálice de vinho, por que se precisam lembrar do sangue de Cristo e também das responsabilidades especiais que recaíram sôbre êles?

8 Ao beberem do cálice de vinho, os membros do corpo precisam lembrar-se do sangue de Cristo, pois por meio dêle receberam o perdão dos pecados, levando à sua justificação, e foram aceitos no novo pacto. Portanto recaíram sobre êles responsabilidades especiais, e, por beberem do vinho no cálice, o qual representa o “cálice de Jeová”, êles desejam tornar público que reconhecem estas responsabilidades. Isto é, êles têm de “ser ministros dum novo pacto” e servir à finalidade dêste pacto. (2 Cor. 3:6, NM) Tornaram-se um “sacerdócio real”, sendo sacerdotes espirituais de Deus e subsacerdotes de Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote. Isto significa que oferecem a Deus os “sacrifícios espirituais” de louvor e boas obras. Envolve também a morte, morrerem êles de morte sacrificial, semelhante à de Jesus, participando nos seus sofrimentos e submetendo-se a uma morte semelhante à dêle, para vindicar a soberania universal de Jeová. Significa, como sacerdote, não ter nada que ver com a “mesa dos demônios” e o “cálice dos demônios”, mas dar a sua devoção exclusiva a Jeová e colocar a Sua adoração em primeiro lugar na vida, conservando o conhecimento dêle nos lábios e servindo de mensageiro para Jeová, a fim de desviar muitos da injustiça para a Sua adoração. (1 Ped. 2:5, 9; Fil. 3:9-11; Mal. 2:6, 7) Está escrito que êles vencerão a Satanás, o Diabo, “pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho.” — Apo. 12:11.

QUANDO E COMO DEVE SER CELEBRADA

9. Quanto à celebração, de que modo não é semelhante ao batismo a refeição noturna?

9 A celebração da refeição noturna do Senhor não é semelhante ao batismo. O batismo em água é realizado uma vez, no princípio da carreira como cristão,para simbolizar públicamente que a pessoa se dedicou a Deus, por intermédio de Cristo. Mas, quanto à celebração da refeição noturna do Senhor, Jesus disse, por ocasião de instituí-la: “Continuai a fazer isto em memória de mim.“ — Luc. 22:19, NM.

10. Por que tem de ser celebrada regularmente? Em confirmação disso, como descreveu Paulo a refeição noturna do Senhor?

10 Tem de ser celebrada regularmente, a fim. de manter em mente o que êle queria dizer aos celebrantes. Paulo dá ênfase ao requisito da celebração regular. Ao falar à congregação coríntia de Deus que êles não a estavam celebrando de modo correto, Paulo disse: “Quando vos ajuntais num lugar, não é possível comer a refeição noturna do Senhor.. . . Nisto não vos elogio. Porque eu recebi do Senhor o que também vos transmiti, que o Senhor Jesus, na noite em que êle estava para ser entregue, tomou um pão e, havendo dado graças, o partiu e disse: Tsto significa meu corpo que é em vosso favor. Continuai a fazer isto em memória de mim.’ Também fêz a mesma coisa com respeito ao cálice, depois de ter tomado a refeição noturna, dizendo: ‘Êste cálice significa o novo pacto em virtude de meu sangue. Continuai a fazer isto, todas as vêzes que o beberdes, em memória de mim.’ Pois todas as vêzes que comerdes êste pão e beberdes êste cálice continuareis proclamando a morte do Senhor, até que êle chegue.” — 1 Cor. 11:20-26, NM.

11. Até que evento era necessário que se lembrassem dêle assim? Como mostra isto a quem se destinava esta celebração?

11 Especialmente durante a ausência do Senhor Jesus na carne era necessário que celebrassem em memória da sua morte física, até que viesse de novo para recebê-los para si mesmo no céu. E, visto que êle não começa a ajuntar as suas “outras ovelhas” até depois de ter vindo outra vez, podemos apreciar por que a refeição noturna do Senhor se destinava ao “pequeno rebanho” de Jesus, que é a congregação, “seu corpo“ de 144.000 membros. — João 10:16; Mat. 25:31, 32.

12. Quantas vêzes tem de ser comida cada ano, e quantas vêzes tem sido comida até agora?

12 Quantas vêzes precisa ser celebrada? Jesus indicou quantas vêzes por iniciar a refeição noturna do Senhor na noite da páscoa, em 14 de nisan, no calendário bíblico, e por depois dizer aos seus discípulos que continuassem a celebrá-la. Isto é, na mesma data da páscoa, que ocorria só uma vez por ano. É muito apropriado que seja celebrada anualmente naquela época, pois foi nesta data que Jesus deu seu corpo literal em sacrifício na estaca de tortura e derramou seu sangue vital do novo pacto para o perdão de pecados. Aquêle era o dia da “morte do Senhor”, e era a data em que se devia celebrar a sua morte pela refeição noturna do Senhor e assim proclamar a sua morte física. Mas, embora fôsse comida apenas uma vez por ano, na noite de 14 de nisan, tem sido comida muitas vêzes durante os dezenove séculos da vida da congregação cristã, até agora. E êste ano, portanto, ela será comida pelo restante dos membros do “corpo de Cristo” na noite de segunda-feira, 26 de março de 1956, entre o pôr do sol e a meia-noite. Assim, começando em 14 de nisan de 33 E.C., a refeição noturna do Senhor tem sido comida 1.923 vêzes até agora, e fazem-se preparativos para que seja comida êste ano.

13, 14. Como tem estado ausente dêle o restante dos seus seguidores, mesmo desde 1914 e também desde 1918?

13 Mas, por que não se descontinuou a refeição depois de outubro de 1914, quando o Senhor Jesus entrou no seu reino à destra de Jeová no céu? Por que não foi descontinuada, pelo menos, depois de Jeová Deus vir ao seu templo espiritual, acompanhado por Jesus Cristo como seu “mensageiro do pacto”, na primavera de 1918? — Mat. 25:31; Mal. 3:1, RJ.

14 Ora, por ocasião de cada um dêstes eventos Jesus Cristo não tomou seus seguidores da sua condição carnal para a sua presença pessoal. Êle os deixou na carne e, portanto, êles ainda estavam “ausentes do Senhor”. Quanto a isto, Paulo lhes diz: “Sabemos que, se nossa casa terrestre, esta tenda, fôr dissolvida, havemos de ter um edifício de Deus, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. Pois nesta moradia deveras gememos, desejando ardentemente vestir aquela que vem para nós do céu, para que, tendo-a realmente vestido, não sejamos achados nus. . . . enquanto tivermos nosso lar no corpo, estamos ausentes do Senhor, pois andamos por fé, não por visão. Mas, temos boa coragem, e, antes, bem nos agrada ausentar-nos do corpo e fazer nosso lar com o Senhor. Portanto, fazemos também nosso objetivo, quer tenhamos nosso lar com êle, quer estejamos ausentes dêle, que sempre sejamos aceitáveis para êle.” — 2 Cor. 5:1-3, 6-9, NM.

15. Portanto, a fim de serem ‘aceitáveis para êle’, o que continuarão a celebrar, e até quando?

15 De modo que o restante, enquanto ainda estiver ausente dêle devido à carne, procura ser ‘aceitável para êle’ por obedecer aos seus mandamentos de comer a refeição noturna do Senhor em memória dêle, de quem estão ausentes. Se neste sentido ainda estão ausentes dêle, então, dêste ponto de vista, êle não veio buscá-los e tornar a mera lembrança em visão real dêle e na presença com êle no céu. De modo que o restante do “seu corpo” precisa continuar a comer a refeição noturna do Senhor na terra até que sejam glorificados, mesmo depois de terem sobrevivido ao Armagedon.

16. Com que condição interna deve-se vir para celebrar a refeição noturna do Senhor? Que disse Paulo sôbre isso aos coríntios?

16 Ao virem para celebrar a refeição noturna do Senhor êste 14 de nisan, ou 26 de março de 1956, depois do pôr do sol, êles devem vir com a atitude mental correta e a correta apreciação no coração para celebrá-la dum modo digno da ocasião, com plena apreciação do significado da refeição noturna do Senhor. Paulo admoestou neste sentido os coríntios descuidados, irrefletidos e egocêntricos, dizendo: “Conseqüentemente, quem comer do pão e beber do cálice do Senhor indignamente, será culpado com respeito ao corpo e ao sangue do Senhor. Primeiro aprove a si mesmo o homem, depois de escrutínio, e assim coma do pão e beba do cálice. Porque quem come e bebe, come e bebe juízo contra si mesmo, se não discernir o corpo. É por isso que muitos entre vós são fracos e doentios, e não poucos estão dormindo na morte [espiritual]. Mas, se discerníssemos o que nós próprios somos, não seríamos julgados. No entanto, quando somos julgados, somos disciplinados por Jeová, para que não sejamos condenados com o mundo. Conseqüentemente, meus irmãos, quando vos reunis para comê-la, esperai uns pelos outros. Se alguém tiver fome, coma [primeiro] em casa, a fim de que não vos reunais [num só lugar] para juízo [com o mundo].” — 1 Cor. 11:27-34, NM.

17. Por que se precisa manter separada a refeição noturna do Senhor das refeições comuns, embora Jesus instituísse a refeição noturna imediatamente depois da páscoa, à mesma mesa?

17 É verdade que Jesus instituiu a refeição noturna do Senhor depois de terem comido a páscoa, e à mesma mesa. Mas, isto se devia às circunstâncias e à relação entre as duas coisas. Entretanto, não podemos comer juntos uma refeição comum, no local de reunião da congregação, para nos saciar de comida e bebida, e depois acrescentar a ela a refeição noturna do Senhor como uma espécie de clímax do comer e do beber. A refeição noturna do Senhor precisa ser mantida separada das refeições noturnas comuns. Pois na sua refeição noturna usamos o pão e o cálice para simbolizar nossa participação de benefícios espirituais, os quais, no caso do restante, significam para êles vida eterna no céu. Precisam tratar dignamente a ocasião e os emblemas, o pão e o cálice. Participar dêles indignamente é pior do que não participar, pois, por participar de modo indigno e desrespeitoso, a pessoa traz sôbre si mesma a condenação de Deus, para morrer com o mundo.

18. Por que come e bebe juízo contra si mesmo aquêle que “não discernir o corpo”? Assim, o que deve fazer aquêle que recebe o Juízo disciplinar de Jeová?

18 Por quê? Porque, tendo uma vez conhecido o Senhor, ela deixou agora de “discernir o corpo” que o Senhor ofereceu em sacrifício. É como se dissesse: “A mesa de Jehovah é desprezivel”, e assim o sacrifício sôbre ela não é sem mácula, perfeito: “A mesa de Jehovah está profanada.”(Mal. 1:7, 12) Parece-se à ação ‘culpada’ dos infiéis que “penduram novamente na estaca o Filho de Deus, para si mesmos, e o expõe à vergonha pública”, e que têm “calcado aos pés o Filho de Deus e . . . considerado de valor ordinário o sangue do pacto pelo qual foi santificado”. De modo que êste tal se destina, culpado, a uma punição muito mais severa do que a daquele que quebrantou o antigo pacto da lei. Êle se destina à morte para a qual não existe sacrifício a favor do pecado voluntário para livrá-lo. Êle se exporá ao “ciúme ardente [de Jeová] que há de devorar os que estão em oposição”. (Heb. 6:4-8; 10:26-31, NM) Portanto, beneficie-se êle do juízo disciplinar de correção que Jeová lhe dá. Discirna o que êle mesmo é e corrija-se. Se estiver errado, ainda deve obedecer à ordem e comer a refeição noturna do Senhor, mas deve fazer isso discernindo o corpo sacrificado do Senhor e pedindo perdão pelo seu pecado. Daí, que esta celebração o fortaleça para seguir mais de perto as pisadas de Cristo durante o ano vindouro.

19. Ao se chegar à refeição noturna do Senhor, o que deve discernir a “grande multidão” de tôdas as nações? E como receberão a maior bênção da celebração?

19 Somente o restante dos israelitas espirituais que estão no novo pacto como membros do corpo de Cristo podem agora participar da refeição noturna do Senhor. Contudo, os da “grande multidão” de adoradores de Jeová, de tôdas as nações, povos, tribos e línguas, podem assistir como observadores. Êles vieram ao enaltecido “monte de Jehovah, á casa do Deus de Jacob”, e agora, quando vêm à refeição noturna do Senhor, êles devem discernir que estão vindo à presença emblemática da “mesa de Jeová” e do “cálice de Jeová”. (Apo. 7:9; Isa. 2:2, 3) Por meio disto devem tornar público que êles evitam a “mesa dos demônios” e estão dando a sua devoção exclusiva a Jeová, e que confessam que seu Único meio de se chegar a Jeová é pelo sacrifício do seu grande Sumo Sacerdote, o Senhor Jesus Cristo. Procedendo assim, achar-se-ão em harmonia com o restante dos participantes e estarão unidos com êles como “um rebanho” debaixo do único Pastor Correto de Jeová. (João 10:14-16) Gozarão com êles da maior bênção advinda da celebração da refeição noturna do Senhor e chamarão a “mesa de Jeová” de honrosa e o sacrifício de Cristo sôbre ela de imaculado e uma honra para o altar, tudo para o louvor e a glória do único Deus vivo e verdadeiro, Jeová.

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