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  • Travando a guerra correta
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
w57 1/10 pp. 236-241

Travando a guerra correta

“Pois as armas da nossa guerra não são carnais, mas poderosas em Deus, para a demoliação das coisas fortemente entrincheiradas.”—2 Cor. 10:4, NM.

1, 2. Quais são algumas das causas por que há guerra hoje?

NA PALAVRA de Jeová está escrito: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu: . . . tempo de guerra, e tempo de paz.” Durante séculos, as nações têm travado guerras entre si mesmas, assim como Cristo predisse que haveria guerras e rumores de guerra, no período que precede ao fim completo do atual sistema de coisas. Vivemos agora no clímax dos séculos de espera. É um tempo em que a paz tem sido tirada da terra. — Ecl. 3:1, 8, Al.

2 Ensinaram-lhe a acreditar que toda a miséria e aflição, toda a crueldade e barbarismo da guerra foram causados por Deus ! Será que é razoável pensar-se que um Deus de amor, sabedoria e misericórdia originaria a devastação e a ruína, a perda de vidas preciosas, que acompanham a guerra! Certamente que não. Antes, Tiago 3:14-16; 4:1-4 mostra que a cobiça, os conflitos, as guerras e as perturbações são todos de origem demoníaca, originários de Satanás, “o deus dêste mundo”, que está arruinando a terra no seu desejo cobiçoso de poder, como rebelde contra Jeová. Seu controle sobre as nações se reflete claramente no modo de pensar delas. “Desde o menor até o maior deles cada um se entrega á cobiça; e desde o profeta até o sacerdote, cada um procede perfidamente.” Tornaram-se tão degeneradas, que podemos ver os clérigos invocando a bênção de Deus sôbre as guerras carnais das nações, colocando os interêsses nacionais ou religiosos acima da Palavra de Deus, gritando: “Paz, paz; quando não há paz.” — Jer. 6:13, 14.

3. Por que devemos ser guiados pelas Escrituras?

3 Qual é o melhor rumo que os homens honestos podem seguir no meio desta confusão do mundo? Devíamos deixar-nos arrastar pela multidão, ou apresenta-se a nós um modo melhor e mais seguro? As Escrituras, aconselham-nos que, assim como os céus são mais altos que a terra, assim os caminhos e os pensamentos de Jeová são muito mais elevados que os nossos. Faremos bem em considerar seus caminhos, não os rejeitando levianamente. Considere seriamente o que a Bíblia diz a respeito da espécie correta de guerra, e veja se isso não é muito mais prático do que o proceder das nações. O fim daqueles que seguem seu próprio rumo foi bem descrito para nós. Apesar dos seus crimes contra a humanidade, êles são tão empedernidos e sentem tão pouca vergonha, que nem mesmo podem enrubescer; mas, “cairão entre os que caem; no tempo em que eu os visitar serão derrubados, diz Jeová”. Por quê? Porque quebrantaram o pacto do arco-íris, a lei de Jeová referente à santidade do sangue humano, e trouxeram sua ira e indignação contra as nações e contra seus exércitos. (Jer. 6:15, NA; Isa. 34:1-4) Os resultados de todas as guerras até a data não têm trazido a garantia de paz, mas somente um substituto inseguro, armado.

4. Que é a guerra espiritual?

4 As guerras das nações são contra sangue e carne. A instrução da Bíblia, para os cristãos, é de travar uma guerra espiritual. “As armas da nossa guerra não são carnais, mas poderosas em Deus” para realizar seu propósito. A fim de travarmos esta guerra espiritual, precisamos conhecer a razão da luta e contra que lutamos. Não é um combate de corpo a corpo, nem uma luta pela supremacia por meio de métodos científicos superiores de destruição. No capítulo seis de Efésios, Paulo nos diz que a luta é, “não contra sangue e carne, mas contra os governos, contra as autoridades, contra os dominadores do mundo destas trevas, contra as forças espirituais iníquas nos lugares celestiais”. Isto não significa de nenhum modo que havemos de lutar contra os governos humanos dos nossos dias ou de nos opor a êles. De fato, diz-se-nos que devemos orar pelos reis e pelos governantes, para que possamos continuar a levar vidas pacíficas e quietas, realizando a obra que Deus nos designou. Jesus disse aos seus discípulos: “Se o meu reino fosse deste mundo, os meus súditos pelejariam.” (João 18:36) A luta a que Paulo se referiu na sua carta aos efésios é travada contra a organização espiritual de Satanás, que tem dominado e controlado a terra durante séculos. — 2 Cor. 10:4; Efé. 6:12; 1 Tim. 2:1-3, NM.

5. Como foram muitos cegados quanto à verdade? Que podemos fazer para ajudá-los?

5 O efeito deste forte controle demoníaco sôbre o povo tem sido o de cegar as mentes dos incrédulos quanto à luz da verdade. Tem lançado um véu sôbre as boas novas, para que os que perecem não possam discerni-las ou compreendê-las. A confusão e a escuridão com respeito à vontade de Deus têm sido difundidas pelas forças espirituais iníquas nos lugares celestiais, elas mesmas sendo mantidas em densa escuridão, por causa da sua rebelião. Quão bem sucedidas foram se vê da ignorância geral quanto à Bíblia, mesmo na cristandade. Os freqüentadores regulares das igrejas mostram profunda ignorância dos propósitos de Deus, exceto os poucos textos principais que decoraram. Isso não é de surpreender, visto que muitos foram instruídos a não ler as publicações bíblicas, a menos que sejam primeiro aprovadas pela igreja. Esquecem-se do convite do próprio Deus: “Vinde, pois, arrazoemos.” Em resultado disso, ‘as trevas cobrem a terra, e a escuridão os povos’. (Isa. 1:18; 60:1-3, 19, 20) Combater contra o efeito desta apostasia espiritual é uma das principais obras do cristão. Assim como os homens de Gedeão quebraram os cântaros nos quais seguravam as tochas, para deixá-las brilhar para a consternação do inimigo, assim os servos de Jeová, na terra, estão deixando a luz da verdade ser vista desde o canto mais escuro da cristandade até o canto mais escuro do paganismo.

6. Explique a guerra cristã e seus benefícios.

6 Uma particularidade da guerra espiritual, que traz a maior alegria, é o livramento de prisioneiros, a proclamação de liberdade aos cativos e a abertura das prisões para os que estão encarcerados. Isto é feito por se ensinar pacientemente a verdade aos homens de boa vontade, tirando-se gradualmente o véu da superstição e das trevas religiosas ao qual se acostumaram desde a juventude. Quando são finalmente libertos pelo conhecimento da verdade, sua alegria é tão grande como a dum cativo que foi liberto ou a dum cego a quem se restaurou a vista. A fim de conseguirmos isso, precisamos fazer o que Paulo diz: “Prega a palavra, ocupa-te nisso urgentemente, em época favorável, em época dificultosa, . . . mantém teu equilíbrio em todas as coisas, sofre o mal, faze a obra missionária, cumpre cabalmente o teu ministério.” O apóstolo Paulo prossegue dizendo: “Combati o combate correto, corri até o fim da carreira, observei a fé.” (2 Tim. 4:2-7, NM) Nenhuma nação da terra precisa temer esta espécie de guerra, pois ela é nos melhores interesses do povo. Promove o conhecimento de Deus e o amor a êle e a nosso próximo. Esta luta é construtiva, edificando mental, moral e espiritualmente os de boa vontade. Seus benefícios são duradouros em valor, conduzindo à vida, com o favor de Deus. Não há nenhum dos usuais efeitos posteriores às guerras, que fomentam amarga inimizade e a escravidão, devastando ao mesmo tempo a face da terra. Em vez disso, a piedosa guerra cristã une homens de toda espécie e de todas as nações num laço de paz duradoura e entendimento mútuo por meio da Palavra de Deus.

7. Dê exemplos de luta em prol da adoração pura.

7 Em todas as partes do mundo, as testemunhas de Jeová estão participando nesta luta, para promover o conhecimento bíblico. Têm levado a luta contra a escuridão até os lares das pessoas, assim, como fizeram Jesus e os discípulos antes dêles. Paulo sabia da sua própria experiência que espécie de luta o ministério significava, pois nos relatou a fúria acesa dos amotinados religiosos de Êfeso, que gritaram por duas horas: “Grande é a Ártemis dos efésios”, na tentativa de intimidar os primitivos cristãos. (Atos 19:28, Hoepers) Falou também das tramas urdidas contra êle, dos encarceramentos, dos açoites, dos perigos no mar e na terra, das dificuldades e das privações que tinha de suportar na sua luta para difundir o conhecimento de Cristo. (2 Cor. 11:23-27) A luta não diminuiu até o dia atual, mas as testemunhas de Jeová têm continuado com seu ministério pacífico, apesar de assaltos, proscrições e encarceramentos. Em Trinidad, por exemplo, quatro missionários da Tôrre de Vigia foram recentemente declarados “visitantes indesejáveis”, embora não se oferecesse razão para isso, quando trouxeram seu barco a motor ao porto para reabastecimento de combustível e de alimentos, a fim de efetuarem seu ministério entre o povo espalhado pelas ilhas das Antilhas. Em outros lugares, o povo de Jeová tem sido assaltado, ridicularizado, deportado, separado dos entes queridos, tem sofrido encarceramento e até mesmo a morte, mas, assim mesmo, tem-se mantido fiel como verdadeiros lutadores. Trouxeram a sua mensagem em paz, mas ela foi rejeitada em violência. Esta não é somente uma época de guerra entre nações, mas também de intensa guerra espiritual a favor da proclamação da verdade.

EQUIPAMENTO INVENCÍVEL

8. Por que temos de cingir-nos com a verdade? Como?

8 O que podemos fazer para participar nesta batalha a favor de Deus? Assim como se dá com todo soldado, para podermos lutar, temos de conhecer bem o nosso equipamento. Devemos entender as razões da luta e estar convencidos de que são válidas. Usando por base as suas muitas experiências e os muitos anos de serviço missionário, Paulo pormenorizou as peças principais do equipamento de combate do cristão. Falou primeiro de ter “cingidos os . . . lombos com a verdade”. Isto indica que a verdade deve estar sempre intimamente ligada a nós; temos de cingir-nos com ela para ter apoio essencial. Esta é uma atitude bem diferente daquela adotada por algumas pessoas, que rejeitam qualquer palestra sôbre as Escrituras, protestando negligentemente, “eu tenho a minha igreja”. Revestem-se dum manto de piedade, uma ou duas vêzes por semana, mas o lançam fora durante o resto do tempo. Esses nem mesmo examinam a contextura ou a qualidade daquilo que presumem ser a verdade, não sendo nem versados nos credos da sua fé, muito menos versados na Palavra de Deus. O conhecimento acurado da verdade é, porém, essencial para o cristão. Se não conhecermos a diferença entre a adoração verdadeira e a falsa, não poderemos participar na luta para expor o erro. (Isa. 28:17, 18) Os verdadeiros cristãos não estão divididos. Sabem que há uma só fé verdadeira, conforme registrada na Bíblia. Crêem na declaração de Jesus: “A tua palavra é a verdade”, e agem em harmonia com ela. Por meio deste conhecimento, podem lançar de si os grilhões de ritos e tradições, e unificar suas mentes com Deus. “Para tal liberdade, Cristo nos livrou. Portanto, ficai firmes, e não vos deixeis prender novamente a um jugo de escravidão.” — Gál. 5:1; Efé. 6:14; João 17:17, NM.

9. Que proteção fornece a couraça da justiça?

9 A seguir, temos de nos revestir da couraça da justiça. Se estamos pregando a verdade, temos de viver em harmonia com ela, em justiça; de outro modo seriamos hipócritas, não servos verdadeiros de Jeová. Nosso serviço tem de ser de toda a alma, nunca de modo tíbio. Os que se entregam às inclinações da carne, em conduta imoral, são avisados de que nunca herdarão o reino de Deus, e mesmo um pouco de corrução fermentará ràpidamente e estragará todas as nossas boas obras perante Deus. Tais desejos carnais guerreiam contra os interesses de nossa alma e têm de ser rechaçados pela couraça da justiça. — Gál. 5:9, 13; 1 Ped. 2:11.

10. Que boas novas somos mandados a difundir?

10 “Estai, pois, firmes, . . .calçados os pés com o equipamento das boas novas de paz.” (Efé. 6:14, 15, NM) Esta é a mensagem e o consolo que as testemunhas de Jeová levam às pessoas. É a mesma proclamação que Jesus destacou ao declarar: “Estas boas novas do reino serão pregadas em tôda a terra habitada . . . e então virá o fim consumado.” (Mat. 24:14, NM) Atualmente, as testemunhas de Jeová em todo o mundo estão falando ao povo das boas novas de que Cristo está agora entronizado no céu e que vivemos num tempo de transição, que trará paz duradoura para todos os homens de fé, por meio do reino de Deus. “Quão formosos são sobre os montes os pés do que anuncia coisas boas, do que prega a paz, do que anuncia coisas boas, do que prega a salvação, do que diz à Sião: O teu Deus reina!” (Isa. 52:7) O que está errado com esta mensagem de paz e esperança? Até os pés dêsses portadores de boas novas parecem belos aos olhos de nosso Deus. No entanto, esta mensagem de paz é como uma declaração aberta de guerra contra a organização de Satanás.

11. (a) De que modo é a fé uma proteção e como é ganha? (b) Dê exemplos de grande fé no passado.

11 Portanto, admoesta-se-nos a ‘tomarmos o grande escudo da fé, com o qual poderemos apagar todos os projéteis ardentes do iníquo’. Podemos esperar ser atacados nesta guerra, e necessitamos de fé em Jeová, a fim de prosseguir. Por meio da fé podemos vencer o mundo, vencer todos os impedimentos em nosso caminho ao serviço fiel. A forte fé impedirá que fiquemos desanimados, mesmo que nossa pregação paciente não tenha o efeito imediato que gostaríamos de ver. Noé não ficou desanimado, nem parou depois de anos de pregação. Êle sabia que Deus era verdadeiro. Isaías diz: “Jeová, quem creu nosso relatório? . . . Todo o dia tenho estendido às mãos para um povo que é desobediente e contradizente.” Contudo não desistiu, e Paulo cita êste exemplo aos romanos, porque entendia que, embora muitos não cressem, a obra de Deus ainda estava sendo realizada. Mas, não podemos ter fé sem um fundamento de conhecimento em que baseá-la. Quanto maior for nosso conhecimento acurado de Deus, e quanto mais o usarmos, tanto mais nos protegerá nosso escudo da fé. — Efé. 6:16, 17; Rom. 10:16, 20, 21, NM; Isa. 53:1; 65:2.

12. Como recebemos o capacete da salvação?

12 Aceite também o “capacete da salvação” como parte do seu equipamento, aconselha Paulo. Êle sabia muito bem como Deus, na sua benignidade imerecida, se tinha tornado o autor da nossa eterna salvação, por meio de Cristo. Esta provisão é uma dádiva, que temos de aceitar, a fim de recebermos seus benefícios, pois não é imposta a ninguém. Paulo viu o cumprimento de muitas profecias, por isso escreveu: “Agora está mais perto de nós a salvação, do que quando recebemos a fé.” (Rom. 13:11) Isto se aplica duplamente aos cristãos de hoje, porque vivemos na geração que verá a salvação dos homens de fé. (Apo. 12:10) Os que hão de ser salvos são facilmente identificados, não por causa de qualquer roupa peculiar, mas por sua fé e pelas suas obras. Deixam brilhar a sua luz por viverem e pregarem como testemunhas cristãs de Jeová.

13. Por que temos prazer em tomar a espada do espírito? Como ela é usada?

13 Uma peça muito importante do equipamento para a guerra espiritual é a “espada do espírito, isto é, a palavra de Deus”. (Efé. 6:17, NM) Esta é essencial, tanto para a defesa como para a ofensiva. (2 Cor. 6:2-10) Para que serve o soldado sem arma? Ou, por quanto tempo se aguentará na batalha, se não souber usá-la? Do mesmo modo, se o ministro do evangelho tiver uma Bíblia sem poder usá-la eficientemente e achar os textos, êle se torna impotente na guerra espiritual. No entanto, muitos clérigos se acham em tal situação hoje em dia. Ao rejeitarem a Palavra de Jeová, negando a sua autenticidade ou inspiração, que sabedoria há neles? Aceite a espada do espírito, diz Paulo. Êle elogiou os de Beréia por sua consideração diligente das Escrituras e por aceitarem o que se lhes provou. Devemos fazer o mesmo que eles. É por meio desta Palavra que Deus revela seu propósito e sua vontade para com a humanidade e seus requisitos para a vida. Com esta espada do espírito ficamos armados para o ataque e ficamos poderosos em Deus para a demolição das coisas fortemente entrincheiradas.

14. Que orações ouve Deus?

14 Paulo continua seu conselho inspirado: “Enquanto com tôda forma de oração e súplica continuais a orar em tôda ocasião no espírito. E, para este fim, mantende-vos despertos, com tôda a constância.” A oração fornece-nos o meio de acesso a Jeová, e a comunicação com êle, por meio de Cristo, nosso Líder e Comandante nesta guerra espiritual. Temos de pedir a Deus que nos dê do seu espírito, para nos dar força e orientação em todo tempo de necessidade. Podemos estar certos de que êle ouvirá nossas orações, se estiverem em harmonia com a sua vontade; ao passo que êle recusa ouvir as orações por interêsses egoístas, oferecidas regularmente pelos lutadores ensangüentados do sistema do velho mundo. (Isa. 1:15; Efé. 6:18, NM) Quanto a ‘manter-se desperto, com tôda a constância’, isso é certamente necessário para o soldado, mas especialmente para os cristãos atualmente, neste tempo de urgência. Conforme Cristo sabia de antemão, sua vinda não foi observada pelo mundo em geral, embora esteja sendo anunciada publicamente pelas testemunhas de Jeová. A maioria continua a dormir, não acordando com o júbilo pelo sinal da sua presença. — Apo. 16:15; Mat. 24:42-44.

15, 16. Como participamos na guerra espiritual? Que provisões têm sido feitas para nós?

15 Por fim, todo combatente de Jeová tem de ter a habilidade de tornar conhecida a verdade a outros. Conforme disse Paulo: “Para que me seja dada a habilidade de falar, . . . para com tôda a franqueza no falar,. . .tornar conhecido o segrêdo sagrado das boas novas,. . . para que, no tocante a êle, eu fale destemidamente como devo falar.” (Efé. 6:19, 20, NM) Embora escrevesse como embaixador em cadeias, Paulo fêz isso com franqueza e com destemor, porque entendia plenamente a questão em jogo e a razão a luta. O soldado cristão obtém êste conhecimento por intermédio da Palavra da verdade de Deus. Desta fonte êle tira também a coragem que acompanha a fé. Estando bem equipado, em todos êstes sentidos, com as armas da luz ou da justiça, não retroceda então timidamente. A noite está bem avançada, o dia se aproxima, e já é hora para ação! —Rom. 13:12.

16 “Bendito seja Jehovah, rocha minha, que adestra as minhas mãos para a batalha, e os meus dedos para a guerra.” (Sal. 144:1) Sim, o equipamento para a batalha, o conhecimento do inimigo, a força e a coragem para avançar tudo isso tem sido provido sàbiamente por Jeová. No entanto, temos de fazer a nossa parte. Assim como o exercício e o treinamento precedem a qualquer batalha humana, assim é também com a guerra espiritual. Jeová sabe o que necessitamos e está a par do que necessitamos, mas temos de usar as suas provisões. Quais são? O estudo, a associação e o serviço. Cada uma delas desempenha uma parte essencial em nos preparar e equipar. O estudo inclui tanto o intenso e constante estudo pessoal como a participação ativa em todos os estudos de congregação, tudo isso formando parte do programa de treinamento, a fim de nos preparar para o combate. A associação nos dá encorajamento e confiança, e assegura-nos o apoio sincero de nossos irmãos. Ninguém tem qualquer esperança de vencer na luta se ficar sozinho; por isso, a associação é vital. Depois, no serviço, temos a oportunidade de experimentar nosso equipamento, de fortalecer nosso conhecimento e de nos acostumar a usar a espada do espírito. Use ao máximo estas provisões de Jeová, e, depois de ter feito tudo em seu poder, Deus suprirá o que é necessário para a vitória. Pois “temos este tesouro em vasos de barro, para que o poder, além do normal, seja o de Deus e não o de nós mesmos”. — 2 Cor. 4:7-11,NM.

[Figura na página 236]

Bíblia

Doutrinas falsas entrincheiradas

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