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  • O que a dedicação significa para mim

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  • O que a dedicação significa para mim
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
w57 1/1 pp. 5-9

O que a dedicação significa para mim

“Venho para fazer a tua vontade.”—Heb. 10:9.

1. Por que é importante estudar o assunto da dedicação?

A DEDICAÇÃO a Jeová Deus é um requisito di­vino que nenhum dos que hão de viver no novo mundo de Deus pode desconsiderar ou evitar. Contudo, há hoje muitos milhares de pessoas que se associam com a sociedade do Novo Mundo, que cresce cada vez mais, pessoas que, até o momento, não têm feito sua dedicação. Milhões de leitores da Sentinela ainda não têm dado êste passo muito importante. Já pensou sèriamente neste assunto? Falando-se de modo geral, os que ainda não deram êste passo vêem-se incluídos em uma de três categorias.

2. Por que é que algumas pessoas não tem feito uma dedicação?O que deviam fazer a respeito disso?

2 Primeiro, há aquêles que são crianças na verdade e que não são ainda bastante fortes e não têm suficiente conhecimento para dar êste passo sério. Tais deveríam ser muito diligentes em estudar e aprender o que Jeová requer dêles neste respeito.

3. O que impede alguns de fazer uma dedicação?

3 Segundo, há pessoas que sabem que a dedicação é um requisito divino, e que desejam dar êste passo, mas, sendo comparativamente novas na verdade, não tiveram tempo suficiente para se despir dos seus hábitos impuros ou para endireitar a situação confusa da sua vida matrimonial. Tais pessoas deveríam, sem demora e com grande urgência, corrigir-se e harmonizar-se com os requisitos puros de Jeová, a fim de gozarem dos privilégios benditos que vêm somente com a dedicação a Jeová.

4. Descreva a situação perigosa que se encontra uma terceira classe de pessoas não dedicadas.

4 Na terceira classe dos não dedicados se encontram aquêles que têm conhecimento suficiente e que vêem a responsabilidade que a dedicação traz consigo, mas que, por uma razão ou outra, procuram evitar sua dedicação, escapar dela ou adiá-la. Estes gostam também da verdade. Gostam da mensagem sôbre o novo mundo e suas bênçãos prometidas. Gostam das testemunhas de Jeová. Assistem até às nossas reuniões. Contudo, adotam a atitude de esperar até que apareça uma ocasião mais favorável para se dedicarem. Algumas destas pessoas gostam de pensar que é mais seguro não fazer uma dedicação e assim evitar o perigo de serem infiéis a tal obrigação. Outros, talvez por razões de negócios ou por causa dos seus associados, procuram evitar o estigma que o velho mundo apende às testemunhas de Jeová. Ainda outros gostam dos prazeres e dos costumes descuidados do velho mundo. Alguns até são talvez orgulhosos demais para ir pregar de casa em casa, e, assim, pensam que podem fugir desta responsabilidade por nãò fazerem uma dedicação e ainda assim entrar de algum modo na Arca de preservação, antes que irrompam as águas diluviais do Armagedon. Quão tolas são todas estas desculpas! Quão perigosos e falsos os raciocínios! Não se engane, a atitude da pessoa para com a dedicação a Jeová, o Deus do “rEino triunfante”, é agora uma escolha entre a vida e a morte que ninguém pode evitar, escapar dela ou adiá-la indefinidamente! E, tão importante quanto fazer a dedicação é ser fiel em cumpri-la. Portanto, perguntem-se tôdas as pessoas, dedicadas e não dedicadas: O que significa para mim a dedicação?

5. O que dizem as Escrituras sobre o que Jeová exige de todos nós?

5 Jeová exige e requer a devoção exclusiva. Logo nas primeiras palavras escritas pelo dedo de Deus estabeleceu-se enfàticamente esta grande verdade. “Eu sou Jeová, teu Deus, . . . Nunca deves ter quaisquer outros deuses contra a minha face [ou: quaisquer outros deuses em desafio a mim]. Não deves fazer para ti uma imagem esculpida ou uma forma que se assemelhe a qualquer coisa . . . Não deves inclinar-te diante delas, nem ser induzido a servi-las, porque eu, Jeová, teu Deus, sou um Deus que exige devoção exclusiva.” (Êxo. 20:2-5, NM, margem; Deu. 9:10) Novamente, êste Deus exclusivo nos diz: “Pois não te inclinarás diante de outro deus, porque Jeová está exclusivamente devotado ao seu nome. Ele é um Deus que exige devoção exclusiva.” (Êxo. 34:14, NM; F. Fenton) Em certa ocasião, cedo na história da nação de Israel, se não tivesse havido ação rápida da parte de Finéias, neto do Sumo Sacerdote Aarão, em “não tolerar rivalidade” com respeito a Jeová, os israelitas teriam sido exterminados, por causa da “insistência na devoção exclusiva” da parte de Jeová. (Núm. 25:11, NM) Conseqüentemente, se não desejar que a ira de Jeová “se acenda contra ti”, ao ponto de que “êle tenha de aniquilar-te da superfície do solo”, então, conforme diz Deuteronômio 6:14, 15 (NM), “não andarás após outros deuses, quaisquer deuses dos povos todo ao redor de ti, (pois Jeová, teu Deus, no meio de ti, é um Deus que exige devoção exclusiva)”.

6. A que estão devotadas as pessoas do velho sistema de coisas? Com que resultados?

6 Olhe os deuses aos quais as pessoas todo em volta de nós, no velho mundo, estão servindo. Alguns idolatram a si mesmos. São orgulhosos, cheios de si, e colocam a sua honra pessoal, sua reputação e sua dignidade, acima de tudo o mais. Outros fazem de seu ventre seu deus, pensam apenas em si mesmos e buscam todo o tempo os prazeres e as gratificações da carne. Ainda outros dão a sua devoção e louvor a outras criaturas ou coisas. O dinheiro, o poder e a influência são as coisas “todo-poderosas” para muitas pessoas e estas farão grandes sacrifícios para alcançar tais alvos. E assim é com o velho mundo de hoje: as pessoas estão tão devotadas e dedicadas aos seus interêsses pessoais, seus negócios, suas profissões, suas carreiras, ou estão tão ocupadas com seus passatempos, seus animais de estimação ou seus caprichos, que não têm tempo para devotar atenção à adoração e serviço puros do único Deus verdadeiro e vivo, “a quem só pertence o nome de JEOVÁ”. — Sal. 83:18, Al.

7. Que conselho nos dá 1 João 2:15-17?

7 Quando uma pessoa sai dêste velho sistema de coisas e o abandona, é apenas razoável que deve deixar de amar e servir seus muitos deuses falsos. Jeová tem absolutamente razão em insistir que tais pessoas lhe dêem a devoção exclusiva. O apóstolo João apreciou a justeza dêste requisito divino e escreveu, por isso, aos cristãos: “Não ameis nem o mundo, nem as coisas no mundo. Se alguém amar o mundo, não está nêle o amor do Pai; porque tudo o que há no mundo — o desejo da carne, e o desejo dos olhos, e a exibição ostentosa dos meios de vida da pessoa — não se origina do Pai, mas se origina do mundo. Além disso, o mundo está passando e assim também o seu desejo, mas aquêle que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” Tal pessoa, que “faz a vontade de Deus” ao invés de sua própria, faz uma dedicação a Deus para fazer isso, pois a dedicação tem isso por conseqüência. — 1 João 2:15-17, NM.

POR QUE MUITOS RECUSAM DEDICAR-SE

8. Por que é a transigência na questão da devoçfto a Jeová um pro­ceder táo perigoso?

8 Algumas pessoas, ao ouvirem a mensagem do Reino pregada pelas testemunhas de Jeová, agradam-se com a prova do alimento espiritual que procede da mesa abundante de Jeová. O alimento tem bom paladar e essas pessoas vêm às nossas reuniões para obter mais, porém, em vez de comer exclusivamente da mesa de Jeová, elas procuram suplementar sua alimentação com as migalhas da mesa do Diabo. Recusando dedicar-se inteira e completamente ao Deus vivo, Jeová, procuram seguir um curso de transigência. Depois de provarem e comerem bocadinhos na boa mesa de Jeová, elas se voltam e gastam sua energia e tempo servindo os interêsses e os prazeres dêste velho mundo, tudo isso sendo contrário às Escrituras sagradas. No entanto, será que podemos ser amigos do velho mundo e ao mesmo tempo ser amigos de Deus? Não, deveras não podemos, “pois Jeová, teu Deus, é um fogo consumidor, um Deus que exige devoção exclusiva”. (Deu. 4:24, NM) Jesus declarou enfàticamente: “Ninguém pode ser escravo de dois mestres; pois, ou odiará a um e amará ao outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Não podeis ser escravos de Deus e das Riquezas.” (Mat. 6:24, NM) Ou, conforme o expressa o próprio Todo-poderoso: “Eu, Jeová, teu Deus, sou um Deus que não tolera rivalidade.” (Deu. 5:9, NM, margem) Tais editos divinos não admitem absolutamente que a pessoa dedicada transija.

9. Que conselho deu Jesus àqueles que se preocupam tanto com m coisas materiais, que deixam de fazer uma dedicação?

9 Novamente, alguns talvez permitam que os cuidados e as ansiedades dêste mundo de alta velocidade, extremamente competidor e ameaçado pela guerra, os sobrecarreguem e lhes impeçam dar a devoção exclusiva a Jeová. A parábola de Jesus predisse que algumas pessoas aceitariam prontamente a palavra da verdade, assim como o solo aceita a semente do semeador, permitindo que crie raízes e que brote, mas, ao mesmo tempo, permitiríam que as sementes do joio crescessem junto, até que “as ansiedades dêste sistema de coisas e o poder enganador da riqueza sufocam a palavra”, e tais ficam infrutíferas. (Mat. 13:22, NM) Quanto melhor seria que êsses sobrecarregados dessem atenção ao conselho de Jesus! Disse êle: “Deixai de estar ansiosos pelos vossas almas, quanto a que haveis de comer ou que haveis de beber, ou pelos vossos corpos, quanto a que haveis de vestir. Portanto, nunca fiqueis ansiosos, dizendo: ‘Que havemos de comer?’ ou: ‘Que havemos de beber?’ ou: ‘Que havemos de vestir?’ Pois tôdas estas são as coisas que as nações buscam ansiosamente. Porque vosso Pai celestial sabe que necessitais de tôdas estas coisas. Prossegui, pois, buscando primeiro o reino e a Sua justiça, e tôdas essas outras coisas vos serão acrescentadas.” Pôr os interêsses do Reino em primeiro lugar, não em segundo ou terceiro lugar, mas, na frente de tôdas as outras considerações em nossas vidas, significa nada menos do que a dedicação cabal e completa a Jeová Deus. — Mat. 6:25, 31-33, NM.

10. Até que ponto se deve amar e servir a Jeová?

10 Adorar a Jeová, isto é, estar exclusivamente devotado a êle, significa que a pessoa o serve como o escravo solícito serve seu mestre. Servir significa obedecer, e os que obedecem a Jeová o fazem por amor a êle. (João 14:23, 24) O amor é, de fato, a soma e a substância de toda a lei e mandamentos de Deus, conforme Cristo Jesus atestou: “Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, e de tôda a tua alma, e de tôda a tua mente, e de tôda a tua fôrça [ou: fôrça vital].” (Mar. 12:30 e Deu. 6:5, NM) Isto, certamente, não exclui nada; e, amar e servir a Jeová até êste ponto, significa nada menos do que uma dedicação completa a êle.

11. Com referencia a dedicação, que exemplo estabeleceu para nós Cristo Jesus?

11 O Fundador do cristianismo não somente pregou êste mandamento fundamental da lei de Deus aos outros, para o seguirem, mas êle próprio o pôs em prática na sua própria vida, por dedicar-se de todo o coração e inequivocamente a fazer a vontade de Jeová, conforme lemos: “Eu [Jesus] disse: ‘Vê! Eu venho (no rôlo do livro está escrito a meu respeito) para fazer a tua vontade, ó Deus.’” (Heb. 10:7, NM; Sal. 40:7, 8) Uma vez que fixou a mente e o coração neste curso de dedicação, na idade de trinta anos, Jesus nunca titubeou ou vacilou, nunca tentou substituir a vontade de Deus pela sua própria. “Eu não posso fazer coisa alguma da minha própria iniciativa”, disse Jesus. “Nao procuro fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.” “Desci do céu para fazer, não a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.” De fato, fazer a vontade de Deus era para Jesus tão importante como comer alimento para manter-se vivo. Citando-se as palavras dêle: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e completar a sua obra.” — João 4:34; 5:30; 6:38, NM.

12. O que se requer, então,de todos verdadeiros cristãos?

12 Pode imaginar que Cristo dissesse que estava ocupado demais com seus deveres de carpinteiro para assumir as responsabilidades da dedicação como ministro de Jeová? Ou, pode visualizar Jesus assumindo a atitude de que a obra de pregar de casa em casa estava abaixo da sua dignidade ou que exigia dêle energia e tempo demais? Ao contrário, acêrca de Jesus se escreveu profèticamente: “Em fazer a tua vontade, Deus meu, eu me deleito; a tua lei está dentro do meu coração. Proclamei boas novas de justiça nas grandes congregações; eis que não fechei os meus lábios.” (Sal. 40:8, 9) Os que realmente desejam ser cristãos certamente não desejariam que alguém os chamasse de pagãos sem Deus, não é verdade? Mas, para serem verdadeiros cristãos, terão de seguir nas pisadas de Cristo Jesus, pois Cristo deixou-nos o verdadeiro padrão ou exemplo, até mesmo quanto ao seu primeiro passo em fazer uma dedicação de si mesmo para fazer a vontade de seu Pai, Jeová. E, mesmo naquele primeiro passo importante o devemos seguir. (1 Ped. 2:21) Não poderá imaginar que apóstolos como Paulo e Pedro fizessem desculpas e procurassem evitar ou adiar seguir nas pisadas dedicadas de Jesus, não é verdade? Certamente que não! Paulo até recomendou que o imitássemos assim como êle imitou a Cristo Jesus. — 1 Cor. 11:1; Fil. 3:17; 2 Tes. 3:7, 9.

SEGUINDO O MAIOR EXEMPLO

13. O que significa negar-se a si mesmo?

13 Que os verdadeiros seguidores de Cristo deviam dedicar-se do mesmo modo a fazer a vontade de Jeová é demonstrado pelas palavras de Jesus: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo.” (Luc. 9:23) Aquêle que se nega a si mesmo, nega-se as suas posses pessoais ou sua escolha duma carreira na vida, e procura, em vez disso, aprender qual é a vontade de Jeová e seu propósito quanto ao futuro dêle, e daí se porta concordemente. Deixa de fazer a sua própria vontade e, em vez disso, procurará sempre aprender diligentemente a fazer a vontade de Deus. Se então, em resultado de ter renunciado à sua escolha pessoal dum rumo ou modo de vida, a fim de que se faça a vontade de Deus, lhe advirem ridículo, vitupério e toda sorte de dificuldades e perseguições, talvez até a tortura cruel e o encarceramento num campo de trabalho totalitário, isso é, contudo, segundo a Bíblia, apenas o serviço racional prestado a Deus pela pessoa; e isso é tudo o que Jeová requer. “Rogo-vos”, escreveu o apóstolo Paulo aos irmãos cristãos em Roma, “pelas compaixões de Deus, irmãos, que apresenteis vossos corpos como sacrifício vivo, santo, aceitável a Deus, um serviço sagrado com vosso poder de raciocínio”. — Rom. 12:1, 2, NM.

14. Devia a pessoa hesitar em fazer uma dedicação só porque alguns deixam de cumprir os votos de dedicação?

14 É verdade que a dedicação coloca uma pesada carga de responsabilidade sôbre a pessoa. E a fidelidade em levar esta carga é mandatória! Por esta razão, alguns leitores que ainda não se dedicaram à Grande Pessoa, Jeová, talvez hesitem em se apresentar e em dizer, não a homens, mas a Jeová, assim como Isaías disse: “Eis-me aqui; envia-me a mim.” (Isa. 6:8) É porque teme que não poderá cumprir os requisitos? Talvez conheça algumas pessoas ou tenha ouvido falar de certos que fizeram a dedicação e depois deixaram de cumpri-la. Talvez diga que êstes são hipócritas e que não deseja ser hipócrita. Pois bem, se odeia a hipocrisia (e deve fazê-lo), está sendo hipócrita por pretender ser cristão, quando, contudo, recusa dedicar tôda a sua vida como servo ou escravo solícito do Deus vivo, Jeová, assim como Cristo o fêz ao dar o exemplo para cada um dos seus verdadeiros seguidores? Ou está apenas considerando tais exemplos como pessoas fracas que falharam, a fim de justificar-se a si mesmo por estar adiando a sua própria dedicação? Se fôr assim, então poderá indicar Judas Iscariotes como outro que foi infiel debaixo de prova. E, não deixe de pensar sobriamente em Satanás, o Diabo, que se desviou deliberadamente da sua devoção a Jeová, abandonando as suas responsabilidades. Satanás, Judas e outros infiéis são certamente exemplos de aviso dum modo de vida que deve ser evitado, do qual se deve esquivar, que não deve copiar nem seguir.

15. Por que devemos lançar fora das nossas vidas o espírito de covardia?

15 Por natureza, também pode ser fraco, sempre temeroso de falhar. Por natureza, talvez seja covarde. Mas, se é que espera viver no novo mundo eterno de Jeová, terá de tirar êste espírito de temor e de covardia. Não há dúvida sobre isto, pois o próprio Jeová revelou o caminho certo, acêrca do qual João escreveu, dizendo: “Eu vi um novo céu e uma nova terra, pois o céu anterior e a terra anterior já tinham passado, . . . Todo aquêle que vencer herdará estas coisas, e eu serei seu Deus e êle será meu filho. Mas, quanto aos covardes, e aos que não têm fé, . . . e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre. Isto significa a segunda morte.” (Apo. 21:1, 7, 8, NM) Se exercer fé e se dedicar inteiramente a Jeová, então, êle lhe dará do Seu espírito de coragem, conforme Paulo escreveu assegurando: “Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de poder, e de amor, e de sanidade mental. Portanto, não fiques envergonhado do testemunho acêrca de nosso Senhor, nem de mim que sou prisioneiro pela causa dêle, antes, toma a tua parte em sofrer o mal pelas boas novas segundo o poder de Deus.” (2 Tim. 1:7, 8, NM) Então, em vez de olhar para os exemplos errados dados pelos de coração tímido e pelos covardes, não será correto, sim, muito melhor fixarmos a atenção na longa lista de fiéis vencedores que a Bíblia nos apresenta?

16. Que exemplos destacados, tanto passados como presentes, temos de servos de Jeová dedicados e livres do medo?

16 Cristo Jesus foi vencedor, não covarde. Desde o início e através dos seus anos na terra, êle se levantou e lutou como leão contra o Diabo e seus demônios; de fato, como o “Leão que é da tribo de Judah”. Os primitivos cristãos, inclusive os fiéis apóstolos de Jesus, também eram tudo menos covardes. Assim também homens tais como Abraão, Isaac, Jacó e Davi; mulheres tais como Sara, Raab, Débora e Jael — e os muitos outros na longa lista das testemunhas corajosas de Jeová, que guardavam o pacto, lista que retrocede até o justo Abel — estavam inteiramente dedicados a Jeová e se mantiveram firmes na sua posição, mesmo quando confrontados pela morte às mãos dos inimigos. Mas, será que as suas vidas naufragaram? Não, absolutamente não, pois tinham a forte âncora da esperança no poder supremo de Jeová, de ressuscitar até os mortos. E assim também hoje, os fiéis escravos dedicados de Jeová, somando mais de seiscentos mil, têm sôbre si o espírito divino de poder e de amor; e, isto faz dêles lutadores destemidos, intrépidos, zelosos e corajosos em prol da verdade e da justiça, em face de tremendos obstáculos. — Heb. 11:4-39; 12:1, 2.

UMA ESCOLHA PESSOAL

17. De que fonte procede a vida, a quem é oferecida e como é obtida?

17 Todos os humanos, inclusive todos nós, nasceram pecadores e estão desde a nascença debaixo da condenação à morte, sem direito à vida, em razão da transgressão do primeiro homem Adão contra a ordem de Deus. A vida eterna é, portanto, uma dávida imerecida da parte do Dador da vida, Jeová; e êle escolheu tornar esta dávida disponível a todos os humanos que estiverem dispostos a recebê-la, mas, somente por intermédio de Cristo Jesus. (Atos 3:23; 4:12; Rom. 5:19; 6:23; 1 Cor. 15:22) O único modo, então, de se ganhar a vida eterna é aceitá-la nos têrmos em que Deus a dá; isto é, por aproximar-se confiantemente, por meio de Cristo, do Dador da vida, Jeová, e dedicar-se de bom grado para servi-lo agora e para sempre. Esta dedicação a Deus tem de ser feita de bom grado e voluntàriamente. É uma escolha pessoal e ninguém a pode fazer pelo outro. Nem é uma escolha a ser feita sob coerção. A pessoa não deve fazer tal dedicação apenas para manter a paz na família, ou porque acha que está sob pressão de fazê-la. Ninguém é compelido a escolher o único caminho que leva à vida. A escolha é a responsabilidade pessoal e individual de cada um. Conforme disse Moisés: “Eu pus diante de ti a vida e a morte, e tens de escolher a vida para que fiques vivo, tu e a tua descendência.” E como se escolhe agora a vida? O versículo seguinte explica: “Por amares a Jeová, teu Deus, por escutares a sua voz e por te apegares a êle, pois êle é a tua vida e a longura dos teus dias.” Em outras palavras, escolhe a vida por se dedicar inteiramente a Jeová, seu Deus, para obedecer-lhe para sempre. — Deu. 30:19, 20, NM.

18. Que escolha tem de fazer cada pessoa informada?

18 Josué enfatizou também o fato de que o serviço dedicado a Jeová é uma escolha pessoal que cada um deve fazer. “Se vos parece mal o servirdes a Jehovah, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais além do Rio, ou aros deuses dos Amoreus, em cuja terra habitais. Eu e minha casa, porém, havemos de servir a Jehovah.” (Jos. 24:15) De modo que cada uma das pessoas não dedicadas tem hoje a mesma liberdade de escolha, a escolha entre a vida e a morte. Se recusar deliberadamente dedicar-se a Jeová Deus, neste Seu dia de juízo em que agora vivemos, sua vida terminará no Armagedon, se não antes, como pecador condenado, sem direito à vida e sem mesmo a esperança duma ressurreição. Por outro lado, ao escolher o caminho de Jeová, que leva à vida, dedicará de bom grado e com grande prazer todo o seu coração e toda a sua mente, sua fôrça e suas posses, a Jeová Deus e ao seu reino triunfante.

19. Vale a dedicação a Jeová aquilo que ela custa?

19 Calcule o custo, sim! Estude o que isso exigirá de si neste mundo. (Luc. 14:26-33) No entanto, meça aquilo que dá em comparação com aquilo que Jeová lhe prometeu. Será que tem alguma coisa que não recebeu de Jeová em primeiro lugar, exceto seu poder de devoção, louvor e serviço voluntário? Assim, dedicará tudo o que possui de bom grado a Deus. Aquilo que já recebeu dêle lhe dará em troca dos indizíveis privilégios e bênçãos que são derramados continuamente sôbre os servos dedicados de Deus! Êle põe sôbre êstes seu espírito e seu poder, e lhes dá autoridade de serem chamados pelo seu nome e de falarem em seu nome, como suas testemunhas. No meio dêste velho mundo condenado e moribundo, êstes servos dedicados de Deus são o povo mais feliz que vive. Sua esperança de sobreviver ao Armagedon, em vindicação da palavra e do nome de Deus, remove todo o temor quanto ao resultado da tempestade que se avizinha e êles esperam confiantemente viver para sempre num novo mundo com novos céus e um paraíso de perfeição em toda a terra. Certamente, muito depende agora de se fazer uma dedicação; tudo depende da fidelidade para com esta dedicação. — Luc. 9:59-62.

20. Que motivos tornam de máxima urgência para as pessoas de boa vontade dedicar-se agora a Jeová?

20 Durante os últimos anos, grandes multidões, ascendendo a mais de 50.000 por ano, têm-se aproximado e se dedicado ao Deus vivo, Jeová. Pergunte-se a si mesmo: “O que significa para mim a dedicação?” Com a rápida aproximação do Armagedon, o tempo favorável para a salvação é agora, não mais tarde. Agora, não mais tarde, é o tempo em que a paciência de Deus está esperando que todos os que desejam viver o procurem, enquanto ainda pode ser encontrado. Agora, não mais tarde, é o tempo de se fugir para os montes teocráticos em busca de segurança. Agora, portanto, não é tempo de se adiar a dedicação da própria vida a Jeová Deus. Portanto, não adie para amanhã o que pode ser feito agora, ao chegar a apreciar o que significa a dedicação e que bênçãos ela traz. Se tiver verdadeira fé e esperança, e fôr uma pessoa de boa vontade para com Deus, e tiver suficiente conhecimento, entendimento e apreciação da dedicação, e se estiver moralmente e biblicamente puro, então, hoje mesmo, no íntimo da sua oração, deverá votar solenemente a Jeová Deus que, doravante e para sempre, adorará e servirá exclusivamente a êle, e que fará a Sua vontade conforme é apresentada na Sua Palavra escrita, a Bíblia, venha o que vier. Se fizer isso, por que não se batiza depois? Jeová o abençoará então ricamente!

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