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  • Os interesses divinos

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  • Os interesses divinos
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
w57 1/2 pp. 25-26

Os interesses divinos

“Cuidando de todos os interesses do Eterno [Jeová].” — 1 Crô. 26:30, Mo.

1.Que assunto deve receber atenção? Como surgem tais questões?

JEOVÁ Deus fêz o homem curioso, para que descobrisse coisas novas. Desde o início, a história tôda da humanidade curiosa tem sido a de desenvolver continuamente interêsses mais novos em resultado das suas pesquisas na rica casa de tesouro de Jeová, a terra. Tais interêsses novos e fascinantes exigiam leis para que a civilização ordeira se pudesse expandir. De modo que, para as testemunhas dè Jeová, que buscam conhecimento maior do govêrno teocrático e dos princípios legais, divinos, o assunto do interesse é básico e requer bastante atenção fundamental. Além disso, se o homem chegou a ter interêsses, surge a pergunta: Será que Deus tem quaisquer interêsses? E, no caso afirmativo, quais são? Daí, de que importância são tais possíveis interêsses divinos para nós, cristãos?

2. Antes de se fazerem leis, o que precisa surgir, e por quê? Dê exemplos.

2 O assunto do interêsse está intimamente associado com o assunto da lei. De fato, antes de se fazerem leis que governem o comportamento humano, precisam existir, tornar-se aparentes ou ser esperados certos in­terêsses em determinados campos de ação. Por exemplo, não havia necessidade de leis relativas ao uso de automóveis antes de se inventarem os automóveis. Enquanto havia apenas dois ou três automóveis em existência, não havia necessidade de leis. Mas, assim que muitas pessoas começaram a manifestar interêsse no uso de automóveis, então, para a segurança geral, o govêrno tinha de fazer gradualmente mais e mais regras sôbre como dirigir automóvel e sôbre o contrôle do tráfego a motor. E assim se deu com quase tôdas as invenções da humanidade; criaram-se novos interêsses, com o resultado de que muitas pessoas desejavam tratar de tais novos interêsses. Em conseqüência disso tornaram-se necessárias leis e regras de ação, para manter a ordem entre todos os que tivessem tais interêsses.

3. O que são interêsses? Quem os têm e como se relacionam com a vida?

3 O que, então, é um interêsse? Um interêsse é um empenho, uma vantagem.a É o exercício de poder em certa direção para a obtenção duma satisfação. É um campo de esforço de se fazer algo. É também a execução dum determinado propósito. Assim, também, é o exercício da vontade de participar numa coisa. Tanto individualmente bem como coletivamente, tôdas as criaturas inteligentes, e também o próprio Criador, são partícipes numa grande variedade de interêsses cada vez maiores. Passar da realização dum interêsse para a execução de outro é o próprio sabor da existência. A realização de interêsses em determinadas normas é o gôzo da própria vida.

4. Como se criam direitos e deveres legais? Dê exemplos.

4 Precisa-se observar, neste ponto, que nem todos os campos de interêsse se tornam o objetivo da supervisão governamental. Mas, quando um govêrno observa um novo interêsse que acha que precisa de supervisão, para o bem geral passa a descrever e a definir o interêsse e depois organiza o contrôle do mesmo por uma agência governamentalb. Ao proceder assim, o govêrno estabelece uma nova lei ou uma série de leis que determinam as regras criando direitos e deveres com respeito àquele novo campo de interêsse. O direito é definido como sendo uma vantagem legal. Para cada novo direito trazido à existência tem de haver um dever correspondente e oposto. Por exemplo, os motoristas têm o direito de dirigir seus carros licenciados numa auto-estrada sem obstáculos, dentro dos limites legais de velocidade. Todos os outros têm o dever de dar ao motorista a preferência para dirigir seu carro pela auto-estrada, na velocidade legal. Ninguém devia interpor-se para impedir-lhe os movimentos, senão lhe estaria negando o direito de passagem em segurança.

O USO DOS INTERÊSSES

5. Como podem ser usados os interêsses e qual é resultado disso?

5 Os interêsses podem ser usados de modo mau ou podem ser usados de modo bom. Se forem usados dum modo prejudicial e mau, produzem o mal, a tristeza e, realmente, a infelicidade. Mas, se forem usados dum modo sadio e bom, produzem alegria, contentamento, e, acima de tudo, felicidade. No caso em que se usa o interêsse num proceder de maldade, os resultados estabelecerão um registro de culpa. Tal registro de culpa trará então a punição. Por outro lado, se o interêsse fôr usado num proceder bom, os resultados estabelecerão um registro de mérito. Tal registro de mérito produzirá então uma recompensa.

6. Contraste o modo em que Adão procurou um interêsse e o resultado disso com o proceder de Jesus.

6 Por exemplo, Adão estava egoistamente interessado em Eva como sua esposa. Ao tratar dêste interêsse, era necessário que êle, sem ser enganado, se juntasse a Eva no proceder mau de rebelião contra seu soberano Deus. Êste proceder de maldade estabeleceu para Adão um registro de culpa (ou pecado). Por sua vez, êste registro de culpa trouxe-lhe a penalidade da morte. Em contraste com isso, note-se o interêsse de Jesus em tornar-se o redentor do homem. Jesus realizou êste interêsse dum modo bom, observando cada lei e vontade de Deus até o ponto de dar a sua vida na estaca de tortura. (Fil. 2:8) Êste proceder bom resultou num registro de mérito. Êste mérito lhe trouxe a recompensa da ressurreição à vida eterna. A “uma só transgressão” de Adão produziu uma culpa que transmitiu a condenação a todos os homens como pecadores, enquanto que o “um só ato” de Jesus produziu um mérito, mediante seu sangue vital, que tornou possível aos homens “serem declarados justos para a vida”. — Rom. 5:18, NM.

OS INTERESSES DE JEOVÁ

7. Como se dá que Jeová tem interêsses? Que texto prova isto?

7 Entre tôdas as pessoas no universo, o grande Deus Jeová tem, êle mesmo, a maior variedade de interêsses vitais. A realização dos seus múltiplos interêsses lhe traz imenso prazer. Êstes interêsses divinos estão esclarecidos nas expressões da sua vontade divina e são evidentes nos propósitos que estabeleceu. Jeová é um Deus dinâmico, um Deus de ação que realiza coisas e consegue resultados surpreendentes. Tôda expressão da sua vontade é perfeita e cada um dos seus propósitos é sem falha. “Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade; lembrai-vos de que eu sou Deus, e de que não há outro. Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio, e desde os tempos antigos as coisas que ainda não teem sido feitas; que digo: O meu conselho subsistirá, e farei toda a minha vontade; . . . Eu o disse, eu também o cumprirei; formei este propósito, também o executarei.” — Isa. 46:9-11.

8. De que modo se realizam sempre os interêsses divinos? Por que assim?

8 Todos os interêsses de Deus são realizados de modo bom, nunca são efetuados num proceder de maldade. Ao ter terminado seus gigantescos interêsses de criação, o registro diz: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom.” (Gên. 1:31) Jesus testificou acêrca da Sua absoluta bondade: “Ninguém é bom senão só um, que é Deus.” (Mar. 10:18) Por esta razão, a bondade de Deus lhe traz sempre um registro de mérito que, por sua vez, lhe traz a recompensa de felicidade e de confôrto animador. É por isso que êle é chamado de “Deus feliz”. — 1 Tim. 1:11, NM.

9. Por que afetam alguns dos interêsses divinos, hoje em dia, os habitantes da terra?

9 Podería fazer-se a pergunta: Quais são alguns dos interêsses de Deus atualmente, que afetem a terra e a humanidade em geral? Um dos seus interêsses ou propósitos principais é fazer que esta terra ricamente dotada seja revestida de beleza paradísica e povoada por habitantes justos que estejam em harmonia com o Deus Vivo por se tornarem seus amorosos súditos. “Pois assim diz Jéhovah, o Deus que criou os céos, que formou a terra e a fez (ele a estabeleceu, não a criou para ser um caos [vazia, Al], mas formou-a para ser habitada.” (Isa. 45:18) Outro interêsse é seu programa anunciado de livrar esta terra da iniqüidade por meio da sua Semente escolhida, seu Rei Cristo Jesus. (Gên. 3:15) É também a sua vontade permitir, por meio duma organização da Semente do Reino, Cristo Jesus o Rei e 144.000 escolhidos como sua noiva, que tôdas as pessoas de boa vontade dentre as nações ‘se abençoem’. (Gên. 22:18) Novamente, segundo a sua vontade majestosa, êle tomou vivo interêsse no estabelecimento do sistema do Novo Mundo, incluindo os novos céus estabelecidos em 1914 e a nova terra fundada em 1919, que se reflete agora na terra na sociedade do Novo Mundo. (Isa. 51:16) Hoje em dia, esta sociedade das testemunhas de Jeová está pregando vigorosamente a mensagem do Reino estabelecido para ajudar a todos de inclinação justa a abandonar o sistema do velho mundo de Satanás, que se acha sob condenação comunal, e de tomar agora sua posição ao lado de Deus na questão da soberania universal. (Mat. 24:14; Apo. 18:4) Finalmente, nesta geração, é a grande vontade de Deus provar seu domínio soberano pela vindicação do seu nome no Armagedon, por destruir todo vestígio da organização de Satanás, visível e invisível. — Apo. 16:16.

10, 11. (a) Por que têm prioridade os interêsses divinos? (b) De que modo devem interessar-nos êstes interêsses divinos?

10 Visto que Jeová Deus é o Dominador Soberano, êle reconhece legalmente todos os seus próprios interêsses. Conforme notamos mais acima, ao serem reconhecidos os interêsses por parte dum govêrno, criam-se direitos. Isto significa, então, que os direitos legais mais elevados no universo, direitos inerentes, pertencem a Deus na realização do seu soberano beneplácito ou intento, seus interêsses. Assim, os interêsses divinos têm prioridade. — Mat. 6:33.

11 De que modo deviam afetar a nós êstes interêsses divinos? De modo bem vital! Jesus estabeleceu a nor­ma quando dedicou a sua vida a fazer a vontade de Jeová e por continuar em harmonia com cada um dos interêsses divinos de Deus. Acêrca de Jesus se acha escrito: “Eis aqui venho . . . para fazer, ó Deus, a tua vontade.” (Heb. 10:7) Também nós precisamos estar de pleno acôrdo com a vontade divina e sempre de acôrdo com os Seus interêsses divinos. Isto fazemos por meio de cada um de nós dedicar a sua vida a fazer a vontade de Jeová e por depois simbolizar isto pelo batismo em água. Não podemos ser passivos quanto aos interêsses divinos. Não podemos ficar de lado e ser indecisos quanto a êstes interêsses universais. Precisamos tornar-nos ativos por estarmos cientes dêstes interêsses divinos e da nossa relação a êles. (1 Crô. 26:30, Mo) De fato, a nossa salvação presente e futura consiste em estarmos associados com cada um dos interêsses de Deus quanto a esta terra. Visto que a bondade de Deus se manifesta sempre nestes seus interêsses divinos, a felicidade suprema será nossa se mantivermos os interêsses divinos em equilíbrio favorável com os nossos outros interêsses.

[Notas]

a “Bouvier’s Law Dictionary”, pág. 576.

b “Handbook of Elementary Law”, de W. D. Smith, pág. 97.

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