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  • “As boas novas da sua salvação”

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  • “As boas novas da sua salvação”
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
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  • SALMO DE COROAÇÃO
  • UM CÂNTICO NOVO
  • ONDE HOUVE QUALQUER SALVAÇÃO?
  • A época para se cantar o cântico novo
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
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    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
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    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1966
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    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1956
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
w57 1/3 pp. 48-53

“As boas novas da sua salvação”

“Proclamai de dia em dia as boas novas da sua salvação.” — Sal 96:2

1. Por que coisas estranhas passamos durante a Primeira Guerra Mundial? Em que espécie de notícias resultou isso para a humanidade desde então?

DESDE o ano de 1914, nós, criaturas humanas, temos passado por coisas estranhas, as primeiras da sua espécie, coisas que fazem notícias. Naquele ano irrompeu a primeira guerra de proporções realmente “mundiais”. As dezesseis nações e impérios que participaram naquela guerra viram a necessidade de mobilizar tôda a sua população, para esta ter uma parte conjugada na luta global. Pela primeira vez introduziu-se a luta desde o céu, por meio de aviões. Ao aumentar a luta em ferocidade, recorreu-se à guerra química, por meio de gases, e os rapazes, na frente das operações, tiveram de levar máscaras contra gases, de aspecto medonho, para poderem respirar e viver através da tempestade química. A barragem — a barragem rolante do fogo progressivo dos canhões e a barragem dos balões aéreos e das minas marítimas — tornou-se uma particularidade nova. Os primeiros projéteis de longo alcance foram atirados de gigantescos canhões alemães — sobre Paris, duma distância de 48 quilômetros. E, depois, em setembro de 1916, as primeiras fortalezas encouraçadas móveis, os tanques encouraçados britânicos, com esteiras rolantes, surpreenderam o mundo inteiro ao avançarem ràpidamente contra o inimigo sôbre o terreno mais íngreme, semelhantes a monstros fantásticos que cuspiam cruelmente metralha e esmagavam impiedosamente tudo que encontravam no caminho. Para aumentar a mortandade, vieram a escassez de víveres e as fomes, as pragas e pestilências mortíferas, o deslocamento de populações, o aumento de intensos ódios e a perseguição de pequenos grupos, fiéis às suas crenças e seus princípios religiosos, e o estabelecimento do primeiro estado bolchevista, comunista. Desde então, as novas têm sido más para êste velho mundo.

2. Conforme testifica a “Enciclopédia Americana“, de que modo êste mundo não voltou a ser mais o mesmo desde então?

2 Esta última declaração não encontrará objeção. Os homens que viveram antes e durante 1914 sabem que êste mundo não tem sido mais o mesmo desde então. Com referência a êste fato, a Enciclopédia Americana (em inglês) fala sôbre a guerra mundial que começou em 1914, e diz: “O grande conflito, terminado em 1918, não só mudou as fronteiras de nações, mas mudou pràticamente todo o interêsse e o caráter da vida humana. Criou um transtorno gigantesco entre os até então aceitos princípios fundamentais de govêrno, lei, relações internacionais, democracia, liberdade, comércio, indústria, finanças, operariado, etc. Mais de vinte tronos caíram e seus ex-ocupantes procuraram a segurança no exílio. Novas avaliações e declarações se tornaram necessárias em todos os campos do empenho humano. A conflagração de 1918 envolveu 93 por cento da população do mundo, os países classificados como neutros tendo uma população conjunta de apenas 130.000.000 de pessoas, enquanto que os países que participaram na guerra tinham uma população conjunta de mais de 1.700.000.000.” Esta foi realmente uma guerra mundial, e a primeira da humanidade. Era inevitável que trouxesse mudanças irrevogáveis ao mundo. Apesar dos esforços políticos, comerciais e religiosos para melhorar a situação, a mudança, desde 1914, tem sido constantemente para pior e, ultimamente, a situação está péssima. Não há necessidade de citar-se aqui o que homens eminentes dêste mundo têm dito sôbre a piora da situação mundial. Os leitores da Sentinela já leram suas declarações sombrias, citadas nesta revista ou em outra parte.

3. A qualidade continuamente má das noticias mundiais faz-nos pro­por que perguntas vitais? Como poderemos responder a elas?

3 Os corações humanos estão doentes devido à corrente contínua de notícias más lançada sôbre êles, não oferecendo nenhuma esperança sólida para o futuro, seu próprio futuro. O aumento nos suicídios testifica isso; assim também o faz o número crescente de casos mentais dentro e fora dos hospitais, também a busca insana, louca e desenfreada de prazeres que distraiam. Mas, será que não há boas novas hoje, boas novas não apenas para o indivíduo, para a família ou para um grupo de pessoas interessadas, mas boas novas para tôda a humanidade? Novas tão importantes que se sobreponham a todo êsse montão de novas más? Não há ninguém que origine boas novas? Não há nenhum meio de comunicação pelo qual tais boas novas possam chegar até nós? Pois há! E é mediante êste meio de comunicação que aquela fonte nos transmite as boas novas duma salvação que liberta de tôdas essas condições horrendas e das suas conseqüências. A fonte dessas novas é de importância primordial. E quem, ou o quê, é esta fonte? É Deus! Pois bem, mas há tantos deuses, ora, somente na índia há centenas de milhões dêles, chamados de “Deus”. Qual é o Deus, entre todos êsses, que é a fonte divina das únicas boas novas? Qual é o seu nome?

4. A quem recorremos para nos responder à pergunta sôbre o nome de Deus? Por quê?

4 Se A Sentinela respondesse a esta pergunta vital de sua própria autoridade, não teria muito pêso entre as outras pessoas, fora dos seus três milhões de leitores. Portanto, recorreremos a um homem para dar a resposta, um homem cujo nome tem sido conhecido em volta do mundo por dezenove séculos, um homem cuja vida e mensagem têm influenciado inúmeras multidões para o bem eterno, Jesus Cristo. Recorremos a êle, e não à assim chamada cristandade, para nos dar a resposta.

5, 6. (a) Como foi respondida esta pergunta por êsse homem (b) De que modo obtêm as testemunhas de Jeová na terra as novas que são realmente boas?

5 Nos dias primitivos da sua pregação da mensagem dum “reino dos céus”, êste Jesus Cristo levantou-se na casa de reuniões religiosas, sabáticas, dos seus concidadãos, entre os quais passara a maior parte dos seus trinta anos de vida até então. Na mão segurou o livro da profecia de Isaías, feita 700 anos antes, e leu dela os versículos um e dois do capítulo sessenta e um. O que leu foi o seguinte: “O espírito de Jeová está sôbre mim, porque me ungiu para declarar boas novas aos pobres, enviou-me para pregar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, para pregar o ano aceitável de Jeová.” Depois disso, Jesus disse aos seus ouvintes: “Hoje se cumpriu está escritura que acabais de ouvir.” — Luc. 4:16-21, NM; veja-se também Isaías 61:1, 2.

6 Jesus disse, assim, que Jeová era a fonte das boas novas e que Jeová ungira Jesus com o espírito santo, para pregar estas boas novas aos pobres, aos cativos, aos cegos e aos oprimidos, aos mansos, aos quebrantados de coração e aos que choram. Pertenceis a uma destas classes de pessoas? Em apoio da sua pregação, Jesus citava constantemente a Bíblia Sagrada, pois a Bíblia é a Palavra inspirada de Jeová Deus. Naquele livro encontramos, em forma escrita, as boas novas da parte de Jeová, o Deus e Pai de Jesus Cristo. Se Jesus tivesse voltado mais para trás, no livro, até Isaías 43:10, 12, teria lido o seguinte: “Vós sois as minhas testemunhas, diz Jehovah, o meu servo a quem escolhi, para que saibais, me acrediteis e entendais que eu sou; antes de mim não se formou nenhum deus nem haverá depois de mim. . . .portanto vós sois as minhas testemunhas, e eu sou Deus.” O próprio Jesus nos disse que êle era e é a “testemunha fiel e verdadeira” de Jeová Deus, e suas testemunhas na terra obtêm as novas verdadeiramente boas unicamente do próprio Jeová. Obtêm-nas dêle por recorrerem ao seu Livro, a Bíblia Sagrada. Êste é o único livro que é fonte de boas novas. Jeová Deus não subscreve nenhum outro livro ou escrito religioso na terra, nem lhe dá seu nome. As verdadeiras testemunhas dêle precisam fazer como fêz a Testemunha Principal, Jesus Cristo: basear sua mensagem na Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus. — Apo. 1:5; 3:14.

7. Quais foram as boas novas que Jesus declarou? O que, portanto, gritou o povo durante a sua entrada em Jerusalém?

7 Especificamente, o que eram as boas novas que Jesus declarava, e podem ser elas hoje boas novas para nós? A história bíblica da sua vida nos diz: “Andava Jesus pelas cidades e aldeias, pregando e anunciando as boas novas do reino de Deus.” (Luc. 8:1) No fim da sua vida humana na terra, Jesus estava perante o governador romano, Pôncio Pilatos, no tribunal dêle em Jerusalém. Em resposta à pergunta de Pilatos: “És tu rei?” Respondeu Jesus: “Cabe a ti dizer que eu sou rei. Para êste propósito nasci e para êste propósito vim ao mundo, para que eu desse testemunho da verdade. Todo o que está do lado da verdade ouve a minha voz.” (João 18:37, NM) Horas mais tarde, naquele mesmo dia, Jesus de Nazaré estava pendurado, pregado numa estaca de tortura, tendo por cima da cabeça afixado o título: “JESUS O NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.” (João 19:19) Apenas quatro dias antes disso, Jesus havia entrado, montado, em Jerusalém, assim como faziam os antigos reis da nação de Israel no dia da coroação, e o povo jubiloso, que desejava ser independente de Roma e que queria um rei da tribo de Judá e da família real de Davi, prorrompeu em várias exclamações, tais como: “Bendito é aquêle que vem como Rei em nome de Jeová! Paz no céu, e glória nas alturas acima!” “Salve, rogamos! Bendito é aquêle que vem em nome de Jeová! Bendito é o reino vindouro de nosso pai Davi! Salve, rogamos, nas alturas acima!”“Salve, rogamos, o Filho de Davi! Bendito é aquêle que vem em nome de Jeová! Salve-o, rogamos, nas alturas acima!” — Luc. 19:38; Mar. 11:9, 10 e Mat. 21:9, NM.

8. Como respondeu Jeová a seu grito oracional?

8 Jeová Deus respondeu àquela exclamação oracional do povo. Êle salvou ao seu Filho real, Jesus Cristo, não da desgraça e crueldade da estaca de tortura, mas da morte que êle sofreu na estaca. No terceiro dia depois da morte de Jesus, Jeová Deus o levantou dentre os mortos, e, dentro de cinqüenta dias depois disso, Jeová assentou a Jesus à sua própria destra, no céu, a fim de esperar pelo tempo marcado de Deus para estabelecer o Reino e colocar todos os inimigos, no céu e na terra, debaixo dos pés de seu Filho, como Rei. — Atos 2:32-36; Sal. 110:1, 2.

AS ANTIGAS NOVAS FEITAS MELHORES

9. De que modo foi ampliada a qualidade boa das boas novas hoje em dia? O que garantiu Jesus que seus seguidores teriam atualmente?

9 Há dezenove séculos atrás, aquela mensagem do Reino, proclamada por Jesus e seus seguidores, eram as melhores novas proclamadas até então. Eram novas gratuitas para os pobres. Reanimavam os mansos. Saravam os quebrantados de coração. Davam vista aos religiosamente cegos. Libertavam os oprimidos com as opressões e a escravidão dêste mundo, e confortavam a todos os que choravam por causa das péssimas condições religiosas. A passagem de mil novecentos anos não diminuiu a boa qualidade desta mensagem do Reino; ainda são boas novas. Mas, a qualidade boa das novas é melhor hoje. Por quê? Porque o há muito esperado reino de Deus foi estabelecido nas mãos do seu Filho, Jesus Cristo. Foi estabelecido no trono de Deus, nos céus, onde seu Filho tem estado assentado por dezenove séculos, à sua destra. Foi estabelecido em 1914 E. C., no mesmo ano em que começou a primeira guerra mundial que mudou o mundo. Jesus nos disse que orássemos para que aquêle reino de Deus, por seu Cristo, estendesse seu poder sôbre esta terra, para acabar com as condições más aqui. Ensinou-nos esta oração: “Pai nosso nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Faça-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra.” (Mat. 6:9, 10, NM) Há dezenove séculos, as testemunhas de Jeová na terra, a saber, Jesus e seus seguidores, declaravam destemidamente as boas novas do vindouro reino. Atualmente, desde 1914, o que precisam fazer os verdadeiros seguidores de Jesus, que também são testemunhas de Jeová? Têm êles qualquer mensagem dada por Deus, quaisquer boas novas, para as pessoas de tôdas as nações, tribos, famílias e línguas? Jesus Cristo garantiu que seus seguidores as teriam.

10. Em que sentido predisse Jesus a obra dos seus seguidores, atualmente? Como?

10 Olhando para diante, com a visão dum profeta inspirado, Jesus previu e predisse os eventos de nossa geração, desde 1914. Êle predisse a primeira guerra mundial com as acompanhantes fomes, pestilências e terremotos, e a perseguição religiosa, tudo isso junto sendo a prova terrestre, visível, de que o reino de Deus veio finalmente em poder e está dominando com relação à terra. Jesus predisse então a obra que seus seguidores fariam naquele tempo, que é o nosso tempo. Seria a obra dêles multiplicar os sofrimentos, as tristezas e os crimes da terra, por se empenharem em guerras mundiais e na perseguição de outras pessoas religiosas? Não! Apontando para a frente, para uma obra alegre e confortadora, efetuada pelos seus seguidores, Jesus disse: “E [depois da Primeira Guerra Mundial] estas boas novas do reino serão pregadas em tôda a terra habitada, com o propósito de dar testemunho a tôdas as nações, e então virá o fim consumado [do presente sistema de coisas].” (Mat. 24:7-14, NM) Êste testemunho sôbre o reino estabelecido de Deus precisa ser dado antes que o atual sistema de coisas, aleijado pela guerra, termine completamente na luta do Armagedon.

SALMO DE COROAÇÃO

11. Que merece o estabelecimento do reino de Deus? Por quê?

11 O estabelecimento do reino celestial de Deus sôbre esta terra rebelde merece um cântico de coroação, um cântico que glorifique a coroação dêste Filho amado, Jesus Cristo, como seu Rei ungido sôbre tôda a humanidade. Quando Jesus entrou montado, em estilo real, na cidade de Jerusalém, no ano de 33, os chefes religiosos judaicos, no templo, deixaram escapar a oportunidade de oferecer-lhe uma coroa. Não o reconheceram como o Filho prometido do famoso Rei Davi, que, há muito, se havia assentado no ‘trono de Jeová’, em Jerusalém. (1 Crô. 29:23) Não tinham o mesmo espírito da multidão alegre que acompanhava a Jesus até a cidade real, gritando: “Salve, rogamos, o Filho de Davi!”

12. Como veio o Rei Davi a compor um cântico de coroação para nós? Por que temos de cantá-lo agora?

12 O Rei Davi, da antiguidade, mostrou a propriedade dum cântico de coroação num evento como êste, o de Jeová assumir o poder sôbre tôda a terra. Davi tinha o sinal visível da presença de Deus, a Arca dourada do Pacto, trazida à cidade real de Jerusalém e colocada numa tenda, perto do seu palácio real. Assim, Davi compôs e cantou um cântico de coroação, que atingiu seu grandioso clímax no tema: “Alegrem-se os céus e regosije-se a terra; que digam entre as nações: Jehovah reina.” (1 Crô. 16:23-33) Sob a direção do espírito santo de Jeová, o Rei Davi adaptou êste mesmo tema e compôs um novo salmo. Este salmo mostrava que o cântico de coroação tinha de ser cantado em grande escala, agora, em nossos dias, depois do estabelecimento do reino de Deus e da entronização do seu fiel Filho ressuscitado no trono celestial, em 1914. No Livro dos Salmos, êste é o Salmo 96, e, êle é conhecido como um dos Salmos de Coroação. A grandiosa entronização e a gloriosa coroação ocorreram nas côrtes resplendentes do céu, fato de que temos toda a evidência necessária, desde 1914. De modo que tôdas as coisas ordenadas neste Salmo de Coroação precisam ser executadas. As testemunhas de Jeová da atualidade, com o olho da fé, estão executando estas coisas. Que coisas?

UM CÂNTICO NOVO

13. Que coisas menciona o Salmo 96:1-3? Que invenções novas da ciência não são as coisas novas acerca das quais devemos cantar a Jeová?

13 “Cantai a Jehovah um cântico novo, cantai a Jehovah, [vós, pessoas de] todas as terras. Cantai a Jehovah, bendizei o seu nome; proclamai de dia em dia as boas novas da sua salvação. Anunciai entre as nações a sua glória, entre todos os povos as suas maravilhas.” (Sal. 96:1-3) As bombas de hidrogênio, com tremendo poder explosivo, equivalente a milhões de toneladas de explosivos comuns, embora entre as invenções mais novas da ciência moderna, não são nada de novo sôbre o que se poderia cantar a Jeová. Há bilhões de anos atrás, conforme indicaram os próprios cientistas, Jeová Deus fêz que ocorressem explosões termonucleares de hidrogênio dentro do sol, a fim de fornecer luz e calor para a nossa terra, para que a humanidade pudesse continuar a viver neste planêta. As bombas, os projéteis balísticos de longo alcance, os submarinos atômicos e outras invenções militares e produtos comerciais da ciência do século vinte não são as “maravilhas” que Jeová orientou e esclareceu os cientistas para que as executassem e sôbre as quais se deve cantar louvores a Êle. Os cientistas mofam de Jeová e preferem usar mal o cérebro com o qual Êle criou o homem, a fim de servir o perverso inimigo de Deus e do homem, Satanás, o Diabo.

14. O que nos fornece o tema para um “cântico novo”? Por quê?

14 Não, as modernas invenções e desenvolvimentos científicos não nos fornecem o tema para um cântico novo de alegria. Desde 1914, a única coisa grande e sobrepujante que fornece ao povo de Jeová o tema para o “cântico novo”, para Seu louvor, é o nascimento do Seu govêrno real, que êle coloca sôbre os ombros do seu Filho, Jesus Cristo, há muito esperando. Embora tivesse sido prometido há cêrca de seis mil anos atrás, no primeiro lar terrestre do homem, no paraíso do Éden, não houve, até 1914 E. C., nada no céu ou na terra que se parecesse a êste reino de Deus por sua Semente prometida, Jesus Cristo. (Gên. 3:15) Nunca, antes de 1914, houve alguma organização capital sôbre o inteiro universo vivente, com Cristo por Cabeça e o Deus Todo-poderoso, Jeová, habitando nela e operando por meio dela, para que se fizesse a sua vontade através do universo. (Fil. 2:5-11) Isto é, deveras, algo gloriosamente novo, e significa bênção para todos os homens de boa vontade, bem como para os santos anjos. A realização disso impele a pessoa a prorromper em cânticos. Exige um novo cântico, com um tema inteiramente novo, inteiramente diferente! Jeová, por introduzir o seu reino, tem tornado isso possível. O novo cântico deve ser cantado para êle e para a sua honra.

15. A quem se fala como “[vós, pessoas de] todas as terras“? Que estão estas fazendo em cumprimento do salmo?

15 “[Vós, pessoas de] todas as terras” estais sendo exortadas a cantar para êle e a bendizer o seu nome. Isso é, vós, a quem Jeová tem feito israelitas espirituais na sua organização, para serdes suas testemunhas em tôdas as nações. Vós fôstes os a quem vosso Deus primeiro revelou estas verdades e a quem êle ensinou primeiro a cantar êste cântico novo. Êle predeterminou que haveria 144.000 de vós, israelitas espirituais, para estardes associados com Jesus Cristo no seu reino celestial, não num Monte Sião terrestre, onde o Rei Davi costumava reinar, mas no Monte Sião celestial, a sede do govêrno real. Jesus tem estado no céu durante dezenove séculos, glorificado ali à destra do seu Pai. Mas, desde o estabelecimento do reino dominado por Deus, a maior parte das fiéis testemunhas cristãs de Jeová, os israelitas espirituais, têm sido glorificados com o entronizado Cristo no Monte Sião. Como? Pela sua ressurreição da morte para a vida como criaturas espirituais imortais, no céu, tendo “natureza divina”. Apenas um pequeno restante dos 144.000 herdeiros do reino celestial de Deus está ainda na terra. Mas, todos os 144.000, tanto o restante ainda na terra, como os herdeiros triunfantes, ressuscitados, do Reino, estão cantando os louvores de Jeová, todos cooperando juntos, visível e invisivelmente, em fazer conhecidos os maravilhosos novos fatos da história universal. O Apocalipse, no capítulo quatorze, versículos 1-4, desvenda perante nossa visão um espetáculo magnificente.

16. Que visão de elas fazerem isso recebeu João?

16 O apóstolo João, que viu a visão primeiro, escreve ali: “E eu vi, e eis o Cordeiro [Jesus Cristo, antes sacrificado] de pé sôbre o monte Sião, e com êle cento e quarenta e quatro mil, tendo seu nome e o nome de seu Pai escrito nas suas testas. E eu ouvi do céu um som como o som de muitas águas e como o som de um forte trovão; e o som que ouvi era como de cantores que se acompanhavam na harpa, tocando nas suas harpas. E êles cantam como um cântico novo, perante o trono [de Deus] e perante as quatro criaturas viventes e as pessoas de idade avançada; e ninguém podia aprender aquêle cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil, que foram comprados da terra. Êstes são os que não se contaminaram com mulheres; de fato, são virgens. Êstes são os que continuam a seguir o Cordeiro [Jesus Cristo] para onde quer que vá. Êstes foram comprados dentre a humanidade, como primicias para Deus e para o Cordeiro.” — NM.

17. De quem precisam as pessoas na terra aprender êste “cântico novo”? Por quê?

17 Em obediência à ordem do Salmo 96:1-3, os do restante espiritual na terra, que aprenderam o cântico, agem como classe do “escravo fiel e discreto” e cantam o “cântico novo”. (Mat. 24:45-47, NM) Todos os outros na terra, que quiserem juntar-se a êles, precisam aprender dêles êste cântico inteiramente novo e diferente, porque os políticos, os homens das finanças e da indústria, dêste mundo, e até os clérigos nominalmente cristãos, da cristandade, não conhecem o novo cântico, nem o podem ensinar a alguém. Somente a Jesus Cristo e aos seus 144.000 co-herdeiros foi ensinado o novo cântico por Jeová Deus, e somente êles podem dirigir o cantar. (Isa. 54:13; João 6:44, 45) Estas são as pessoas que Deus tem selecionado durante os últimos mil novecentos anos, dirigindo sua atenção às nações, “para tomar deles um povo para o seu Nome”, Jeová. (Atos 15:14) Durante séculos, os diferentes sistemas religiosos da cristandade têm tido seus missionários ativos na cristandade e entre tôdas as nações fora da cristandade, contudo, todos vós, habitantes do globo, sabeis que não foi o clero religioso da cristandade ou do judaísmo que vos tem informado sôbre o nome Jeová ou vos tem ensinado a bendizer o seu nome, conforme o Salmo 96:2 diz que os verdadeiros cristãos devem fazer.

18. Quem, hoje em dia, trouxe o nome de Jeová à atenção do mundo? Especialmente desde quando?

18 Há trinta anos atrás, no número de 1.° de janeiro de 1926 da edição inglêsa da revista A Sentinela, o primeiro artigo, o principal, se intitulava: “Quem Honrará a Jeová?” Especialmente desde aquêle tempo, os fiéis aderentes desta revista têm mostrado suas qualificações para levarem o nome de identificação, testemunhas de Jeová, nome que adotaram jubilantemente em 1931. Desde 1931, todos os povos da terra têm conhecido que é o restante cristão que tem levado o nome de Jeová, que tem levado Seu nome à atenção dêles e mostrado a grandiosa razão para honrá-lo e bendizê-lo. Os clérigos, católicos, protestantes e judaicos, porém, não imitam a Jesus que disse a Jeová Deus: “Manifestei o teu nome aos homens que me déste do mundo.” Em vez disso, mofaram das testemunhas de Jeová e tentaram de todo modo impedi-las de dar testemunho do santo nome de Deus. Mas, tudo em vão! As testemunhas de Jeová têm prosseguido, sem parar, a imitar Jesus Cristo. (João 17:6) Manifestaram o nome de Jeová, obedecendo à ordem: “Anunciai entre as nações a sua gloria, entre todos os povos as suas maravilhas.” (Sal. 96:3) Mesmo os países dominados pelos comunistas não puderam impedir que as testemunhas de Jeová obedecessem a esta ordem divina. Mesmo naqueles países elas têm difundido, cantando, as novas alegres de que o reino de Jeová, por Cristo, foi pôsto em funcionamento nos céus, em 1914.

ONDE HOUVE QUALQUER SALVAÇÃO?

19. Por que não salvou o reino de Deus as nações da condição atemorizante do mundo?

19 Mas, se aquêle govêrno divino tem estado em funcionamento desde o ano em que começou a Primeira Guerra Mundial, onde é que houve qualquer salvação por meio dêle? Onde é que se puderam contar quaisquer boas novas da salvação por Jeová? Por que estão as nações, mesmo as da cristandade, à beira da autodestruição, tentando salvar a si mesmas das conseqüências inevitáveis da sua crescente divisão e do mau uso das invenções da ciência moderna por parte delas? Por que não as salvou Jeová, por meio do seu reino, desta condição atemorizante do mundo? Os fatos respondem que isso se dá porque as nações não desejam o reino de Jeová por Cristo. Ao invés de o considerarem como a maior bênção que poderia vir sôbre a humanidade, elas não têm fé nêle. De fato, temem-no como se fôsse a pior coisa que pudesse acontecer à humanidade. Sentem-se independentes do reino celestial de Deus, cheias de confiança em si mesmas, e não desejam ter parte nêle, nem desejam a salvação por meio dêle. Sua rejeição da mensagem do Reino das testemunhas de Jeová e sua perseguição e obstrução destas testemunhas, denunciam-nas como sendo contra o Reino. Suas guerras mundiais, sua Liga das Nações e suas Nações Unidas, pela dominação do mundo, também o provam. Conseqüentemente, não tem havido salvação para elas, e seus negócios vão de mal a pior.

20. Como passaram os anjos celestiais pela experiência duma salvação por parte do Reino?

20 Mas nós, os que temos sido salvos, sabemos que se deu a “sua salvação”, sôbre a qual se pode falar de dia em dia como boas novas. Sabemos que o “deus dêste sistema de coisas” é Satanás, o Diabo, o adversário mais iníquo de Deus, e que “o mundo inteiro jaz no poder do iníquo”. (1 João 5:19 e; 2 Cor. 4:4, NM) Sabemos que em 1914 se travou uma guerra maior do que a Primeira Guerra Mundial na terra. Foi uma guerra no céu. Não uma guerra por zepelins ou aviões, não uma guerra por super-homens, nem uma guerra por míticos “homens do Marte”, mas uma guerra nos céus invisíveis, por Cristo, o recém-entronizado Rei, e por seus anjos, contra o deus falso, Satanás, o Diabo, e seus anjos demoníacos. A guerra celestial estabeleceu o reino recém-nascido de Deus mais firmemente no poder, pois tôdas as hostes satânicas foram elimi­nadas e lançadas desde os céus para a vizinhança de nossa terra. Quanto as hostes celestiais apreciaram esta salvação por meio do poder de Deus! Com voz alta exclamaram: “Agora se realizaram a salvação, e o poder, e o reino de nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo, porque foi lançado para baixo o acusador de nossos irmãos, . . . Por isso, alegrai-vos, ó céus, e vós que nêles residis! Ai da terra e do mar, porque o Diabo desceu a vós, tendo grande ira, sabendo que lhe resta um curto período de tempo.” (Apo. 12:7-12; 11:15-18, NM) Mesmo não se tomando em consideração a guerra mundial entre suas nações, esta derrota na guerra celestial foi uma tribulação terrível para Satanás e sua organização mundial.

21, 22. Quem, na terra, teve a primeira experiência duma salvação pelo Reino? Como?

21 Mas, Satanás sabia que era apenas o comêço da tribulação sôbre a sua organização. Êle sabia que depois de “um curto período de tempo” viria o último ato daquela tribulação, e que êste significaria para êle o Armagedon, sua derrota esmagadora pela destruição de tôda a sua organização na “guerra do grande dia do Deus Todo-Poderoso”. (Apo. 16:13-16; 19:11 a 20:3) Por meio dêste “curto período de tempo”, a tribulação sôbre a sua organização foi abreviada pelo reino recém-nascido. Foi uma pausa de alívio para êle e seus demônios. Mas, não foi por causa dêle que se abreviaram aquêles dias de tribulação. Foi por causa da realização da salvação divina do restante dos 144.000 co-herdeiros de Jesus Cristo, o “resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e teem o testemunho de Jesus Cristo”. (Apo. 12:17, Al) Durante a Primeira Guerra Mundial, os do restante foram malignamente abusados, nos Estados Unidos da América e em outras nações em guerra, numa tentativa de desorganizá-los, parar a sua obra de testemunho, amedrontá-los, a fim de afastá-los dela para sempre, e arruinar a sua reputação e bom renome para todos os tempos. Não tanto uma morte física, mas uma morte espiritual os confrontava se continuassem na sua condição de escravidão a êste mundo em guerra contra o reino de Deus. Se o Armagedon tivesse vindo sôbre as nações naquele tempo, os do restante, achando-se no desfavor divino por não terem estado à altura dos seus deveres para com Jeová, poderíam ter perecido junto com as nações do mundo.

22 A situação do restante dos ungidos de Deus exigia uma salvação misericordiosa. Só Jeová podia provê-la por meio do seu Cristo vitorioso, e êle fêz isso por abreviar a tribulação sôbre a organização de Satanás e por adiar o Armagedon até depois do “curto período de tempo”. Jesus predisse isso nas seguintes palavras: “Aquêles dias serão dias de tribulação tal como não tem ocorrido desde o princípio da criação, a qual Deus criou, até aquêle tempo, e jamais ocorrerá de novo. De fato, se Jeová não tivesse abreviado os dias, nenhuma carne seria salva. Mas, por causa dos escolhidos, que êle tem escolhido, é que tem abreviado os dias.” — Mar. 13:19, 20, NM.

23. Conforme lhe foi revelado em 1920, por que tinha sido salvo o restante na terra?

23 A história moderna registra o fato de que, na primavera de 1919, ou pouco depois do fim da Primeira Guerra Mundial, Jeová Deus surpreendeu até mesmo a cristandade e libertou os do restante das suas testemunhas da sua escravidão abjeta a êste mundo. Logo no ano seguinte abriu-lhes os olhos para verem que tinham sido “salvos” e libertos, poupados vivos na terra, para cumprirem a ordem profética do seu Mestre: “Aquêle que tem perseverado até o fim, êste é o que será salvo. E estas boas novas do reino serão pregadas em tôda a terra habitada, com o propósito de dar testemunho a todas as nações, e então virá o fim consumado.” (Mat. 24:13, 14, NM) Somente êles é que tinham estas “boas novas” do Reino que tinha sido estabelecido nos céus, no fim dos “tempos designados das nações”, em 1914. Eram as boas novas da salvação. Êsse reino tinha lutado no céu para salvar os santos anjos das atividades profanantes e ameaçadoras de Satanás e dos seus anjos demoníacos. Salvou os do restante dos escolhidos, na terra, do seu perigo espiritual, e libertou-os e fortaleceu-os para reassumirem o serviço de Jeová e do seu reino.

24. Quem mais, na terra, tem sido salvo desde então? Portanto, fazer o que agora é um privilégio?

24 Hoje em dia, anos depois disso, a maioria desta geração tem rejeitado o testemunho que o restante tem para dar antes que venha o fim completo dêste sistema de coisas no Armagedon. Contudo, a pregação destas “boas novas” do reino de salvação já resultou na salvação duma “grande multidão” de pessoas de boa vontade, “de toda a nação e de todas as tribos, povos e línguas”. Isto tinha de acontecer, pois fôra predito. (Apo. 7:9-17) No Armagedon, o reino teocrático triunfará e libertará o universo da organização de Satanás, salvando esta “grande multidão” de boa vontade através da tribulação destrutiva do Armagedon e para o novo mundo, o justo novo sistema de coisas que prevalecerá na terra. Depois do Armagedon, aquêle reino, exercendo seu poder salvador ainda mais, trará salvação até aos mortos nos túmulos memoriais, por ressuscitá-los para a vida na terra durante o reinado de mil anos de Cristo. Tomando-se em consideração tôdas estas coisas, então, deveras, desde 1919, há aqui a “sua salvação”, boas novas que merecem ser proclamadas “de dia em dia”. É um privilégio emocionante juntar-se aos salvos na sua proclamação.

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