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  • O amor edífíca a sociedade do novo mundo

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  • O amor edífíca a sociedade do novo mundo
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
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  • O AMOR PARTICIPA NO PROGRAMA DE TREINAMENTO
  • OS PRIVILÉGIOS DA MULHER NA EDIFICAÇÃO
  • OUTROS MODOS EM QUE O AMOR EDIFICA
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
w58 1/2 pp. 82-87

O Amor Edifica a Sociedade do Novo Mundo

1, 2. (a) Por que podem as testemunhas cristãs de Jeová ser corretamente chamadas de sociedade do Novo Mundo? (b) Que fatos e que textos mostram que é o amor que edifica a sociedade do Novo Mundo?

AS TESTEMUNHAS cristãs de Jeová são conhecidas como a sociedade do Novo Mundo, porque tornam conhecido o novo mundo de Deus e se comportam como embaixadores dignos deste novo mundo. São motivadas pelo princípio do Novo Mundo, o amor, o amor a Jeová e o amor ao próximo. Isso é tão obviamente verdade, que vez após vez a imprensa o tem comentado nos noticiários sobre as suas assembleias do Reino Triunfante, realizadas na América do Norte e na Europa, durante 1955.

2 É exatamente assim que deve ser, pois seu Líder, Jesus Cristo, deu a maior ênfase ao amor, declarando até que seus verdadeiros seguidores seriam identificados por meio dele. “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vós ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós.” O amor é “o perfeito vínculo de união”, que une os membros da sociedade do Novo Mundo, fazendo-os fortes, capazes de apresentar uma frente unida contra o mundo todo e de derrotar o ataque duplo de Satanás, da perseguição e do materialismo. “Melhor são dois do que um”, e “a corda de três dobras não se quebra facilmente”. Aquilo que o amor realiza na edificação do círculo familiar, realiza também na sociedade do Novo Mundo, e pelas mesmas razões. — João 13:34, 35; Col. 3:14, NM; Ecl. 4:9, 12.

O AMOR EDIFICA NAS REUNIÕES

3, 4. Como considera o amor as reuniões do povo de Deus? E o que faz neste sentido?

3 O amor edifica a sociedade do Novo Mundo, porque nos atrai às diversas reuniões e assembleias dos cristãos dedicados, onde recebemos luz aumentada sobre a Palavra de Deus, força espiritual e encorajamento para continuarmos a servir a Jeová. Não somente isso, mas o amor faz com que consideremos todas estas reuniões como oportunidades para edificar outros. O amor faz com que desejemos chegar cedo e dar calorosas boas-vindas aos nossos irmãos e aos estranhos de boa vontade. O amor faz que estejamos vivamente interessados naquilo que se diz da tribuna, pois por prestarmos bem atenção, edificamos o orador. O amor fará também que fiquemos depois da reunião por um tempo ali, para trocar experiências e oferecer palavras ou atos prestativos e animadores àquele que esteja oprimido. Ao fazermos isso, edificamos também a nós mesmos, porque nunca falha que “quem rega, também será regado”. — Pro. 11:25.

4 E o amor tentará edificar outros por tomar parte ativa em tais reuniões, conforme se oferece a oportunidade. Não se trata apenas de ‘não deixarmos de nos congregar, como é costume de alguns’, mas também de ‘segurarmos firme a declaração pública da nossa esperança’, de ‘considerar-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e a obras corretas’ e ‘animando-nos uns aos outros, e tanto mais quanto vemos aproximar-se o dia’. Conforme Paulo escreveu aos romanos: “Desejo ansiosamente ver-vos, para que possa transmitir-vos algum dom espiritual, a fim de que sejais feitos firmes; ou, antes, para que haja intercâmbio de encorajamento entre vós, cada um pela fé do outro, tanto vossa como minha.” — Heb. 10:23-25; Rom. 1:11, 12, NM.

5. Para que nossa edificação mútua nas reuniões tenha efeito, que precisamos fazer de antemão?

5 O amor por nossos irmãos também nos incentivará a prepararmos nossas lições, para que possamos edificar nossos irmãos. Faremos isso especialmente quando recebemos designações para falar da tribuna, deixando assim que nosso progresso se manifeste a todos, para a sua edificação, assim como se nos ordena: “Que todas as coisas sejam para a edificação. . . . para que todos aprendam e todos sejam encorajados.” Estranho como pareça, é fácil para os servos na congregação negligenciarem seus privilégios neste sentido. Ficam tão absortos na preparação das suas próprias designações para as reuniões ou para o programa, que, às vezes, negligenciam preparar-se de antemão para as reuniões dirigidas por outros, a fim de que também nestas contribuam para a edificação dos demais. Por isso, atenda cada ministro, em toda reunião, ao conselho de Paulo: “Mas, falando a verdade, cresçamos, por amor, em todas as coisas naquele que é a cabeça, Cristo. Por ele é que o corpo inteiro, harmoniosamente ligado e movido a cooperar mediante toda junta que fornece o necessário, de acordo com o funcionamento de cada membro respectivo, na medida exata, efetua o crescimento do corpo para a edificação de si mesmo em amor.” — 1 Cor. 14:26, 31; Efé. 4:15, 16, NM.

O AMOR PARTICIPA NO PROGRAMA DE TREINAMENTO

6, 7. (a) Que exemplos mostram a obrigação de participar no treinamento de outros? (b) Por que têm os servos obrigações especiais neste sentido, e como se devem desincumbir delas?

6 O amor edifica ainda mais a sociedade do Novo Mundo, porque nos faz participar no programa de treinamento ministerial, quer ajudando, quer sendo ajudados. Não importa quais sejam os seus deveres, nenhum ministro maduro é tão ocupado que não possa participar neste programa. Certamente nenhum de nós tem mais para fazer do que Jesus Cristo teve, no entanto, ele teve tempo para treinar outros. Ao passo que “andou viajando de cidade em cidade e de vila em vila, pregando e declarando as boas novas do reino de Deus os doze estavam com ele.” E quantos deveres Paulo teve! Contudo ele treinou também outros. Sim, “nós, porém, os que somos fortes, devemos suportar as fraquezas daqueles que não são fortes, e não agradar a nós mesmos. Cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para a sua edificação. Pois até mesmo Cristo não agradou a si mesmo.” Incidentalmente, notamos aqui novamente que o amor não é sentimentalismo. O sentimentalismo está contente em apenas agradar ao próximo, condescendendo com as suas fraquezas. Mas o amor agrada ao próximo “no que é bom para a sua edificação“. — Luc. 8:1; Rom. 15:1-3, NM.

7 Naturalmente, visto que os servos nomeados numa congregação têm maiores dons e correspondentemente maiores oportunidades para edificar seus irmãos, requer-se deles que dêem mais: “Deveras, de todo aquele a quem muito foi dado, muito será exigido, e daquele a quem pessoas encarregam de muito, exigirão mais do que o usual.” Esta é a razão por que Jeová fez provisão para servos especiais na congregação, conforme mostra Paulo: “E ele deu alguns como apóstolos, alguns como profetas, alguns como missionários, alguns como pastores e instrutores, tendo em vista o treinamento dos santos para a obra ministerial, para a edificação do corpo do Cristo [e também das outras ovelhas], até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento acurado do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida do crescimento que pertence à plenitude do Cristo.” E como se há de fazer êste treinamento para a obra ministerial? Com alegria, com fervor, altruistamente e em humildade, assim como Pedro mostra: “Pastoreai o rebanho de Deus, que está ao vosso cuidado, não sob compulsão, mas espontâneamente, nem por amor de lucro desonesto, mas com fervor, nem como tendo domínio sobre os que são a herança de Deus, mas tornando-vos exemplos para o rebanho.” — Luc. 12:48; Efé. 4:11-13; 1 Ped. 5:2, 3, NM.

8. Por amor de quem devem aceitar a ajuda os que a necessitam?

8 Por outro lado, se fôr, por acaso, um dos a quem falta habilidade para dar sermões eficientes às portas ou nas revisitas, o amor por Jeová, pelos homens de boa vontade e pelo seu irmão fará que aceite prontamente a ajuda oferecida, edificando assim a si mesmo. Só o orgulho faria que rejeite esta ajuda e êste não é o tempo para orgulho, pois o destino eterno dos homens de boa vontade está em jogo e êste destino pode em certos casos depender de quão eficientemente “preguemos a palavra“. Se requer humildade aceitar a ajuda oferecida, lembre-se que requer também humildade oferecer ajuda a outros. Portanto, que o amor por Jeová, pelo “estranho“ e por um ao outro faça que cada ministro na sociedade do Novo Mundo ou ofereça ajuda a outros ou aceite a oferta de ajuda, todos se sujeitando de bom grado um ao outro. — 1 Ped. 5:5.

OS PRIVILÉGIOS DA MULHER NA EDIFICAÇÃO

9, 10. (a) Que privilégios têm as irmãs na edificação de outros, e como se podem aproveitar ao máximo dêles? (b) A que incentiva a posição bíblica da mulher, conforme ilustrado por quem?

9 Embora as mulheres cristãs não tenham todas as diversas oportunidades de edificar seus irmãos, que os homens cristãos têm, o amor e a sabedoria celestial farão que apreciem os privilégios que têm e se aproveitarão dêles ao máximo. Preparando-se bem com antecedência, as irmãs na congregação poderão escolher bem as suas palavras, fazer “declarações públicas“ precisas, com confiança, permitindo assim que tantos quantos possível se expressem, para a edificação mútua de todos os presentes. Isto inclui a escola do ministério teocrático, na qual poderia haver muito maior participação de irmãs do que costuma ter. Ademais, por se tornarem proficientes no ministério do campo, elas poderão apresentar demonstrações interessantes, mostrando como apresentar a mensagem do Reino eficientemente às portas e como vencer objeções, e terão também experiências interessantes para relatar. De tal maneira, podem desempenhar um papel vital na edificação dos seus irmãos, embora não tenham a oportunidade de dizer a seus irmãos o que devem fazer. E não têm todas as irmãs maduras o privilégio de treinar outras irmãs? Certamente que sim!

10 Êste mesmo princípio aplica-se em outros respeitos. As irmãs podem ajudar grandemente na edificação dos seus irmãos simplesmente por serem teocráticas, mostrando “devoção piedosa, junto com a auto-suficiência“. Fazendo humilde e sinceramente aquilo que se prega da tribuna, elas ilustram e destacam o valor de tal pregação. Certamente, o que é mais chegado ao nosso coração é dar honra ao nome de Jeová e edificar nossos irmãos, e o papel desempenhado pela mulher, restrito biblicamente, não lhe nega isso, mas simplesmente incentiva sua paciência, seu tato e sua sabedoria. Assim notamos que Débora, embora profetisa ungida, não deu ordens diretas a Barac, mas usou a forma de pergunta para aconselhá-lo a respeito das instruções de Jeová: “Não te ordena Jehovah, Deus de Israel?“ E novamente: “Não saiu Jehovah diante de ti?” Como se apenas lhe estivesse lembrando. É um bom modo para as irmãs hodiernas! E, note-se, também, que o desejo da Rainha Ester, de salvar seu povo, não poderia ter tido melhor êxito se tivesse podido mandar no seu marido, o Rei Assuero. Sem dúvida, as irmãs podem fazer muito para ajudar a edificar a sociedade do Novo Mundo, sem ultrapassar a sua liberdade relativa teocrática, de fato, não podem ajudar a edificar, a menos que permaneçam dentro dela. — 1 Tim. 6:6, NM; Juí. 4:6, 14.

OUTROS MODOS EM QUE O AMOR EDIFICA

11. Que obrigações temos com respeito às ofensas?

11 “O amor edifica também nossos irmãos porque nos faz perdoar, ser misericordiosos e longânimes. Se nos faltar amor, ficamos facilmente ofendidos, queremos prontamente punir o ofensor, o que, porém, talvez o faça apenas mais fraco e assim o desanime, ao ponto de ele perder finalmente a vida eterna. Mas, ao perdoarmos amorosamente ao nosso irmão, nós o fortalecemos, o edificamos, lhe ajudamos a vencer a fraqueza e assim tornar-se “como cidade fortificada; êle se mantém firme como os ferrolhos dum castelo”. Não importa o que um irmão nos faça, não lhe podemos ter rancor. Se não pudermos desconsiderar a ofensa, então temos de dirigir-nos a êle, em harmonia com a ordem de Jesus em Mateus 18:15-17. Nem podemos desconsiderar o assunto quando se torna aparente que ofendemos a outrem, só porque não lhe temos rancor. Não, mas temos de dirigir-nos humildemente ao irmão ofendido e tentar efetuar uma reconciliação. (Mat. 5:23, 24) Portanto, revistamo-nos “das ternas afeições da compaixão, bondade, humildade da mente, mansidão e longanimidade. Continuai a suportar-vos uns aos outros e a perdoar-vos uns aos outros livremente, se alguém tiver razão de queixa contra outro. Assim como Jeová ... perdoou livremente” a nós, façamos nós também. E nisso, novamente, edificamos a nós mesmos, visto que aos misericordiosos “se mostrará misericórdia”. — Pro. 18:19, TA; Col. 3:12, 13; Mat 5:7, NM.

12. Para não fazer os outros tropeçar, de que obrigação bíblica lembra-se o amor?

12 O amor edifica, adicionalmente, a sociedade do Novo Mundo, porque se preocupa mais com o bem-estar dos outros do que com seus próprios “direitos”. O amor é atencioso e respeitador, para não fazer outros tropeçar; segue “as coisas que contribuem para a paz e as coisas que são mutuamente edificantes”. Não derruba a obra de Deus por causa de alguma preferência pessoal. É neste mesmo sentido que Paulo escreveu: “O amor edifica.” Sim, “todas as coisas são lícitas; mas nem todas as coisas edificam. Continue cada um a buscar, não o seu próprio proveito, mas o da outra pessoa”. Por assim ‘levarmos as cargas uns dos outros, cumprimos a lei do Cristo’, edificando-nos mutuamente. — Rom. 14:19, 20; 1 Cor.8:l; 10:23, 24; Gál. 6:2, NM.

13. Como se podem usar os meios materiais para a edificação?

13 Podemos edificar nossos irmãos mostrando amor de modo material, ‘partilhando com os santos segundo a sua necessidade, seguindo o proceder de hospitalidade’. Conforme explicou muito bem o apóstolo João: “Todo aquêle que tiver os meios dêste mundo para sustentar a vida e que vê seu irmão padecer necessidade, contudo lhe fechar a porta da sua terna compaixão, de que modo permanece nêle o amor de Deus? Filhinhos, amemos, nem de palavra, nem com a língua [apenas], mas em obra e em verdade.” Visto que a manutenção do Salão do Reino, como sede local da sociedade do Novo Mundo, bem como a atividade mundial da pregação das boas novas, em 162 países, acarreta despesas, o amor edifica também por fazer contribuições monetárias, honrando assim a Jeová com a nossa fazenda. — Rom. 12:13; 1 João 3:17, 18, NM; Pro. 3:9.

14. O amor edifica também por não se fazerem que coisas?

14 O amor edifica também em razão daquilo que não faz. O amor não destrói a união da organização pela competição invejosa: “O amor não é ciumento, não se vangloria, não se ensoberbece.” O amor não embaraça os outros, nem os tenta a fazerem o mal pelo comportamento inconveniente, “não se comporta indecentemente”. Nem fica irado, ‘perdendo a compostura’. O amor “não fica provocado”. Nem recorre o amor a mentiras, nem exulta com a injustiça, “não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade”. Sim, para edificar os outros, não soménte temos de amar e fazer o que é correto, mas temos de odiar e evitar o que é errado. — 1 Cor. 13:4-6, NM.

O AMOR EDIFICA O “ESTRANHO”

15. O amor pelo estranho fará com que nos empenhemos em que atividades, até que ponto e sob que circunstâncias?

15 Assim como o amor edifica o círculo familiar e a sociedade do Novo Mundo, assim edifica também o “estranho” de boa vontade. O amor faz com que apreciemos sua fome e sua sede da justiça e nos induz a fazer algo a respeito disso, caçando-o e pescando-o por ir regularmente de casa em casa e por postar-nos nas esquinas das ruas, oferecendo a mensagem do Reino e fazendo isso tanto em tempo bom como em tempo mau. Induzir-nos-á a pregar tanto em época favorável e quando a obra está proscrita, ‘em época dificultosa’, e nos fará alertas ao testemunho incidental, sempre que houver oportunidade (o que não é pregação ‘fora da época’), em casa, no lugar de trabalho secular, ao fazer compras e viajando. O amor nos fará perseverar, ‘desde a manhã até à noite’, nunca deixando de fazer o que é correto. — 2 Tim. 4:2, NM; Ecl. 11:6; 2 Tes. 3:13.

16. Qual é o nosso alvo na pregação aos outros?

16 No entanto, se queremos edificar o “estranho”, não devemos perder de vista nosso alvo. Embora as horas gastas e a literatura colocada sejam importantes, são apenas alguns meios para atingirmos nosso objetivo, o de ajudar o estranho a tornar-se membro da sociedade do Novo Mundo, participar na vindicação do nome de Jeová e ganhar a vida no novo mundo. Temos de ter verdadeiro interesse e preocupação por estes, assim como Jesus teve: “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.” Podemos ser muito eficientes em brandir a “espada do espírito” e em aproveitar as oportunidades, em época favorável e em época dificultosa, mas, a menos que nós, semelhantes a Jesus, tenhamos compaixão com aqueles a quem ministramos, e o mostrarmos por palavras e ações, os estranhos de boa vontade não serão edificados. — Mat.

9:36; 23:37, ARA; João 11:35.

17. O amor fará que preguemos de que maneira?

17 O amor fará que nossas apresentações nas portas e nas revisitas sejam sinceras, amistosas e calorosas. Se não encontrarmos o estranho de boa vontade em casa, na primeira ou na segunda tentativa, o amor fará que tentemos uma terceira e até mesmo uma quarta vez. Lembre-se, o amor não desanima, mas persevera. Se tomarmos um interesse amoroso no estranho, teremos mais probabilidade de iniciar um estudo bíblico domiciliar com êle.

18. Por que há uma grande diferença entre o número dos com quem se dirigiram estudos bíblicos e o número dos batizados em 1957?

18 Assim realizamos regularmente um estudo bíblico com o estranho de boa vontade. Significa isso que tenhamos a certeza de atingir nosso objetivo com êle? Absolutamente não! O Anuário de 1958, da Sociedade, publicado em inglês, mostra que durante cada mês do ano de serviço de 1957 realizavam-se 413.049 estudos bíblicos domiciliares. No entanto, apenas cêrca de um sexto dêste número simbolizou sua dedicação pela imersão. Visto que não realizamos tais estudos durante cinco anos, em média, segue-se que muitos dêles foram descontinuados. Por quê? A ilustração de Jesus, a respeito do semeador e da Sua semente, nos diz por que: Algumas das “aves” ou agentes de Satanás apanharam algumas das sementes; os espinhos do mundo, suas preocupações, seus prazeres enganosos e suas riquezas, sufocaram mais algumas; e o sol quente da perseguição fêz o resto. Para anular êstes fatores destrutivos, temos de manifestar interesse genuíno no bem-estar do “estranho”, temos de perseverar em mostrar amor. — Luc. 8:4-15.

O AMOR PERSEVERANTE EDIFICA

19, 20. (a) O amor nos incentivará a realizar nossos estudos bíblicos de que maneira edificante? (b) Como ilustra a experiência de Paulo com os tessalonicenses aquilo que acabamos de considerar?

19 Assim, pois, ao realizarmos nossos estudos bíblicos domiciliares, nunca fiquemos mecânicos, tornando os estudos insípidos, ao ponto que nem notamos se o estranho está entendendo o sentido ou não. A menos que realmente entenda o sentido, ele não pode ser edificado. Lembre-se que, na ilustração do semeador, os que produziram frutos eram os que primeiro, ‘perceberam o sentido dela. E assim como a semente precisa regularmente de sol e de chuva, assim também nós sejamos regulares, pontuais e fidedignos, dando o exemplo correto. Irregularidade não mostra muito amor; não cultivará apreciação no estranho de boa vontade. Não podemos escapar do fato de que temos de mostrar amor para com o estranho, de que temos de tornar-nos para ele “esconderijo contra o vento, e um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra duma grande rocha em terra sedenta”, se ele há de tornar-se bastante forte para resistir à oposição religiosa, para rejeitar as tentações do mundo e para suportar a tensão a que é submetido em razão de se associar com a sociedade do Novo Mundo. — Mat. 13:19-23, NM; Isa. 32:1, 2, Al.

20 O apóstolo Paulo manifestou este amor para com os a quem trouxera a verdade. Lembrava-se deles nas suas orações, e quando não podia visitá-los, escrevia-lhes cartas animadoras. (Está mencionando nas suas orações os com quem estuda?) Note, por exemplo, como êle demonstrou amor para com os interessados na verdade, em Tessalônica: “Tornamo-nos gentis no meio de vós, como a mãe lactante acalenta seus próprios filhos. Assim, tendo terna afeição por vós, tivemos muito prazer em dar-vos não somente as boas novas de Deus, mas também as nossas próprias almas, porque chegastes a ser amados por nós.” Assim que êstes tessalonicenses tinham aceito a verdade e tomado sua posição a favor dela, irrompeu violenta perseguição e Paulo teve de deixá-los. Êle ficou tão preocupado com seu bem-estar espiritual que, quando não o podia suportar mais, enviou Timóteo (embora fosse valioso a Paulo como ajudante), para saber como estavam progredindo. Paulo regozijou-se de saber que, por terem sido edificados em amor, como a mãe lactante acalenta seu filho, e por ter êle continuado a ‘exortá-los, como o pai faz com seus filhos’, eles puderam tornar-se tão firmes, que a sua fé tornou-se notória. Assim é que é então! Para que os estranhos de boa vontade sejam edificados, a fim de se tornarem ministros maduros da sociedade do Novo Mundo, não somente temos de alimentá-los com as verdades do Reino, mas temos de dar-lhes também as nossas próprias almas, nosso amor. — 1 Tes. 2:7, 8, 11, NM.

21. O amor edifica então a quem? Por quê?

21 Deveras, o amor edifica os membros da família teocrática, edifica os da sociedade do Novo Mundo e os estranhos de boa vontade. O amor edifica porque Deus é amor, porque o amor guarda os mandamentos de Deus, e porque todos nós precisamos dar e receber amor. O amor edifica, porque o amor ouve e vê as boas qualidades nos outros, suas necessidades, e as oportunidades de satisfazer tais necessidades; edifica porque faz algo e dá altruísta e generosamente, e porque é gentil, caloroso e terno. E o amor edifica, porque não fica desanimado, mas persevera, é longânime, suporta, espera e aguenta todas as coisas. Sim, o amor edifica, porque “o amor nunca falha”.

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