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  • É sua consciência um guia seguro?

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  • É sua consciência um guia seguro?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
w58 15/2 pp. 99-101

É Sua Consciência um Guia Seguro?

“DEIXE que a consciência o guie” — êste é o conselho que as pessoas recebem muitas vezes quando pedem que um amigo as aconselhe sobre um problema moral. Quão bom é este conselho? É a consciência um guia seguro? Para podermos determinar quão boa é a consciência como guia, temos de saber o que é consciência, o que faz e o que não faz.

A consciência é uma faculdade mental. O Criador todo-sábio equipou-nos com ela. Visto que a consciência é um sentimento íntimo do certo e do errado, acusa-nos ou desculpa-nos. Julga. Decide quanto à qualidade moral dos pensamentos ou atos da pessoa, recomendando o que acha certo. Além de proferir sentença, a consciência faz ainda outra coisa: transmite alegria ou inflige dor pela conduta boa ou má da pessoa. Que faculdade notável, êste dom de Deus!

Agora, o que é que a consciência não faz? Não nos instrui a respeito do que é o certo; não nos fornece uma norma pela qual julgar o certo e o errado. Portanto, a menos que a consciência seja esclarecida e treinada por uma norma segura de justiça, esta consciência é apenas nossa própria idéia sôbre o certo ou o errado de nossas ações. Uma consciência não esclarecida pode levar ao desastre, conforme declara a Palavra de Deus: “Ha um caminho que ao homem parece direito, mas no fim guia para a morte.” — Pro. 14:12.

Portanto, ninguém deve chegar à conclusão precipitada de que está com certeza fazendo o certo, só porqueˆ está seguindo os ditames de sua consciência. Se a sua consciência não tiver sido treinada, pode muito bem enganá-lo. A Bíblia diz: “Enganoso é o coração, mais do que tôdas as cousas, e perverso: quem o conhecerá?” Sim, a consciência pode enganar-nos tão completamente, que ela nos desculpará ao fazermos algo corruto. Assim a consciência é corruta. “Para os impuros e descrentes nada é puro. Porque, tanto a mente como a consciência dêles estão corrompidas.” — Jer. 17:9, Al; Tito 1:15, ARA.

E quão corrompidas estão as consciências de muitas pessoas hoje em dia! Isso não é realmente estranho. Tinha de ser assim. O apóstolo de Cristo Jesus predisse que nestes “últimos tempos” haveria homens “que falam mentiras, e que tem cauterizada a própria consciência”. (1 Tim. 4:2, ARA) A cauterização deixa o tecido cicatrizado e insensível; a consciência que foi assim cauterizada não tem sentimentos e não pode sentir o certo e o errado. Tal consciência deixa de ter valor como conselheiro interno.

Neste caso, algum homem pode decidir que certo proceder mau é direito. Quando a pessoa permite que uma consciência corrompida ou cauterizada seja seu guia, então, quanto mais a segue, tanto pior se torna! Fica cada vez mais perdido como malfeitor. Torna-se cada vez mais difícil endireitá-lo e mostrar-lhe o que é direito. Êle pode continuar a praticar o mal conscienciosamente. Sim, a pessoa pode facilmente servir àquele inimigo de Deus e oponente de toda a justiça, Satanás o Diabo, e fazer isso conscienciosamente! Embora a consciência da pessoa possa desculpá-la, ela não está justificada. O apóstolo de Cristo declara firmemente: “Não estou cônscio de nada contra mim. Contudo, com isso não estou vindicado, mas quem me examina é Jeová.” — 1 Cor. 4:4, NM.

Quando, então, podemos com segurança sujeitar-nos à nossa consciência? Somente depois de termos sujeitado a mente e a consciência à justiça de Deus. Não basta ser consciencioso ou sincero. “Eu lhes dou testemunho de que êles têm zêlo de Deus; mas não segundo o conhecimento acurado; porque, não conhecendo a justiça de Deus, mas procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus.” — Rom. 10:2, 3, NM.

Necessitamos de conhecimento acurado para treinar nossa consciência na justiça de Deus. Está espécie de conhecimento é encontrada apenas na Palavra escrita de Deus, a Bíblia. “Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas, para disciplinar em justiça.” “Porque a palavra de Deus é viva, e exerce poder, e é mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma a do espírito, e das juntas e suas medulas, e é capaz de discernir os pensamentos e as intenções do coração.” — 2 Tim. 3:16; Heb. 4:12, NM*.

A Palavra de Deus, pois, tem o poder de disciplinar nossa consciência na justiça, se estivermos dispostos a absorver conhecimento acurado das normas da justiça de Deus. Ao aprendermos as leis e os mandamentos de Deus, obedecendo-lhes, aplica-se a nós a seguinte ordem bíblia: “Mantende uma boa consciência.” Quão preciosa é uma boa consciência, uma que não nos acuse de têrmos errado contra Deus ou contra o homem! Um apóstolo, que teve a consciência treinada pela Palavra de Deus, declarou: “Realmente, exercito-me de contínuo para estar cônscio de não ter cometido ofensa alguma contra Deus e contra os homens.” — 1 Ped. 3:16; Atos 24:16, NM.

Deseja ter tal boa consciência? Deseja ter uma consciência que seja guia seguro? Então terá de fazer duas coisas: 1) Esclarecer ou treinar a sua consciência, para saber o que é certo e o que é errado, usando a Palavra de Deus como meio de disciplina, e (2) seguir os ditames de sua consciência esclarecida, sem considerar as consequências.

Sem o primeiro requisito dêstes — um conceito claro sôbre o que Deus estabelece como certo e como errado — a consciência nunca pode ser guia seguro. Por quê? Porque ela apenas nos induz a fazer o que nós achamos certo, e se nosso conceito sôbre o que é certo e o que é errado for errôneo, podemos ser induzidos a fazer o que é em direta violação da lei de Deus. Podemos até chegar a lutar contra Deus.

Considere Saulo de Tarso, antes de se tornar o apóstolo Paulo. Êle perseguia os cristãos e fazia isso conscienciosamente. Pensava realmente que devia perseguir os cristãos, e sua consciência aprovava seu proceder, conforme êle explicou mais tarde: “Eu, na verdade, entendia que devia fazer toda a oposição ao nome de Jesus.” — Atos 26:9.

Os atos mais iníquos podem ser cometidos sob a aprovação duma consciência não esclarecida. Isto se dá especialmente quando a consciência foi treinada mal por uma religião falsa. Não é estranho, então, que Cristo Jesus declarasse a respeito dos seus verdadeiros seguidores: “Vem a hora em que todo aquêle que vos matar imaginará que prestou serviço sagrado a Deus. Mas, farão estas coisas porque não chegaram a conhecer nem o Pai nem a mim.” Assim, não somente atos de roubo, idolatria, espiritismo, fornicação, adultério e outra injustiça podem ser cometidos conscienciosamente, mas até o próprio homicídio! No entanto, “o decreto justo de Deus” é “que os que praticam tais coisas merecem a morte”. — João 16:2, 3; Rom. 1:32, NM.

Portanto, treine a sua consciência com a Palavra de Deus. Daí, ‘mantenha uma boa consciência’ por nunca violá-la. Sim, deixe que sua consciência lhe sirva de guia — mas somente depois de ela ter sido esclarecida, treinada e disciplinada em justiça pela Palavra de Deus.

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