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  • O que foi resgatado por Cristo?

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  • O que foi resgatado por Cristo?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
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  • COMO SE PROVEU O RESGATE PARA O HOMEM
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
w58 1/7 pp. 389-392

O Que Foi Resgatado por Cristo?

Por que é importante o resgate? Quem é beneficiado por êle?

DURANTE a década dos 1930, o rapto era um crime popular entre certos malfeitores. Era uma fonte de dinheiro fácil. Arrebatava-se uma vítima que era retida até que se pagasse um determinado resgate, que variava de acordo com a situação financeira dela ou de seus amigos. Pagando-se a quantia pedida, esta era um resgate, porque trouxe livramento à vítima. A palavra “resgate” é. definida pelo New International Dictionary de Webster, Segunda Edição, não abreviada, como “redenção ou livramento dum cativo pelo pagamento de certa compensação. . . .pagamento que livra do cativeiro, duma penalidade ou dum confisco.”

O resgate não precisa ser necessàriamente pago em dinheiro. Pode ser qualquer coisa de valor. Pode até ser homens. Em 1780, certo tratado entre os franceses e os ingleses especificava que um vice-almirante francês ou um almirante inglês podia ser resgatado com sessenta prisioneiros de guerra. O resgate variava de acordo com a patente do oficial.

A humanidade como um todo está em necessidade dum resgate. Acha-se num estado cativo, em resultado do que aconteceu há muito tempo, quando os únicos habitantes humanos da terra eram apenas duas pessoas — Adão e Eva. Êste primeiro casal humano tinha sido criado perfeito, tendo a perspectiva de vida eterna. Estavam livres e tinham a perspectiva de levar uma vida pacífica, devotada à subjugação da terra e a enchê-la de humanos perfeitos semelhantes a êles. “Ademais, Deus os abençoou e Deus lhes disse: ‘Sêde frutíferos, e tornai-vos muitos, e enchei a terra, e subjugai-a.’” — Gên. 1:28, NM.

Era só correto que Deus exigisse obediência daquelas duas criaturas inteligentes dêle. Deu-lhes a oportunidade de demonstrar que proceder decidiriam adotar e deu-lhes um aviso justo do que aconteceria se desobedessem. (Gên. 2:16, 17) Mas, apesar do aviso, comeram desobedientemente da árvore de cujo fruto se lhes disse que não comessem. Já que o pecado significa desobediência à lei de Deus ou transgressão de sua vontade, pode-se dizer que Adão e Eva pecaram.

Visto que desprezaram o aviso e transgrediram a vontade expressa de Deus, tornaram-se cativos do pecado e da sua maldição, a morte. Não havia jeito de êles se livrarem por si mesmos, e isto significava que seus filhos nasceriam no mesmo estado cativo em que êles se achavam. A situação pode ser comparada à de um homem e sua esposa que estão em escravidão. Os filhos que tivessem não nasceriam livres, mas herdariam a condição de escravos de seus pais. Assim aconteceu com todos os descendentes de Adão e Eva. “É por isso que, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e a morte pelo pecado, e assim a morte se estendeu a todos os homens, visto que todos pecaram.” — Rom. 5:12, NM.

Tôda a humanidade herdou de Adão o pecado e a maldição da morte, porque a sua fôrça vital veio dêle, por meio da procriação. O pecado dêle foi transmitido a ela, assim como algumas doenças podem ser transmitidas de pais para filhos.

COMO SE RECUPERA O QUE SE PERDEU

Adão e Eva, pelo seu ato de desobediência, perderam a vida humana perfeita. Não eram mais perfeitos aos olhos de Deus; e, com o passar do tempo, a imperfeição que transmitiam tornar-se-ia cada vez mais manifesta nas funções dos corpos de seus descendentes. Perderam também seu direito à vida no paraíso do Éden e à participação dos seus frutos abundantes. Além disso, perderam a perspectiva de viver indefinidamente, de povoar a terra com homens perfeitos, e de subjugar a terra por transformá-la num único grande jardim pacífico. Grandes como eram estas perdas, havia uma maior ainda, e esta era a perda de sua posição justa perante Deus.

Era além do poder da humanidade remir ou recuperar o que se perdeu. Não podiam livrar-se pelos seus próprios esforços do cativeiro do pecado e da morte. O que necessitavam era um resgate que trouxesse livramento, mas este teria de ter origem externa. Nenhum descendente de Adão podia provê-lo. “Nenhum delles póde de maneira alguma remir a seu irmão, nem por elle dar um resgate a Deus.” — Sal. 49:7.

O resgate necessário para libertar o homem tem de ser de valor igual a Adão. Visto que foi um homem perfeito que perdeu a vida para a humanidade, necessitava-se duma vida humana perfeita para remi-la. Nenhum dos descendentes de Adão era igual a êle em perfeição, e por isso, nenhum dêles podia ser o resgate exigido. A vida animal era de valor insuficiente. Os animais sacrificados pelos israelitas podiam no máximo apenas representar o sacrifício humano perfeito que podia resgatar a humanidade.

O derramamento do sangue de animais, naqueles sacrifícios, destacava ainda outro fato, a saber, que se tinha de derramar sangue, para que o homem pudesse ser livre dos efeitos do pecado de

Adão. Isto se dá porque a vida da criatura está no sangue. Em Hebreus 9:22 (NM) está escrito: “Sim, quase todas as coisas são purificadas com sangue, segundo a lei, e, a menos que se derrame sangue, não há perdão.” Assim, a vida dum homem perfeito, conforme representada pelo seu sangue, tem de ser derramada, a fim de remir o que Adão perdeu.

COMO SE PROVEU O RESGATE PARA O HOMEM

Somente Jeová Deus podia prover um resgate adequado para os descendentes de Adão. Somente êle podia fazer que houvesse um homem cuja força vital não procedesse de Adão. Isto se conseguiu pela transferência da força vital de um de seus filhos espirituais para o ventre de Maria. Pelo processo regular do nascimento surgiu assim um homem cuja vida não procedeu de Adão por meio da procriação. Visto que não veio dêle, Cristo era perfeito e livre do pecado herdado. Não se achava no cativeiro do pecado e da morte.

Porque foi nesta forma que Cristo veio ao mundo, êle era humano, com todos os direitos à vida humana possuídos por Adão antes de pecar. Era igual a Adão, assim um resgate adequado para a humanidade. Se tivesse sido uma encarnação, um espírito revestido de carne, não .teria sido igual a Adão. Como tal, não poderia ter direitos à vida humana, nem poderia resgatar a humanidade. Somente por renunciar à vida espiritual e tornar-se homem, pelo processo do nascimento, podia reclamar êsses direitos. “Esvaziouse a si mesmo, tomando a forma de escravo e chegando a ser na semelhança dos homens.” (Fil. 2:7, NM) Já que êle não era encarnação, era “semelhante a seus ’irmãos’ em todos os respeitos”. — * Heb. 2:17, NM.

Cristo não estava obrigado a renunciar à sua vida humana e aos seus direitos, a fim de resgatar os descendentes de Adão. Êle fêz isso voluntàriamente. Foi um ato de amor da sua parte. “Assim como o Filho do homem veio, não para que se lhe ministrasse, mas para ministrar e dar a sua alma como resgate em troca de muitos.” — Mat. 20:28, NM.

No terceiro dia depois de Cristo morrer na estaca, ele foi ressuscitado como criatura espiritual, com direitos à vida celestial. Pedro atestou isso quando disse: “Ora, até Cristo morreu uma vez para sempre no que toca a pecados, uma pessoa justa pelas injustas, para conduzir-vos a Deus, sendo morto na carne, mas vivificado no espírito.” (1 Ped. 3:18, NM) Como espírito, ele foi capaz de apresentar o valor da sua vida humana sacrificada perante Deus, como preço de resgate, para livrar os descendentes de Adão.

Mas, este resgate não traz um livramento automático a todos os humanos. Os que persistem em seguir o proceder de desobediência a Deus, adotado por Adão, não serão beneficiados pelo resgate. Foi proposto para os que não adotassem aquele proceder errado, mas que fossem obedientes e exercessem fé. “Aquele que exerce fé no Filho tem a vida eterna; aquele que desobedece ao Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele.” — João 3:36; 1 Tim. 4:10, NM.

Por que devia Deus ser o Salvador dos que não depositam sua esperança nêle e que não são fiéis? Por que se devia usar a vida preciosa de seu Filho amado para dar-lhes as coisas valiosas que Adão perdeu, quando são indignos delas? Jeová não deu seu Filho em resgate para todo humano, mas, antes, para os que exercessem fé e fossem obedientes. Êstes são os que ele desejava salvar.

Um mundo, composto exclusivamente de tais pessoas de toda espécie de homens, é o que Deus se propôs. É este novo mundo justo que ele amou tanto que deu Seu Filho como sacrifício que expia pecados. Foi por todos os humanos obedientes que exercessem fé, e que seriam os habitantes desse novo mundo justo, que se pagou o resgate. “Pois Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nêle exerce fé não seja destruído, mas tenha vida eterna.” — João 3:16, NM.

Os que exercem fé serão purificados do pecado herdado de Adão, e isso pelo sangue de Cristo, porque somente êste pode purificar do pecado. (1 João 1:7) Visto que faz isso, êles serão libertos do cativeiro do pecado e da morte. Tudo o que Adão perdeu será assim remido para êles. Isto é conseguido pelo único sacrifício de Cristo, e êle não precisa ser repetido. “Agora, porém, se manifestou uma vez para sempre, na consumação, dos sistemas de coisas, para remover o pecado pelo sacrifício de si mesmo.” — Heb. 9:26, NM.

POR QUE Ê NECESSÁRIA A FÊ NO RESGATE

Quando se diz a um cativo que êle pode ser resgatado, mas êle recusa depositar fé no meio que o libertaria, e assim o rejeita, êle continuará no seu cativeiro. Assim é também com a humanidade. Deus não impõe a ninguém os benefícios do resgate de Cristo. A existência do resgate tem sido proclamada à humanidade, e cabe a cada pessoa aceitá-lo ou rejeitá-lo. É somente por aceitá-lo e exercer fé nêle que a pessoa terá o livramento do pecado e da sua maldição, a morte. “Mas a Escritura entregou todas as coisas juntas à custódia do pecado, para que a promessa, resultante da fé em Jesus Cristo, pudesse ser dada aos que exercem fé.” — Gál. 3:22, NM.

Há muitos cristãos professos que recusam exercer fé no sacrifício de resgate de Cristo. Recusam ver no seu sangue qualquer valor que remisse o pecado. São similares aos mencionados por Pedro, quando disse: “Todavia, surgiram também falsos profetas entre o povo, como também entre vós haverá falsos mestres. Êstes mesmos introduzirão quietamente seitas destruidoras e repudiarão até o dono que os comprou, trazendo sôbre si mesmos uma rápida destruição.” (2 Ped. 2:1, NM) Cristo comprou os cristãos com sua perfeita vida humana, mas tais pessoas deixam de reconhecer a sua adquisição. Quando os homens o rejeitam, êle os rejeita por sua vez. Nunca receberão as coisas que Adão perdeu e que Cristo remiu.

A menos que a pessoa tenha conhecimento sobre o resgate e por que êle é necessário, é impossível que exerça fé nele. Primeiro tem de saber algo a respeito dêle, e isto exige instrução nas verdades da Palavra de Deus. As Escrituras esclarecem que Deus não está obrigado a prover um resgate para a humanidade. O fato de que êle fêz isso, é uma expressão de benignidade imerecida para com o homem. Isto tem de ser apreciado pelos que desejam ser libertos do pecado adâmico. — Tito 3:4, 5.

Para que a pessoa seja beneficiada pelo resgate, ela tem de reconhecer sua condição pecaminosa. Não pode fechar os olhos a ela e imaginar-se livre do pecado, como alguns tentam fazer. “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.” (1 João 1:8, ABA) Tem de adquirir o conhecimento acurado, e ao adquiri-lo, ela tem então uma base para exercer fé no resgate e no fato de que Deus é “remunerador dos que o buscam”. — Heb. 11:6.

QUANDO OS BENEFÍCIOS DO RESGATE SERÃO APLICADOS DE MODO GERAL

Deus ungiu a Cristo Jesus para ser Rei do mundo justo que êle se propôs no princípio. Por meio dêle e do Reino que êle chefia, o atual sistema iníquo de coisas será eliminado da terra. Êle passará então a cumprir o propósito de seu Pai quanto à terra, oferecendo aos sobreviventes dessa ação purificadora os benefícios do seu sacrifício de resgate. Isto iniciará a revivificação da humanidade, que continuará até que a humanidade tiver recuperado tudo o que Adão perdeu para êles.

Durante êste período de revivificação, de mil anos, serão ressuscitados à vida os mortos julgados dignos duma ressurreição. Isto: significará o esvaziamento do túmulo comum da humanidade e significará que a morte devida ao pecado de Adão perderá seu aguilhão. O pecado adâmico não resultará mais na morte do homem. Os benefícios do sacrifício do resgate de Cristo a anularão. Assim se cumprirá a profecia que diz: “O ultimo inimigo que será destruido, é a morte.” — 1 Cor. 15:26.

Depois duma curta prova final, a humanidade obediente será justificada por Deus e terá novamente uma posição justa perante êle. Pertencer-lhe-á então o dom da vida eterna. O resgate do sacrifício de Cristo não somente lhes terá dado livramento do cativeiro do pecado e da morte, mas, terá remido para êles tudo o que Adão perdeu.

Mas, para que alguém hoje possa achar-se entre os que viverão para ver isto, terá de ser obediente à vontade de Deus. Terá de exercer fé nas promessas de Deus e no valor do sacrifício do resgate de Cristo. É somente pela obediência e pela fé agora que êle poderá viver então.

Se fizemos a declaração: “Temos parceria com êle“, contudo continuamos a andar na escuridão, estamos mentindo e não estamos praticando a verdade. No entanto, se andarmos na luz, assim como êle mesmo está na luz, temos realmente parceria uns com os outros,

e o sangue de Jesus, seu Filho, limpa-nos de todo o pecado. — 1 João 1:6, 7, NM.

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