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  • O que significa ser cristão

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  • O que significa ser cristão
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 1/1 pp. 17-23

O que significa ser cristão

“Cristo sofreu por vós, deixando-vos modêlo para seguirdes de perto as suas pisadas.’ — 1 Ped. 2:21,NM.

1. Que ordem deu Jesus aos seus discípulos, e foi ela obedecida?

“SEREIS minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até as extremidades da terra.” (Atos 1:8) Estas foram as instruções de despedida que Jesus deu aos que queriam ser cristãos, aos que queriam segui-lo. Seus discípulos já tinham participado por diversos anos, com ele, num intensivo programa de pregação pública, e sabiam o que isto significava. Mas, depois dos séculos que esta ordem inconfundível do Senhor existe nas suas Bíblias, quem se equipou para este serviço e mostrou ser discípulo obediente do Senhor? O jornal Times de Nova Iorque (18 de março de 1957) citou, o Dr. Robert J. McCracken como dizendo: “As igrejas estão cheias de crentes tíbios em credos inconsequentes. Pergunte a maioria dos membros das igrejas sobre o que crêem, e depois de algumas sentenças vacilantes, desajeitadas, não terão mais o que dizer, e isso por falta de entendimento intelectual, não de palavras.” Provam estes que são cristãos por obedecerem à ordem do Senhor Deus de serem suas testemunhas? Não! Mas, dando evidência de que a cristandade está bem a par do fato de que há no seu meio um grupo que corresponde à descrição, Marcus Bach, num artigo sobre as testemunhas de Jeová, publicado no The Christian Century, pergunta: “Como as trataremos? O que faremos? ... Há somente uma resposta: As Testemunhas de Jeová não são uma ameaça, mas um desafio, convocando a igreja tradicional mais uma vez a testemunhar!” As testemunhas de Jeová sabem porque são cristãos — para testemunhar, assim como fez seu Senhor.

2. Como chegaram alguns a associar-se com um grupo religioso?

2 Por que pertence à organização religiosa com que está associado? É porque a verificou e provou com a Bíblia, apegando-se agora a ela porque sabe que é correta? (1 Tes.5:21) Muitos foram criados portais que eram membros duma igreja e assim ficaram associados com um grupo religioso. Outros moram numa localidade onde há apenas uma igreja e eles pertencem a esta por causa da conveniência. Outros mudaram de religião para agradar aos seus cônjuges ou por razões de negócios. Mas, nenhum destes métodos é guia seguro à religião certa. Seus amigos e parentes podem ser ótimas pessoas, mas isto não faz ainda que a religião deles seja a correta. Os pais podem ter treinado seus filhos na maneira correta de adoração, mas, se estes filhos nunca se dedicam a um estudo pessoal da Palavra de Deus, nem acompanham por obras o exemplo cristão dado pelos seus pais, então não abraçaram de todo o coração esta religião como sua própria, e associarem-se apenas nominalmente não os faz agradáveis a Deus.

3. Que mostra que nem todas as religiões são aceitáveis a Deus?

3 A religião da pessoa é a sua adoração; em hebraico, a palavra para ela é “serviço”. Quer se trate da religião certa, quer não, depende do modo em que se presta esse serviço e a quem é prestado. “Ha os que se chamam deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores).” (1 Cor. 8:5) Apenas pertencer a uma organização religiosa e praticar o que ela ensina não significa que a pessoa esteja adorando o verdadeiro Deus. Quando Israel começou a adotar práticas não aprovadas por Jeová, o relato diz, “foram sacrificar aos demônios, não a Deus”. (Deu. 32:16, 17,NM) Quanto a todos os que aceitam a verdadeira adoração cristã, o apóstolo Paulo declarou: “As coisas que as nações sacrificam, as sacrificam a demônios e não a Deus, e não quero que vos tomeis participantes com os demônios.” — 1 Cor. 10:20,NM.

ARMADILHAS A SEREM EVITADAS

4. Por que não é garantia de que seja a religião certa a religião que satisfaz o adorador?

4 É coisa comum que as pessoas a quem se apresenta a verdade a afastem e digam: “Estou satisfeito com a minha religião.” Mas será que Deus está satisfeito com ela? Jesus disse a respeito das práticas religiosas no primeiro século: “Sabeis muito bem rejeitar o mandamento de Deus, para manter a vossa tradição.” (Marcos 7:9) Será que Deus se agrada disso? Paulo avisou contra este perigo quando disse: “Cuidai: talvez haja algum homem que vos leve como presa sua, por meio de filosofia e de vão engano, segundo a tradição dos homens, segundo as coisas elementares do mundo e não segundo Cristo.” (Col. 2:8,NM) “Sois servos daquele a quem obedeceis.“ (Rom. 6:16) A quem obedece? Escolheu uma religião que lhe agrada? Se o seu desejo é agradar a si próprio, então serve a si próprio, e tornou-se para si mesmo um deus. Tornou-se semelhante à desobediente Eva, que procurou ser ‘semelhante a Deus, fazendo a sua própria decisão sobre o bem e o mal’. (Gên. 3:5) “Procuro eu agradar a homens? Se eu ainda agradasse a homens [inclusive a mim mesmo], não seria escravo de Cristo.” (Gál. 1:10,NM) Há muitas maneiras de adorar, mas apenas uma que é a correta aos olhos do Deus Todo-poderoso. Se havemos de praticar a adoração que é correta “diante de nosso Deus e Pai”, então temos de fazer como aquele que era homem segundo o próprio coração de Deus e que não procurou agradar a si próprio, nem a outros homens, mas disse a Jeová: “Ensina-me a fazer a tua vontade, porque tu és o meu Deus.”(Tia. 1:27; Sal. 143:10) Jeová se agradará daqueles que se agradam em dar-lhe devoção exclusiva. Ele os abençoará com vida eterna no seu novo mundo. — Miq. 4:5.

5. O que deixam muitas vezes de considerar os que dizem: ‘Creia apenas, no Senhor Jesus Cristo e será salvo’?

5 “Alguns rejeitam outras partes da Bíblia como sendo de menor importância, citando como suficientes as palavras de Paulo ao carcereiro: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo.” (Atos 16:31) Mas, aqueles que as citam muitas vezes deixam de considerar o que isto significa. Crer no Senhor Jesus Cristo significa crer que ele deu a sua vida como resgate pela humanidade, que aquilo que ele disse é verdade e que o exemplo que deu é para ser seguido. (Mat. 20:28; 1 Ped.2:21) Se aceitar o sacrifício, resgatador de Cristo, então terá de aceitar Aquele que é o Autor desta provisão: “A Jehovah pertence a salvação.” (Sal. 3:8) Se crer que Cristo deu o exemplo correto para nós seguirmos, então deve lembrar-se que isso inclui o que está registrado em João 17:6: “Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo”, e tornará conhecido o nome de Jeová como Sua testemunha. Aquele que não usar o nome de Deus, Jeová, nem o fizer conhecido a outros, não segue o exemplo dado por Cristo Jesus. Observe o excelente domínio que Jesus tinha das Escrituras e as frequentes citações que fazia delas, e equipe-se então de modo a copiá-lo. (Luc. 24:27) Lembre-se de que ele “andou viajando de cidade em cidade e de vila em vila, pregando e declarando as boas novas do reino de Deus”, e que ele disse que buscássemos primeiro o reino de Deus, copiando seu exemplo por visitar os lares dos outros para transmitir-lhes “estas boas novas do reino”. (Luc. 8:1; Mat. 6:33; 24:14, NM) Crer no Senhor Jesus não torna a pessoa passiva na sua fé. “A fé sem obras é morta.” (Tia. 2:26) A fé move os homens à ação como seguidores ativos seus, crendo eles na Bíblia inteira e defendendo-a como “inspirada por Deus” e como vital para todos os que desejam ser ’completamente equipados para toda boa obra’ como cristãos. — 2 Tim. 3:16, 17; João 17:17,NM.

6. Alguns dizem que basta que o cristão viva de acordo com os Dez Mandamentos. É assim?

6 Já disse alguma vez: “Basta vivermos segundo os Dez Mandamentos”? Será que basta? Talvez seja o suficiente para agradar a alguns que professam ser cristãos, mas será que agrada a Deus? Quando ele proveu amorosamente a Bíblia, agora traduzida em mais de mil idiomas, agrada-lhe que alguns aceitem metade de uma página, rejeitando o resto como desnecessário? Agradaria ao cozinheiro se estivesse sentado num banquete cuidadosamente preparado com os melhores alimentos e apanhasse apenas uma única ervilha, jogando o resto na lata do lixo? Naturalmente que não! Que a ideia de que os Dez Mandamentos bastam para os cristãos não procede dum desejo sincero de servir a Deus, mas, antes, da preguiça e da indiferença para com o que a Bíblia diz, é demonstrado pelo fato de que não guardam nem mesmo estes mandamentos. Os homens não estão tão interessados em guardar os Dez Mandamentos como estão em não ser incomodados. “Por obras da lei nenhum homem será justificado diante dele”, disse o apóstolo Paulo. Portanto temos de aceitar aquilo que a Lei indicou e adotar a norma de Deus sobre o que é correto e não uma edição condensada de nosso próprio feitio. — Rom. 3:20; 10:2, 3.

7. Por que não é sinal de alguém ser cristão se ele diz aos ministros visitantes das testemunhas de Jeová que não está interessado?

7 Há os que, ao saberem que o ministro que bate à sua porta é testemunha de Jeová, dizem: “Não, não estou interessado.” Mas em que não estão interessados? Se lhe deram uma oportunidade de explicar a sua missão, então sabem que o ministro falou-lhes a respeito do Deus Todo-poderoso, da sua Palavra, a Bíblia, da necessidade dum conhecimento acurado da verdade, das promessas divinas de vida num novo mundo e de outros assuntos relacionados. Pois bem, em qual destes assuntos não está interessado? Aquele que, como cristão, estiver sinceramente interessado em agradar a Deus, está interessado profundamente nestas coisas. É possível que tenha crenças diferentes das apresentadas a ele pelo ministro visitante; mas, desde que estão sendo apresentadas da Bíblia, deve criar interesse profundo da sua parte. E se as suas crenças forem diferentes, por que não prová-las ao visitante? (Atos 17:11) O requisito principal para se ter vida é que amemos a Deus de todo o nosso coração, alma, mente e força. (Mar. 12:29-31) Este amor sincero mostra-se pelo uso de nossas faculdades para aprendermos a respeito de Deus e dos seus propósitos. Naturalmente, pode ser que o morador ache que ele tem fé cristã e já conhece as coisas em consideração. Se este for o caso, então se lembrará sabiamente do requisito adicional para o cristão, o de ‘amar, ao seu próximo como a si mesmo’, e aceitará de bom grado a oportunidade de palestrar sobre a verdade com seu próximo. (Efé. 4:25) Lembrar-se-á também que os cristãos são conhecidos pelos seus frutos. (Mat. 7:20) E ali, na porta, há alguém que dá os frutos que distinguem o cristão. Este alguém segue a norma ministerial do trabalho de casa em casa, estabelecida por Cristo Jesus e os apóstolos, e apresenta a mensagem do Reino que Cristo disse seria pregada agora. Consequentemente, quando alguém lhe vem trazer uma mensagem da Palavra de Deus, o amor de Deus e o amor por seu próximo deveriam movê-lo a escutar o que ele tem a dizer.

8. Por que não pode o cristão dar-se ao luxo de estar “muito ocupado“ para escutar uma palestra sobre a Palavra de Deus?

8 Os que fazem visitas cristãs aos lares encontram também muitos que estão “muito ocupados”, que ‘não têm tempo para escutar’. Talvez esteja “muito ocupado” porque espera uma visita, ou esteja vendo um programa de televisão, ou esteja lendo o jornal. Agora é a época para se ‘remir o tempo, porque os dias são maus’. (Efé. 5:16) Se não tivermos tempo para escutar a Deus quando ele nos envia os seus servos, será que podemos esperar que ele nos escute quando clamamos pela libertação para seu novo mundo?

9. Por que dizem muitos que estão “muito ocupados“, e por que não é sábio o proceder destes?

9 É verdade que é possível que o morador seja realmente premido de tempo naquele momento e peça que o ministro volte numa hora em que o possa escutar livre da distração urgente. Se possível, terá prazer em atendê-lo. No entanto, da parte de muitas pessoas é indiferença para com a mensagem do Reino. Tais são como os contra que Jeová falou por meio de seu profeta Jeremias: “Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito até o dia de hoje, tenho-vos enviado todos os meus servos, os profetas, levantando-me cedo cada dia e enviando-os. Contudo não me escutaram, nem inclinaram os seus ouvidos.” (Jer. 7:25, 26) Muitos falham em considerar que o tempo atual é de julgamento. Não é tempo para indiferença. O próprio Jeová Deus colocou seu Filho Cristo Jesus no trono celestial e enviou suas testemunhas ungidas como agentes de publicidade do governo eterno de Deus. (Sal. 2:6; Isa. 43:10) O tratamento dispensado a estas testemunhas ungidas é considerado como dispensado ao Rei. (Mat. 10:42; 25:40) A rejeição destes embaixadores do Novo Mundo e da mensagem que levam é rejeição de Cristo, a quem estes representam,e resultará na rejeição daquele que, semelhante a Esaú, deixar de apreciar as coisas espirituais, mas que antes preferir os interesses materiais ou mundanos. (Heb. 12:16) A indiferença tíbia, embora demonstrada por alguém que se esforça em ser bondoso e cortês, não é melhor recomendação aos olhos ‘daquele designado a julgar’. (Atos 17:31,NM) Exige-se mais do cristão. Cristo disse: “Sei as tuas obras, que não és nem frio nem quente; oxalá foras frio ou quente! Assim porque tu és morno, e nem és frio nem quente, estou para te vomitar da minha boca.” — Apo. 3:15, 16.

10. Em que se devem esforçar as testemunhas de Jeová, mesmo que o morador esteja ocupado demais para escutar o sermão inteiro de oito minutos?

10 Quer o morador faça uma decisão sábia no assunto, quer não, ele verá que o ministro que bateu à sua porta estava ali para lhe ajudar. O ministro não imporá esta ajuda aos que não têm amor por Deus, mas, quando se lhe dá a oportunidade, esforça-se em semear a semente da verdade na palestra muito curta que se lhe concede. Com uma expressão bem escolhida, talvez apresente apenas um ponto bíblico que focalize o ponto principal da mensagem que apresenta, De fato, ele prepara as suas apresentações para que possa fazer isto, sabendo que pode muitas vezes encontrar circunstâncias onde isso é necessário. Embora dê ouvidos ao conselho de Jesus, de não lançar as pérolas da verdade perante homens porcinos, o amor do ministro pelo seu próximo faz que descubra meios de chegar aos corações daqueles que ‘suspiram e gemem por causa das abominações feitas’ no país. — Mat. 7:6; Eze. 9:4.

EXIGE-SE FÉ

11. O que é fé? Por que é ela vital para o cristão?

11 Adotar um proceder cristão no velho mundo que desafia a Deus exige fé. A fé é vital para se poder renunciar ao orgulho pessoal e remodelar humildemente o modo de pensar e a vida segundo as verdades que se aprendem da Palavra de Deus. “Sem fé é impossível obter o seu beneplácito, porquanto é necessário que o que se aproxima de Deus creia que ele é e que se torna remunerador daqueles que o buscam fervorosamente.” (Heb. 11:6, NM) Mas, o que é fé — a espécie de fé que agrada a Deus? Uma definição de fé, dada no Çollegiate Dictionary de Webster, expressa a idéia geralmente aceita: Ela é “completa confiança, especialmente em alguém ou em algo suscetível de dúvida ou de suspeita”. Nesta base, sempre que uma prática ou um ensino religioso é posto em dúvida, o aderente diz: “Mas, precisa ter fé.” E é por meio de tal “fé” que os que fazem parte do sistema religioso são arrastados à submissão incondicional aos caprichos dos líderes religiosos. É isso seguro? “Porventura pode um cego guiar outro cego? não cairão ambos no barranco?” (Luc. 6:39) Lucas elogiou os que não seguiram o proceder da “fé cega”, quando disse: “Ora, estes [bereanos] eram de mentalidade mais nobre do que os de Tessalônica, pois receberam a palavra com a maior prontidão mental, examinando cuidadosamente as Escrituras, cada dia, para ver se estas coisas eram assim.” (Atos 17:11, NM) A fé que se precisa ter para se ganhar a aprovação de Deus é claramente definida em Hebreus 11:1 NM): “A fé é a expectação segura de coisas esperadas, a demonstração evidente de realidades, embora não vistas.”

12. Que base há para a crença em Deus?

12 Os cristãos têm fé em Deus. Por quê? Não apenas porque se lhes disse, quando crianças, que há um Deus, mas por causa da evidência sobrepujante à qual deram consideração sóbria, e que é uma demonstração evidente da realidade, Deus, a quem eles não vêem com os olhos naturais. “Pois as suas qualidades invisíveis são vistas claramente desde a criação do mundo em diante, porque são entendidas pelas coisas feitas, até seu poder-eterno e sua Divindade, de modo que eles são inescusáveis.” (Rom. 1:20, NM) O salmista Davi considerou esta evidência e foi movido a dizer: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.” “Quão numerosas são as tuas obras, Jehovah! Todas elas as fizeste com sabedoria: Cheia está a terra das tuas riquezas.” (Sal. 19:1; 104:24) Não, não se deixe mover pela “fé cega”, mas abra bem os olhos e veja o movimento ordeiro dos corpos celestes, a sabedoria divina que se evidencia na natureza, o desenho intricado e a beleza notável da criação, porque estes são demonstração evidente de que há um Criador, que Deus existe.

13. Que base havia para a fé que Abraão teve no nascimento dum filho?

13 Abraão, o amigo de Deus é citado na Bíblia por causa de sua notável fé. Jeová prometeu-lhe que teria na sua velhice um filho, Isaac. “E, embora não enfraquecesse na fé”, Abraão não cria apenas porque isso lhe soava bem. “Ele considerou seu próprio corpo, então já amortecido, visto que tinha cerca de cem anos de idade, também o amortecimento do ventre de Sara. Mas, por causa da promessa de Deus, ele não vacilou por falta de fé, porém tornou-se poderoso pela sua fé, dando glória a Deus e estando plenamente convencido de que êste era capaz de fazer o que prometera. Portanto, ‘isso lhe foi contado como justiça’.” (Rom. 4:11, 19-22,NM) Ele sabia que era impossível do ponto de vista humano; mas, visto que quem prometera isso era Deus, aquele que criara o homem com as faculdades de transmitir a vida aos seus descendentes e que dera à mulher a capacidade de conceber e dé dar à luz filhos, Abraão creu. Tinha a expectação segura daquilo que esperava.

14. Por que somos justificados em exercer fé no estabelecimento de “novos céos e uma nova terra”?

14 Olhando para aquilo em que os servos do Deus vivo ancoraram sua confiança durante séculos, Pedro disse: “Mas nós, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e uma nova terra, nos quais habita a justiça.” (2 Ped. 3:13) Esta é uma expectação segura, e a segurança está em que Aquele que promete é também seu Criador. “No principio criou Deus o céu e a terra.” (Gên. 1:1) ’Os céus são obra das suas mãos’ e ele é o “Criador dos fins da terra”. (Sal. 102:25; Isa. 40:28) Ali há uma demonstração evidente do fato de que Deus pode criar um céu e uma terra. Agora ele já tomou ação para cumprir a sua promessa dum novo mundo, tendo plantado os novos céus com Cristo no trono, em 1914 E. C., e lançando os alicerces da nova terra por trazer à existência a sua sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová, em 1919 E. C. A profecia que agora está em vias de cumprimento mostra que, nesta geração, todos os iníquos serão eliminados da terra e da sua vizinhança, e que haverá um soerguimento à perfeição conhecida ao homem no Éden. Seu poder onipotente e a sua eternidade garantem que, fiel à sua palavra, estes permanecerão para sempre.

15. Em que se baseia a fé do verdadeiro cristão?

15 Pois, em que se edifica tal fé? É ela apenas um produto de nosso raciocínio, algo que se adquire gradualmente em resultado das experiências adquiridas na vida? Não, “a fé vem pelo ouvir, e o ouvir vem pela palavra de Deus”. (Rom. 10:17, RJ) “Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas, para disciplinar em justiça, a fim de que o homem, de Deus seja inteiramerite idôneo, completamente equipado para toda boa obra.” (2 Tim. 3:16, 17, NM) Que a Bíblia é uma base sólida para a fé foi abundantemente testificado pela arqueologia, pela geologia, pela história e pelo cumprimento da profecia, encontrado na própria Bíblia. The Bible and Arqueology (A Bíblia e a Arqueologia) diz: “A Bíblia só pode ganhar com o aumento do conhecimento.” É impossível ter a fé que agrade a Deus sem o conhecimento de sua Palavra. É impossível ter uma fé sólida sem um conhecimento acurado. Se tiver todo o empenho de se mostrar a Deus aprovado, então estudará a Bíblia.

O PROCEDER CRISTÃO

16, 17. Que significa em nossos dias ser cristão?

16 À base da consideração precedente torna-se evidente que o verdadeiro cristão não é apenas aderente de uma das organizações religiosas que inclua nos seus ensinos o nome de Cristo. Se for discípulo de Jesus, terá sido ensinado por Jesus, e isto significa que crê nas coisas em que Jesus creu e que aceita as coisas que Jesus ensinou. Ele não apresenta insensatamente as suas próprias ideias como sendo mais desejáveis do que a Bíblia, nem mesmo em questões que talvez não entenda, mas, como cristão, aceita o ensino de Cristo, quem disse: “A tua palavra é a verdade.” (João 17:17) E, não somente aceita a Palavra inteira de Deus, mas aceita também a agência ou organização que tem sido designada pelo Senhor “para que a tempo dê a todos o sustento. . . . Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens”.(Mat. 24:45-47) Deus identifica este servo fiel por meio do profeta Isaías, dizendo: “Vós sois as minhas testemunhas, diz Jehovah, o meu servo a quem escolhi.” (Isa. 43:10) Os que reconhecem a voz do Pastor Correto, Cristo Jesus, associam-se em números cada vez maiores com a sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová.

17 O cristão é seguidor das pisadas de Cristo. Ele não somente crê de modo diferente, mas também age de modo diferente do resto do mundo. “Nisto conhecerão todos que sois meus discipulos, se tiverdes amor uns aos outros.” (João 13:35) Afeta a sua vida familiar, sua relação entre si mesmos e com os a quem pregam. Caracteriza-os como sendo diferentes do velho mundo. Os verdadeiros cristãos “não são do mundo” e não lhe devotam nem seu tempo, nem suas energias, nem suas finanças para o perpetuar. Não se envolvem nas suas controvérsias políticas, sociais e internacionais. ‘Buscam primeiramente o reino de Deus e a sua justiça’, sabendo que ele é a resposta aos problemas da humanidade. E, copiando o exemplo de Cristo, vão de casa em casa como testemunhas, em todas as partes do mundo, proclamando “estas boas novas do reino”. Não o fazem como passatempo agradável, embora tenham grande alegria no seu ministério, mas como a coisa mais importante nas suas vidas prestam o seu serviço a Jeová Deus como seus servos dedicados. Os que fazem parte do velho mundo não são movidos pelo amor a Deus, nem ansiam o Seu novo mundo, mas opõem-se amargamente aos que o advogam. O resultado é o cumprimento das palavras de Jesus: “Sereis odiados por todas as nações por causa do meu nome.” E o apóstolo inspirado, Paulo, acrescentou: “De fato, todos os que desejarem viver com devoção piedosa em associação com Cristo Jesus, serão também perseguidos.” (Mat. 24:9; 2 Tim.3:12,NM) Pelo seu fiel proceder cristão serão recompensados com vida eterna no novo mundo, onde continuarão a deleitar-se em fazer a vontade de Deus.

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