Entendendo o Significado dos Sinais e das Maravilhas

1. É um privilégio ser que espécie de sinal? Como descreveu Isaias tal sinal?

É UM privilégio alegre ser sinal de algo que constitui um bem duradouro. A pessoa que serve como tal sinal e, para os que dão o valor correto as coisas, algo belo, algo bem-vindo e digno de ser bem acolhido. Neste respeito, o mensageiro que traz as boas novas sobre a adoração verdadeira de Jeová Deus e sôbre o restabelecimento de sua organização teocrática na terra seria um pelo sinal. Jeová Deus por meio de seu profeta Isaías, descreveu tal mensageiro como aparecendo pouco depois da Primeira Guerra Mundial, enquanto as suas testemunhas ainda jaziam no cativeiro das nações deste mundo, enlouquecidas pela guerra. Êle disse: “‘Por esta razão, meu povo saberá o meu nome, sim, por esta razão, naquele dia, porque sou Eu quem fala. Vê! Sou Eu.’ Quão belos sobre os montes são os pés daquele que traz boas novas, aquele que faz ouvir a paz, aquele que traz boas novas de algo melhor, aquele que faz ouvir a salvação, aquele que diz a Sião: ‘Teu Deus tornou-se rei!’ Ouve! Os teus próprios vigias . . . Continuam a clamar alegremente em uníssono, pois verão face a face quando Jeová voltar a Sião. Alegrai-vos, clamai alegremente em uníssono, vós, lugares devastados de Jerusalém, pois Jeová tem consolado o seu povo; ele tem comprado de volta a Jerusalém.” — Isa. 52:6-9,NM.

2. Quem viu este mensageiro sobre os altos e como foi que viram a Jeová como que de “face a face”?

² Os que cuidavam dos interesses de Sião, a organização de Deus, viram o mensageiro quando ele subiu pelas colinas. Regozijaram-se quando o ouviram chamar para a organização de Deus, Sião: “Teu Deus tornou-se rei!” Seu reino acha-se estabelecido nos céus, nas mãos de Emanuel, Jesus Cristo. Esta é a razão porque ele nos libertou agora. É a razão porque ele retornou a nós com favor. Em vista da abundante evidência da volta do favor de Jeová, e como se os vigias o vissem face a face ao voltar ele a Sião, a organização à qual ele deu o seu santo nome. Êles tem razão de gritar para que todos os homens ouçam.

3, 4. (a) De que estava equipado aquele mensageiro, e quem foi que o enviou? (b) Com que argumento identificou o apóstolo Paulo este mensageiro em Romanos 10:12-15?

³ Ora alguém deu àquele mensageiro as boas novas que o fazem parecer tão belo. Alguém enviou aquele mensageiro para que se ouvisse a paz e se levassem boas novas de algo melhor, e a salvação fosse ouvida por homens que amam a Deus e que desejam que ele seja rei. O Mandante é o próprio Jeová, que desnuda o seu santo braço diante de todas as nações e que deseja que todos os confins da terra vejam a salvação que ele traz. O mensageiro que ele envia é uma companhia de pessoas dispostas de ir a pé para levar as boas novas. O apóstolo Paulo declarou sob inspiração que estas pessoas são os cristãos dedicados e santos. Êle cita-lhes as palavras precedentes de Isaías 52:7 no clímax do seu argumento, nas seguintes palavras:

⁴“Há o mesmo Senhor sôbre todos, rico para com todos os que o invocam. Pois ‘qualquer que invocar o nome de Jeováa será salvo’. Entretanto, como invocarão aquele em quem não depositaram fé? Como, por sua vez, depositarão fé naquele de quem não ouviram? Como, por sua vez, ouvirão sem que alguém pregue? Como, por sua vez, pregarão a menos que sejam enviados? Assim como está. escrito: “Quão belos são os pés daqueles que declaram boas novas de coisas boas!’ ” — Rom. 10:12-15, NM.

5. De que modo exemplificou Isaias na sua visão ao templo o fato de que é Jeová quem envia?

⁵ A grande Fonte de “boas novas de coisas boas”, Jeová Deus, é aquele que envia seus mensageiros a pé para declararem a sua mensagem. O próprio profeta Isaías exemplificou este fato. Isto se deu no tempo em que ele teve uma visão maravilhosa de Jeová dos exércitos entronizado no seu templo. Quando Isaias ouviu os serafins declarar a santidade de Jeová, ele se sentiu tão ímpio e impuro, que temeu pela sua vida. Ao clamor dele, um dos serafins purificou-o, dizendo: “Vê! Isto tocou os teus lábios, e o teu erro já se foi e o teu próprio pecado já foi expiado.” Depois de chegar a esta condição purificada, Isaías ouviu uma voz perguntar por alguém para ser enviado e para ir numa missão. A voz de quem foi? A voz de Jeová; e ela disse: “A quem enviarei, e quem irá por nós?” Isaias achou-o uma grande honra ser enviado por Jeová Deus e ir nesta missão. Fazia-se a oferta a uma pessoa pura que se oferecesse voluntariamente. Isaías aproveitou este raro privilégio. “Eis-me aqui! Envia-me a mim”, gritou ele. A sua oferta de si próprio foi aceita e ele foi instruído: “Vai, e tens de dizer a este povo: “Ouvi vez após vez, ó homens’ ” (Isa. 6:1-9, NM) Ser Isaías enviado com uma mensagem especial significava que ele era ordenado e nomeado por Deus. O povo podia assim ouvir o nome de Deus por intermédio de Isaías. Podia assim depositar fé no nome de Deus e invocá-lo, a fim de ser salvo.

6. Fiel ao exemplo de Isaias, que fez Jesus, e que evidência recebeu Jesus de que foi aceito para o serviço?

⁶ Em harmonia com o exemplo de Isaias, que era um sinal para o antigo Israel, Jesus dedicou-se ao serviço do reino de Deus para que ele fosse também enviado. Ele abandonou a sua carpintaria em Nazaré e foi visitar seu precursor, João Batista. Foi batizado, não para simbolizar qualquer arrependimento de pecados, pois não tinha nenhum, mas para ser enviado no serviço do reino de Deus que João pregava. A sua vinda para ser batizado cumpria as palavras do Salmo 40:6-8, pois o apóstolo aplicou estas palavras proféticas a Jesus, dizendo: “Ao entrar no mundo, ele diz: ‘ “Não desejaste sacrifício nem oferta, mas preparaste para mim um corpo. Não aprovaste ofertas queimadas inteiras e ofertas pelo pecado.” Então eu [Jesus] disse: “Vê! Eu venho (no rolo do livro está escrito a meu respeito) para fazer a tua vontade, ó Deus.” ’ ” (Heb. 10:5-7,NM) Depois de seu batismo por João, no Rio Jordão, Jesus recebeu do céu a evidência de que tinha sido aceito. O registro bíblico declara: “Quando ele orava, abriu-se o céu e desceu sobre ele o espírito santo, em forma corpórea, semelhante a uma pomba, e uma voz saiu do céu: “Tu és meu Filho, o amado; eu te aprovei. Outrossim, o próprio Jesus, quando começou a sua obra, tinha cerca de trinta anos de idade.” — Luc. 3:21-23; Mat. 3:16, 17, NM.

7. Como mostraram as palavras de Jesus que ele não se nomeou a si mesmo? Quando podia Jesus aplicar Isaías 3:18?

⁷ Ora, depois de oferecer-se e de ser batizado, recebendo a aprovação celestial, Jesus começou a sua obra, não o trabalho de carpinteiro, mas a obra do Reino. Êle declarou diversas vezes que não se nomeara a si próprio, mas que fora enviado, em palavras tais como estas: “Deus amou o mundo de tal maneira . . . Deus enviou seu Filho ao mundo . . . para que o mundo fosse salvo por meio dele.” “Desci do céu para fazer, não a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.” “O Pai vivente me enviou e eu vivo por causa do Pai.” (João 3:16, 17; 6:38, 57, NM) Semelhante a Isaías, Jesus, o Ungido, foi e devotou-se honestamente à mesma comissão de serviço que Isaías recebera na sua visão do templo. (Mat. 13:13-15; João 12:36-41) Depois de Jesus ter começado a ajuntar os seus discípulos que Jeová dos exércitos lhe dera, Jesus podia chamar estes filhos de Deus de seus irmãos. Podia então aplicar também a si próprio e a eles as palavras de Isaías 8:18 (NM): “Vê! Eu e os filhos que Jeová me tem dado somos como sinais e como maravilhas em Israel, da parte de Jeová dos exércitos, que reside no Monte Sião.” Felizes eram as pessoas semelhantes a ovelhas em Israel que entendiam corretamente o significado de tais sinais e maravilhas, não desprezando tais sinais e maravilhas humanos por serem poucos em número, um pequeno rebanho. Tais entendedores felizes tornaram-se seguidores de Jesus, o verdadeiro Emanuel, o Isaías Maior.

8. Por quem não foram enviados Jesus e seus discípulos? E, portanto, em imitação disso, por quem não queremos ser enviados? Por quê?

⁸ Não devemos desperceber aqui um fato. Jesus, seus doze apóstolos e seus outros discípulos não foram enviados por João Batista, nem pelo apóstolo Pedro, nem pela Igreja Católica Romana, nem pela Igreja Ortodoxa Grega, nem pela Igreja Anglicana, nem pela Igreja Luterana, nem pela Igreja Metodista, nem pela Igreja Batista, nem pela Igreja Presbiteriana, nem por qualquer outra das mais de mil seitas religiosas da cristandade. Tanto Jesus como seus discípulos foram enviados por Jeová dos exércitos. Eram sinais e maravilhas da parte Dele! É por Êle que querem ser enviados todos os que hoje vêm para fazer a vontade de Deus. De que valor e autoridade seria se fôssemos enviados por qualquer uma destas seitas religiosas ou mesmo pelo Conselho Nacional das Igrejas de Cristo nos Estados Unidos da América, ou até mesmo pelo Conselho Mundial das Igrejas, se não fôssemos enviados por Jeová dos exércitos, assim como Isaías, Jesus e seus doze apóstolos foram enviados? Aproximamo-nos de Jeová dos exércitos, por meio de seu Sinal, Emanuel, o Senhor Jesus Cristo, para fazer a vontade de Jeová, assim como o próprio Emanuel veio para fazê-la quando foi batizado. Temos de vir e temos de oferecer-nos, dispostos a ser enviados e a ir aonde quer que sejamos enviados, se quisermos ser aceitos e enviados por Jeová dos exércitos. Neste proceder desejamos imitar Isaías e Jesus Cristo. Senão estaríamos fazendo a vontade das organizações religiosas da cristandade. Neste tempo do fim, nós queremos fazer a vontade divina, a vontade de Jeová dos exércitos.

9. Como mostrou Jesus na sinagoga a base das Escrituras, que ele foi enviado por Jeová? E de que se tornou ele sinal e portento, ou maravilha?

⁹ A fim de provar com a Bíblia que ele foi enviado por Jeová dos exércitos e assim ordenado ou nomeado por ele, Jesus entrou no sábado na sinagoga da cidade de Nazaré, onde os seus concidadãos o conheceram apenas como carpinteiro, filho dum carpinteiro. Subindo à tribuna de orador, ele pediu o rolo do livro de Isaías. Desenrolando-o, encontrou as palavras de Isaías 61:1, 2. Segundo o relato de Lucas 4:16-21 (NM), foi o seguinte o que Jesus leu: “O espírito de Jeová está sôbre mim, porque me ungiu para declarar boas novas aos pobres, enviou-me para pregar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, para pregar o ano aceitável de Jeová.” b Depois de enrolar o rolo e assentar-se para pregar, Jesus disse: “Hoje se cumpriu esta escritura que acabais de ouvir. Assim se tornou para eles um sinal vivo e falante de que o Messias, o Cristo, o Enviado e Ungido de Jeová estava presente. Êle se tornou uma maravilha ou um portento, indicando que a libertação estava próxima, pois havia chegado o ano aceitável de Jeová. Tornou-se um portento maravilhoso, indicando que na pessoa dele, o Rei, o reino de Deus se achava no meio dos judeus. — Luc. 17:21.

10. Quando saiu do meio dos judeus o “reino de Deus”, e o que aconteceu à nação deles não muito tempo depois?

¹⁰ Este reino de Deus deixou de estar no meio dos judeus depois que os líderes religiosos deles fizeram que Jesus fosse morto numa estaca de tortura e Deus o ressuscitou dentre os mortos, e ele ascendeu de volta ao céu, à presença de seu Pai. No ano 70 (E. C.), a nação judaica foi destruída, sua cidade santa e seu templo foram queimados e arrasados. Os sobreviventes infelizes que havia foram levados cativos para todas as nações, não tendo mais governo próprio, nem rei da linhagem real de Davi.

11. Quem constitui hoje, na terra, sinais e maravilhas?

¹¹ Todavia, o que significam e indicam hoje os sinais e as maravilhas que Jeová dos exércitos proveu neste tempo do fim? Como devem ser entendidos pelos homens à luz da Palavra de Deus? Os atuais sinais e maravilhas são o restante dos ungidos irmãos espirituais de Jesus.

12. Por causa de que fatos a respeito deles foram prefigurados por Sear-Jasub? Também, por que outro restante foram prefigurados?

¹² Este restante foi prefigurado pelo filho de Isaías, Sear-Jasub, cujo nome significa: “Um mero restante voltará.” A menção dum restante revela o fato de que a cristandade, com os seus mais de 820 milhões de professos cristãos, não tem voltado a Jeová Deus desde 1918. Foi naquele ano que Jeová veio ao seu templo espiritual para julgar todos os que professam ser a ‘casa’ espiritual de Deus. Jeová revelou a sua presença no templo as Suas testemunhas ungidas, que voltaram a Jeová, assim como ele fez no caso de Isaías. Quando o restante se ofereceu voluntariamente em resposta à Sua pergunta a quem devia enviar, Jeová enviou como Suas testemunhas com Sua mensagem. Daí, tendo à disposição este moderno Sear-Jasub, Emanuel, Jesus Cristo, o Isaías Maior, podia fornecer o sinal de que o restante voltara à organização teocrática de Jeová. Assim como o apóstolo Paulo podia dizer nos seus dias, assim se pode dizer agora: “Surgiu também na época atual um restante segundo a escolha devido à benignidade imerecida [de Deus].“ Êste restante era semelhante ao restante que Jeová Deus encontrou no reino setentrional de Israel, cuja capital era Samaria, nos dias de Elias, o profeta. — Rom. 11:2-5, NM.

13. De que era maravilha e portento outro filho de Isaias, e como se cumpriu o significado do seu nome nos que estavam envolvidos?

¹³ Isaias não tinha apenas um filho chamado Sear-Jasub, mas também um filho chamado Maer-Salal-Hás-Baz. Êste nome significa: Apressa-te, ó despojo! Êle veio rapidamente para saquear.” Por ser chamado assim, este filho era uma maravilha ou um portento para indicar que se aproximava rapidamente o desastre por meio dos exércitos da potência mundial assíria. Desastre sôbre quem? Não somente sôbre o reino da Síria, mas também sôbre o reino de Israel e sua capital Samaria. Nos dias do rei de então em Samaria, Peca, filho de Remalias, o rei assírio invadiu realmente o reino de Israel. Êle tomou muitas cidades, despojou o país e levou muitos habitantes cativos. Mais tarde, o próprio Peca foi assassinado. Depois, o rei da Assíria capturou Damasco, capital da Síria, levou o seu povo ao exílio e matou o Rei Rezim. Assim foram executados ambos os reis que conspiraram para derrubar o ‘trono de Jeová’ no reino de Judá. Isto foi um prelúdio para a queda do reino de Israel em 740 A. C. e a remoção dos israelitas apóstatas de Samaria e do resto do domínio de Israel. — Isa. 7:16; 2 Reis 15:29, 30; 18:9; Amós 1:3-5; 2:6-16.

14. De que eram tipo o Israel e a sua capital, Samaria? Quando e como será executada prontamente a sentença sobre este antítipo?

¹⁴ Por se desviar de Jeová Deus e por conspirar com a Síria não-judaica contra o reino típico de Jeová na terra de Judá, Israel e sua capital, Samaria, foram um tipo profético da cristandade atual, que está em união conspirativa com as nações mundanas contra o Rei entronizado de Jeová, Jesus Cristo, o Emanuel. É sôbre estas nações, e especialmente sôbre a cristandade, que pretende ser a ‘casa’ religiosa de Deus, que Jeová dos exércitos profere agora a sentença divina no seu templo espiritual. A sentença será prontamente executada sôbre elas no dia iminente da vingança de Deus no Armagedon, por meio de alguém mais poderoso do que o antigo rei da Assíria, a saber, por meio do oficial executivo de Jeová, Jesus Cristo. A cristandade e tôdas as nações políticas que conspiram com ela contra o reino de Emanuel serão então privadas dos seus governantes religiosos e políticos. Serão saqueadas e despojadas de tôdas as coisas em que fixaram seus corações orgulhosos.

15. O que não vê a cristandade na Palavra de Deus? Portanto, que sinal visível há para lhe indicar isso?

¹⁵ A cristandade tem centenas de milhões de exemplares da Bíblia Sagrada, em muitos idiomas. No entanto, visto que ela lê a Bíblia do ponto de vista dos seus credos, ela deixa de ver o juízo de Deus, escrito já há muito contra ela e contra seu amigo, este mundo. Que sinal visível há, então, para pressagiar ou indicar aquilo que a cristandade deixa de ver, a saber, que a sentença divina será executada rapidamente nela e no seu mundo amigo? Há o restante, os irmãos espirituais de Emanuel,os ungidos “filhos jovens” que Jeová deu a Jesus Cristo. Semelhante a ele, seu irmão principal, foram ungidos com o espírito de Jeová para pregar. Foram enviados por Jeová, segundo a profecia de Isaías 61:1, 2. Foram ungidos, não somente para “proclamar o ano de boa vontade da parte de Jeová”, ano simbólico que já está quase terminado, mas também “o dia da vingança da parte de nosso Deus”, dia que se aproxima cada vez mais. Esta vingança será derramada quando Jesus executar a sentença de nosso Deus tanto sôbre a cristandade como sôbre o paganismo, que são ambos contra o Reino.

16. A particularidade de sinal de quem assumiu assim a classe do restante, e como se dá difusão cada vez maior à mensagem?

¹⁶ Ao proclamarem a aproximação rápida deste dia da vingança de Deus, com seu saque e despôjo do velho mundo por parte de Seu Rei, Jesus Cristo, os do restante ungido, espiritual, assumiram a particularidade de sinal do filho de Isaias, Maer-Salal-Hás-Baz. Eles proclamam: “Apressa-te, ó despôjo! Êle veio rapidamente para saquear.” Multidões de pessoas mansas, semelhantes à ovelhas, viram e ouviram tal sinal e maravilha, esta classe de Maer-Salal-Hás-Baz, e entenderam corretamente o significado disso. Na plenitude de sua crença e convicção, tomaram a sua posição ao lado deste restante dos hodiernos “sinais” e “maravilhas” de Jeová. Mais do que isso, encarregaram-se da mensagem da vingança de Deus e aumentaram a sua difusão em todas as nações da terra.

PARA A FRENTE! EM PLENA VISTA!

17. Para serem de valor e de orientação, onde devem estar os sinais e as maravilhas? Portanto, quem tem de estar hoje em tal posição?

¹⁷ Para serem de algum valor e orientação, sinais e maravilhas tem de ser vistos, para serem estudados, para que se saiba e entenda seu significado com a chave de entendimento da parte de Deus. “Como sinais e maravilhas”, os do restante ungido dos irmãos espirituais de Cristo tem de estar na frente, em plena vista do povo. O Isaías Maior, Jesus Cristo, poderá então dizer: “Vê! Eu e os filhos que Jeová me tem dado somos como sinais e como maravilhas [na cristandade], da parte de Jeová dos exércitos, que reside no Monte Sião.” (Isa. 8:18, NM) A fim de apoiarem tais sinais e maravilhas, a grande multidão dos dedicados companheiros de boa vontade do restante tem de estar na frente com eles. Isaías 43:10 diz ao restante ungido dos israelitas espirituais: “Vós sois as minhas testemunhas, diz Jehovah, o meu servo a quem escolhi.” Esta classe do servo tem de ser vista; tem de ser ouvida, a fim de serem testemunhas de Jeová. E, a fim de participar com a classe dos servos ungidos na obra mundial de testemunho, a grande multidão de pessoas dedicadas, semelhantes a ovelhas, tem de ser vista em união com eles e tem de ser ouvida em uníssono com eles. Todos nós temos de estar expostos, conspícuos, para sermos vistos, observados e ouvidos. Este não é o tempo para se esconder por causa da angustia, da aflição, dos temores e das ameaças das nações deste mundo.

18, 19. Em harmonia com Isaías 40:9, como se colocou Jesus na posição correta para ser sinal da parte de Deus, e, ao copiarmos a ele, que grande sinal constituímos para chamar a atenção do mundo?

¹⁸ O grande Sinal, Emanuel, disse aos seus seguidores: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte.” (Mat. 5:14) Disse o Isaías da antiguidade: “Sobe o caminho até um monte alto, tu, mulher, que trazes boas novas a Sião. Levanta a tua voz com força, tu, mulher, que trazes boas novas a Jerusalém. Levanta-a. Não temas. Dize às cidades de Judá: ‘Eis o vosso Deus’ ” (Isa. 40:9, NM) Como ministro, Jesus não estava fora da vista e inconspícuo como quando ele era carpinteiro em Nazaré. Sendo o grande Sinal da parte de Jeová, ele foi visto em todas as partes do seu território por pregar, indo de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando publicamente nas sinagogas e ao ar livre, e também nos lares das pessoas. Copiando a ele, podemos também ser proeminentes, não para nos exibirmos, mas para chamarmos a atenção aos sinais e às maravilhas de Jeová neste tempo do fim. Podemos fazer isso com maior eficiência por pregarmos não só publicamente, mas principalmente de casa em casa. Assim se terão de cumprir as palavras proféticas de Jesus: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, com o propósito de dar testemunho a todas as nações, e então virá o fim consumado.” (Mat. 24:14, NM) Esta pregação das boas novas em toda a parte, publicamente e de casa em casa, da parte do restante e dos seus associados semelhantes a ovelhas, e em si mesma um sinal muito eloqüente, uma maravilha que atrai a atenção de todo o mundo.

¹⁹ É evidência indubitável de que o reino de Deus, nas mãos de seu Emanuel celestial, foi estabelecido como capital do universo. É um sinal que pressagia que as nações deste mundo enfrentam agora o seu fim, e que terão este fim assim que acabarmos a nossa pregação segundo a vontade divina. Que entendam o sinal!

20. A que nos pode expor darmos aviso? Mas, por causa de que apoio não precisamos temer nem homens, nem diabos?

²⁰ O povo e as nações tem de saber que estivemos entre eles para dar-lhes o aviso solene do seu fim. Isto pode expor-nos a abusos e a perseguição. No entanto, semelhantes aos apóstolos de Emanuel, temos de tornar-nos “para o mundo um espetáculo teatral, tanto para os anjos como para os homens”. (1 Cor. 4:9, NM) A respeito de Emanuel, quando era ainda um menino de quarenta dias de idade, Simeão profetizou: “Êste está posto para a queda e para o reerguimento de muitos em Israel, e para sinal contra que se há de falar.” (Luc. 2:34, NM) Que importa que se fale contra nós e que haja oposição contra nós como sinal, ou que sejamos desafiados por pregarmos a verdade nua e crua da Bíblia?“ Sabemos quem nos apoia. É “Jeová dos exércitos, que reside no Monte Sião”. É da parte dêle que temos um restante de sinais e maravilhas hoje em dia, e há milhares dêles aqui nesta assembléia internacional. Portanto, ele cuidará que se cumpra fielmente o significado e indício destes sinais e destas maravilhas. Jeová dos exércitos é quem nos enviou e quem nos equipou com as boas novas do seu reino já inaugurado. Seus exércitos angelicos, que excedem em número os exércitos combinados do bloco oriental, comunista, e do bloco ocidental, democrático, estão em redor de nós. Estão plenamente organizados e armados, e acham-se enfileirados no campo do Armagedon, para a “guerra do grande dia do Deus Todo-Poderoso”. (Apo. 16:14) Não temamos, pois, nem homens, nem diabos.

21. Como se cumpre para conosco o nome de nosso Rei reinante, Emanuel, e, portanto, o que terminaremos certamente com bom êxito?

²¹ O Deus, cujo nome temível é Jeová dos exércitos, está conosco. O próprio nome do seu Rei reinante, Emanuel, significa “Deus está conosco”. Visto que Emanuel está conosco porque lhe seguimos e obedecemos na pregação das boas novas do Reino, em testemunho final a todas as nações, sabemos que Deus esta também conosco. Isto significa que Deus está a favor de nós. Com tal ajuda divina e segundo a vontade divina, temos certeza de terminar com bom êxito a obra maravilhosa e significativa que Jeová dos exércitos nos mandou fazer.

[Notas de Rodapé]