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  • O Tempo Crítico Para Se Manter Desperto

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  • O Tempo Crítico Para Se Manter Desperto
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 1/5 pp. 274-282

O Tempo Crítico Para Se Manter Desperto

1. Em vista de que acontecimentos militares aplica-se agora o aviso crítico de Jesus de manter-se desperto? E, do lado de quem precisamos manter-nos despertos?

O AVISO crítico: “Vê! Eu venho como ladrão. Feliz é aquele que se mantém desperto e guarda suas vestes exteriores”, foi dado pelo glorificado Jesus Cristo em vista dos acontecimentos proféticos que se desenrolam agora dramaticamente em escala mundial. Os reis, os governantes da terra inteira e os Governantes do céu, estão agora em marcha! Ouve-se através do céu e da terra o ruído surdo das hostes militares que estão sendo manobradas agora para a batalha das batalhas, a guerra universal do Monte de Magedo ou Megido. Não há neutralidade nesta guerra. Todos os viventes estão sendo obrigados a uma decisão, cuja conseqüência é ou a vida ou a morte, a sobrevivência ou a destruição. Há uma necessidade premente de se estar apercebido da questão a ser decidida. Há uma necessidade contínua de se manter desperto e de se provar ser fiel e fidedigno no lado correto da questão. Note que o conselho oportuno de se fazer isso é intercalado nos sinais proféticos apresentados há muito tempo para prefigurar as coisas que agora estão acontecendo:

2. Entre que sinais proféticos foi intercalado o aviso oportuno de Jesus em Apocalipse 16:15?

2 “E o quinto [anjo] derramou a sua taça [da ira de Deus] sobre o trono da bêsta-fera. E seu reino ficou obscurecido, é começaram a morder suas línguas por causa de sua dor, mas blasfemaram o Deus do céu por causa das suas dores e por causa das suas úlceras, e não se arrependeram de suas obras. E o sexto [anjo] derramou a sua taça [da ira de Deus] sobre o grande rio Eufrates, e suas águas secaram, para que se preparasse o caminho para os reis do nascente do sol. E eu vi três imundas expressões inspiradas, que pareciam rãs, sair da boca do dragão, e da bôca da bêsta-fera, é da boca do falso profeta. São, de fato, expressões inspiradas por demônios e efetuam sinais, e vão aos reis de toda a terra habitada, a fim de reuni-los para a guerra do grande dia de Deus, o Todo — poderoso. ’Vê! Eu venho como ladrão. Feliz é aquele que se mantém desperto e guarda suas vestes exteriores, a fim de que não ande nu e o povo olhe para as suas parte de vergonha.’ E elas os ajuntaram no lugar chamado em hebraico Har-Magedon [o Monte de Magedo].” — Apo.l6:l, 10-16; NM.

3. Que fazia lembrar a hebreus tais como Jesus Cristo e o apóstolo João a menção de Magedón ou Megido?

3 Para um hebreu, tal como Jesus Cristo era quando estava na terra e tal como seu apóstolo João era então, a menção de Magedón ou Megido fazia lembrar a história cheia de batalhas daquele lugar. Quando os israelitas estavam subjugando a terra de Canaã, Josué, o juiz de Jeová, lutou na cidade de Magedo e derrotou seu rei pagão. (Jos. 12:7, 21) Barac, juiz de Jeová, lutou também ali e subjugou os reis opressivos de Canaã. (Juí. 5:1, 19-21) O Rei Josias, que se assentava no “trono de Jehovah” em Jerusalém, travou mais tarde uma batalha desaconselhável contra os egípcios “no valle do Mageddo” e foi mortalmente ferido, sendo que seu exército também sofreu derrota. — 2 Crô. 35:20-25, Tr.

4, 5. (a) Que significado portanto, tem o nome Magedo quando aplicado à guerra do grande dia de Deus? (b) Diante de que reis caiu a antiga Babilônia, e como estava envolvido o Eufrates?

4 O nome Magedo está, portanto, cheio de significado solene quando aplicado à guerra universal do “grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, na qual ele luta contra os “reis de tôda a terra habitada”, para infligir-lhes uma derrota duradoura. É também neste tempo que o grande sistema mundial, representado pela antiga Babilônia no Rio Eufrates, 845 quilômetros ao leste de Magedo, tem de cair diante de Deus, o Todo-poderoso, e diante de seu Filho, Jesus Cristo. Êstes dois Reis celestiais são os indicados pelos “reis do nascente do sol”, diante dos quais as águas do simbólico “grande rio Eufrates” secam, para preparar o caminho da entrada na simbólica Babilônia. A “ira de Deus” é contra este rio simbólico por estar contribuindo para o comércio e o enriquecimento da Babilônia simbólica e também por fornecer à Babilônia forte proteção.

5 Há muito tempo, numa noite de outubro no ano 539 A. C., as águas do literal rio Eufrates foram desviadas por engenheiros militares. Os exércitos dos dois reis do oriente, o medo Dario e o persa Ciro, marcharam então pelo leito seco do rio e entraram na Babilônia pelos seus portões abertos, matando o Rei Baltasar. Caiu assim a potência mundial babilônica. Pouco depois, o povo do profeta Daniel, o povo de Jeová, foi liberto pelo Rei Ciro para reconstruir o templo de Jeová em Jerusalém.

6. Qual será o equivalente moderno desta queda de Babilônia, e que lugar de adoração ficará de pé?

6 Como equivalente moderno disso, a Babilônia simbólica da atualidade cairá diante da ira de Jeová e de seu Rei associado, Jesus Cristo. Os reis da inteira terra habitada serão incapazes de vir em auxílio de Babilônia. A propaganda e a política inspiradas pelos demônios ajuntam agora êstes reis em ajuda de Babilônia e para atacar o povo libertado de Jeová, suas dedicadas testemunhas atualmente na terra. Isto provoca a “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, e os reis de tôda a terra habitada sofrerão a derrota e a destruição, assim como se deu em Magedo, há muito tempo. Mas o templo espiritual de Deus permanece de pé, e a Sua adoração continua em triunfo.

7, 8. (a) Quem continuará a ministrar no verdadeiro templo, e por que haverá ali necessidade cada vez maior de ministros? (b) Por que se torna cada vez maior a necessidade de ficar desperto e de vigiar ao passo que avançamos no tempo?

7 No entanto, quem continuará a ministrar a Deus no seu verdadeiro templo espiritual? Os verdadeiros cristãos que atendem o aviso de Jesus intercalado entre a descrição profética de como os reis de tôda a terra habitada são ajuntados ao Armagedon pela propaganda e pela política demoníacas. Os verdadeiros cristãos precisam manter-se vigilantes e ficar despertos no templo espiritual, pois, embora as águas do simbólico Eufrates tenham de secar-se para deixar a Babilônia simbólica sem apoio e defesa, as correntes de pessoas que sobem ao “monte da casa de Jehovah” têm de ficar cada vez mais cheias, fluindo incessantemente. É por isso que os portões do templo terão de ser mantidos abertos todo o tempo, não se fechando nem de noite nem de dia, a fim de acolher nos átrios do templo a corrente das multidões de adoradores dedicados. (Isa. 2:2-4; 60:11-13) Haverá crescente necessidade de ministros que trabalhem a favor de todos os adoradores acrescentados.

8 Todo o impuro e mal-intencionado que tentar entrar e poluir o santo templo terá de ser excluído. Todos os adoradores fiéis participarão em mantê-lo puro e santo como “casa de oração para todos os povos”. (Isa. 56:7) A necessidade de se manter desperto e de vigiar contra qualquer infiltração daquilo que é impuro e espiritualmente perigoso torna-se tanto maior quanto mais se aproximar o tempo de os reis de tôda a terra habitada, sob a liderança do dragão simbólico, Gog de Magog, fazerem seu assalto total contra os fiéis adoradores cristãos de Jeová no Armagedon. — Eze. 38:1 a 39:8.

COMO SE MANTER DESPERTO

9. A que perigo fica exposto aquêle que adormece, e, portanto, o que farão os adoradores amorosos de Deus?

9 Adormecer no pôsto como ministro de Jeová põe o adormecido em perigo de ser apanhado desprevenido pelo Principal Inspetor do Templo, Jesus Cristo, que vem como ladrão no Armagedon e faz a sua inspeção final de todo o domínio religioso que professa ser cristão, executando então finalmente a sentença. Esta expõe o dorminhoco como estando despido, queimando-se suas vestes simbólicas.a Qualquer adorador que amar a Deus com devoção exclusiva e que amar seu Principal Inspetor, ansiando a sua vinda para o juízo final, esforçar-se-á resolutamente a manter-se desperto. Cuidará da adoração pura de Jeová e dos interesses preciosos do seu reino por Cristo. Como se manterá o adorador espiritualmente desperto?

10, 11. (a) Que precisa a pessoa fazer para se manter desperta, conforme Jesus também aconselhou na sua profecia? (b) De que modo, portanto, não queremos agir como os babilônios, e por que não?

10 Basicamente, para que a pessoa possa manter-se desperta ela precisa primeiro ter o devido descanso, e precisa também evitar os excessos no comer e no beber. Jesus disse aos seus seguidores, que lhe perguntaram sobre quando e sobre o que seria o sinal da ocorrência das coisas preditas: “Prestai atenção a vós mesmos, de modo que vossos corações nunca fiquem sobrecarregados com comer demais, e com muito beber, e com as ansiedades da vida, e subitamente aquele dia venha instantâneamente sobre vós como laço. Pois virá sobre todos os que habitam na face de toda a terra. Ficai despertos, pois, todo o tempo, fazendo súplica para que tenhais êxito em escapar de tôdas estas coisas que se destinam a ocorrer, e a manter vossa posição diante do Filho do homem.” — Luc. 21:7, 34-36, NM.

11 Não queremos ser babilônicos como o mundo da humanidade, celebrando a festa de Baltasar e farreando despreocupadamente, confiando nas instituições militares dêste mundo e usando mal as coisas de Jeová Deus, blasfemando-o, fazendo tudo isso na própria noite fatídica, quando já apareceu no muro a escrita miraculosa e já se deu a interpretação milagrosa. (Dan. 5:1-30) Tal gratificação babilônica dos próprios desejos e tal mundanismo antiespiritual produziriam certamente a sonolência e a despreocupação, fazendo que relaxemos a vigilância e reprimindo nossas orações a Deus. Faria a pessoa obtusa quanto às suas responsabilidades como ministro cristão das boas novas do reino de Deus e enfraqueceria a sua defesa de princípios, induzindo a pessoa a esquecer-se de que o tempo já está muito avançado. Somente um escravo iníquo come, bebe e se embriaga, pensando que seu senhor demorará muito em voltar para casa e em exigir uma prestação de contas. — Luc. 12:43.

12. Durante esta emergência, o que nos ajuda com proveito a ficar acordados? Por quê?

12 Quando há necessidade urgente de nos mantermos despertos e vigilantes, sob grande tensão, ajuda tomar um estimulante para ficar acordado. Deve ser um estimulante que dá força e que não esgote as reservas futuras de energia, minando assim a vitalidade da pessoa e induzindo à fraqueza futura. Quando o adorador de Jeová Deus estuda a Palavra de Deus objetiva e inteligentemente, buscando certa informação a fim de equipar-se para cumprir o seu ministério e para lidar com um caso imprevisto, serve para estimulá-lo espiritualmente. Isto precisa ser feito regularmente, com oração a Deus, pois êle dá a sabedoria generosamente e sem vitupério para aquêle que ora em vista de sua necessidade. (Tia. 1:5) Diz a sabedoria personificada : “Feliz é o homem que me ouve, velando todos os dias ás minhas entradas, esperando junto ás humbreiras das minhas portas; pois quem me achar, achará a vida, e alcançará o favor de Jehovah.” (Pro. 8:34, 35) A felicidade estimula.

13. Qual deve ser a nossa condição ao estudarmos, e por que deve ser progressivo o nosso estudo?

13 Todavia, precisamos manter-nos despertos ao estudar. Precisamos fazer progresso no estudo, aumentando realmente nosso conhecimento e entendimento por causa do estudo. Além disso, precisamos manter-nos em dia com o progresso do conhecimento e do entendimento da Palavra e dos propósitos de Deus. Para fazer isto, temos de estudar o que avança mais na frente daquilo que já conhecemos e entendemos. O que estudamos deve ser progressivo na sua informação, não permanecendo continuamente nas coisas primárias da verdade cristã, igual à criança em desenvolvimento que não pode separar-se de seus brinquedos. Aquilo que estudamos deve ser edificante para nossos desejos e impulsos corretos. Por meio de tal estudo crescemos à madureza cristã. — Heb. 5:14; 6:1-3.

14. Como podemos consolidar o progresso que fazemos no conhecimento e no entendimento, e com que efeito emocional sobre nós?

14 Precisamos consolidar o progresso já feito no conhecimento e entendimento da Palavra de Deus por servir a outros aquilo que ganhamos em conhecimento e entendimento. Se ficarmos cheios das coisas novas e esclarecedoras que acumulamos, transbordaremos espontâneamente. Serviremos aos outros as coisas novas e progressivas que usufruímos, a todos os com quem entramos em contato. Isto se dará especialmente no Salão do Reino das testemunhas de Jeová, ou no lar onde se realiza o estudo bíblico semanal, com um compêndio bíblico, por certos membros da congregação, ou nos lares das pessoas quando testemunhamos de casa em casa ou quando revisitamos pessoas semelhantes a ovelhas, interessadas em estudar a Bíblia. Transmitirmos assim aos outros o conhecimento progressivo de muito bom grado estimula o conhecimento em nossas próprias mentes e o grava ali; e o processo de explicá-lo aos outros ajuda-nos a nós mesmos entendermos melhor. Alegra-nos a percebermos que temos compreensão do conhecimento progressivo e que o adquirimos positivamente, útil para nós como instrutores da Palavra de Deus.

15. Como nos afeta esta espécie de estímulo quanto ao futuro?

15 Tal estímulo dá-nos nova vida e fortalece-nos para nossas necessidades futuras, em vez de esgotarmos agora as reservas que necessitamos no futuro.

16, 17. (a) Que outro estimulante é ordenado aos adoradores de Jeová? (b) Por que há agora grande urgência a agir segundo esta ordem?

16 Outro estimulante poderoso para nos mantermos despertos e ativos no ministério, alertas ao que está acontecendo e ao que isso significa, é reunirmo-nos regularmente com outras testemunhas cristãs que adoram no mesmo templo espiritual de Jeová. O fato é que assistir às reuniões com outros da mesma adoração é ordenado por Jeová aos seus adoradores. O dia da inspeção final da parte do Sumo Sacerdote de Jeová e da execução do juízo na guerra universal do Armagedon aproxima-se cada vez mais. É, portanto, cada vez mais urgente que adotemos o proceder recomendado sob inspiração em Hebreus 10:23-25, 35-37 (NM):

17 “Seguremos firme a declaração pública da nossa esperança, sem vacilar, pois aquele que prometeu é fiel. E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e a obras corretas, não deixando de nos congregar, como é costume de alguns, mas animando-nos uns aos outros, e tanto mais quanto vedes aproximar-se o dia. Portanto, não lanceis fora a vossa franqueza no falar, a que se há de pagar uma grande recompensa. Porque tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, recebais o cumprimento da promessa. Pois ainda ‘um pouquinho de tempo’, e ‘chegará aquele que há de vir e ele não demorará’.”

18. Por que precisamos nesse mundo frio todo o encorajamento e animação que podemos obter por nos reunirmos?

18 Necessitamos de todo o encorajamento e estímulo que pudermos obter por nos reunirmos com nossos irmãos fiéis e por mantermos com eles um intercâmbio de consolo, fé e esperança. Neste mundo frio, onde o amor da maior parte se esfriou, o encorajamento, as admoestações e os estímulos que nossos irmãos fiéis nos dão nas reuniões são como as palmadas que as testemunhas alemãs de Jeová davam uns aos outros quando se achavam encarceradas despidas numa masmorra nazista em que o frio severo induzia à indolência e à sonolência, a fim de se manterem assim despertos e ativos, e impedir que morressem de frio. As palmadas podem doer, mas podem salvar-nos a vida. “Fieis são as feridas dum amigo.” (Pro. 27:6) Davi, quem não desprezou a repreensão, disse: “Fira-me o justo, será isso uma benignidade; e repreenda-me, será um excelente óleo, que a minha cabeça não rejeitará.” (Sal. 141:5, Al) Portanto, reunirmo-nos com nossos co-adoradores e co-ministros resulta em forte estímulo para nos mantermos despertos.

19. Por que temos necessidade de lembretes e de avisos com respeito ao nosso ministério?

19 Precisamos lembrar-nos e informar-nos quanto aos nossos deveres cristãos no templo espiritual de Jeová, e necessitamos também que outros nos lembrem as mesmas coisas. Devemos procurar sempre melhorar no cumprimento de nosso ministério, visto que a melhora resulta em grande gozo no ministério, bem como produz maiores resultados que trazem alegria. “O lembrete de Jeová é fidedigno, tornando sábio o inexperiente.” (Sal. 19:7, NM) A pessoa adquire sabedoria por tomar a peito os lembretes e avisos que vêm da parte de Jeová Deus por meio de sua organização visível de nossos fiéis companheiros de trabalho.

20. Que estimulante adicional tem sido provido para nosso uso, e como ilustrou Jesus a eficácia deste estimulante quando se achava sob a maior tentação?

20 Um estimulante adicional a manter-se desperto é nosso privilégio de oração a Deus. Mais do que a nossos irmãos, necessitamos a Deus; e o Deus amoroso tem estabelecido um sistema de comunicação entre êle e nós. Esta provisão foi feita em vista da nossa necessidade dela, para ser usada e não para ser desconsiderada ou desprezada. Na sua última visita com seus discípulos ao jardim de Getsêmani, Jesus Cristo achou que a oração ao seu Pai celestial era um grande impedimento à sonolência espiritual. Êle deve ter orado por bastante tempo, vindo depois e encontrando seus discípulos de confiança adormecidos. Êle disse: “Não pudestes vós, homens, nem por uma hora vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. . . . Numa hora dessas estais dormindo e descansando!” Visto que não estavam orando, adormeceram e entraram em tentação. Jesus orou, ficou acordado e resistiu à maior tentação. (Mat. 26:36 — 45, NM) Em nossa guerra sem sangue contra “as forças espirituais iníquas nos lugares celestiais”, inclusive a propaganda inspirada pelos demônios que procede do simbólico dragão, da bêsta-fera e do falso profeta, necessitamos mais do que a “completa armadura de Deus”. Necessitamos também da oração. — Efé. 6:18, NM.

21. Além de tomarmos a completa armadura de Deus, que disse Paulo que o guerreiro cristão deve fazer em adição?

21 Além de nos instruir a tomarmos a “completa armadura de Deus”, a fim de resistirmos com bom êxito neste dia iníquo, o apóstolo Paulo disse: “Enquanto com tôda forma de oração e súplica continuais a orar em tôda ocasião no espírito. Ê, para êste fim,“mantende-vos despertos, com tôda a constância e com súplicas a favor de todos os santos, e também por mim“ para que me seja dada a habilidade de falar, no abrir de minha boca, para com tôda a franqueza no falar tornar conhecido o segredo sagrado das boas novas, pelo qual atuo como embaixador em cadeias, para que, no tocante a êle, eu fale destemidamente como devo falar.” — Efé. 6:11-20, NM.

22. Que disse Pedro que devemos fazer, em vista do fim de tôdas as coisas?

22 Escrevendo, sem dúvida, sob inspiração especialmente para os nossos dias, o apóstolo Pedro diz: “Já se tem aproximado o fim completo de todas as coisas. Tende mente sã, portanto, e vigiai no sentido de orações.” (1 Ped. 4:7, NM) Precisamos estar à espreita de ocasiões para orar, reconhecendo claramente em prol de que devemos orar, bem como manter-nos despertos por nos entregarmos à oração.

A PERDA DAS VESTES EXTERIORES

23. (a) Por nos mantermos informados e em dia, por que não queremos ir dormir? (b) Em vista da vinda semelhante a um ladrão do Principal Inspetor, que perigo devemos fazer esfôrço em evitar?

23 Se nos mantivermos informados e em dia com o que acontece dentro do propósito de Jeová Deus, o tempo será demasiado emocionante para nós querermos ir dormir e deixar de perceber algo ou perder algo. A qualidade furtiva da vinda do Principal Inspetor para execução do juízo divino na iminente batalha do Armagedon deve incitar-nos a fazermos todo o esforço e arranjo para ficar despertos. O perigo está em fazermos arranjos para termos uma vida material confortável e andarmos despreocupados, com a idéia de que a incerteza do tempo da vinda do Inspetor significa que êle demorará ainda muito a vir, sendo que durante este longo tempo podemos passar de modo confortável, tendo a intenção de entrar em ação quando obtivermos evidência mais sensacional da proximidade de sua vinda.

24. Por que não nos deixará o Principal Inspetor saber de antemão o tempo exato do Armagedon? Portanto, que será de grande ajuda para nós continuarmos a vigiar por êle?

24 O Inspetor não nos deixará saber de antemão o dia e a hora do Armagedon, para podermos regular alguma espécie de despertador e acordar apenas alguns momentos antes de sua chegada, dando-nos então a aparência de têrmos estado todo o tempo alertas, despertos e ocupados no pôsto designado de serviço. Em realidade, o alarme divino soa agora, não pouco antes do Armagedon. Conseqüentemente, temos de acordar agora e cumprir cabalmente o nosso ministério, para realizarmos tanto quanto possível antes da vinda do grande Inspetor. Não queremos agir de modo hipócrita para com êle — como se isso fôsse possível — mas queremos ganhar a sua aprovação com uma boa consciência, tudo porque amamos a sua vinda. Será de grande ajuda para nós se mantivermos nosso interêsse fixo na razão da sua vinda e no resultado dela.

25, 26. (a) Por que significará a perda das vestes exteriores grande infelicidade para aquêle que as perde, em vista de que significado de tais vestès? (b) Que significará a remoção das vestes ministeriais, e por que é um assunto sério para o vigia que adormece?

25 Se não guardarmos nossas vestes exteriores, significará grande infelicidade para nós, porque êle as tirará de nós por sermos indignos de usá-las, e então as queimará de modo que nunca as poderemos recuperar. Que significará que se tira a roupa do ministro que está obrigado a manter-se desperto e vigilante? Também a queima das suas vestes exteriores? As simbólicas vestes exteriores são a evidência externa de que se tem uma nomeação para o ministério no templo espiritual de Jeová. Em reconhecimento disso, o espírito santo ou a fôrça ativa de Deus descansa sobre tal ministro designado, para ajudá-lo no cumprimento dos seus deveres, e êle é favorecido com oportunidades e privilégios de pregar as boas novas do reino de Deus e de ajuntar dentre tôdas as nações os adoradores que são semelhantes a ovelhas, alimentando-os com nutrição espiritual e protegendo-os espiritualmente.

26 A remoção das vestes exteriores, ministeriais, significaria assim a perda do reconhecimento divino, tirando-se da pessoa todos êstes privilégios de serviço divino, porque ela provou ser infiel, não apreciando o ministério. Isto se deve esperar no caso do ministro que não cumpre os seus deveres ou suas tarefas designadas por adormecer no seu pôsto e tornar-se inativo pela sua folga. Torna-se aparente que os clérigos religiosos da cristandade nunca usaram estas verdadeiras “vestes exteriores” do ministério, mas estiveram todo o tempo “nus” aos olhos de Deus. Pedro avisou há muito: “É o tempo designado para que comece o julgamento pela casa de Deus. Ora, se primeiro começa por nós, qual será ó fim completo daqueles que não obedecem às boas novas de Deus? ‘E, se o justo é salvo com dificuldade, onde ficará o ímpio e o pecador?’” (1 Ped. 4:17, 18, NM) É um assunto sério quando um vigia adormece e deixa assim expostas à perda ou à profanação as coisas confiadas aos seus cuidados. Nos exércitos do mundo, as sentinelas encontradas adormecidas no seu pôsto em tempos de guerra costumavam ser fuziladas. Por quê? Porque punham em perigo a vida ou a liberdade dos muitos soldados que guardavam.

27. (a) Que aviso de Jeová ao profeta Ezequiel quanto à prestação de contas da parte do vigia? Como guardou Ezequiel suas vestes ministeriais? (b) O que vigiam os ministros, de modo que devem ser muito cuidadosos?

27 O vigia que adormece não pode ver ou ouvir a aproximação do perigo para a cidade ou comunidade, e assim não pode dar o alarme e despertar os outros quanto ao perigo que se avizinha. Há mais de 2.500 anos, quando Jerusalém estava prestes a ser destruída pelos exércitos vitoriosos de Babilônia, Jeová Deus avisou o profeta Ezequiel, a quem tinha constituído vigia sobre os israelitas que se achavam em perigo: “Se o atalaia vir que vem a espada, e não tocar a trombeta, e o povo não for avisado, e vier a espada e levar alguma pessoa dentre eles: este tal foi levado na sua iniqüidade, mas o seu sangue, eu o requererei da mão do atalaia.” Por isso se mandou que Ezequiel ficasse desperto e vigiasse para avisar os iníquos que se achavam ameaçados pela espada da destruição.(Eze. 33:6-9) Êle fez isso. A infiel Jerusalém caiu, os iníquos morreram na sua destruição, mas Ezequiel guardou as suas proféticas e ministeriais “vestes exteriores”. Os ministros vigiam sobre vidas e almas preciosas. Êste fato é enfatizado na instrução dada aos cristãos: “Sede obedientes aos que vos governam e sede submissos, porque velam por vossas almas como quem há de prestar contas, para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso vos seria prejudicial.” — Heb. 13:17, NM.

28. (a) Por que ficava em grandes embaraços o vigia adormecido a quem se tiravam as vestes? (b) Em que sentido é uma punição para o guarda infiel ficar êle espiritualmente “nu”?

28 Ao se tirar a roupa exterior do guarda adormecido, queimando-a, o guarda indigno de confiança fica nu. As suas partes íntimas ficam assim expostas para o seu embaraço. Não é o caso que Deus, o Criador, tenha feito que alguma parte do corpo humano seja vergonhosa; mas é que, por causa da entrada do pecado no mundo e por causa da operação da paixão imoral na carne decaída, as pessoas que têm amor-próprio sentem certa medida de vergonha quanto a ficarem assim expostas suas partes íntimas ao olhar público, trazendo escárnio, ridículo e humilhação. (Gên. 2:25; 3:7; 1 Cor. 12:22, 23) Portanto, ser o infiel vigia ministerial despido é uma punição pelo seu fracasso. Mostra aos homens semelhantes a ovelhas e aos anjos que êle não estêve ativo no serviço de Jeová e que êle não cumpriu a sua comissão cristã, nem as suas obrigações sob esta comissão. Não cumpriu o propósito de ser cristão, o de ser uma das testemunhas e ministros de Jeová. Êle foi cristão somente de nome, tendo apenas uma forma de devoção piedosa, mas mostrando-se realmente falso ao seu poder. (2 Tim. 3:5) É infiel, preguiçoso, gostando dos lazeres, é descuidado, não tomando a sério seus deveres num espírito teocrático. Não dá valor as coisas de Jeová Deus, nem tenta preservá-las e mantê-las limpas. Não vigia sobre o aumento dos interesses terrestres do reino de Deus, nem sobre a preservação e expansão do paraíso espiritual das testemunhas fiéis de Jeová na terra.

29. Por que é mais vergonhoso que o dorminhoco fique “nu” do que a nudez de qualquer pessoa mundana? E em que resulta a sua punição?

29 O dorminhoco ficará “nu” como qualquer outra pessoa mundana que é pecador, apenas com mais vergonha, porque tinha antes sido revestido do honroso ministério cristão e devia ter tido mais juízo e vivido à altura da sua responsabilidade. Sua punição é similar à do “servo mau”, descrita nas seguintes palavras: “Virá o senhor daquele servo em dia em que não o espera, e em hora que não sabe, e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas; ali haverá chôro e ranger de dentes.” (Mat. 24:48-51, ARA) Êle morrerá com os infiéis e com os hipócritas durante a execução dos juízos de Deus no Armagedon, por Jesus Cristo, o Inspetor real. Morrerá junto com o clero “nu” que hipocritamente ministra nas suas vestes religiosas nos chamados templos de Deus na cristandade. Isto significa uma morte sem esperança, a segunda morte. — Apo. 21:8.

A FELICIDADE DAQUELE QUE GUARDA AS SUAS VESTES EXTERIORES

30. (a) Discernirmos a infelicidade que sobrevém ao dorminhoco nos ajuda a apreciar o que, de modo mais cabal? (b) Iguais aos israelitas quando foram ordenados, o que cumpriremos em amor, e que receberemos por isso de Deus?

30 Discernirmos as conseqüências terríveis de adormecermos e perdermos as vestes exteriores ajuda-nos a apreciar mais plenamente a felicidade dos que se mantêm despertos e são privilegiados a guardar suas vestes exteriores como ministros de Deus. A vinda do Inspetor real semelhante a um ladrão, no Armagedon, não deve tomar-nos de surprêsa e encontrar-nos ociosos, desocupados e inativos no serviço do Reino. Cumpriremos a nossa dedicação a Deus em amor durante todo o período de nossa prova. Ficaremos despertos no nosso posto de dever e nos manteremos dentro dos limites de nossa comissão ou designação sagrada de serviço, assim como fizeram os sacerdotes ordenados para o serviço do templo e aos quais se ordenou: “Vós ficareis à entrada da tenda de reunião dia e noite, por sete dias, e tendes de manter a vigília obrigatória de Jeová, para que não morrais.” (Lev. 8:35, 36, NM) Portanto, como vigias fiéis e bem despertos, receberemos a aprovação de Deus por meio de seu Inspetor, Jesus Cristo. Que felicidade será isso então!

31. Quais são as consequências de nos mantermos trajados das vestes exteriores?

31 Isto resultará em guardarmos as nossas vestes exteriores no serviço ativo. Retermos as nossas vestes oficiais significa que somos favorecidos com o reconhecimento contínuo de Deus como seus ministros e que seremos mantidos no seu serviço sagrado. Nossas vestes de serviço oficial no seu templo não nos são tiradas e queimadas, obrigando-nos a ‘andar nus’ e ser envergonhados perante o universo, expostos como parte dêste mundo que há de ser destruído no Armagedon. No Armagedon, o Inspetor e Executor poupa as nossas vidas. Nossa perspectiva de vida no novo mundo de justiça é assim preservada para nós. Dêste modo poderemos ‘ficar despertos’ para sempre e poderemos usufruir a vida no novo mundo eterno de Deus. — Veja-se Apocalipse 3:3-6.

32. Como serão recompensados os ministros vigilantes no que se refere ao assunto da adoração?

32 Como recompensa por nos mantermos despertos, sempre vigilantes no templo contra o impuro e prejudicial, temos uma parte alegre na preservação da verdadeira religião na terra, “a forma de adoração que é pura e incontaminada do ponto de vista de nosso Deus e Pai”. Participamos assim em vindicar lealmente a adoração do único Deus verdadeiro e constante, Jeová, limpando assim o seu santo nome de todo o vitupério. Sua adoração é a única que continuará a ser praticada sob a aprovação divina através da “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso” e na nova ordem de coisas, sob o reino de Deus por Jesus Cristo. Em harmonia com isto, os ministros vigilantes e aprovados, terão a recompensa de sempre adorarem e venerarem o vitorioso Rei da eternidade, participando com as “criaturas viventes” em todo o universo a dizerem incessantemente: “Santo, santo, santo é “Jeová Deus, o Todo-poderoso, que era, e que é, e que há de vir.” (Apo. 4:8, NM) Os ministros vigilantes e aprovados terão assim cumprido o objetivo mais elevado de sua vida, que é glorificar e magnificar a Deus, o Criador, para todo o sempre.

33. Em face do grande privilégio existente agora, de que modo é um privilégio usarmos nossas vestes exteriores ao chegar o “dia de Jeová” feito ladrão?

33 Quão glorioso e honroso é servir agora a Jeová Deus no seu templo espiritual! Que felicidade inefável há mesmo agora no meio deste mundo mau e escuro, em servir a Deus por proclamar as boas novas do seu reino messiânico! Que privilégio é usarmos nossas vestes exteriores dadas por Deus de modo digno como seus ministros! Que privilégio é assim usarmos estas vestes do ministério ao chegar o “dia de Jeová” “exatamente como o ladrão de noite” e destruir o templo hipócrita de Deus, da cristandade, e derrubar o simbólico dragão, e a bêsta-fera e o falso profeta, e todos os “reis de tôda a terra habitada” a quem a propaganda e a política inspiradas pelos demônios ajunta agora para o Armagedon, para a sua destruição! (1 Tes. 5:2, 3; 2 Ped. 3:9, 10; Apo. 19:19 e 20:3, NM) Os vigias ministeriais que então, forem encontrados despertos e ativamente empenhados no dever verão a vitória eterna de Jeová sobre estes adversários da sua verdadeira religião e do seu único governo legítimo de todo o universo.

34. Em lugar de nudez e de vergonha, que terão os ministros dignos? Quando é o tempo crítico para se manterem despertos?

34 Assim, em lugar de nudez e de vergonha, sobreviverão e terão beleza e honra como ministros dignos do Deus Altíssimo do universo, no seu maravilhoso novo mundo. Cada um deles será “um vaso de honra, santificado, útil ao Senhor e preparado para toda a boa obra”. (2 Tim. 2:21) Deveras, feliz é a recompensa daqueles que se mantêm despertos no templo espiritual de Jeová Deus. Mas o tempo crítico para se manter desperto é AGORA!

[Nota de Rodapé]

a Veja-se a página 269, parágrafo 7; páginas 269, 270, parágrafos 8-10.

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