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  • Felizes São os Que se Mantêm Desperto
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 1/5 pp. 268-273

Felizes São os Que se Mantêm Despertos

“Vê! Eu venho como ladrão. Feliz é aquele que se mantém desperto e guarda suas vestes exteriores, a fim de que não ande nu e o povo olhe para as suas partes de vergonha.” — Apo. 16:15, NM.

1. Sob a supervisão de quem cai a obra específica que exige a perda e a destruição das vestes dum trabalhador despedido?

NEM todos os tipos de trabalho hoje em dia fazem que um homem perca suas vestes exteriores, sendo estas destruídas, ao perder o trabalho por não se manter desperto. Qual é, então, o tipo de trabalho, mencionado em Apocalipse 16:15, que traz consigo a entrega e a destruição da roupa da pessoa, se esta fôr despedida do trabalho por dormir no serviço? É o trabalho que vem sob a supervisão e o controle daquele Celestial que dá o aviso: “Vê! Eu venho como ladrão. Feliz é aquele que se mantém desperto e guarda suas vestes exteriores, a fim de que não ande nu e o povo olhe para as suas partes de vergonha.” (NM) É Jesus quem está falando.

2. No que se refere aos seus professos adoradores, em que está Jesus vivamente interessado, e como recebe ele a informação certa sôbre o assunto?

2 Jesus Cristo está agora vivamente interessado na maneira em que os seus seguidores professos se comportam. Imitam-no fielmente ou o representam falsamente de modo desleal e hipócrita perante o mundo? Servem-no amorosamente ou estão servindo os interesses dum mundo inimigo? Mantêm-se alertas para fazer a obra que êle lhes ordenou nestes dias desde o ano de 1914, ou estão adormecidos quanto às suas obrigações cristãs, por buscarem o conforto, a paz e a prosperidade que este mundo oferece? Estas são as perguntas para as quais Jesus Cristo tem de saber as respostas verdadeiras, por visitar seus professos seguidores num tempo desconhecido de antemão, num tempo em que estariam fazendo as coisas que querem fazer quando êle não está perto.

3. Na sua vinda, que acontece aos cristãos despertos e aos adormecidos, e a que lugar é que êle vem?

3 Nesta vinda semelhante a um ladrão, os cristãos despertos ficariam de posse de suas vestes exteriores. Os encontrados adormecidos perderiam suas vestes exteriores. O Senhor Jesus Cristo removeria dêles as suas vestes, deixando-os andar nus, exibindo as suas partes de vergonha em desgraça. A que lugar, porém, é que êle vem? Ao Vaticano ou à Igreja Católica Romana? À Igreja Anglicana ou a qualquer igreja protestante, ou federação de igrejas protestantes? Não! Êle vem ao templo espiritual de Deus. Quer dizer, tanto ao verdadeiro templo espiritual de Deus como ao que falsamente professa ser o templo espiritual de Deus.

4. Qual é o templo a que ele vem como Principal Superintendente?

4 Entendamos claramente o assunto quanto ao templo. O apóstolo Paulo escreve aos verdadeiros cristãos ou verdadeiros seguidores e imitadores de Jesus Cristo: “Não sabeis que vós, povo, sois o templo de Deus, e que o espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus é santo, templo que sois vós, povo.” (1 Cor. 3:16, 17, NM) O templo dos judeus dedicado a Jeová Deus, no Monte Mória, em Jerusalém, foi destruído pelas legiões romanas no ano 70 (E. C.). Desde então, o único templo de Jeová em existência tem sido o templo espiritual, no qual Deus habita pelo seu espírito ou santa força ativa. O templo espiritual é composto de “pedras vivas”, o próprio Jesus Cristo sendo a pedra fundamental do alicerce, e seus 144.000 seguidores escolhidos são as “pedras vivas” edificadas sobre ele. (Efé. 2:21, 22; 1 Ped. 2:5-7) Êste é o templo ao qual ele vem como Principal Superintendente.

5. Que proceder profanaria a classe do templo e que mostrariam ser os profanadores?

5 A estes mesmos cristãos verdadeiros, o apóstolo Paulo escreve também: “Não vos prendais a um jugo desigual com os descrentes. Pois que parceria tem a justiça com o que é sem lei? Ou que associação tem a luz com a escuridão? Ademais, que harmonia há entre Cristo e Belial [ou: Satanás]? Ou que parte tem a pessoa fiel com o descrente? E que acordo tem o templo de Deus com ídolos? Pois nós somos o templo do Deus vivo; assim como Deus disse: ’Residirei no meio dêles e andarei entre eles, e eu serei seu Deus, e eles serão meu povo.” “Por isso, saí do meio deles e separai-vos”, diz Jeová, “e deixai de tocar em coisa imunda” “e eu vos acolherei” ” (2 Cor. 6:14-17, NM; Isa. 52:11; Eze. 20:41) É manifesto que qualquer classe de cristãos que se prendesse em jugo desigual com descrentes e que misturasse doutrinas filosóficas das trevas do mundo com as doutrinas cristãs da luz, absorvendo partes da adoração do Diabo e introduzindo imagens idólatras na adoração, profanaria a classe do templo. Tais pretendentes do cristianismo estariam edificando um falso templo de Deus. Não poderiam ser o verdadeiro templo de Deus, mas teriam apenas a pretensão de ser o templo cristão de Deus. Seriam realmente uma parte hipócrita deste velho mundo.

6. Na vinda ao templo espiritual, para destruir, por que precisa Jesus fazer uma inspeção?

6 Na ocasião em que ele vem como ladrão para destruir o velho mundo, ou o velho sistema impuro, opressivo e iníquo de coisas, Jesus Cristo tem de fazer uma inspeção e descobrir o que precisa ser destruído. Êle precisa inspecionar o domínio religioso que professa ser cristão. Tem de separar os hipócritas dos verdadeiros cristãos. É por isso que êle tem de vir ao templo espiritual de Deus.

7. Sua menção de que parece apoiar o fato de que o templo é o lugar ao qual ele vem? E onde se adotava tal proceder nos dias de Jesus?

7 Que êste é o lugar ao qual êle tem de vir parece ser apoiado pela sua menção quanto a ficar desperto e de se guardar as vestes exteriores, para evitar andar nu e deixar o povo ver as partes de vergonha. Isto pode ser uma referência ao procedimento seguido no templo, de Jeová em Jerusalém, nos dias terrestres de Jesus Cristo. Naquele templo, os filhos da antiga família de Aarão (irmão do profeta Moisés) serviram como sacerdotes, e os filhos da tribo de Levi serviram como ajudantes dos sacerdotes. Na Míxena judaica (segundo a tradução inglêsa de Herbert Danby, D. D.) lemos a respeito dos arranjos e do procedimento entre êles:

8, 9. Segundo a Mixena Judaica, quem tinha deveres de vigia no templo, e como se lidava com o vigia que adormecesse no seu posto?

8 “Os sacerdotes montavam guarda em três lugares no Templo: na Câmara de Abtinas, na Câmara da Chama e na Câmara da Lareira; e os levitas em vinte e um lugares: cinco nos cinco portões da Colina do Templo, quatro nos quatro cantos do lado de dentro, cinco nos cinco portões do Átrio do Templo, quatro nos seus quatro cantos externos, e um na Câmara das Ofertas, e um na Câmara da Cortina, e um atrás do lugar do Propiciatório [isto é, do lado de fora da parte ocidental ou traseira do Santíssimo do templo].

9 “O oficial da Colina do Templo costumava fazer as rondas entre os vigias com tochas acesas diante dêle, e se algum vigia não se pusesse de pé e não lhe dissesse: ‘Ó oficial da Colina do Templo, a paz seja contigo e era manifesto que estava dormindo, êle o golpeava com sua vara e tinha o direito de queimar-lhe as vestes. E eles diziam:

’Que barulho é este no Átrio do Templo?’ ‘É o barulho de algum levita que está sendo espancado e cujas vestes se lhe queimam porque adormeceu durante a sua vigília.’ O Rabino Eliezer ben Jacob disse: ‘Encontraram uma vez o irmão de minha mãe adormecido e queimaram-lhe as vestes.’ ” — Mishnah, Middoth (“Medidas”), 1 parágrafos 1, 2.

10, 11. (a) Por que era necessário que cada vigia permanecesse acordado no seu pôsto? (b) Por que era necessário ficar acordado para a vinda do oficial encarregado de lançar sortes?

10 Visto que o superintendente ou oficial da Colina do Templo costumava fazer as rondas de todos os vinte e quatro postos de guarda durante as vigílias da noite, era necessário que cada vigia permanecesse desperto no seu posto, a fim de não ser apanhado desprevenido pelo superintendente. Era também necessário que abrisse a porta a outro oficial, encarregado de lançar sortes para os serviços do templo. Lemos a respeito disso: “Aquele que queria limpar o Altar das cinzas levantava-se cedo e imergia-se antes de vir o oficial. A que hora vinha este? Nem sempre à mesma hora. Às vezes vinha ao cantar o galo e às vezes um pouco mais cedo ou mais tarde. O oficial vinha e batia [na porta] onde eles estavam, e eles lhe abriam. Dizia: ‘Venha aquele que se imergiu e lance sortes.’ E lançavam sortes e a sorte caía sobre quem quisesse.a

11 “Êle tomava a chave e abria a portinhola e entrava no Átrio do Templo pela Câmara da Lareira. Os sacerdotes entravam após êle carregando duas tochas acesas, e separavam-se em dois grupos.” — Mishnah, Tamid (“As Ofertas Diárias”), parágrafos 2, 3.

12. (a) A quem, especialmente, se dirige o encorajamento de Jesus quanto a ficar desperto, conforme ilustrado pelos sacerdotes e pelos levitas que serviam no templo? (b) Desde 1931, quem mais deve também dar ouvidos a tal admoestação? Por quê?

12 Os sacerdotes e levitas servindo no templo de Jeová em Jerusalém tipificaram ou prefiguraram os 144.000 seguidores vitoriosos das pisadas do Sumo Sacerdote de Jeová, Jesus Cristo. Na “casa espiritual” ou no templo de Deus, os 144.000 são ao mesmo tempo “pedras vivas” e um “sacerdócio santo”, para oferecer “sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por meio de Jesus Cristo”. (1 Ped. 2:5, NM) A seleção destas “pedras vivas” da “casa espiritual” tem estado em progresso durante a “Era Cristã”. Hoje em dia, depois de dezenove séculos, há apenas um restante deles ainda na terra, e o número destes está diminuindo de ano em ano. É especialmente a estes que se dirige o encorajamento de Jesus de manter-se desperto e guardar as vestes exteriores. No entanto, desde o ano de 1931, uma “grande multidão” de adoradores de Jeová Deus, dentre todas as nações e línguas, tem-se associado com o restante da “casa espiritual” ou do “sacerdócio santo”. Apocalipse 7:9-15 previu a chegada desta “grande multidão” de adoradores de Deus, semelhantes a ovelhas, e descreveu-os como estando diante do trono de Deus, atribuindo a sua salvação a Êle e ao seu Cordeiro, Jesus Cristo, e também prestando serviço sagrado a Deus no templo, dia e noite. Por causa desta menção do serviço no templo prestado à noite, farão bem em atender também a admoestação de se manterem despertos, dirigida ao restante espiritual do “sacerdócio santo”. Não querem ser como os que adormecem e perdem as suas vestes.

VESTES EXTERIORES

13. (a) Que condição física dos sacerdotes era proibida no templo de Jeová? (b) Quais são, então, as vestes exteriores de que o restante deve manter a posse?

13 Nas antigas religiões pagãs, os sacerdotes ofereciam muitas vêzes os sacrifícios aos seus deuses falsos estando nus, como no caso dos sacrifícios a Baco, deus do vinho, etc. No antigo templo de Jeová em Jerusalém era proibido exibir a nudez. Era por isso que os sacerdotes tinham de usar calções de linho, para que nunca, em nenhuma posição ficassem expostas as suas partes íntimas, durante seu ministério no templo. (Êxo. 20:26; 28:42) Quais, então, são as “vestes exteriores” usadas pelo restante do “sacerdócio santo” no templo espiritual de Jeová e que deve guardar? Visto que não se manter desperto no pôsto designado durante a noite era punido com a perda do cargo de serviço no templo e resultava na vergonha da nudez, as vestes exteriores representam a insígnia ou o sinal ou a evidência distintiva do cargo honroso como servo de Jeová Deus e co-ministro do Sumo Sacerdote de Jeová, Jesus Cristo, no Seu templo. As vestes exteriores denotam o serviço honroso de ser testemunha do Deus Altíssimo, Jeová, prestando-lhe serviço público no seu templo. Tais vestes são uma dádiva de Deus, e, por isso, podem ser tiradas por Deus, se aquele que as usa não cumprir as responsabilidades do seu cargo sagrado.

14. Quando se dão tais vestes exteriores do ministério no templo espiritual, e com que privilégios resultantes?

14 Quando se concedem tais vestes exteriores do ministério no templo espiritual? Quando a pessoa crê em Jeová como sendo o único Deus verdadeiro e vivo e quando aceita a sua provisão de salvação por meio de Jesus Cristo, dedicando-se então amorosamente a Deus, a fim de adorá-lo e servi-lo para sempre. Uma vez que a dedicação é aceita por meio de Jesus Cristo, Jeová Deus admite então o dedicado no ministério sagrado. Falando-se figuradamente, traja o cristão dedicado com vestes exteriores, simbolizando que êle se acha no ministério no templo de Deus; e Jeová concede o reconhecimento ao cristão dedicado por dar-lhe privilégios sagrados de serviço.

15. Como foi isso prefigurado no antigo Israel? Por que se devem prezar e guardar as vestes do ministério?

15 Os sacerdotes de Israel, prefigurando isso, foram trajados de vestes oficiais para indicar sua nomeação sagrada para o serviço. Quanto aos levitas, êstes tinham de lavar a sua roupa antes de serem apresentados aos sacerdotes como ajudantes dêstes no templo. (Êxo 28:1-43; Núm. 8:5-22) É uma honra usar as vestes figurativas do verdadeiro ministério cristão no templo espiritual de Deus. Jesus Cristo foi assim vestido figurativamente quando ele andou na terra pregando as boas novas do reino de Deus entre os judeus circuncisos, as “ovelhas perdidas da casa de Israel”. Está escrito: “Cristo tornou-se realmente ministro daqueles que estão circuncidados a favor da veracidade de Deus, a fim de confirmar as promessas que Êle fez aos seus antepassados e para que as nações glorificassem a Deus pela sua misericórdia.” (Rom. 15:8, 9, NM) O glorificado Jesus Cristo é o maior ministro, o principal ministro do Deus Altíssimo, o Criador do universo. É a maior honra que a criatura pode ter estar no ministério junto com Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote do único Deus verdadeiro e vivo. As vestes da pessoa, que indicam que ela foi honrada com este ministério, são algo que deve ser prezado e guardado.

16. (a) Que questão está envolvida aqui, e por que é tão vital para todos? (b) De que modo pode ser mortal a forma de religião da pessoa, e, portanto, que não se deve permitir que aconteça à religião verdadeira?

16 A questão envolve a religião pura e verdadeira. A religião pura significa vida para a criação inteligente, porque coloca e mantém a criatura inteligente em contato com o Pai divino, a Fonte de tôda a vida, quer se trate de vida no céu, quer de vida na terra. A forma de adoração da criatura pode estar errada e pode enganar o coração do adorador, mostrando-se assim fútil, infrutífera e mortal, em vez de vitalizadora. Se ela não refrear a sua língua e falar, pregar, ensinar e orar as coisas corretas e verdadeiras a respeito do verdadeiro Deus e dos seus propósitos, sua forma de adoração não resultará em bênção e em salvação, apesar da sinceridade da adoração. “Se algum homem pensa que é um adorador formal e, contudo, não refreia a língua, mas prossegue enganando o próprio coração, a forma de adoração deste homem é fútil. A forma de adoração que é pura e incontaminada do ponto de vista de nosso Deus e Pai é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas nas suas tribulações, e guardar-se a si mesmo sem mácula do mundo.” (Tia. 1:26, 27, NM) Não se deve permitir que a única religião verdadeira fique manchada com as religiões falsas e as formas de adoração falsas do mundo, nem mesmo com as religiões falsamente chamadas de “cristãs” da cristandade.

O OBJETIVO DE SE MANTER DESPERTO

17. Com relação ao verdadeiro templo, qual é o objetivo de se ficar desperto e vigilante? Quem tem de vigiar conosco, e por quê?

17 No antigo templo de Jeová em Jerusalém, os guardas sacerdotais e levitas do templo achavam-se nos seus postos a fim de guardar o templo contra ladrões, e para manter fora todas as pessoas impuras e todos os intrusos que não tinham boas intenções. Quanto ao templo espiritual de Deus e sua adoração realizada ali, hoje em dia, o propósito de se manter desperto e de vigiar é o mesmo. O objetivo é impedir que a adoração pura de Deus seja maculada pela intrusão de quaisquer pessoas impuras e de qualquer impureza da parte deste velho mundo babilonico. É cuidar que se mantenha, promova e leve a outros a adoração pura e aceitável, a fim de que os benefícios vitalizadores decorrentes dela possam ser usufruídos por outros e para que Deus seja assim honrado e enaltecido. Todos os cristãos verdadeiros, favorecidos em terem a única religião dada por Deus, são responsáveis por se manterem vigilantes, enquanto estiverem neste mundo babilônico. Têm de manter-se vigilantes com a ajuda de Deus, confiando no auxílio dos seus santos anjos e na atividade do seu espírito santo. Como lembrete disso, acha-se escrito: “Se Jehovah não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se Jehovah não guardar a cidade, em vão vigia o que a guarda.” (Sal. 127:1) Talvez vigiemos e guardemos de modo imperfeito e incompleto, mas a vigilância de Deus é perfeita e abrange todo o envolvido e pode lidar com qualquer emergência. Precisamos que ele nos ajude a vigiar.

18. (a) Quem tem uma responsabilidade especial em manter-se vigilante nas congregações da classe do templo? (b) Por que é agora ainda mais importante manter-se vigilante como superintendentes, e contra quê?

18 Os homens designados como superintendentes numa congregação da classe do templo de Deus têm a responsabilidade especial de se manterem vigilantes contra o desenvolvimento de quaisquer condições más ou impróprias. Já que passaram dezenove séculos desde que o apóstolo Paulo disse aos superintendentes as seguintes palavras, é tanto mais importante que lhes obedeçamos: “Prestai atenção a vós mesmos e a todo o rebanho, entre o qual o espírito santo vos nomeou superintendentes para apascentardes a congregação de Deus, a qual êle comprou com o sangue de seu próprio [Filho]. Eu sei que depois da minha partida entrarão no meio de vós lobos opressivos que não tratarão o rebanho com ternura, e dentre vós mesmos se levantarão homens e falarão coisas deturpadas para atrair após si os discípulos. Portanto, ficai despertos, e lembrai-vos de que por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar com lágrimas a cada um de vós. . . . trabalhando assim, precisais socorrer os fracos e lembrar-vos das palavras do Senhor Jesus, quando êle mesmo disse: ‘Há mais felicidade em dar do que há em receber.’ ” (Atos 20:28-35, NM) Ainda há grande necessidade, sim, maior necessidade, de se manter desperto e de vigiar para não haver intrusão de lôbos devoradores e não surgirem líderes religiosos ambiciosos que arrastem discípulos atrás de si, para longe do Pastor Correto que disse: “Nem sejais chamados ‘chefes’, pois o vosso Chefe é um só, o Cristo. Mas o maior entre vós tem de ser vosso ministro.” — Mat. 23:10, 11, NM.

19. A incerteza quanto a que evento torna necessário que todos os adoradores se mantenham despertos? Em que sentido precisam fazê-lo?

19 No entanto, todos os adoradores no verdadeiro templo espiritual de Jeová Deus têm de manter-se despertos e têm de vigiar, não somente por causa de intrusos impuros, mas também por causa da vinda do Inspetor Sumo-sacerdotal. Jesus avisou-nos sobre a incerteza do tempo da inspeção final, tempo em que se revelará se temos perseverado na adoração e no serviço de Deus até o fim do período da vigília, no fim completo dêste sistema mundano de coisas. Jesus disse: “A respeito daquele dia ou daquela hora ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, mas somente o Pai. Continuai a olhar, continuai a manter-vos despertos, pois não sabeis quando é o tempo designado. É como um homem viajando para fora, que deixou a sua casa e deu autoridade aos seus escravos, a cada um o seu trabalho, e que ordenou ao porteiro que se mantivesse vigilante. Portanto, continuai a vigiar, pois não sabeis quando vem o senhor da casa, se vem tarde no dia, ou à meia-noite, ou ao cantar o galo, ou cedo de manhã, a fim de que, quando vier repentinamente, não vos encontrar dormindo. Mas o que digo a vós, digo a todos: Continuai a vigiar.” (Mar. 13:32-37, NM) Isto significa que todos têm de manter-se vigilantes, sempre plenamente despertos, num sentido espiritual, no domínio religioso.

[Notas de Rodapé]

a A Mishnah, debaixo de Yoma (“O Dia da Expiação”), 1 parágrafo 8, 2 parágrafos 1, 2, diz:

“Cada dia costumavam remover as cinzas de cima do altar ao cantar o galo, ou perto desta hora, quer antes quer depois; mas no Dia da Expiação [êles faziam isso] à meia-noite, e na Festa [Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos] na primeira vigília. E antes que se aproximasse o [tempo do] canto do galo, o Átrio do Templo estava cheio de israelitas.

“Antigamente, todo aquêle que queria limpar o Altar de cinzas, fazia isso. Se havia muitos, costumavam correr e subir a Rampa [do Altar], e aquêle que chegasse primeiro a quatro côvados dêle garantia-se a tarefa. . . . Quando o Tribunal viu que corriam perigo, ordenaram que não limpassem o Altar exceto por sortes. Havia quatro sortes: e esta era a primeira sorte.”

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