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  • Seja Feita a Tua Vontade na Terra – Parte 9

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  • Seja Feita a Tua Vontade na Terra – Parte 9
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 15/8 pp. 505-509

Seja Feita a Tua Vontade na Terra — Parte 9

Conforme já declarado anteriormente neste Capítulo 3 o livro inglês ‘Seja Feita a Tua Vontade na Terra’, publicado aqui em português, o Criador do homem deu inicio à família humana num santuário terrestre, o jardim santo do Éden ou o Paraíso do Éden onde manteve contato com as suas criaturas inocentes, Adão e Eva. Visto que perderam a sua inocência por terem violado o mandamento de seu Pai celestial, Adão e Eva perderam o santuário terrestre do Éden para seus descendentes, a família humana. Esse jardim-santuário foi destruído durante o dilúvio global dos dias de Noé. Séculos mais tarde, Jeová Deus deu instruções ao seu profeta Moisés, para que fizesse que os israelitas erigissem no deserto do Monte Sinai um santuário portátil para se realizar nêle a Sua adoração. Este santuário foi por fim levado pelos israelitas para a Terra Prometida da Palestina. Quando Salomão se tornou rei de Israel, ele substituiu este santuário de tenda por um glorioso templo estacionário no Monte Moriá, em Jerusalém. No decorrer do tempo, os judeus profanaram este templo a tal ponto, que Jeová Deus decretou e permitiu a sua destruição no ano 607 A. C. pelos babilônios pagãos.

RESTABELECIDO O SANTUÁRIO TERRESTRE

38, 39. (a) Quanto tempo fixou Jeová para o lugar do templo ficar desolado? (b) Segundo a profecia de Isaías, a quem suscitou Jeová e que decreto emitiu este?

38 Assim como Jeremias profetizou, o local do templo de Salomão ficou desolado por setenta anos. Entrementes, os milhares de judeus que sobreviveram à queda de Jerusalém e do seu templo achavam-se na maior parte cativos em Babilônia, prisioneiros a quem a impiedosa Babilônia não dava outra esperança a não ser morrerem longe da pátria. Mas, Jeová estava no seu santuário celestial. Ele observava os acontecimentos, dando plena consideração ao seu nome e à sua adoração. “Pois olhou desde o alto do seu santuário, desde os céus olhou Jeová para a terra, para ouvir o suspiro do encarcerado, para soltar os que são destinados à morte.” (Salmo 102:19, 20) Ele estava regulando todos os seus movimentos para com seu próprio povo e para com os opressores deste. Suscitou até o próprio vencedor a quem predissera por meio de Isaías, o Rei Ciro da Pérsia: “Eu sou Jeová, que faço todas as coisas, . . . que digo de Ciro: Ele é meu pastor, e cumprirá todo o meu beneplácito; que digo também de Jerusalém: Ela será habitada, e ao templo: Tu serás fundado.” (Isaías 44:24, 28; 45:1-5, 11-13) No ano 539 A. C., para a surpresa de todas as nações, a poderosa Babilônia caiu diante dos medos e dos persas, bebendo o cálice de vergonha que ela fizera a nação do povo de Jeová beber. No septuagésimo ano da desolação de Jerusalém, em 537 A. C., o rei do império persa emitiu um decreto ordenando a reconstrução do santuário de Jeová.

39 O decreto de Ciro disse: “Jeová, o Deus do céu, deu-me todos os reinos da terra, e encarregou-me de lhe edificar uma casa em Jerusalém de Judá. Quem dentre vós é do seu povo, seja com ele seu Deus, suba para Jerusalém de Judá, e edifique a casa de Jeová, Deus de Israel (ele é Deus), a qual está em Jerusalém.” — Esdras 1:2, 3; 2 Crônicas 36:22, 23.

40, 41. (a) Como foram os sacrifícios de Jeová renovados no lugar certo? (b) Quando se lançou o alicerce do templo, em cumprimento da palavra de quem?

40 Um restante de cerca de 50.000 israelitas e escravos fiéis aceitou o decreto e viajou ansiosamente de volta a Jerusalém. Por volta do fim daquele septuagésimo ano da desolação de Jerusalém, eles estavam de volta no local de suas antigas cidades, estabelecendo-se novamente ali. Isto se deu em cumprimento absoluto da profecia que Jeová deu por intermédio de Jeremias. No primeiro dia do seu sétimo mês, Etenim, o mês em que haviam de celebrar o dia da expiação e a festa dos tabernáculos, reuniram-se com seu governador judeu, Zorobabel, e uniram-se ao seu sumo sacerdote, Jesua, na reconstrução do altar de Jeová no local do átrio no Monte Moriá. “Assim estabeleceram o altar firmemente no seu próprio local.” Daí se renovaram os sacrifícios a Jeová, segundo o que se devia cada dia. Celebravam até mesmo a sua festa dos tabernáculos, de uma semana de duração, a primeira em setenta anos. Além disso havia a “constante oferta queimada”, ou a “contínua oferta queimada”, a oferta queimada feita diariamente, de manhã e de tarde. (Esdras 3:1-5; Êxodo 29:38-42; Números 28:3-10, NM; Al) Assim se deu início ao restabelecimento da adoração de Jeová no mesmo lugar onde ele pusera seu nome. Que ocasião alegre para o restante libertado do seu povo! Ainda não se lançara o alicerce do templo, mas isto se seguiu sete meses depois, em 536 A. C., durante o reinado de Ciro, o Grande.

41 A palavra de Jeová se cumprira novamente de modo maravilhoso. Cerca de 185 anos depois da profecia de Isaías a respeito de Ciro, lançou-se o alicerce do templo de Jeová e começou a reconstruir-se o santuário do Deus do antigo Israel. Contudo, observamos hoje em dia cumprimentos ainda mais maravilhosos das profecias de Jeová!

42. Que efeito teve a interferência do inimigo sobre a construção do templo, e como tomou Jeová conta da situação resultante?

42 O santuário de Jeová é um objetivo principal do ataque, até mesmo em nossos dias. Nos dias em que os judeus reconstruíram o seu templo de acordo com o decreto de Ciro, o povo dos países em volta deles indignou-se com o restabelecimento deste restante do povo de Jeová e a restauração do Seu templo e de Sua adoração. Fizeram todo o possível, ali mesmo e na corte dos governantes persas, para impedir a reconstrução do santuário de Jeová, “para lhes frustrar o designio por todos os dias de Ciro, rei da Pérsia, até o reinado de Dario, rei da Pérsia”. (Esdras 4:1-5) A obra neste segundo templo de Jeová foi realmente impedida sob o decreto dum rei persa mal informado e pela força das armas dos oponentes pagãos do santuário de Jeová. Durante este impedimento da construção do templo, os judeus ficaram materialistas e Jeová reteve deles as suas bênçãos. Depois, para induzir o seu restante de adoradores a cumprir o objetivo principal pelo qual ele os libertara de Babilônia, Jeová suscitou seus profetas Ageu e Zacarias para indicar-lhes a sua negligência e para reforçar-lhes a fé no Deus Todo-poderoso. No segundo ano de Dario I, reiniciaram corajosamente a edificação do santuário de Jeová. Não se deixaram impedir pelas objeções dos inimigos, e apontaram-lhes o decreto de Jeová por meio do Rei Ciro, o Grande. Os inimigos do santuário apelaram para o Rei Dario I. O rei persa fez uma investigação, provou a existência do decreto de Ciro, para que os judeus reedificassem o templo de Jeová, e ordenou lealmente que o decreto de Ciro fosse cumprido. Deixem de interferir, ó inimigos da casa de Jeová, senão serão pendurados em estacas e as suas casas transformadas em latrinas públicas! De fato, forneçam suprimentos aos construtores do templo de Jeová, para que se complete a Sua casa! — Esdras 6:6-12.

43. (a) Quando se inaugurou o templo reconstruído e se renovaram os ofícios do templo? (b) Qual foi o propósito da visita de Esdras a este templo, e que visitante destacado passou por ali em 332 A. C.?

43 Assim prosseguiu a construção do templo, com o poder e o espírito de Jeová, e até mesmo o apoio imperial do governante da Pérsia. Foi completado em pouco mais de quatro anos. “Acabou-se esta casa no terceiro dia do mês [lunar] de Adar [fevereiro-março], no sexto anno do reinado do rei Dario.” (Esdras 6:15) Isto foi no ano 516 A. C. Foi com alegria que os adoradores de Jeová inauguraram o Seu templo completado. No mês seguinte, 14 de Nisã, celebraram a Páscoa. Os ofícios do templo prosseguiram neste santuário construído pelo Governador Zorobabel, assim como tinham sido celebrados no templo construído por Salomão. Novamente se ofereciam a Jeová cada manhã e cada tarde o sacrifício diário ou a “constante [contínua] oferta queimada”. Em 468 A. C., que era o sétimo ano do Rei Artaxerxes, o persa, o sacerdote judeu chamado Esdras, que era também copista da lei de Deus, foi às ordens do rei de Babilônia a este templo em Jerusalém, com o fim de trazer uma grande contribuição feita para o sustento do santuário de Jeová. (Esdras 7:1-8:36) No século seguinte, segundo o relato, deu-se a visita de outro personagem histórico a este santuário em Jerusalém. Tratava-se da visita do rei macedônio ou grego, Alexandre Magno, ou o Grande, em 332 A. C., quando ele estava na sua expedição de conquista contra a Pérsia,a em cumprimento de profecias.

44. Como veio a ser dedicado de novo este templo em 165 A. C., e a que festa assistiu Jesus em celebração disso?

44 Cerca de dois séculos depois, este segundo templo passou por uma nova dedicação. O rei sírio, Antíoco IV Epifânio, fizera uma tentativa vil de eliminar a adoração de Jeová. No ano 168 A. C., ele profanou o santuário de Jeová por edificar um altar por cima do grande altar de Jeová e por oferecer nele um sacrifício abominável ao deus falso a quem adorava, o Zeus olímpico (ou Júpiter). Isto ocorreu no 25.o dia do mês judaico de Quisleu (novembro-dezembro). Ele pôs fim ao sacrifício diário ou à constante oferta queimada no templo. Perseguiu ferozmente os adoradores intransigentes de Jeová. (1 Macabeus 1:20-64) Foi isto o que deu origem ao levante dos macabeus, os filhos do fiel sacerdote Matatias. Judas, o terceiro filho, tendo sido escolhido como chefe, encabeçou as suas pequenas forças até a derrota do inimigo, recapturando Jerusalém e dedicando novamente o templo em 25 de Quisleu de 165 A. C., no mesmo dia em que tinha sido profanado pelo rei sírio. Desde então, os judeus têm celebrado a festa da dedicação, a Hanucá, neste aniversário. (1 Macabeus 4:36-59; 2 Macabeus 10:1-9; Antiquities of the Jews de Josefo, Livro 12, Capítulo 7, parágrafo 7) A isto se faz referência em João 10:22 (ARA): “Celebrava-se em Jerusalém a festa da dedicação. Era inverno. Jesus passeava no templo, no pórtico de Salomão.” Nos dias de Jesus, os próprios judeus estavam profanando este templo com as suas práticas.

45. De quem se relata que invadiu o Santíssimo deste santuário, e que se tornou a Judéia em 63 A. C.?

45 Mudou então o cenário do mundo, e Roma tornou-se potência mundial. No ano 63 A. C., o general romano Pompeu capturou a colina em que se erguia o templo de Jeová e atreveu-se a entrar no Santíssimo deste santuário. Não viu ali nenhuma arca sagrada do pacto de Jeová, pois não fora restituída ao Santíssimo.b O General Pompeu não tocou nos tesouros do templo.c Ele tomou assim posse da cidade de Jerusalém, e a Judéia tornou-se província romana.

46. Como se tornou Herodes, o Grande, rei da Judéia, e que tentou fazer a Jesus?

46 Anos depois, o General Crasso carregou com tudo de valor que podia encontrar no templo.d Os judeus levantaram-se então em rebelião, mas Roma saiu vitoriosa. O ano 40 A. C. viu o Senado romano nomear o edomita ou idumeu Herodes, o Grande, como rei da Judéia. Foi só em 37 A. C. que ele assaltou e tomou Jerusalém e tornou-se assim rei de fato. É a partir deste ano que se deve contar o reinado de Herodes. Verifica-se assim que coincide em parte com o nascimento de Jesus, em Belém, por volta de 1.o de outubro de 2 A. C. Foi este iníquo Rei Herodes quem tentou assassinar o menino Jesus para impedir que crescesse e se tornasse rei. — Mateus 2:1-19.

47. Que passou a fazer o Rei Herodes, a fim de agradar aos judeus? Mas, como desapareceu tudo isso em cumprimento das palavras de Jesus?

47 Herodes, que veio a ser chamado de Grande, reinou por trinta e sete anos. Aproximadamente no meio do seu reinado, ele fez planos para reconstruir o templo que existira ali desde o tempo do Governador Zorobabel. Para agradar aos judeus, ele queria reconstruí-lo em escala muito mais grandiosa. Deu início à obra de construção no ano 17 A. C., e a obra continuou sem interromper os ofícios regulares no templo. O santuário ou náos do templo foi acabado em um ano e meio. Levou oito anos para completar os átrios do templo e os passeios cobertos em volta dele. A reconstrução completa do templo levou muito mais tempo. De fato, não foi realizada por Herodes, o Grande. Na festa da Páscoa do ano 30 (E. C.), os judeus disseram a Jesus que a obra no templo estivera em progresso já por quarenta e seis anos; podia ele levantá-lo em três dias? (João 2:13-22) Em realidade, o templo só foi completado na reconstrução no ano 64 E. C. Isto foi apenas seis anos antes de o exército romano, sob o comando do General Tito, destruir tanto o templo como a cidade, em cumprimento da profecia de Jesus feita na primavera de 33 (E. C.). (Mateus 24:1, 2) Os que costumavam adorar ali foram espalhados até os confins da terra.

48. O que faz que seja fora de ordem reconstruir-se aquele santuário terrestre, e com que governo prometido associa-se isso?

48 O santuário terrestre de Jeová nunca foi reconstruído. Isto se deu em plena harmonia com a sua vontade. Já passaram há muito os dias para tal santuário material sem vida. Jeová fixou a sua atenção num santuário muito mais importante, um santuário vivo, e é para este que ele transferiu o seu nome e seu espírito santo. Quando for completado, no futuro próximo, permanecerá para a Sua eterna glória universal. Será por meio deste santuário extraordinário que derramará as suas bênçãos sobre pessoas dentre todas as famílias e nações da humanidade, as quais farão a Sua vontade na terra. Assim como o santuário no Monte Moriá, em Jerusalém, ficou associado com o seu reino sobre a nação de Israel, assim o seu eterno santuário espiritual está inseparavelmente ligado ao seu governo prometido, o reino dos céus. É construído por Alguém Maior do que o Rei Salomão e o Governador Zorobabel, nem se falando do Rei Herodes.

CAPÍTULO 4

VISLUMBRES DO REINO DE DEUS

1. Por que realizou Jeová Deus um julgamento no santuário do Éden? O esmagamento da cabeça de quem decretou ele?

ATÉ surgir o pecado, Jeová Deus era o Governante aceito sobre o homem no santuário do Éden. Quando o homem violou a lei do seu Governante legítimo e assim escolheu ter um novo governante e legislador, Jeová Deus realizou um julgamento. Proferiu sentença sobre o governante recém-escolhido pelo homem, Satanás, o Diabo, que se tornara então deus-rival, simbolizado pela serpente de engano. O Juiz Jeová disse: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre o teu descendente e o seu descendente (semente). Ele te machucará a cabeça e tu lhe machucarás o calcanhar.” (Gênesis 3:15, NM) Muitos homens foram mordidos no calcanhar por uma serpente literal, e muitos homens têm esmagado a cabeça duma serpente debaixo do calcanhar; mas a raça das serpentes tem continuado até o dia atual. Não aconteceu em cumprimento da sentença divina no Éden, pois naquela sentença Deus decretou realmente que quem havia de ser ferido na cabeça seria “a serpente original, o chamado Diabo e Satanás”. — Apocalipse 12:9, NM.

2. Que perguntas suscitou ali a sentença profética de Deus?

2 O ferimento mortal seria infligido à Serpente pela ‘semente’ ou descendência prometida da mulher de Deus, quer dizer, a sua santa organização universal. Ela lhe é como esposa e é capaz de prover filhos para o seu serviço. Sua sentença profética, no Éden, suscitou imediatamente não só a pergunta: Quem será a Semente da mulher de Deus? mas, além disso: Quando ferirá esta Semente a odiada Serpente na cabeça, destruindo-a junto com a sua prole? Quando se dará este grande ato de libertação da humanidade, vítima da mentira da Serpente? Até mesmo os anjos no céu, que constituem a organização-esposa que é a mulher de Deus, estavam interessados em saber isso. — 1 Pedro 1:12.

3. Que exigiu causar-se tal ferimento? Por que não foi isso realizado pelo Dilúvio?

3 Ferir a antiga Serpente na cabeça significava uma batalha de governantes. Satanás, o Diabo, estabeleceu-se como governante sobre o homem por manobrar o homem de modo que obedecesse antes a ele do que a Jeová Deus. Exigiria outro poderoso governante para derrotar e destruir a Satanás como dominador. O dilúvio dos dias de Noé não eliminou Satanás do domínio. Eliminou o “mundo antigo”, o “mundo dos ímpios”, mas deixou a Satanás ainda no exercício do controle sobre a sua semente demoníaca, os invisíveis espíritos ou anjos decaídos. — 2 Pedro 2:5.

4, 5. (a) Onde começou a rebelião depois do Dilúvio? (b) Em que não se arvorou Noé para com seus descendentes, mas de que modo não lhe seguiu Ninrode o exemplo?

4 No mundo depois do dilúvio, não demorou muito até que Satanás, o Diabo, induzisse a maior parte dos descendentes de Noé à franca rebelião contra Jeová Deus, que salvara os antepassados deles, a família de Noé, através daquele dilúvio que destruiu o mundo. Esta primeira rebelião estourou principalmente na antiga cidade de Babilônia, nas margens do rio Eufrates, na terra da Mesopotâmia, agora conhecida como Iraque. “Noé viveu depois do dilúvio trezentos e cinqüenta anos.” (Gênesis 9:28) No entanto, em todo este tempo ele não afirmou ser a Semente prometida da mulher de Deus, só porque construíra a arca de salvação; nem se estabeleceu como rei sobre os seus descendentes, sobre toda a humanidade. Se tivesse feito isso, poderia ter estabelecido um governo mundial, sendo ele mesmo o governante sobre toda a humanidade. Mas Ninrode, bisneto de Noé, não seguiu o exemplo de seu antepassado piedoso. Ninrode separou-se de Noé. Embora Noé ainda vivesse, Ninrode violou o pacto do arco-íris feito por Deus com Noé para resguardar a santidade do sangue animal. Ninrode tornou-se caçador esportivo e militar, e estabeleceu-se como rei em oposição a Jeová. Lemos:

5 “Esta é a história dos filhos de Noé: Sem, Cã e Jafé. E os filhos de Cã foram Cus, e Mizraim, e Pute, e Canaã. E Cus tornou-se pai de Ninrode. Ele principiou a tornar-se poderoso na terra. Apresentou-se como poderoso caçador em oposição a Jeová. É por isso que há um ditado: ‘Igual a Ninrode, poderoso caçador em oposição a Jeová.’ E o princípio do seu reino veio a ser Babel, e Ereque, e Acade, e Calné, na terra de Sinear. Daquela terra saiu para a Assíria e pôs-se a construir Nínive, e Reobote-Ir, e Calá, e Resem, entre Nínive e Calá.” — Gênesis 10:1, 6, 8-12, NM.

(Continua)

[Notas de Rodapé]

a Antiquities of the Jews de Josefo, Livro 11, Capítulo 8, parágrafos 3-6.

b A Mishnah judaica (Yoma, 21, 2) diz que ao templo construído pelo Governador Zorobabel faltavam cinco coisas que destacaram o templo de Salomão, a saber: (1) a arca do pacto, (2) o fogo sagrado acendido desde o céu, (3) a luz Shekinah no Santíssimo, (4) o espírito santo de Jeová, e (5) os Urim e Tumim do sumo sacerdote, o equipamento para se saber as decisões divinas.

c Antiquities of the Jews de Josefo, Livro 14, Capítulo 4, parágrafo 4.

d Ibidem, Livro 14, Capítulo 7, parágrafo 1.

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