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  • O cumprimento moderno do “dinheiro”

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  • O cumprimento moderno do “dinheiro”
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1967
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1967
w67 1/8 pp. 467-473

O cumprimento moderno do “dinheiro”

1. Por causa do que aconteceu no dia de Pentecostes de 33 E. C., por que tem de haver um cumprimento final da parábola do “dinheiro”?

Algo similar à experiência dos trabalhadores na, “vinha” da antiga nação de Israel, há dezenove séculos, aconteceu nestes últimos dias com respeito ao que é chamado cristandade. A antiga “vinha”, a nação de Israel no pacto da Lei mosaica, era típica; muitas de suas experiências eram “sombras” proféticas de coisas vindouras. (1 Cor. 10:1-6, 11; Col. 2:16, 17; Heb. 10:1) Ademais, a profecia de Joel 2:28-32, que o apóstolo Pedro citou no dia de Pentecostes, quando foi pago o “dinheiro” simbólico, não se cumpriu inteiramente lá atrás, há dezenove séculos. Por isso, tem de haver um cumprimento maior e final de Joel 2:28-32. Isto significaria que haveria um cumprimento maior e final da parábola de Jesus sobre o “dinheiro” nestes “últimos dias” deste sistema de coisas. (Atos 2:17, 18; 1 Tim. 3:1-5) Há fatos para provar isto.

2, 3. (a) Quando foi que começou a entrar em desuso o “dinheiro”? (b) O que afirma ser a cristandade, e em que serviço seu clero considera participar, e por que isto se dá?

2 Conforme predito na profecia de Isaías 5:1-7, Jeová Deus rejeitou sua “vinha” típica do Israel natural e circunciso, há dezenove séculos atrás. Desde então, tem cultivado uma “vinha” espiritual da qual Jesus Cristo é a Videira, o tronco central, e seus verdadeiros seguidores são os ramos. (João 15:1-8) Tem agora um “Israel de Deus” espiritual, não sob o antigo pacto da Lei, que foi abolido por ocasião da morte de Jesus, mas sob o novo pacto do qual Jesus Cristo é o Mediador celeste. (Mat. 26:26-28; Luc. 22:19, 20; 1 Tim. 2:5, 6) Depois da morte de todos os apóstolos de Cristo, por volta do fim do primeiro século E. C., o uso do “dinheiro” simbólico pago em Pentecostes começou a desaparecer. Na primeira metade do quarto século E. C., foi criada a organização religiosa da cristandade. Desde então tem crescido a proporções mundiais, tendo muitas denominações religiosas presididas por líderes religiosos ou clérigos, católicos, ortodoxos e protestantes.

3 Esta cristandade tem seu clero e seus leigos, e divide-se em seitas religiosas exatamente como a organização religiosa de Israel nos dias de Jesus Cristo e seus apóstolos. A cristandade tem pretendido ser o Israel espiritual de Deus e, por conseguinte, estar no novo pacto com Deus por meio do Mediador Jesus Cristo. Ela tem semelhantemente afirmado ser a “vinha” espiritual de Deus, as suas muitas igrejas sectárias religiosas servindo como “ramos” da Videira, Jesus Cristo. Assim, o clero religioso da cristandade, composto de seus sacerdotes e pregadores ordenados, afirma trabalhar na “vinha” do Deus Altíssimo. Por meio de suas respectivas denominações religiosas, foram ordenados com formalismo para seus postos clericais sobre os rebanhos religiosos dos leigos. Fizeram de suas posições e responsabilidades de clérigos a sua profissão, um serviço de tempo integral, de modo que se consideram como estando no serviço de tempo integral de Deus. E, uma vez ordenados, consideram-se como permanecendo clérigos pelo resto da vida, mesmo depois de se aposentarem do trabalho ativo.

4. Pelas suas pretensões, onde é que o clero da cristandade se colocou ao ser contratado para a vinha de Deus, e onde é que colocou os cristãos dedicados e batizados que não tem a categoria do clero?

4 Pelas suas pretensões religiosas, o clero tem sido os “primeiros” a serem contratados para o trabalho na “vinha” do Israel espiritual de Deus, para um dia inteiro. As pessoas que assumem o serviço de tempo parcial nos círculos religiosos têm sido consideradas inferiores a eles e merecedoras de pagamento menor. Quaisquer cristãos dedicados e batizados que assumiram a pregação do reino de Deus sem terem sido instruídos em seus seminários e ordenados por eles com um título e grau, e com uma designação a seus púlpitos, têm sido desprezados por estes clérigos de primeira categoria. Perdendo de vista que todos os cristãos dedicados e batizados, individualmente, são ramos da Videira, Jesus Cristo, e devem produzir frutos como “sacerdotes” espirituais de Deus, tais clérigos ordenados da cristandade os têm menosprezado. Têm considerado estes como sendo os “últimos” a possuir qualquer designação válida no serviço de Deus, para trabalhar na “vinha” espiritual de Deus. Os púlpitos da cristandade eram em geral inacessíveis a tais ministros dedicados de Deus, que eram tidos como sendo simples “leigos” destreinados, incultos.

5. Entre aqueles assim considerados, que grupo cristão recentemente organizado havia, e o que teve êxito o clero em fazer a eles durante a Primeira Guerra Mundial?

5 Entre aqueles assim vistos pelo clero ordenado da cristandade se achava um grupo cristão dedicado que se manteve separado da cristandade e, ainda assim, tornou-se mui proeminente neste século vinte. Na metade final do século dezenove, organizaram-se, de início constituindo pequeno grupo. Em 1884, estabeleceram o que é agora a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de Pensilvânia (EUA) como a sua agência editora e administrativa. Vieram a ser conhecidos como os Estudantes Internacionais da Bíblia. Os clérigos da cristandade desprezaram estes estudantes da Bíblia como pregadores e explicadores da Palavra de Deus, e opuseram e obstruíram sua pregação zelosa do reino de Deus. Isto continuou até que, por fim, durante o frenesi da Primeira Guerra Mundial, tiveram êxito em fazer que o presidente e o secretário-tesoureiro da Sociedade Torre de Vigia e vários de seus associados editoriais fossem presos na prisão federal dos Estados Unidos da América. Também, suas publicações religiosas foram proscritas, em todo ou em parte, em diversos lugares.

NÃO O “DINHEIRO”

6. Por que estes cristãos pareciam ser os “últimos” contratados, e o que êles mesmos pensavam a respeito da “undécima hora”?

6 Por causa de sua aparência posterior e não ortodoxa no cenário mundial dos assuntos religiosos, estes dedicados e cristãos estudantes da Bíblia pareciam ser os “últimos” a quem o grande Pai de Família, Jeová Deus, contratou para trabalho em sua “vinha” espiritual do Cristianismo real e verdadeiramente organizado. Em especial, isto aconteceu devido a que os Tempos dos Gentios terminaram no ano 1914, ano em que irrompeu a Primeira Guerra Mundial. (Luc. 21:24) Em harmonia com seu entendimento da profecia a respeito do fim deste sistema de coisas, e em vista das agravantes condições do gênero humano durante a Primeira Guerra Mundial, pareceu a estes estudantes cristãos internacionais da Bíblia que a última hora, a “undécima hora” para o trabalho na “vinha” espiritual de Jeová Deus estava terminando. Há muito se tinham interessado na parábola de Jesus sobre a vinha e o dinheiro, tendo sido feita referência a esta parábola e à “undécima hora” lá atrás, no exemplar da Torre de Vigia de Sião (em inglês) de abril de 1881, na página 7, sob o cabeçalho “Precisa-se de 1.000 Pregadores”, que pedia trabalhadores.

7. Que livro publicou a Sociedade em julho de 1917, e que relação se disse que tinha com o “dinheiro” simbólico?

7 Assim, em julho do ano de 1917, em meio à guerra, a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados dos EUA publicou (somente em inglês)a o livro intitulado O Mistério Consumado, sendo este livro o sétimo e último duma série de sete volumes dos Estudos das Escrituras. Por se crer que a glorificação celeste do fiel restante da igreja cristã estava próxima, cria-se que este compêndio bíblico, O Mistério Consumado, junto com os acompanhantes privilégios de serviço, era o “dinheiro” simbólico, vindo como recompensa aos fiéis trabalhadores da “vinha”, antes de partirem da terra. Com efeito, na página 2, a página dos Editores; deste livro, fora impressa uma ampliação duma moeda semelhante a um dinheiro. A inscrição nele rezava: “Ao Rei dos Reis e ao Senhor dos Senhores É Dedicada Esta Obra no Interesse de Seus Santos Consagrados Que Aguardam a Adoção e de ‘todos que em todo lugar invocam o Senhor’, ‘a família da fé’ e a criação que geme; labutando e aguardando a manifestação dos filhos de Deus.” Também, naquele mesmo ano, o número de 1.° de outubro de 1917 de A Torre de Vigia, na página 293, em inglês, apresentava um cabeçalho que dizia “O Dinheiro” e falava do livro O Mistério Consumado e da “honra” relacionada como sendo o “dinheiro” simbólico.b

8. (a) Não obstante, ao se atribuir tal significado ao “dinheiro”, o que os Editores não previam? (b) Que eventos no Canadá e nos Estados Unidos se seguiram à publicação de O Mistério Consumado?

8 Não obstante, quando tal significado do “dinheiro” foi atribuído a O Mistério Consumado, o Sétimo Volume, ninguém esperava ou previa que a Primeira Guerra Mundial terminaria no ano seguinte (1918) e que haveria um ampliado período de paz depois disso, com o restante ungido aqui mesmo na terra, ao invés de lá na glória celeste. Uma organização de 7.000 estudantes da Bíblia foi levantada para a distribuição de O Mistério Consumado de casa em casa.c Mas, por volta da primavera de 1918, este livro foi proscrito tanto nos Estados Unidos como no Canadá. Sim, este livro foi usado pelo governo dos EUA, então em guerra com a Alemanha, para lançar os mais destacados dos Estudantes Internacionais da Bíblia na prisão federal de Atlanta, Geórgia.

9. Depois da Primeira Guerra Mundial, o que ocorreu em relação com O Mistério Consumado, e, por fim, o que tornou evidente a respeito dele em relação com o “dinheiro”?

9 Assim, a obra destes estudantes cristãos da Bíblia sofreu grande mutilação devido à ação governamental, oposição clerical, perseguição religiosa e rupturas do tempo de guerra. Na primavera (hemisfério norte) de 1919, os representantes encarcerados da Sociedade Torre de Vigia foram permanentemente libertos da prisão federal, foram reestabelecidas as ligações com as sucursais da Sociedade Torre de Vigia (dos EUA), e, em 1920, a proscrição foi removida do Sétimo Volume e, assim, permitiu-se que O Mistério Consumado circulasse de novo nos Estados Unidos da América. Mas, em 1927, O Mistério Consumado e os demais seis volumes dos Estudos das Escrituras deixaram de ser publicados, e foram substituídos por novos compêndios bíblicos do após-guerra. Assim, dentro de dez anos tornou-se manifesto que o Sétimo Volume e o honroso serviço que o acompanhava não era realmente o dinheiro.

10. Por volta de 1925, o que começou a ser avaliado a respeito do nome de Jeová, e como foi que tal avaliação atingiu um clímax em 1931?

10 No ínterim, no ano de 1925, estes estudantes cristãos da Bíblia começaram a avaliar que a vindicação do nome de Jeová, por meio do seu reino messiânico recém-nascido, era o principal propósito de Deus. Com efeito, desde 1922 se fez contínua referência a Isaías 43:10-12, para provar que tinham de ser testemunhas do Senhor Deus durante o restante dos seus dias na terra.d A obra de dar testemunho do Seu nome se tornou mais dominante entre eles. Isto atingiu grande clímax no ano de 1931, quando, no congresso internacional de Columbus, Ohio EUA, estes estudantes da Bíblia, grandemente detratados, adotaram uma resolução pela qual abraçavam o nome sugerido por Isaías 43:10-12 (VB), a saber, “testemunhas de Jeová”.

11. Visto que os assuntos a respeito de O Mistério Consumado provaram que não eram o “dinheiro”, o que se começou a pensar então a respeito da concessão do nome “testemunhas de Jeová”, e por quê?

11 A obra de ajuntamento do restante ungido dos herdeiros do reino celeste de Deus parecia estar chegando ao fim. Por isso, esta concessão dum nome biblicamente apoiado sobre eles em 1931 parecia vir qual recompensa de se terem empenhado em doze anos de árduo trabalho cristão desde 1919. O livro O Mistério Consumado e a honra de distribuí-lo não demonstraram ser o “dinheiro”. Assim, então, será que a concessão dum novo nome aos Estudantes Internacionais da Bíblia poderia ser o “dinheiro”?

12. Perto do fim do ano de 1933, o que disse A Sentinela a respeito do “‘dinheiro”?

12 No ano de 1933, nos exemplares de 15 de novembro e de 1.° de dezembro de A Sentinela e o Arauto da Presença de Cristo, foi publicado o artigo principal (em duas partes) intitulado “O Salário dos Trabalhadores”. Isto tratava da parábola de Jesus sobre a vinha. O segundo parágrafo da Primeira Parte deste artigo dizia: “Os trabalhadores são aqueles que se acham no templo para julgamento, e que se empenham no serviço do reino; a paga ou dinheiro é a honra de receber o novo nome que Jeová dá a seu povo.” (Página 339) O parágrafo 21, na página 344, disse “Não se poderia pagar maior salário às criaturas na terra do que o de receber um nome da boca de Jeová Deus, nome este que mostra a íntima e confidencial relação entre Jeová e seu povo fiel. Nunca antes deu ele tal salário a criaturas.”

13. Por volta de 1937, o que começou a ser avaliado a respeito da questão de ser testemunhas de Jeová, e junto de quem O Novo Mundo de 1942 classificou a “grande multidão” das “outras ovelhas” da atualidade?

13 No entanto, no ano de 1937, tornou-se mais plenamente avaliado que os fiéis profetas e os homens de integridade desde João Batista até o primeiro mártir, Abel, também eram testemunhas de Jeová, “tão grande nuvem de testemunhas”. (Heb. 11:1 a 12:1, Al) Posteriormente, o livro intitulado O Novo Mundo, publicado em inglês em 1942, indicou que a “grande multidão” das “outras ovelhas” predita em Revelação 7:9, 10, também eram testemunhas de Jeová. (Páginas 368, 369, 375) Atualmente, a “grande multidão” destas “outras ovelhas” que têm sido ajuntadas em associação com o restante ungido são regularmente incluídas nas testemunhas de Jeová. Se, desde o ano de 1935, não se provaram testemunhas de Jeová, então, por todos os fatos da história, o que demonstraram ser? Quem são elas, senão testemunhas de Jeová dos tempos modernos?

14. Assim, o que se chegou a ver a respeito do titulo “testemunhas de Jeová,” o que dizer de tal “novo nome’’ em Pentecostes de 33 E. C.?

14 Assim, o título “testemunhas de Jeová”, segundo se vê agora, não se aplica exclusivamente ao restante ungido, e, assim este novo nome para os cristãos não poderia ser o “dinheiro” simbólico da parábola de Jesus. O “novo nome” não era o “dinheiro” lá atrás, no ano 33 E. C., naquele dia de Pentecostes, visto que tais discípulos judeus de Jesus Cristo já eram testemunhas de Jeová por nascerem já membros do povo escolhido de Jeová, de Isaías 43:1-12.

15. (a) Como pode ser esclarecido atualmente nosso entendimento do “dinheiro”? (b) Modernamente, quando foi que chegou a “noite” e o fim do dia de trabalho na vinha, e como?

15 Já se passaram trinta e quatro anos desde 1933, e do começo da terrível perseguição contra as testemunhas de Jeová por parte do regime nazista de Adolf Hitler. Atualmente, nosso entendimento do “dinheiro” pode ser esclarecido por voltarmos os olhos para o primeiro cumprimento da parábola de Jesus sobre a vinha nos dias de seus apóstolos, há dezenove séculos atrás. No cumprimento moderno da parábola, a “noite” e o fim do dia de trabalho de doze horas veio durante a Primeira Guerra Mundial, guerra esta que marcou o fim dos Tempos dos Gentios no outono, (hemisfério norte) de 1914. Os trabalhadores de tempo integral, os “primeiros” contratados, o clero da cristandade: voltaram seus esforços para as atividades bélicas das nações em guerra. A obra dos “últimos” contratados foi mutilada e praticamente cessou em 1918, pela proscrição das publicações da Torre de Vigia e pela prisão dos representantes oficiais dos Estudantes Internacionais da Bíblia. Esta paralisação corresponde á morte de Jesus e à dispersão dos seus discípulos.

USO DO “DINHEIRO” ATÉ AGORA

16. (a) Quando, por conseguinte, se devia esperar a hora de pagamento? (b) Como foi a primavera de 1919 como o dia de Pentecostes para os ‘contratados’?

16 A Primeira Guerra Mundial terminou em 11 de novembro de 1918, e agora a atenção mundial se voltou para a paz e a reorganização do período do após-guerra. A Liga das Nações foi proposta como instrumento para a preservação da paz e segurança mundiais. Com respeito aos assuntos religiosos, evidentemente chegara a hora de pagamento para os que tinham pretendido trabalhar ou que tinham realmente trabalhado na vinha espiritual de Jeová! Qual seria o “dinheiro” dado a eles na época do após-guerra? A primavera (hemisfério norte) de 1919 era como o dia de Pentecostes para aqueles “últimos” contratados para trabalhar na “vinha”. Para os estudantes cristãos internacionais da Bíblia era como uma ressurreição dentre os mortos. Em 26 de março de 1919, seus representantes oficiais e editoriais foram libertos da prisão, a obra do após-guerra foi imediatamente planejada, os trabalhadores da “vinha” foram reorganizados mundialmente, o primeiro congresso em Cedar Point, Ohio, EUA, foi realizado de 1 a 8 de setembro de 1919, e a ele assistiram 7.000 pessoas no discurso público, e, além de A Torre de Vigia, uma nova revista, A Idade de Ouro (atualmente conhecida como Despertai!) começou a ser publicada em 1.° de outubro de 1919. Tal reativação dos Estudantes Internacionais da Bíblia no campo religioso causou surpresa e consternação na cristandade.

17. O que, então, demonstrou ser o “dinheiro” para os trabalhadores contratados por ‘último’?

17 Eis aqui, então, como no dia de Pentecostes há dezenove séculos atrás, o pagamento do “dinheiro” aos últimos contratados na “vinha” espiritual de Jeová. O reino messiânico de Deus já nascera nos céus, no fim dos Tempos dos Gentios em 1914, e o “dinheiro” pago aos trabalhadores da vinha foi o privilégio e a honra de servirem como embaixadores ungidos do reino messiânico recém-nascido de Deus desde aquele tempo até à vindoura “batalha do grande dia de Deus, o Todo-poderoso” no Armagedom. Este serviço de embaixador foi executado com a ajuda do espírito santo de Deus. Em harmonia com isto, foi-lhes concedido o privilégio de cumprirem Mateus 24:14, pregando estas boas novas do reino messiânico recém-nascido de Deus em toda a terra habitada como testemunho a todas as nações, antes de vir o fim deste sistema de coisas. (Rev. 16:14-16; Mar. 13:10) Que valor maravilhoso tem para eles este “dinheiro”!

18. Quem murmurou contra isto, e, por fim, até que ponto?

18 O clero da cristandade, que afirma ser a vinha de Deus, murmurou contra esta forma de pagar salários espirituais, e sua murmuração assumiu a forma de perseguição contra estes pregadores do Reino. O clero poderia ter participado neste testemunho do Reino, mas rejeitou o recém-nascido Reino de Deus por pregar a favor da Liga das Nações como sendo “a expressão política do reino de Deus na terra”. Cultivou relações amigáveis com os políticos do mundo.

19. Quem demonstra ser os “últimos” a aceitar o “dinheiro”?

19 O restante ungido dos herdeiros do Reino, inclusive os a quem Jeová Deus tem acrescentado desde 1919, sentem-se gratos pelo “dinheiro” que lhes foi pago. Desde o pagamento dele no ano de 1919, tem-no usado com crescente apreciação de seu valor. O clero da cristandade demonstra ser os “últimos” a aceitar o precioso “dinheiro”, se é que o aceitarão antes de Babilônia, a Grande (inclusive a cristandade) ser destruída naquele dia grande e temível de Jeová, agora próximo. — Joel 2:31, 32; Atos 2:20, 21.

20. Como é que estes trabalhadores assalariados já foram recompensados por utilizarem com gratidão o “dinheiro” até agora?

20 Especialmente desde o ano de 1935, o “dinheiro” tem sido usado em ajuntar a “grande multidão” de pessoas idênticas a ovelhas, predita em Revelação 7:9-17. Estas aceitaram a mensagem do Reino, conforme pregada pelos embaixadores ungidos do Reino, e até à data, por volta de um milhão delas, em toda a terra, separaram-se de Babilônia, a Grande, e unem-se ao restante ungido em louvar a Jeová Deus e ao seu Rei Messiânico, Jesus Cristo. Que maravilhosa recompensa tem sido esta para os embaixadores do Reino, por sua aceitação e uso gratos do “dinheiro” das mãos de Jeová!

[Nota(s) de rodapé]

a No seu exemplar de 15 de dezembro de 1917, página 373, A Torre de Vigia (Sentinela) disse: “Temos o prazer de anunciar que já foi terminada a tradução do Sétimo Volume para o sueco e o francês, e ambas deverão sair do prelo este mês na Europa. Logo que pudermos atender os pedidos das mesmas ou de outras línguas, o anúncio será feito nestas colunas. Está sendo traduzido e publicado em série nas Torres de Vigia em alemão, polonês e grego. Está sendo traduzido em outras quatro línguas, e, sem dúvida, será traduzido em muitas outras em breve.” Daí, A Torre de Vigia, no parágrafo seguinte, passa a comentar sobre o “Dinheiro” de Mateus 20:2-17. Por volta do ano 1924, O Mistério Consumado foi anunciado como sendo publicado em alemão, dinamarquês-norueguês, finlandês, francês, grego, inglês, polonês, sueco.

b Os dois parágrafos sob o titulo “O Dinheiro” rezam: “Explicando a parábola do Dinheiro (Mateus 20:1-16), o irmão Russell declarou em Estudos das Escrituras, Vol. III, página 223, que o Dinheiro são as ‘honras do Reino’. No Salmo 149:5-9 lemos: ‘Exultem os santos na glória, cantem de alegria nos seus leitos. Estejam na sua garganta os altos louvores de Deus, e a espada de dois fios nas suas mãos, para tomarem vingança das nações, e darem repreensões aos povos; para prenderem os seus reis com cadeias, e os seus nobres com grilhões de ferro; para fazerem neles o juízo escrito; esta honra tê-la-ão todos os santos.’ Comentando este Salmo, o irmão Russell declarou que a ‘honra’ aqui mencionada seria conferida aos santos deste lado do véu; que a espada, similarmente, seria usada pelos santos deste lado do véu. E grande e maravilhosa honra ter parte em brandir a espada agora (a mensagem da verdade) que prende os reis, governantes, nobres e sistemas deste mundo. Todo aquele que alegremente recebe e usa a ‘ponta’ da espada, a saber, o Sétimo Volume (Eze. 21:14, 15), recebe assim as ‘Honras do Reino’ — O Dinheiro.

“Durante muitos anos tem-nos sido prometido o Sétimo Volume. Todos o temos aguardado, esperando que os últimos que chegassem à verdade fossem classificados com igualdade com os primeiros a recebê-la. A parábola mostra que alguns murmurariam e se queixariam. Em harmonia com esta parábola, vemos alguns murmurarem e rejeitarem o Sétimo Volume. Por isso, não estão satisfeitos com o dinheiro — a honra que o Senhor tem oferecido a eles de ter parte nesta maravilhosa obra de encerramento da colheita. Tais pessoas não se acham agora empenhadas na colheita, mas se empenham mais particularmente em murmurar, em achar defeitos e em tentar obstruir a obra.”

c Na página 281, A Torre de Vigia, datada de 15 de setembro de 1919, referiu-se à obra como o Sétimo Volume que fora executada de forma limitada devido às condições da guerra mundial e, nos parágrafos dois e três, disse, em parte: “Todo leitor de A Torre de Vigia tem desejado transmitir a mensagem de boas novas. Agora, será que aproveitará esta oportunidade?

“Como Agir

“A organização que cuidou da obra do Sétimo Volume se provou um maravilhoso êxito. Sete mil dos amigos se empenharam naquela obra especial. Estamos solicitando às classes, em toda a parte, que reavivem essa organização e a coloquem na devida forma.”

d Na sexta-feira, 8 de setembro de 1922, que foi designada “O Dia” do segundo congresso internacional dos Estudantes Internacionais da Bíblia em Cedar Point, Ohio, o presidente da Sociedade Torre de Vigia proferiu inesquecível discurso baseado no texto bíblico de Mateus 4:17: “O reino dos céus se tem aproximado.” No quinto e no sexto parágrafos a contar do fim de seu discurso, o Presidente J. F. Rutherford disse:

“Por que, então, proferir a mensagem àqueles que não entendem? Quem dará ouvidos? O Profeta do Senhor responde: ‘Trazei o povo cego, que tem olhos; e os surdos, que têm ouvidos. Todas as nações se congreguem, e os povos se reúnam; quem dentre eles pode anunciar isto, e fazer-nos ouvir as cousas antigas? apresentem as suas testemunhas, para que se justifiquem, e para que se ouça, e se diga: Verdade é. Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e o meu servo, a quem escolhi; . . . pois vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor; eu sou Deus.’ — Isa. 43:8-12.

“Assim vemos que os da classe do templo são claramente designados como as testemunhas do Senhor neste tempo, para levar uma mensagem de consolo às pessoas de que o reino do céu está aqui, e que milhões que agora vivem jamais morrerão. Assim, vê-se que Deus tem o propósito de que seu nome seja magnificado, que as pessoas saibam que ele é Senhor. Assim vemos que Deus tem o propósito de ter um povo na terra, neste tempo de tensão, claramente marcado como estando separado e distinto de todos os outros, situando-se como Suas testemunhas, destemidamente bradando a mensagem: ‘O reino do céu se tem aproximado!’”

[Foto na página 469]

De “O Mistério Consumado”.

[Foto na página 472]

Utilizando o privilégio de ser embaixadores do Reino de Deus.

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