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  • Manifestação de lealdade para com Jeová e sua Palavra

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  • Manifestação de lealdade para com Jeová e sua Palavra
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1970
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1970
w70 1/8 pp. 463-470

Manifestação de lealdade para com Jeová e sua Palavra

1. Em que sentido são muitas vezes incoerentes os conceitos expressos por membros das Igrejas a respeito da Bíblia, e por que existe tal situação?

NESTE mundo moderno, materialista, não é de todo incomum ouvir serem expressas dúvidas a respeito da fidedignidade da Bíblia. Quando se pergunta aos membros das igrejas se reconhecem a Bíblia como a Palavra de Deus, muitos dizem prontamente que sim. Muitas vezes, porém, estas mesmas pessoas, quase que com o mesmo fôlego, dizem que há coisas na Bíblia em que simplesmente não crêem. O caso talvez seja que lhes falte conhecimento, ou podem ter sido influenciadas pelos comentários dos céticos. Mas, não importa qual a causa, sua atitude não reflete lealdade para com Deus e a sua Palavra.

2. Que atitude para com as narrativas bíblicas expressam muitos clérigos? Ilustre isso.

2 Os próprios clérigos, em número cada vez maior, fazem declarações públicas em que expressam descrença na Bíblia. Um alvo freqüentemente atacado são os milagres narrados nas Escrituras. E um deles, de que mais vezes se zomba, é o nascimento virgem de Jesus. A respeito dele disse um clérigo da Igreja Anglicana: “Pode algum homem inteligente do século vinte crer . . . que Jesus nasceu de uma Virgem, sem a intervenção de um pai humano? Se se pedisse que todos os que não crêem no Nascimento Virgem saíssem da Igreja Anglicana, haveria uma grande falta de clérigos e quase não sobrariam professores em nossas faculdades teológicas.” — The Sunday Express, 6 de agosto de 1967.

3. Por que não constitui base válida para se argumentar contra a crença no nascimento virgem de Jesus que hoje em dia não ocorrem nascimentos virgens?

3 Mas, por que é que alguém que professa ter fé em Deus acharia difícil crer no relato bíblico de que a virgem judia Maria ficou grávida pela intervenção do espírito santo de Deus e deu à luz a Jesus? (Luc. 1:30-35; Mat. 1:18-25) É verdade que hoje em dia não ocorrem nascimentos virgens entre as mulheres. Mas, constitui isso razão válida para não se crer? Acreditam tais clérigos apenas nos eventos que presenciaram pessoalmente? Negam-se a crer que a própria terra tenha tido um princípio, simplesmente porque não estavam presentes para vê-lo acontecer? Rejeitam também a idéia de que a vida terrestre teve princípio?

4. Por que não é desarrazoado que o Criador pode fazer que uma virgem desse à luz?

4 Realmente, o que seria mais difícil: Deus fazer que uma virgem viva conceba no ventre um filho ou criar ele o primeiro homem vivo de matéria inanimada? É só razoável que o Criador Todo-poderoso, que projetou a mulher e lhe deu a capacidade de produzir filhos, possa também fazer que uma mulher fique grávida, por meio de sua invisível força ativa, seu espírito santo. É verdade que nenhum homem pode explicar em pormenores de que modo Maria, sendo virgem, concebeu no ventre, mas isso não nos devia surpreender. Nenhum homem compreende plenamente como a criança é concebida e se desenvolve no ventre materno, mesmo em circunstâncias normais. A própria idéia de que o “desenho esquemático” para o crescimento de todo um humano, com todos os órgãos necessários, possa estar contido numa única célula fertilizada, é além de imaginação. (Sal. 139:14-16) No entanto, quem negaria que a concepção ocorre e que os filhos nascem?

5. Por rejeitarem o nascimento virgem de Jesus, que outro ensino bíblico fundamental rejeitam os clérigos, e por que se dá isso?

5 Além disso, todo aquele que rejeita o nascimento virgem de Jesus rejeita também o sacrifício de resgate como base para a salvação. Por que se dá isso? Porque foi necessária a vida dum homem perfeito, correspondendo à do perfeito Adão, para remir a humanidade. (1 Tim. 2:5, 6) Se Jesus tivesse sido apenas um espírito materializado, não teria sido habilitado. Se um pai humano tivesse sido o responsável pela sua vida, teria herdado a imperfeição de Adão. (Jó 14:4) Mas, visto que seu pai era Deus, garantiu-se a sua perfeição; e, uma vez que foi dado à luz por mãe humana, ele mesmo era humano. Também, seu nascimento virgem havia sido predito com séculos de antecedência pelo profeta Isaías (7:14). É claro, pois, que aquilo que a Bíblia diz a respeito do nascimento virgem de Jesus está em harmonia com as outras partes da Palavra de Deus. Portanto, um pouco de raciocínio sadio mostra que há toda a razão para se crer naquilo que a Bíblia diz sobre o nascimento de Jesus e estimular outros a fazer o mesmo.

6. Qual é o motivo verdadeiro por que tais clérigos não crêem no nascimento virgem de Jesus, e como mostram os fatos que é assim?

6 Por que se dá, então, que estes clérigos dizem que não crêem no nascimento virgem de Jesus? Dá-se isso porque não crêem em Deus e por isso rejeitam a idéia duma intervenção divina nos assuntos humanos? Em resposta a esta pergunta, note o que certo clérigo canadense declarou no seu livro A Church Without God (Uma Igreja sem Deus): “Werner Pelz, que intitulou um livro God Is No More [Deus não Mais Existe], é vigário da Igreja Anglicana; . . . O Padre Jackson, que afirma: ‘Se houver um Deus, não podemos falar dele como ser supremo’, é capelão universitário; Thomas Altizer, que escreveu The Gospel of Christian Atheism [O Evangelho do Ateísmo Cristão] é professor-adjunto de Estudos Bíblicos numa universidade americana; eu faço parte duma paróquia anglicana em Toronto. Afirmo ser cristão e anglicano; todavia, posso dizer, com toda a seriedade, que não há Deus.” (Página 39) Esta atitude não é rara entre os clérigos. Uma notícia no National Observer declarava: “A disposição de ânimo de que ‘Deus está morto’ permeia o pensamento de 90 por cento dos teólogos protestantes de menos de 40 anos de idade.” Assim se torna evidente que prevalece uma flagrante deslealdade para com Deus e sua Palavra nas fileiras dos clérigos. Mas, não precisa partilhar dos conceitos deles.

RECONHECER NOSSAS LIMITAÇÕES

7, 8. (a) De que modo apenas podemos mostrar-nos realmente leais a Jeová e à sua Palavra? (b) Devemos esperar poder compreender tudo a respeito de Jeová e como e por que ele fez todas as coisas que lhe são atribuídas na Bíblia?

7 A fim de se mostrar verdadeiramente leal para com Jeová e sua Palavra, precisa saber o que a Bíblia contém. Precisa convencer-se de que a Bíblia é realmente inspirada por Deus. Precisa ver nela a evidência da sabedoria e do amor superlativos de Deus, e estes são apresentados de modo claro numa linguagem que até mesmo uma criança pode compreender. (Mat. 5:44, 45; 1 João 4:8-10) Mas, é razoável que se espere poder compreender tudo a respeito de Jeová e de como e por que fez todas as coisas que a Bíblia lhe atribuem? Não; há assuntos que a nossa mente, com limitações humanas, simplesmente não pode compreender plenamente. Conforme está registrado em Romanos 11:33, um apóstolo de Jesus Cristo reconheceu sabiamente: “Ó profundidade das riquezas, e da sabedoria, e do conhecimento de Deus! Quão inescrutáveis são os seus julgamentos e além de pesquisa são os seus caminhos!” Não obstante, embora o apóstolo Paulo não professasse compreender todos os julgamentos de Deus, ele reconhecia lealmente o direito de Deus, como Criador, de agir segundo a sua própria vontade, porque, conforme Paulo escreveu no Rom 11 versículo 36, “todas as coisas são dele, e por ele, e para ele. Glória a ele para sempre”. — Veja também Revelação 4:11.

8 Portanto, este inspirado escritor da Bíblia insta conosco para que nos ofereçamos a Deus para o seu serviço sagrado, não de modo cego, sem entendimento, mas, conforme diz o primeiro versículo do capítulo doze de Romanos, “com a vossa faculdade de raciocínio”. No entanto, esta faculdade de raciocínio precisa ser usada de modo certo.

9. Por que teremos dificuldades se esperarmos que a Bíblia se harmonize com o nosso conceito pessoal?

9 Há os que empreendem um estudo da Bíblia com a idéia de que ela se devia harmonizar com os seus próprios conceitos pessoais. Isto lhes dificulta, naturalmente, avaliar o que ela diz. Por quê? Porque, conforme diz a Bíblia, ‘os caminhos de Deus são mais altos do que os nossos e os seus pensamentos são mais elevados do que os nossos’. (Isa. 55:9) Todos nós somos imperfeitos, sujeitos ao erro. O Rei Salomão, um dos homens mais sábios que já viveram, reconheceu este fato, dizendo: “Não há homem que não peque.” (1 Reis 8:46) A experiência humana demonstra a veracidade disso. Portanto, quando a pessoa encara as questões do ponto de vista do raciocínio humano imperfeito, os julgamentos de Deus podem parecer estranhos. Mas, se a Bíblia se conformasse ao nosso próprio ponto de vista humano, limitado, provaria isso que ela é de Deus? Não! — Eze. 18:29, 30.

10. Como devemos encarar o estudo do modo de proceder de Jeová?

10 Ao passo que aprendemos os caminhos de Jeová, é de se esperar de nós que façamos ajustes no nosso modo de pensar. Em vez de argüirmos sobre como nós achamos que Deus devia ter decidido certas questões, devemos ter o desejo de aprender daquilo que ele fez. Se mostrarmos ter a disposição correta, ele nos ajudará. “Fará os mansos andar na sua decisão judicial e ensinará aos mansos o seu caminho.” — Sal. 25:9.

APRENDER DAS DECISÕES JUDICIAIS DE DEUS

11. Quando se encara o assunto de modo correto, que proveito se pode tirar do estudo do julgamento de Jeová contra os cananeus?

11 Como exemplo, tome em consideração o que se pode aprender da decisão judicial de Jeová a respeito da destruição dos cananeus. As instruções contidas nela podem ampliar a perspectiva da pessoa, fortalecer-lhe a fé e fazê-la avaliar suas responsabilidades como talvez não tenha feito antes. Recapitulemos juntos a narrativa bíblica disso.

12. Antes de os israelitas entrarem na terra de Canaã, que instruções lhes deu Moisés?

12 Jeová havia tirado os israelitas da escravidão no Egito e eles se achavam então acampados na fronteira da nova terra à qual os havia levado. Seu profeta Moisés falou ao povo, dizendo: “Quando Jeová, teu Deus, por fim te introduzir na terra à qual vais para tomar posse dela, também terá de remover nações populosas de diante de ti, . . . sete nações mais populosas e mais fortes do que tu. E Jeová, teu Deus, certamente tas entregará e terás de derrotá-las. Deves impreterivelmente devotá-las à destruição. Não deves concluir com elas nenhum pacto, nem lhes mostrar qualquer favor.” (Deu. 7:1, 2) Mas por quê?

13. O que comprova quanto à veracidade de Jeová dar ele a terra a Israel?

13 Moisés explicou: “Jeová, teu Deus, as desaloja de diante de ti . . . para cumprir a palavra que Jeová jurou aos teus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó.” (Deu. 9:5) Mais de quatrocentos anos antes, Jeová fizera um pacto formal com seu fiel servo Abraão, prometendo-lhe esta mesma terra, a ele e à sua descendência, e renovara esta promessa a Isaque e a Jacó. Veio então o tempo para o cumprimento da promessa. Jeová não se esquecera. Não mudara de idéia só porque havia cananeus no país. Deus não mente. (Gên. 15:5-21; Tito 1:2) Ele não promete certa recompensa para depois dar outra coisa. Sua palavra é digna de confiança, e por isso podemos ser gratos — Hab. 2:3.

14. Resultou a expulsão dos cananeus em sofrimento para inocentes?

14 Mas, causou esta ação sofrimento imerecido a gente inocente, aos que então habitavam no país? De modo algum! Conforme Moisés disse a Israel: “É por causa da iniqüidade destas nações que Jeová, teu Deus, as desaloja de diante de ti.” (Deu. 9:5) A Bíblia e também a arqueologia mostram que elas eram extremamente depravadas. Praticavam o adultério, a sodomia e a bestialidade, e realizavam a adoração do deus-ídolo Moloque, com os seus ritos de sacrifícios de crianças. (Lev. 18:3, 20-25) O Professor Merrill Unger observa a respeito daquela gente: “A brutalidade, a lascívia e a licenciosidade da mitologia cananéia é muito pior do que em qualquer outra parte, no Oriente Próximo, naquela época. E a espantosa característica das deidades cananéias, que não tinham nenhum caráter moral, deve ter feito ressaltar as piores tendências nos seus devotos e resultado em muitas das mais desmoralizadoras práticas daquele tempo, tais como a prostituição sagrada, o sacrifício de crianças e a adoração de serpentes. . . . O caráter da religião cananéia, conforme retratado na literatura ugarítica, fornece um amplo fundo histórico para ilustrar a exatidão das . . . declarações bíblicas na sua caracterização da completa degeneração moral e religiosa dos habitantes de Canaã.”

15. No exame dos julgamentos de Jeová contra os cananeus depravados, de que modo achamos reconfortadoras tanto a sua atitude para com a iniqüidade como a sua longanimidade para com os homens?

15 O que aprendemos disso? Uma coisa se torna clara: que Jeová, embora seja amante da justiça, odeia também a iniqüidade. (Sal. 45:7) Também, o que ocorreu torna claro que Jeová não destrói apressadamente pessoas imperfeitas, logo ao primeiro indício de transgressão da parte delas. Conforme se demonstra em Gênesis 15:16, Deus observara a iniqüidade dos habitantes amorreus de Canaã mais de quatrocentos anos antes, mas não os destruiu então. Manifestou extraordinária longanimidade. E mesmo quando era iminente o tempo da execução do julgamento contra os cananeus, Jeová permitiu que Raabe, de Jericó, bem como os habitantes de Gibeão e de suas cidades vizinhas fossem poupados, porque mostraram ter fé em Jeová e lançaram sua sorte com Israel. Isto nos reconforta. Oferece-nos um motivo válido para crermos que Jeová não tolerará para sempre a iniqüidade, mas, não obstante, que ele é longânime e compassivo para com as suas criaturas. — Eze. 33:11; 2 Ped. 3:15.

16. O que aconteceu aos filhos dos cananeus, e, para tirarmos proveito do princípio ilustrado ali, que armadilha precisamos evitar?

16 Pode-se também aprender algo daquilo que aconteceu aos filhos dos cananeus. Eles não foram poupados quando seus pais iníquos foram executados. Isto é significativo, e, se não deixarmos o sentimentalismo obscurecer a nossa vista, poderemos tirar muito proveito do princípio ali demonstrado.

17, 18. (a) Conforme se mostra na Bíblia, sobre quem lança Deus a plena responsabilidade pelos filhos menores? (b) Então, por que seria incoerente se Deus intervisse para proteger os filhos contra os efeitos daquilo que seus pais fazem?

17 É um privilégio ter filhos, mas este privilégio vem acompanhado de responsabilidades. A Bíblia mostra que Deus lança a plena responsabilidade pelos filhos menores sobre os pais deles. Deus declarou ao seu próprio povo, por intermédio do profeta Moisés: “Pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a invocação do mal; e tens de escolher a vida para ficar vivo, tu e tua descendência, amando a Jeová, teu Deus, escutando a sua voz e apegando-te a ele.” (Deu 30:19, 20) Pelo proceder que adotariam, os israelitas escolheriam ou a vida ou a morte, tanto para si mesmos como para os seus filhos.

18 Não podemos escapar do fato de que os filhos ou se beneficiam ou sofrem em resultado do que os pais fazem. Quando o pai, ou a mãe, é trabalhador, amoroso e devotado a Deus, os filhos tiram muito proveito disso. Mas, se ele for preguiçoso ou beberrão, pode-se de direito esperar que Deus proteja os seus filhos contra os efeitos de seu proceder errado? Tem Deus a obrigação de assumir a responsabilidade do pai, ou da mãe, ou de atribuí-la a outro, para que os seus filhos não venham a sofrer? Seria coerente da parte de Deus cooperar com tal homem para ele fugir das suas responsabilidades? É evidente que não.

19. Quem foi realmente que escolheu a morte para os filhos dos cananeus? Poderiam ter procedido de outro modo?

19 Os pais cananeus poderiam ter escolhido a vida para si mesmos e para os seus filhos. Raabe o fez; e assim também fizeram os habitantes de Gibeão e de outras três cidades cananéias. Reconheceram que Israel foi guiado pelo verdadeiro Deus, e por isso tomaram sua posição ao lado deles. Em vista disso, eles e seus filhos foram poupados. (Jos. 2:1-21; 6:25; 9:3-21) Outros poderiam ter feito a mesma coisa, mas negaram-se a fazer isso. Por procederem assim, escolheram a morte para si e para os seus descendentes.

20. Como demonstram os pais atualmente se eles realmente se importam com o que acontecerá aos seus filhos menores no dia da vingança da parte de Jeová?

20 Tem isso qualquer significado para nós hoje? Tem, sim. Os pais que escolhem um modo de vida dissoluto não têm razão alguma para crer que Deus poupe seus filhos menores, só por causa da sua pouca idade, quando sobrevier o dia da vingança de Jeová, que se aproxima rapidamente. Recai sobre os pais a responsabilidade de dar o exemplo na adoração correta e de guiar seus filhos neste caminho. (Efé. 6:4) Quão importantes lhe são os seus filhos? Está arcando com a sua responsabilidade? Dedicou a sua vida a Jeová Deus, e está-se mostrando leal a ele por fazer a Sua vontade? Neste caso, mostra que compreende e lealmente defende o princípio tão vividamente ilustrado no que aconteceu com os habitantes de Canaã. — Pro. 2:7, 8.

LEALDADE SOB PRESSÃO

21. De que modo mostram muitos jovens cristãos a sua lealdade à Palavra de Deus, na escola, mesmo sob pressão?

21 A lealdade ou a falta dela tornam-se especialmente manifestas quando alguém é confrontado com dificuldades ou sofre pressão. E todos os que andam nas pisadas de Jesus Cristo passam por esta experiência. (2 Tim. 3:12) Não é difícil falar em conformidade com a Palavra de Deus quando se está na companhia dos que pensam do mesmo modo. Mas o que faz quando se vê confrontado com os que menosprezam as Escrituras? Por exemplo, se cursar a escola, o que acontece quando os professores ou os estudantes fazem objeções depreciativas sobre o registro bíblico? Demonstra a sua lealdade à Palavra de Deus? Em todas as partes da terra há jovens cristãos que fazem isso, aproveitando a oportunidade para falar a favor da verdade. Isto resulta às vezes em zombaria da parte dos colegas de escola. (1 Ped. 2:19, 20) Em outros casos, abriu o caminho para se explicar extensivamente as razões da crença que se tem, resultando num bom testemunho a respeito de Jeová e dos seus propósitos.

22. Como demonstraram três jovens hebreus, na antiga Babilônia, a sua lealdade a Jeová e a sua lei?

22 Os servos leais de Jeová mantiveram em todos os tempos firme devoção a Ele. Os jovens hebreus, na antiga Babilônia, foram pressionados a violar a lei de Jeová contra a idolatria. Nabucodonosor, governante do império, ficou enfurecido quando soube que eles não haviam obedecido ao seu edito imperial de se curvarem diante da alta imagem que havia erguido. Não se tratava de o rei se negar a reconhecer de modo algum a religião dos judeus. (Dan. 2:46-49) Mas era o orgulho que então lhe tolhia a vista. Exigiu que os jovens acatassem o seu decreto. Sadraque, Mesaque e Abednego não desrespeitaram o rei, mas sabiam que a lei de Jeová proibia a adoração de imagens. Reconheciam a Jeová como o Soberano Supremo, de modo que era a ele que deviam a sua lealdade. Mostraram a sua lealdade pela fidelidade à lei de Deus, embora o rei de Babilônia os ameaçasse com a morte. — Dan. 3:13-24.

23, 24. Como provam as testemunhas de Jeová atualmente a sua lealdade a Jeová em face das demandas dos governos humanos?

23 Os apóstolos de Jesus Cristo enfrentaram uma prova similar de lealdade. Levados perante o supremo tribunal em Jerusalém, ordenou-se-lhes que parassem de pregar em nome de Jesus. Não se lhes disse que não podiam ler em absoluto as Escrituras ou que não podiam falar delas aos outros. Mas esta uma questão, os funcionários acharam ofensiva. (Atos 4:15-18) Hoje em dia, de modo similar, em alguns países os funcionários do governo dizem às testemunhas de Jeová que não têm objeção a que estas leiam a Bíblia ou que falem sobre ela entre si mesmas, mas não gostam de que preguem que “é a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado”. (Mat. 4:10) Não querem que elas digam às pessoas, assim como Jesus fez, que os verdadeiros cristãos “não fazem parte do mundo”. (João 17:14) Querem que o seu povo se envolva nos negócios do mundo e esteja disposto a demonstrar sua devoção ao Estado por meio de atos prescritos de devoção.

24 O que devem as testemunhas de Jeová fazer quando os governos fazem tais exigências delas? Seria correto que elas ocultassem partes da Bíblia da vista do público para agradar aos regentes do mundo? O que faria neste caso? Pedro e João, apóstolos de Jesus Cristo, mostraram o que era leal fazer, dizendo ao tribunal judaico: “Se é justo, à vista de Deus, escutar antes a vós do que a Deus, julgai-o vós mesmos. Mas, quanto a nós, não podemos parar de falar das coisas que vimos e ouvimos.” E quando foram levados perante o tribunal pela segunda vez, os apóstolos esclareceram novamente a sua posição: “Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens.” — Atos 4:19, 20; 5:29.

APOIO LEAL ÀS NORMAS DE MORAL DA BÍBLIA

25-27. Que evidência há de que os clérigos não apóiam lealmente as normas de moral da Bíblia?

25 Em contraste com os apóstolos, havia os em Jerusalém que afirmavam ser sacerdotes de Deus, mas que estavam bastante dispostos a substituir os mandamentos de Deus pelos preceitos dos homens. (Mat. 15:1-9) Os clérigos hodiernos da cristandade mostram ter uma disposição similar. Freqüentemente são ouvidos em público como rejeitando o que a Bíblia diz, sobre diversos assuntos. Um tópico sobre o qual se expressaram bastante abertamente é a moralidade sexual.

26 Quem tiver estudado a Bíblia sabe o que ela diz sobre este assunto: “Não deves cometer adultério.” (Rom. 13:9) “Fugi da fornicação.” (1 Cor. 6:18) “Nem homens mantidos para propósitos desnaturais, nem homens que se deitam com homens . . . herdarão o reino de Deus.” (1 Cor. 6:9, 10) Não há nada de ambíguo no que estes textos dizem: adultério, fornicação e homossexualismo são condenados por Deus. Mas, defendem os clérigos aquilo que a Palavra de Deus diz? Segundo Joseph Fletcher, duma escola teológica episcopal, comentando a chamada “nova moralidade”, “não há nada contra relações sexuais extra-conjugais em si, dentro desta ética, e em alguns casos são boas”. (Commonweal, 14 de janeiro de 1966) O ministro presbiteriano Gordon Clanton, não se contentando com isso, disse na revista Christian Century (8 de janeiro de 1969): “Agora precisamos ir mais longe e proclamar que o sexo, fora do matrimônio, quando compreendido corretamente e praticado amorosamente, é deveras um bem positivo.” E ele deixa saber que considera ser o dever da igreja enfraquecer qualquer domínio que a moralidade mais estrita ainda tenha sobre a sociedade humana. Mas, esta tendência nem mesmo para aí.

27 Um relatório sobre a legislação britânica para revogar as penas criminais aplicadas aos atos homossexuais entre adultos concordantes, no Times de Nova Iorque (12 de fevereiro de 1966), declarava: “As Igrejas têm estado na dianteira na demanda de uma reforma. A Igreja Anglicana e grupos católicos romanos e metodistas têm todos clamado pela adoção da recomendação [da revogação].” Em 1967, noventa sacerdotes episcopais que se reuniram em Nova Iorque declararam que a igreja devia reconhecer que o homossexualismo pode “até mesmo ser uma coisa boa”. E na Holanda, dois homossexuais masculinos foram “casados” por um sacerdote católico romano. A coisa repugnante é que os homens que fazem tais coisas afirmam ser ministros cristãos! — Tito 1:16.

28. Como evidenciamos pessoalmente se somos ou não defensores leais das normas de moral da Bíblia?

28 Os que lêem a Bíblia sabem que aquilo que estes clérigos fazem é errado, que não estão agindo em harmonia com a Palavra de Deus e que são condenados por ela. (Rom. 1:32) Mas, quando alguém crê que esses estão errados, requer mais do que palavras para prová-lo. Não importa o que a pessoa diga com a sua boca, quando ela mesma, fora da vista do público, se entrega à fornicação, ao adultério ou ao homossexualismo, ou em conduta desenfreada que resulta em tais coisas, ela também é impura aos olhos de Deus. Não importa o que professe ser, não importa o que os outros pensem dela, a pessoa que se entrega a tal conduta não é leal para com Deus. — 1 Tes. 4:7, 8; Osé. 4:12.

29, 30. O que tem que ver a atitude do coração da pessoa para com a moral com a lealdade dela a Jeová?

29 A lealdade envolve o coração, e o coração representa aquilo que a pessoa é bem no íntimo. (Luc. 5:22) Jeová observa, não só o que aparece pelo lado de fora, mas também o que somos no coração. “Todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos, mas Jeová faz a avaliação dos corações.” — Pro. 21:2.

30 Quando Deus faz a avaliação do seu coração, o que encontra? Está em boas condições? (Isa. 65:14) Encontra um coração que entesoura as Suas declarações e que se deleita com a Sua lei? (Sal. 119:11, 97) Verifica ele que genuinamente, lá no seu intimo, está considerando a conduta imoral assim como ele? Odeia realmente o que é mau? Isto é o que o salmista bíblico insta que façamos, dizendo: “Ó vós amantes de Jeová, odiai o que é mau. Ele guarda as almas dos que lhe são leais.” (Sal. 97:10) Se atendermos este conselho, daremos evidência de nossa lealdade, e poderemos estar certos de que as nossas almas serão preciosas aos olhos de Jeová.

TOME SUA POSIÇÃO AO LADO DOS LEAIS A JEOVÁ

31. Quando alguém realmente crê no que a Bíblia diz, como se manifestará Isso?

31 Agora é o tempo de tornar inconfundivelmente clara a sua posição com relação a Jeová Deus e sua Palavra. Crê realmente naquilo que Deus diz na sua Palavra, a Bíblia? Em caso afirmativo, refletir-se-á isso na sua maneira de falar. Sua conduta o demonstrará. Tornar-se-á também evidente na sua escolha de companheiros. Fará questão de agir em harmonia com o Salmo 149:1, que diz: “Louvai a Já! Cantai a Jeová um novo cântico, seu louvor na congregação dos que são leais.”

32, 33. Ao procurar a congregação dos leais a Jeová e a sua Palavra, de que se precisa aperceber a pessoa a respeito das igrejas da cristandade?

32 Conforme vimos, nem todas as congregações que se reúnem para adoração se compõem de pessoas leais a Jeová e à sua Palavra. Alguns talvez levem a Bíblia à igreja. Talvez se citem no sermão passagens bíblicas. Muitas doutrinas e práticas das igrejas, porém, não estão em harmonia com a Palavra de Deus. De fato, a cristandade se afastou tanto dos ensinos da Palavra de Deus, que a revista Christian Century (5 de setembro de 1962) disse: “Se formos realmente honestos, não seria uma Bíblia fechada, coberta de pó e cheia de obituários amarelados um símbolo melhor do atual estado do protestantismo?” E um jornal católico, o Luxemburger Wort (16 de janeiro de 1965), comentou a situação em Luxemburgo, dizendo: “Não é uma situação triste que . . . a maioria maciça de nossos católicos, sim, de nossos sacerdotes nunca completaram a leitura da Bíblia, nem mesmo do Novo Testamento?”

33 Esta situação não é nova. Lá em 1929, fez-se uma pesquisa entre 500 estudantes de teologia, das igrejas batista, congregacional, episcopal, evangélica, luterana, metodista e presbiteriana. Propôs-se a pergunta: “Acredita que a Bíblia esteja inteiramente livre de lenda ou mito?” Noventa e cinco por cento dos que responderam disseram “não”. É evidente que não aceitam a Bíblia como a Palavra de Deus.

34. Como demonstraram centenas de milhares de pessoas, em toda a terra, que têm desejo de se mostrar leais a Jeová e a sua Palavra?

34 Se não estiver de acordo com a atitude destes, é vital que o demonstre. E há centenas de milhares de pessoas, em todas as partes da terra, que têm feito exatamente isso. Não querem ter nada que ver com qualquer organização religiosa que é desleal a Jeová Deus e à sua Palavra, a Bíblia. (2 Cor. 6:14-17; Rev. 18:4) Por isso saíram das igrejas, mas não deixaram de adorar a Deus. Reúnem-se regularmente, para adoração, em mais de 25.000 congregações das testemunhas de Jeová em toda a terra. Crêem naquilo que a Bíblia diz. Defendem as suas normas de moral. Cada semana podem ser vistas em quase todas as localidades visitando os lares de seus vizinhos para animá-los a examinar a Bíblia. Têm prazer em apresentar a qualquer pessoa sincera a evidência sobrepujante de que a Bíblia é realmente a Palavra de Deus. E, além disso, oferecem de bom grado o serviço dum estudo bíblico domiciliar gratuito para ajudar a tais a obter conhecimento exato da Palavra de Deus, para que possam viver em harmonia com ela.

35. Que futuro aguarda os que se mostram leais a Jeová?

35 Quão maravilhoso é o futuro de tais servos leais de Jeová! Pois a própria Palavra inspirada de Deus declara: “Jeová . . . não abandonará aqueles que lhe são leais. Hão de ser guardados por tempo indefinido; mas, quanto à descendência dos iníquos, será deveras decepada. Os próprios justos possuirão a terra e residirão sobre ela para todo o sempre.” — Sal. 37:28, 29.

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