BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w72 15/3 pp. 165-168
  • Batistas preocupados com problemas da igreja

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Batistas preocupados com problemas da igreja
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • O PROBLEMA DA UNIDADE DE CRENÇA
  • PREOCUPAÇÃO COM A ORIENTAÇÃO ESPIRITUAL CORRETA
  • PREOCUPAÇÃO COM A FALTA DE CONDUTA CRISTÃ
  • ERA DIFERENTE NA PRIMITIVA IGREJA?
  • Acharam a solução
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
  • A ignorância bíblica traz outras perdas
    Despertai! — 1973
  • Batistas, tomem nota
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1962
  • A verdade bíblica avança no “Cinturão da Bíblia”
    Despertai! — 1973
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
w72 15/3 pp. 165-168

Batistas preocupados com problemas da igreja

OS BATISTAS ascendem hoje a milhões de membros. Quase cada país tem pelo menos uma pequena comunidade batista.

Mas, cerca de nove dentre cada dez batistas, mais de 26.000.000 deles, vivem nos Estados Unidos da América.

Mais de um terço destes batistas são membros de igrejas afiliadas à Convenção Batista do Sul. Este maior dos grupos batistas, segundo a edição inglesa do Almanaque Mundial de 1971, tem missionários em sessenta e nove países.

É bem provável que conheça alguns batistas. Talvez seja um deles, pertencendo a uma das igrejas afiliadas à Convenção Batista do Sul ou a um dos mais de vinte outros grupos batistas reconhecidos. Neste caso, tem observado preocupação com alguns dos seguintes problemas?

O PROBLEMA DA UNIDADE DE CRENÇA

Truths We Hold (Verdades Que Sustentamos), um panfleto publicado pela Junta da Escola Dominical da Convenção Batista do Sul, salienta que “a autoridade duma igreja é expressa pelos seus membros, não por bispos ou potentados, . . . cada igreja é independente na sua atuação sob a chefia de Jesus Cristo”.

Portanto, conforme talvez saiba, dentro da estrutura geral da Convenção Batista do Sul, as igrejas afiliadas divergem em grau maior ou menor quanto ao que ensinam. Constitui isto algum problema?

Algumas fontes batistas dizem que sim. Um ex-ministro batista, em Athens, na Geórgia, E. U. A., observou: “Os que pertenciam à minha igreja diziam que criam nos ensinos batistas. Mas quando comecei a ensinar a Trindade do modo como deve ser ensinada, simplesmente não a aceitaram.”

Os membros da igreja, porém, provavelmente achavam que estavam no seu direito, como batistas, de exercer ‘independência’ e expressar sua ‘autoridade orientada pelos membros’.

Mas um Diretor de Educação associado com uma das principais igrejas batistas em Charleston, Carolina do Sul, E. U. A., expressou a opinião de que ‘a diferença no ensino e na crença se deve a uma deturpação das Escrituras para se ajustarem às idéias tidas pelo indivíduo’. Quando se lhe perguntou se esta diferença na crença não criava problemas para os batistas que se mudassem para outros lugares, ele concordou que criava, mas acrescentou: ‘Não se trata apenas de um problema entre igrejas batistas separadas, mas dentro de determinada igreja. Na nossa igreja existem três facções.’

Portanto, ao passo que alguns batistas acham normal a diferença na crença dentro das fileiras dos de sua igreja local (ou entre seu grupo e outras igrejas da mesma crença), outros batistas ficam perturbados. Justifica-se a sua preocupação? Talvez ache que sim, especialmente em vista das palavras do apóstolo Paulo à igreja em Corinto:

“Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma cousa, e que não haja entre vós divisões; antes sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer.” — 1 Cor. 1:10, Almeida, atualizada; veja também o Novo Testamento da Casa Publicadora Batista.

PREOCUPAÇÃO COM A ORIENTAÇÃO ESPIRITUAL CORRETA

Depois, também, alguns acham que esta situação coloca muitos ministros batistas numa posição comprometedora. Em Clarkston, Geórgia, um parente chegado de um ministro batista observou: “O ministro serve determinada igreja segundo o beneplácito da estrutura de poder da igreja local. As verdades de Deus devem ser amoldadas aos conceitos e preconceitos prevalecentes dos em poder nas congregações locais.”

É este quadro exagerado? Alguns líderes da igreja evidentemente acham que não. Há alguns anos atrás, o Dr. Samuel Southard, do Seminário Teológico Batista do Sul, em Louisville, Kentucky, E. U. A., declarou: “Subvertemos nossa mensagem para reter nosso número e nossa riqueza.” O Dr. K. Owen White, clérigo batista do Sul, observou: “Afastamo-nos aos poucos da prática do cristianismo bíblico.”

Expressa-se sincera preocupação com os atuais serviços na igreja e sua essência. É possível que, igual a outros batistas, tenha observado que os sermões se tornam mais seculares, instando no apoio a empenhos de homens para solucionar a piora dos problemas políticos, sociais e econômicos da moderna sociedade humana. Alguns acham que, em vez de se dar tal ênfase aos planos e projetos humanos, devia dar-se mais atenção à orientação espiritual provida pela Bíblia e à edificação da fé na esperança que apresenta. Estes talvez pensem nas palavras de Jesus sobre seus verdadeiros seguidores: “Eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.” — João 17:14, N. T. da C. P. B.

Parte da preocupação, sem dúvida, resulta da entrada de novos membros no ministério batista, de homens que só completaram em anos recentes seus estudos seminaristas. Em muitas seitas protestantes não-batistas é bem conhecido que os ensinos da evolução, as dúvidas sobre a existência de um Deus como pessoa e a relutância de se aceitar a Bíblia inteira como inspirada por Deus se tornam cada vez mais comuns entre os novos membros do ministério. Mas, para a surpresa de alguns, o Deão Rosco Brong, do Colégio Batista de Lexington, dá o seguinte aviso: “As igrejas batistas estão sendo inundadas e seu testemunho destruído por uma onda de infiéis mascarados de ministros, saídos de colégios e seminários modernistas — pregadores infiéis que negam a Bíblia, que servem a si mesmos em vez de a Cristo.”

É provável que aceite como verazes as narrativas bíblicas da criação e do Dilúvio. A Bíblia, é claro, mostra que Jesus e seus apóstolos aceitaram estas narrativas como verdade divinamente inspirada. (Mat. 19:3-6; 24:37-39; 1 Tim. 2:12-14; 1 Ped. 3:20) Talvez lhe pareça um pouco estranho perguntar à seu ministro se ele aceita estas narrativas. Mas, hoje em dia, tais perguntas amiúde resultam em respostas surpreendentes.

PREOCUPAÇÃO COM A FALTA DE CONDUTA CRISTÃ

Truths We Hold (Verdades Que Sustentamos) diz que os batistas podem ser chamados de “povo do Livro”, quer dizer, da Bíblia. Assim como as pessoas em muitas outras seitas protestantes, porém, alguns batistas têm achado que demasiadas vezes outros membros não tomam este Livro bastante a sério na sua vida diária. Um estudo recente feito pelo periódico Ladies’ Home Journal revelou que, tanto entre senhoras católicas como protestantes que freqüentam a igreja, uma dentre quatro se sentia aflita por causa da “sensação de que muitos dos meus companheiros de culto são hipócritas”. Continuando, o artigo declarou: “Entre os batistas, a sensação de partilhar um banco na igreja com hipócritas tem aumentado de modo significativo: um em três diz que se sente assim.”

Assim como em outros grupos protestantes, a questão aqui parece ser: Causa realmente uma diferença nas pessoas serem elas membros duma igreja batista e as distingue de outras na sua vida diária, nos seus valores e na sua moral?

Uma dona-de-casa em Macon, na Geórgia, falando sobre a sua associação anterior com certa igreja batista, disse que, em resultado de seu emprego, ela obteve conhecimento definitivo de que “as ‘colunas da igreja’ eram igualmente imorais, e faziam coisas ilegais tanto quanto os de fora”. Ela ficou desiludida, e por algum tempo perdeu o interesse na Bíblia. Nem todos ficam tão perturbados assim. Mas, visto que “um pouco de fermento leveda toda a massa”, muitos sinceros se perguntam: Que se deve fazer com membros da igreja, cuja palestra e conduta violam princípios bíblicos? — Gál. 5:9, Almeida.

ERA DIFERENTE NA PRIMITIVA IGREJA?

Admite-se que os cristãos do primeiro século também tinham os seus problemas. Os batistas talvez indiquem as disputas sobre questões doutrinárias, lá naquele tempo, como motivo para não se ficar perturbado com as atuais crenças divergentes.

É verdade que às vezes surgiam disputas sobre doutrinas, entre os primitivos cristãos. Houve ocasiões em que alguns no seu meio não mantiveram a conduta correta. E nas igrejas manifestaram-se instrutores falsos. Mas o que faziam os cristãos do primeiro século quanto a tais problemas? Decidiu cada igreja por si mesma o que devia fazer?

Enquanto o apóstolo Paulo esteve em Antioquia, surgiu uma disputa sobre se os conversos não-judeus deviam ser circuncidados ou não. A igreja em Antioquia não presumiu decidir a questão, nem permitiu que esta disputa resultasse numa divisão. Enviou uma delegação a Jerusalém para apresentar a questão aos apóstolos e anciãos da igreja ali. O testemunho foi apresentado por Pedro, Barnabé e Paulo. Os apóstolos e outros anciãos examinaram cuidadosamente as Escrituras Sagradas sobre a questão. Com a ajuda do “Espírito Santo” de Deus, chegaram a uma conclusão unânime. Poderá ler isso em Atos, capítulo 15.

Deve-se notar que as decisões tomadas pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém não beneficiavam apenas a igreja em Antioquia, mas também todas as outras igrejas. Atos 16:4, 5, nos diz: “Quando [Paulo e Silas] iam passando pelas cidades, lhes entregavam, para serem observados, os decretos que haviam sido estabelecidos pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém. De sorte que as igrejas eram confirmadas na fé.” — Almeida, rev. e corr.

Embora hoje não tenhamos conosco os apóstolos, temos os escritos deles. Portanto, não seria razoável de se esperar que os verdadeiros cristãos usufruíssem de unidade de crença por causa de sua aderência fiel à Palavra de Deus? O panfleto batista Verdades Que Sustentamos declara: “Os Batistas crêem que a Bíblia é o único guia seguro e certo de fé e prática religiosas. É deste Livro — e não dos concílios eclesiásticos, nem dos credos humanos — que os batistas formularam as suas crenças básicas.”

Isto suscita a pergunta: Se a Bíblia manda que os cristãos ‘falem todos a mesma coisa’, por que deve ser difícil para o batista que se muda para outro lugar achar outra igreja batista que ensine exatamente a mesma doutrina como aquela no seu anterior lugar de residência? Sugere isso que, na prática real, a Bíblia realmente não é considerada como “guia seguro e certo”?

Nas igrejas dos cristãos do primeiro século não se toleravam os habituais ladrões, fornicadores, adúlteros, beberrões e outros similares. O apóstolo Paulo escreveu à igreja em Corinto: “Aquele que, dizendo-se irmão, for fornicário, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal nem sequer comais. . . . Tirai esse iníquo do meio de vós.” (1 Cor. 5:11-13, N. T. da C. P. B.) É esta admoestação bíblica seguida pela igreja de que é membro? Ou permite-se que violadores conhecidos das ordens justas de Deus continuem a usufruir uma posição privilegiada, talvez até mesmo ocupando cargos importantes na igreja?

No primeiro século, tomavam-se medidas decisivas contra professos cristãos que promoviam doutrinas falsas. O apóstolo Paulo mandou a Timóteo: “Ao homem faccioso, depois da primeira e segunda admoestação, evita-o.” (Tito 3:10, N. T. da C. P. B.) Se isto fosse feito hoje nas igrejas batistas, seria possível que um deão dum colégio batista dissesse que tais igrejas estavam sendo “inundadas e seu testemunho destruído por uma onda de infiéis”?

É evidente que há uma grande diferença entre a situação dos cristãos do primeiro século e a prevalecente entre os membros das igrejas batistas. Embora os cristãos do primeiro século enfrentassem problemas, eles sabiam o que precisava ser feito para preservar a unidade de crença e a pureza congregacional. E eles agiram. Seus esforços resultaram na manutenção da unidade de crença em todas as congregações.

Se tal unidade não for evidente na sua igreja, não indica isso que devia tomar ação positiva? É verdade que ser membro de determinada igreja talvez lhe conceda certa posição na comunidade. E pode ser que a aceitação social lhe seja muito importante. Mas, não seria razoável investigar se existe hoje um grupo de cristãos que se empenha em manter a unidade assim como os cristãos do primeiro século?

Lembre-se de que o Senhor Jesus Cristo quer pessoas que estejam realmente devotadas ao que é direito. Disse-se à igreja de Laodicéia: “Porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.” (Apo. 3:16, Almeida, rev. e corr.) Por certo, não desejaria associar-se com uma igreja que está em perigo de ser rejeitada por Cristo por ele não achar suas “obras perfeitas diante do meu Deus”. (Apo. 3:2, N. T. da C. P. B.) Portanto, não seria realmente sábio preocupar-se com o conceito de Deus, em vez de com a opinião de parentes, de amigos ou da comunidade?

[Quadro na página 167]

Nesta época de fermentação religiosa, batistas sinceros expressam sua preocupação com problemas tais como estes:

● Falta de unidade de crença.

● Ofuscamento da Bíblia por assuntos seculares na igreja.

● Clérigos modernistas.

● A falta de muitíssimos quanto a porem a Bíblia em prática na sua vida diária.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar