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  • Adaptar-se ou não se adaptar?

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  • Adaptar-se ou não se adaptar?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1973
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  • AS ORIGENS DAS PRESSÕES PARA ADAPTAR-SE
  • DESEJO DE MUDANÇA
  • ALGUMA ADAPTAÇÃO É ESSENCIAL PARA A VIDA
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1973
w73 1/2 pp. 89-92

Adaptar-se ou não se adaptar?

Fatos úteis que os jovens desejam saber.

OS JOVENS vêem-se constantemente confrontados com esta pergunta. Ela surge no lar, na escola e na companhia dos outros no trabalho ou no lazer.

É uma pergunta importante. Porque a sua vida é moldada e formada pela sua adaptação ou não adaptação. Isto afeta muito sua busca de felicidade.

AS ORIGENS DAS PRESSÕES PARA ADAPTAR-SE

Donde vêm as pressões para a pessoa adaptar-se? Tanto de dentro como de fora de nós.

Aqueles com quem se associa, tanto jovens como idosos, influenciam-no diariamente. Influenciam-no a encarar as coisas do modo como eles as encaram ou a fazer as coisas assim como eles. Alguns querem que se adapte a uma coisa, outros a outra. Amiúde, as influências são exatamente opostas.

Mas, grande parte da pressão vem de nosso íntimo. Todos nós temos a tendência natural de imitar os outros. É provável que não só se pareça com os seus pais, mas que também fale como eles e tenha certos maneirismos semelhantes aos deles. Fala a língua (ou as línguas) que as pessoas em sua volta falam, provavelmente comendo a mesma espécie de alimento.

Mas o que é muito mais sério, porém, é que tendemos a imitar os outros nas suas normas de conduta, nas suas atitudes e nos seus conceitos sobre a vida. Poderá controlar este efeito modelador? E se puder, como?

DESEJO DE MUDANÇA

Hoje em dia, muitos jovens ficam desapontados e frustrados com o que vêem em volta de si. Sem dúvida, observa muitas coisas às quais objeta, e isso de direito. Nenhuma pessoa sincera negará que se pratica hoje na terra uma enorme quantidade de mal. Adaptar-se ao que é mau não produz mudanças a favor do que é bom.

Deverá, então, admirar e querer ser igual a muitos jovens atuais, que dizem que não pretendem ‘adaptar-se a alguma coisa ou a alguém’? Dizem que querem ser ‘absolutamente livres e independentes’, fazendo exclusivamente ‘o que eles mesmos querem’. Ora, um pouco de reflexão já nos dirá que isto é tão impossível como o é agradar a todo o mundo.

Por exemplo, para eles até mesmo só começarem a ser realmente independentes teriam de cultivar e preparar toda a sua própria comida, produzir toda a sua própria roupa e fazer todas as outras coisas da vida para si mesmos. Ora, teriam de inventar até mesmo a sua própria língua particular, para não se adaptarem à língua de seu país, com as suas regras de gramática.

ALGUMA ADAPTAÇÃO É ESSENCIAL PARA A VIDA

De fato, todos nós precisamos adaptar-nos a certas coisas só para ficar vivos, não precisamos? Nenhum de nós pode viver sem respirar ou sem beber água, de modo que temos de adaptar-nos a estas facetas da vida terrestre, ou então parar de viver. Quando espera a passagem dum caminhão veloz antes de atravessar a estrada, não se adapta às circunstâncias, porque se preocupa com a sua segurança? Porque, afinal das contas, quão livre e independente estaria se se tornasse cadáver?

Precisa haver um acordo sobre certas coisas, se as pessoas querem viver e trabalhar juntas com bom êxito. Como é que um grupo de homens poderia construir alguma coisa, se eles não concordassem sobre padrões de medida, se cada um usasse o seu próprio sistema de medição. Pode imaginar como se pareceria uma casa construída assim? E como gostaria de participar num jogo — digamos num jogo de futebol — em que cada um inventasse as suas próprias regras e até mesmo mudasse as regras sempre que quisesse, bem no meio do jogo? Ou o que acharia dum emprego em que o patrão lhe aumentasse ou baixasse o salário, e lhe pagasse ou então não lhe pagasse, simplesmente conforme ele achasse na ocasião?

A grande coisa, então, não é só poder achar falta ou discordar de como as coisas são feitas. Qualquer um pode fazer isso. A grande coisa é apresentar soluções, modos de corrigir e melhorar as coisas. Isto se aplica tanto no lar, na escola, no nosso lugar de trabalho, como em outra parte. Queixar-se só para se queixar não resolve nada. Adaptar-se pode amiúde ser o proceder mais sábio. Poderá tornar nossa vida doméstica mais agradável, nosso trabalho escolar mais eficiente e nosso serviço secular mais agradável e satisfatório.

Sim, podemos poupar-nos muitas dores de cabeça e de coração se tirarmos proveito da experiência e influência sadia dos outros. E no que se refere à experiência, certamente devemos admitir que não há ninguém melhor preparado para exercer a influência certa sobre nós do que Deus. Ele, como Criador do homem, conhece melhor o homem. E seu ponto de vista tem o apoio de ele ter observado as ações e os esforços da humanidade durante milhares de anos. Sua Palavra, a Bíblia, fornece-nos a orientação de que precisamos para saber quando nos devemos adaptar e quando não o devemos fazer.

QUANDO A ADAPTAÇÃO É PERIGOSA

No entanto, a Bíblia mostra que decididamente não nos devemos adaptar a muita coisa em volta de nós. Por exemplo, o apóstolo Paulo nos diz: “Cessai de ser modelados segundo este sistema de coisas, mas sede transformados por reformardes a vossa mente, a fim de provardes a vós mesmos a boa, e aceitável, e perfeita vontade de Deus.” Ou, segundo O Novo Testamento em Inglês Moderno expressa parte de suas palavras: “Não deixeis que o mundo em volta de vós vos imprense no seu próprio molde.” — Rom. 12:2.

O motivo pelo qual não devemos “ser modelados segundo este sistema de coisas” é que os sistemas atuais não se adaptam aos modos justos de Deus e enfrentam a destruição. Mas pressionam-nos a ser iguais a eles. Se fraquejarmos, eles nos ‘imprensarão no seu próprio molde’.

Podemos começar a fraquejar de modo pequeno. Muitas vezes, o desejo de ser popular é o que inicia o processo do enfraquecimento entre muitos jovens. A palavra “popularidade” vem da mesma palavra que “povo”. Ser popular significa realmente ser ‘agradador do povo’. Todos nós, é claro, temos o desejo natural de que os outros gostem de nós. Mas isto pode ser uma armadilha para nós. Embora saibamos que certa coisa está errada e saibamos o que é direito fazer, o medo de ficar impopular pode fazer-nos hesitar em adotar o proceder certo. Este é um dos motivos por que Provérbios 29:25 nos adverte: “Tremer diante de homens é o que arma um laço, mas quem confia em Jeová será protegido.”

Uma coisa é certa: não é possível agradar a todos. Portanto, por que não se preocupar em agradar Aquele que é mais importante? O salmista Davi escreveu a respeito de Jeová Deus: “Contigo está a fonte da vida.” “Tu me farás saber a vereda da vida. Alegria e fartura estão com a tua face; na tua direita há o agradável, para sempre.” (Sal. 36:9; 16:11) Certamente, temos bons motivos para querer agradar a Ele acima de todos os outros.

Talvez seus pais lhe tenham ensinado desde a infância qual é a vontade de Deus para com seus servos e lhe tenham ajudado a compreender que espécie de conduta agrada a Deus e qual não lhe agrada. Suponhamos, então, que enfrente agora pressões — dos colegas de escola, dos jovens na sua vizinhança ou de outros — de agir contrário ao que se lhe ensinou? Talvez procurem induzi-lo a experimentar entorpecentes, a embriagar-se, a furtar ou a empenhar-se em outra conduta imoral. Ou talvez o pressionem a fazer algo que viole a neutralidade cristã. O que fará se a sua recusa de se adaptar ao que eles querem resulte em zombaria e até mesmo em ameaças? O que fará então?

Em vez de ceder à pressão, mostre que é pessoa de verdadeiro discernimento por manter “espírito frio”. (Pro. 17:27) Pare e pergunte-se:

Por que deve ser tão importante para mim ser aceito por tais pessoas? Se isto significar arriscar a minha saúde e a vida, valerá tanto a sua aprovação? Resultará a sua amizade em benefícios duradouros ou apenas em momentâneos? Quanto realmente se importam comigo? Faria qualquer um deles o que meus pais fizeram por mim — cuidar de mim desde a infância, prover-me todo o necessário e cuidar de mim nas doenças? Então, que espécie de pessoa seria eu se agora desconsiderasse os bons conselhos de meus pais só para ser aceito por alguns rapazes ou algumas moças de vida fácil, que nunca fizeram para mim nada que realmente tivesse qualquer valor? Ajudar-me-á a minha adaptação a tal pessoa ou a tal grupo a agradar o Dador da vida, Deus? Lembre-se de que a sua Palavra diz: “Não deves acompanhar a multidão para maus objetivos.” — Êxo. 23:2.

Visto que alguns cristãos da congregação de Corinto, na Grécia, admiravam pessoas egoístas e cediam à sua influência errada, o apóstolo Paulo teve de repreendê-los. “De fato”, disse-lhes Paulo, “suportais a quem quer que vos escravize, quem quer que devore o que tendes, quem quer que tome o que tendes, quem quer que se enalteça sobre vós, quem quer que vos bata no rosto”. (2 Cor. 11:20) Na realidade, quanto sentido faz procurar a amizade daqueles que apenas se aproveitam de nós pelo que podem obter de nós, talvez ao mesmo tempo tratando-nos como inferiores, enquanto eles mesmos se dão aparência de ser muito “grandes”? A Bíblia diz que deve servir a Deus com sua “faculdade de raciocínio”. — Rom. 12:1.

A pressão para que a pessoa se adapte amiúde é sutil. As modas passageiras da vestimenta ou do penteado e corte do cabelo exercem pressão só porque são “populares” entre certos grupos em destaque. Adaptar-se a tais modas passageiras talvez pareça ser em si mesmo de pouca importância. Mas, o que há por detrás de tais modas passageiras?

É somente a tentativa de apresentar uma aparência atraente de certa maneira diferente? Neste caso, talvez não haja objeção especial a isso. Por outro lado, talvez sejam motivadas pelo desejo de se destacar, de ser surpreendentemente diferente e de expressar assim muito orgulho e o desejo de ‘eclipsar’ os outros? Ou é o motivo o de estimular a conduta desenfreada em questões sexuais ou que o uso de certa roupa ou maneira de usar o cabelo expresse rebelião? Neste caso, a questão de adaptar-se ou não torna-se séria.

A Bíblia nos fala sobre alguém que deixou-se governar pelo orgulho e se deixou levar ao ponto de se rebelar contra Deus. Este foi o adversário de Deus, Satanás, o Diabo. Queremos de algum modo adaptar-nos à imagem dele, e, de fato, tornar-nos seus “filhos”? (João 8:44; 1 João 3:10-12) Ou queremos ser iguais ao Filho de Deus, que se negou a se adaptar ao proceder errado do mundo, embora sofresse maior pressão do que qualquer outro já sofreu? Em vez de se adaptar ao mundo, Jesus podia dizer: “Eu venci o mundo.” — João 16:33.

Raras vezes é fácil recusar-se a se adaptar. Mas, lembre-se disso: aquele que defende corajosamente o que sabe ser direito é usualmente admirado por muitos. É verdade que alguns falarão dele com desprezo, mas fazem isso porque querem justificar seu próprio proceder errado por tentarem rebaixá-lo ao seu próprio nível baixo de vida. Contudo, os que zombam e caçoam muitas vezes admiram secretamente, no seu íntimo, a convicção do jovem ou da jovem que se apega firmemente ao que ele ou ela crê ser direito e verdadeiro. Talvez gostassem de ter tal força.

Sim, em vez de nos adaptar a este mundo, nós também podemos ‘vencer o mundo’ e obter a aprovação de Deus e a felicidade infindável que a Sua aprovação nos pode dar.

    Publicações em Português (1950-2025)
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