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  • A religião busca a paz com o comunismo — Por quê?
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
w74 1/7 pp. 385-388

A religião busca a paz com o comunismo — Por quê?

SURPREENDE-SE ao saber que a religião busca a paz com o comunismo? Achava que as igrejas eram um baluarte contra o comunismo ateu?

Talvez tenha obtido essa impressão em vista das fortes declarações da Igreja Católica, há alguns anos atrás, condenando o comunismo. No entanto, tais declarações tiveram pouco efeito. Após a Segunda Guerra Mundial, os líderes católicos em países controlados pelos comunistas, tais como a Hungria e a Polônia, transigiram e fizeram juramentos de lealdade aos regimes ateus.

É verdade que certas autoridades católicas não aprovaram isso. Por exemplo, quando o arcebispo da Hungria, José Groesz, cumprimentou cordialmente o primeiro-ministro soviético visitante, a revista católica America, de 26 de abril de 1958, dizia: “Foi um choque desagradável ver um arcebispo católico apertar as mãos do bolchevista Número Um.” O Cardeal Ottaviani, do Vaticano, também se queixou: “Alguns ainda estendem as mãos aos novos anticristos e até mesmo correm para ver quem primeiro aperta as mãos com eles e troca sorrisos amáveis.”

Mas esta foi a atitude católica de há mais de uma década. Desde então, o comunismo fez grandes progressos. Afetou isso a atitude católica oficial para com o comunismo?

De fato, afetou! Agora, até mesmo o papa cumprimenta e troca sorrisos amáveis com as mais altas autoridades soviéticas. Os chefes de estado comunistas comparecem regularmente ao Vaticano para as audiências papais. E há dois anos atrás, o Arcebispo Agostino Casaroli tornou-se a primeira autoridade vaticana a visitar Moscou desde a revolução bolchevista de 1917. Uma recente publicação vaticana disse até mesmo que achava “valores cristãos” nos ensinos do comunismo por Mao Tse-tung da China. Noticiando esta mudança radical de atitude, o jornal Star & Herald, do Panamá, de 1.º de setembro de 1973, disse:

“O Vaticano terminou sua guerra fria com o mundo comunista e avança progressivamente em direção à co-existência com os regimes vermelhos.

“Há vinte e cinco anos atrás, o Papa Pio XII decretou a excomunhão dos ‘comunistas ateus’. Mas hoje, o Papa Paulo VI manda enviados às capitais comunistas e celebra acordos com alguns governos.”

Até agora, o Vaticano estabeleceu plenas relações diplomáticas com dois países comunistas e procura tais vínculos com outros. “Apenas a maior e a menor das nações comunistas — China e Albânia — desprezaram até agora todas as propostas do Vaticano”, observou o Times de Nova Iorque.

Mas não é só o catolicismo; outras religiões também procuram a paz com os regimes comunistas. De fato, as igrejas ortodoxas trabalham de mãos dadas com eles. O periódico Catholic World de fevereiro de 1971 disse:

“A Igreja Ortodoxa da Romênia e o governo comunista têm um casamento de facto de interesse mútuo que promove os objetivos nacionalistas dos romenos. Às vezes surpreende os visitantes de fora ver o Presidente Nicolae Ceausescu e o Patriarca Justiniano presentes juntos para cumprimentar estrangeiros . . . tanto a igreja como o estado prosperam com este ‘casamento’ estranho entre a Igreja e o estado comunista.”

Uma amizade similar existe entre a Igreja e o Estado na União Soviética. De fato, há alguns anos atrás, a Corte de Apelação do Estado de Nova Iorque, numa decisão num caso que envolvia o Patriarcado de Moscou, determinou: “Não há outro conceito possível senão que a Igreja russa é um instrumento explorado pelos governantes comunistas.”

É digno de nota que a Igreja russa e outras igrejas ortodoxas, apoiadas pelos comunistas, ingressaram no rol de membros do Conselho Mundial de Igrejas. Sob a influência deles, o Conselho Mundial iniciou “diálogos marxista-cristãos”. Mas por que buscam as igrejas a paz com o comunismo ateu?

Porque temem que, se não o fizerem, sua religião será eliminada pelos regimes comunistas. Por isso, as igrejas fazem concessões; transigem. Por exemplo, os batistas são uma religião “reconhecida” na União Soviética. Mas, segundo o correspondente Grose do Times de Nova Iorque, até mesmo seus próprios membros se queixam de que os líderes batistas mostraram-se maleáveis demais diante das autoridades do estado”.

O mesmo se dá com a Igreja Católica. O Star Herald do Panamá noticiou: “A aproximação do Papa ao comunismo, dizem fontes do Vaticano, baseia-se na realidade e suas iniciativas diplomáticas são encaradas como o único modo realístico de proteger a Igreja e seus calculados 65 milhões de adeptos em países comunistas.”

Mas, por que estão os líderes comunistas dispostos a negociar com as igrejas e fazer-lhes concessões? Porque um número significativo de seu povo ainda é religioso, e assim, por permitirem o funcionamento das igrejas que fazem o que eles dizem, mantém-se um controle mais fácil sobre o povo. Neste respeito, conforme noticiou The National Catholic Reporter de 17 de dezembro de 1971:

“O primeiro-ministro cubano, Fidel Castro, diz que, como revolucionário, considera a crescente cooperação entre marxistas e cristãos, na América Latina, como ‘algo útil’.”

Todavia, não deve realmente surpreender que a religião do mundo busque a paz com o comunismo. Esta tática não é nova. Vez após vez, as igrejas prostituíram-se com os poderes políticos. Por exemplo, o Vaticano, ao procurar em 1933 um acordo com o regime nazista, assinou uma concordata que exigia de cada bispo católico, antes de tomar posse do cargo, prestar um “juramento de lealdade” ao governo.

Indicando até que ponto a igreja iria, o Papa Pio XI disse: “O Chefe da Igreja Católica acharia ser seu dever tratar com o próprio Diabo . . . se houvesse fundamentos razoáveis para apoiar a esperança de que tais tratos protegeriam ou promoveriam os interesses da religião entre a humanidade.” — O jornal Eagle de Brooklyn, Nova Iorque, de 21 de fevereiro de 1943.

Não é de se admirar que a Bíblia apresente a religião mundial como sendo a “grande meretriz . . . com a qual os reis da terra cometeram fornicação”. (Rev. 17:1, 2) É evidente que as igrejas abandonaram a Cristo, que proclamou: “Meu reino não faz parte deste mundo”, e que disse que seus discípulos “não fazem parte do mundo, assim como eu não faço parte do mundo”. (João 18:36; 17:16) Portanto, se quiser ter o favor de Deus, é vital que não tenha parte com a religião que ‘foi para a cama’ com os que odeiam a Deus.

[Capa na página 385]

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