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  • A aplicação de princípios bíblicos nos negócios — compensa?

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  • A aplicação de princípios bíblicos nos negócios — compensa?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1975
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1975
w75 15/11 pp. 673-678

A aplicação de princípios bíblicos nos negócios — compensa?

ADMINISTRAR um negócio, nestes dias, é um empreendimento arriscado. Qualquer negócio iniciado agora, no melhor dos casos, tem uma probabilidade de 50 por cento de sobreviver, segundo um perito de Chicago em administração de empresas.

Um fator que torna a vida dura para o homem de negócios é a ampla desonestidade nos negócios. Quando os competidores recorrem a subornos, “comissões”, defraudações de fregueses e “burlam” nos impostos, é difícil para o comerciante honesto dar pesos e medidas plenos e certos, com bons serviços, e ainda assim ganhar um lucro razoável.

Um recente estudo em três estados dos Estados Unidos revelou até que ponto a desonestidade permeia ali o campo do comércio varejista. Verificaram-se diversas mercadorias — pílulas de vitamina, pregos, clipes, peças eletrônicas, lenços de papel, alimentos — produtos empacotados, com etiqueta indicando conterem certa quantidade. Verificou-se que a porcentagem de pacotes que defraudavam o freguês era alarmante — por exemplo, nos alimentos, 40 por cento. Numa caixa de “oito” rabos de lagosta congelados havia apenas seis. Um vidro com “100” pílulas de vitamina continha apenas 85. Todos os produtos examinados tiveram uma deficiência média de 10 a 30 por cento.

Além disso, o furto por empregados e executivos tornou-se tão grande, que ultrapassa todas as perdas por furtos em lojas e por roubos. Isto aumenta o fardo de todos os homens de negócios.

Com tudo isso contra si mesmo, pode um homem ser honesto e sobreviver num mundo comercial egoísta? E há quaisquer vantagens práticas na aplicação dos conselhos bíblicos nos negócios?

A Bíblia aconselha: ‘Todas as coisas que quereis que os homens vos façam também tendes de fazer do mesmo modo a eles.’ (Mat. 7:12) E a respeito de fazer negócios: “Não deveis cometer injustiça . . . no peso ou na medida . . . Deveis mostrar ter balanças exatas, pesos exatos.” (Lev. 19:35, 36) “Dois tipos de pesos [um para vender e outro para comprar] são algo detestável para Jeová, e uma balança fraudulenta não é boa.” — Pro. 20:23.

O comerciante que tem respeito por Deus seguirá tais princípios. É verdade que isso pode fazer com que seja encarado como singular ou mesmo tolo. Ele poderá encontrar inconveniências e dificuldades. Mas, se mantiver uma boa consciência, que é de grande valor aos olhos de Deus, isso valerá mais do que o dinheiro. Além disso, muitos seguiram o proceder honesto e ainda assim prosperaram nos negócios.

Isto se dá porque a honestidade é uma arma mais poderosa do que muitos supõem. Por outro lado, a desonestidade pode ser uma “espada de dois gumes”, que se pode voltar contra quem a usa e arruiná-lo. Quando se descobre que um comerciante é desonesto, seus fregueses amiúde o abandonam. Mas o comerciante honesto granjeia a confiança de seus fregueses, seus fornecedores e seus credores. Também os seus empregados o respeitarão e tenderão a ser honestos para com ele.

Nenhum comerciante pode dar-se ao luxo de subestimar o valor de serviço pronto e eficaz e dum produto de qualidade que dá ao consumidor o valor de seu dinheiro, junto com cordialidade e honestidade nos tratos com os fregueses. Sem estas qualidades, o negócio está em maior perigo dum colapso completo do que aquele que é honesto. Este fato é salientado pelas experiências de algumas testemunhas de Jeová.

Por exemplo, veja a experiência do proprietário de três mercearias no sul dos Estados Unidos. Quando a evidência médica trouxe à luz o efeito prejudicial para a saúde que o fumo tem, pensou seriamente no assunto. Não querendo ser responsável por vender a seus fregueses algo prejudicial à saúde deles (ele achava que em boa consciência e toda a honestidade não podia anunciar, exibir e vender tais produtos), consultou os gerentes de suas mercearias, obtendo deles a concordância de remover dali todos os produtos de fumo. Tratava-se dum risco, não só porque a venda de fumo era lucrativa, mas também porque as pessoas tendem a comprar onde podem obter produtos de fumo ao fazerem suas compras.

Qual foi o resultado? Durante três meses, as vendas nas três mercearias caíram vertiginosamente. Daí começaram a aumentar e finalmente retornaram ao seu nível normal. Por quê? Porque os fregueses apreciavam o serviço honesto, amigável e atencioso prestado nestas mercearias e estavam dispostos a comprar ali seus comestíveis e obter seu fumo em outro lugar.

TRATAR COM EMPREGADOS

O patrão pode beneficiar seu negócio por aplicar princípios bíblicos na sua relação com os seus empregados. A Bíblia aconselha: “Sejam tirados dentre vós toda a amargura maldosa, e ira, e furor, e brado, e linguagem ultrajante, junto com toda a maldade.” (Efé. 4:31) Ameaças e gritos, ser “mandão” com os outros torna-os infelizes e assim prejudica o negócio. A Bíblia diz por quê: “Uma resposta, quando branda, faz recuar o furor, mas a palavra que causa dor faz subir a ira.” — Pro. 15:1.

O patrão precisa lembrar-se de que seus empregados não são escravos. Mas o conselho bíblico a donos de escravos e a escravos aplica-se com igual vigor hoje tanto ao patrão como ao empregado: “O que for que [vós, escravos,] fizerdes, trabalhai nisso de toda a alma como para Jeová, e não como para homens, pois sabeis que é de Jeová que recebereis a devida recompensa . . . quem estiver fazendo o errado receberá de volta o que fez de errado, e não há parcialidade. Vós, amos, persisti em tratar vossos escravos de modo justo e eqüitativo, sabendo que vós também tendes um Amo no céu.” — Col. 3:23 a 4:1, ed. ingl. de 1971.

HONESTIDADE DE EMPREGADO

Para os empregados, muitas vezes há forte pressão para serem desonestos. Os patrões, às vezes, estimulam os empregados a descrever enganosamente a qualidade da mercadoria ou mentir sobre ela. Pratica-se a fraude em pesos e medidas. Supervisores subordinados talvez estimulem a “vadiagem” ou a diminuição da produção, por vários motivos.

No entanto, verificam-se muitas vezes que os patrões apreciam o empregado que se apega a princípios justos. Eles acham que o empregado é leal e não lhes roubará ou mentirá.

Um caso disso aconteceu num país da África Ocidental. Um funcionário do governo convidou um jovem eficiente que trabalhava para ele a ser seu secretário particular. O serviço trazia consigo um grande aumento de ordenado e outros benefícios. O jovem explicou que teria prazer em aceitar o cargo, mas havia uma coisa que não podia fazer. Caso o presidente do país telefonasse numa ocasião em que o funcionário deveria estar trabalhando no escritório, mas estivesse ausente, explicou ele, não poderia conscienciosamente dar a resposta costumeira de que o funcionário estava no banheiro. O funcionário argumentou que outros no escritório, mesmo pessoas religiosas, não se importavam de dizer tais “mentirinhas”. O jovem respondeu que um bom nome perante Deus era mais importante do que um cargo ou dinheiro, dizendo: “Eu não faria nada que desagradasse a Deus.” O funcionário ficou favoravelmente impressionado e disse que o país precisava de homens de confiança como ele.

Na cidade de Nova Iorque, os empregados duma firma com várias filiais estiveram sob vigilância, porque se suspeitava que roubavam. Finalmente, realizou-se uma reunião. Cada empregado foi entrevistado. Cada um, por sua vez, foi despedido porque havia sido observado roubando, até serem entrevistados quatro homens que viviam segundo princípios bíblicos. Os detetives que fizeram a investigação elogiaram os homens, porque eram os únicos que não haviam roubado nada. Estes homens, todos testemunhas de Jeová, receberam então a oferta de cargos de gerência.

De modo similar, certo moinho num país latino-americano perdia dinheiro no seu departamento de farinha, por causa de roubos de sacos de farinha da sala de expedição. Espalhava-se farinha pelo chão e dava-se a desculpa de que alguns sacos se haviam rompido. O dono contratou então um homem como encarregado daquele setor e notou que, pela primeira vez em anos, lucrava algo naquele departamento. Ao investigar, verificou que o homem recém-contratado, que era testemunha de Jeová, vivia segundo princípios bíblicos e havia acabado com os roubos. O dono fez do homem o gerente de todo o moinho.

Estas experiências mostram que há pessoas que apreciam a honestidade e que a honestidade compensa. Mesmo que alguns tenham de renunciar ou perder o emprego, por causa da pressão contra eles para serem desonestos, a aplicação de princípios bíblicos como empregado compensa, e quem se apegar ao que é direito encontrará encorajamento nas palavras do salmista, que disse: “Eu era moço, também fiquei velho, e no entanto, não vi nenhum justo completamente abandonado, nem a sua descendência procurando pão.” (Sal. 37:25) Também Jesus consolou seus discípulos com as palavras: “Nunca estejais ansiosos, dizendo: ‘Que havemos de comer’ ou: ‘Que havemos de beber’ . . . Persisti, pois, em buscar primeiro o reino e a . . . justiça [de Deus], e todas estas outras coisas vos serão acrescentadas.” — Mat. 6:31-33.

Portanto, quer homem de negócios, quer empregado, aquele que realmente aplicar princípios bíblicos poderá animar-se com as palavras da Bíblia: “Os olhos de Jeová estão sobre os justos [para o bem deles]”, e poderá confiantemente lembrar-se de que “os justos são os a quem o bem retribui”. (1 Ped. 3:12; Pro. 13:21) E a maior recompensa de todas é a boa consciência perante Deus e os homens.

[Gráfico na página 675]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

Os furtos por empregados nos E. U. A. aumentaram a 10 bilhões de dólares em 1874.

Os furtos em lojas somavam a metade desta quantia, e os roubos, 1,4 por cento dela.

As estimativas variam.

Bilhões de dólares

10 FURTOS POR EMPREGADOS

8

6

FURTOS EM LOJA

4

2

0 ROUBOS

[Capa na página 673]

[Endereço da filial]

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