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  • Fé na organização vitoriosa de Jeová

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  • Fé na organização vitoriosa de Jeová
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1979
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1979
w79 1/9 pp. 12-18

Fé na organização vitoriosa de Jeová

“Somente temei a Jeová e tendes de servi-lo em verdade, de todo o vosso coração; pois, vede que grandes coisas ele fez por vós.” — 1 Sam. 12:24.

1. (a) Com que e como surgiu a organização visível, terrena, de Deus em 1513 A.E.C.? (b) Por que é classificada como teocrática?

A ORGANIZAÇÃO visível, terrena, de Deus surgiu com o estabelecimento das 12 tribos do povo hebreu, como nação com um governo teocrático, no ano 1513 antes de nossa Era Comum. Não havia eleição democrática para este governo. O Libertador daquele povo, que o havia tirado da escravidão mortífera no antigo Egito, era quem decidiu o governo. Também o estabeleceu. Este era Deus, e ele exercia o poder supremo naquele governo. Por este motivo, é classificado como teocrático, e seu governante é chamado de Teocrata! Ordenava-se corretamente a todos os seus súditos que adorassem a Ele, seu Governante, como seu Deus. Isto estava em harmonia com os primeiros dois dos Dez Mandamentos, declarados à nação israelita junto ao monte Sinai, na Arábia.

2. Por que constituía esta nação uma organização sem igual, na terra, naquele tempo?

2 Quarenta anos mais tarde, quando seu Governante teocrático os introduziu na Terra da Promessa, continuaram a ter o governo teocrático. O sumo sacerdote sempre representava a Deus, ao passo que, em ocasiões críticas, suscitavam-se juízes para servir como representantes governamentais do Teocrata invisível. Essa nação constituía assim uma organização teocrática, visível. Nada semelhante a ela existia na terra!

3, 4. (a) Por que continuou a ser teocrática a organização israelita, mesmo depois do estabelecimento dum reino terrestre? (b) Como atestou Samuel a continuação da organização teocrática?

3 Essa teocracia típica continuou vitoriosa, apesar dos repetidos esforços de governos idólatras, circunvizinhos, para destruí-la. Continuou mesmo depois de reis humanos, visíveis, terem sido empossados sobre a nação de Israel, no ano 1117 A.E.C. De que modo? Porque o rei humano apenas atuava como representante visível do verdadeiro Governante, o Teocrata celestial. Ele não renunciou ao Seu legítimo domínio, só por causa duma ação democrática por parte do povo. Não se realizou nenhuma eleição democrática, mas Deus atuou dentro de seu direito e designou o rei visível sobre a nação, que ele antes havia remido como sua própria herança. Isto é atestado pelo que disse Samuel, então juiz de Israel:

4 “Jeová não abandonará seu povo, por causa do seu grande nome, porque Jeová tem resolvido fazer de vós seu povo . . . Somente temei a Jeová, e tendes de servi-lo em verdade, de todo o vosso coração; pois, vede que grandes coisas ele fez por vós. Mas, se fizerdes flagrantemente o que é mau, sereis arrasados, tanto vós como o vosso rei [humano].” — 1 Sam. 12:22-25.

5, 6. (a) Por que são bem animadoras as palavras de Samuel para os verdadeiros cristãos hoje em dia? (b) Que duas advertências temos em Israel para não induzirmos a Jeová a abandonar seu povo organizado? (c) Como expressou o salmista os sentimentos do restante exilado, que queria o ressurgimento duma organização teocrática?

5 Quão animador é isso para todos aqueles que “Jeová tem resolvido fazer . . . seu povo”, hoje! Se continuarmos a servir a ele em verdade, de todo o nosso coração, ele nunca nos abandonará. Temos um exemplo que serve de advertência contra deixarmos de fazer isso. Em quê? No caso de dez tribos de Israel, debaixo de reis de sua própria escolha, os quais fizeram flagrantemente coisas más. Jeová os abandonou, bem como a seu rei visível. Isto significou para eles uma calamidade nacional. Foram levados ao exílio, na terra da potência mundial da Assíria, e nunca mais foi restabelecido seu reino de dez tribos. Uma calamidade similar sobreveio ao reino das duas outras tribos de Israel. Sua capital era Jerusalém, onde seu rei, da família real de Davi, sentava-se no que era chamado de “trono de Jeová”. (1 Crô. 29:23) Em 607 A.E.C., depois de Jerusalém ter sido destruída pela Potência Mundial Babilônica, foram deportadas para Babilônia. Sua pátria dada por Deus, a terra de Judá, ficou desolada por 70 anos, segundo o decreto do Grande Teocrata, Jeová. A organização teocrática, visível, parecia inexistente. Mas, havia um restante fiel, que ansiava o ressurgimento de tal organização teocrática. O salmista expressou os sentimentos deles, dizendo:

6 “Quanto a ti, ó Jeová, morarás por tempo indefinido, e teu memorial será para geração após geração. Tu mesmo te levantarás, terás misericórdia com Sião, pois é a época para ser-lhe favorável, porque chegou o tempo designado. Pois os teus servos acharam prazer nas pedras dela e dirigem seu favor ao seu pó. E as nações temerão o nome de Jeová e todos os reis da terra a tua glória. Porque Jeová há de construir Sião; ele terá de aparecer na sua glória. Ele há de virar-se para a oração dos que foram despojados de tudo e não desprezará a sua oração.” — Sal. 102:12-17.

7. (a) Como mostrou Jeová que ele não desprezava os sentimentos do restante arrependido a respeito da organização teocrática? (b) Como se expressou a organização teocrática de Jeová sobre o restante restabelecido, apesar do domínio gentio?

7 Certamente, indica apreço pela organização de Jeová, quando alguém arrependido acha prazer nas próprias “pedras” dela e, a bem dizer, favorece-lhe o próprio “pó”. Jeová não desprezou tal apreço por parte dos arrependidos, exilados em Babilônia. Recompensou-os com libertação, no fim dos 70 anos de desolação de Sião, Jerusalém. Restabeleceu-os na sua pátria, para que praticassem ali novamente a adoração teocrática, na sua pureza. Continuou a ser seu Rei teocrático, embora não tivesse nenhum representante visível na reconstruída Jerusalém. O sacerdócio ungido, escolhido por ele, porém, reiniciou o serviço teocrático no reconstruído templo de adoração. Foi assim apesar do domínio exercido sobre eles por potências mundiais, gentias, segundo o decreto de Jeová. Na época, foi assim que se expressou o governo teocrático de Jeová sobre seu povo escolhido. Ele não o havia abandonado.

8. (a) Quem mostrou ser o principal expoente da organização teocrática, e como? (b) Mas como parecia que a organização teocrática, na terra, havia sofrido uma derrota eterna?

8 Os que amavam a organização teocrática esperavam que ela se manifestasse de maneira magnificente com a vinda do prometido “descendente de Davi”, a saber, o predito Messias. (Rom. 1:3) Este Messias procedeu do Governante teocrático, Jeová, na pessoa de Jesus Cristo. Ninguém, em todo o universo, amava mais a organização teocrática do que ele. Foi por isso que pregou corajosamente o “reino dos céus”, “o reino de Deus”, em toda a terra do restabelecido Israel. (Mat. 4:17; Mar. 1:14, 15) Por sua inabalável devoção à organização teocrática, ele foi morto, como mártir, no dia da Páscoa de 33 E.C. Quando morreu, calou-se a voz que havia fielmente pregado o Evangelho ou as boas novas do reino de Deus. Durante parte de três dias, parecia que a organização teocrática havia sofrido uma derrota eterna. Porque, ora, o principal expoente dela jazia frio e imóvel na morte.

VITÓRIA ETERNA DA TEOCRACIA

9. Como foi dada a vitória à organização teocrática de Jeová, e a quem se fez saber isso em primeiro lugar?

9 O grande Organizador do governo teocrático, porém, nunca pode ser derrotado. Sua invisível organização teocrática, no céu, permanece-lhe leal, aguardando a atuação do próprio Jeová para a Sua vindicação. Ele agiu no terceiro dia após a morte sacrificial de seu Filho, em Jerusalém. Deu vitória à sua organização teocrática, porque realizou seu maior milagre, por ressuscitar dentre os mortos o principal defensor da organização teocrática, seu leal Filho Jesus Cristo. As santas cortes do céu jubilaram com Jeová. No mesmo dia, os que na terra amavam a organização teocrática também foram alegrados pela vitória do Grande Teocrata, quando o próprio Filho dele se manifestou a eles como ressuscitado dentre os mortos.

10. Como ocorreu a maior reviravolta religiosa até então?

10 Era então iminente uma das maiores reviravoltas no campo religioso. A nação de Israel, sob líderes religiosos egotistas, havia rejeitado a organização teocrática. Bem merecidamente, pois, Jeová rejeitou aquela nação desencaminhada como sua organização teocrática, visível, e acabou com a dispensação ou administração judaica. Mas não abandonou o pequeno restante de israelitas individuais, que haviam depositado toda a sua fé em Jesus e o haviam seguido como o Messias, o “descendente de Davi”. Ele os transferiu para uma nova organização teocrática, visível. Isto se deu no dia de Pentecostes, o qüinquagésimo dia desde a vitória de Cristo sobre a morte. Ele usou este ressuscitado Filho para derramar espírito santo sobre os discípulos que esperavam em Jerusalém. Este dom do espírito, prometido em Joel 2:28, 29, não foi concedido à nação de Israel, que celebrava o Pentecostes, mas aos discípulos de Jesus, que estavam à espera. Isto atestou a enorme reviravolta religiosa. Identificou a nova organização teocrática, visível.

11. De que modo continuou a ser vitoriosa a nova organização teocrática de Jeová?

11 Trinta e sete anos mais tarde, a destruição de Jerusalém pelos romanos e a dispensa definitiva do sacerdócio judaico do serviço sagrado de Jeová colocou o selo oficial na reviravolta religiosa. Confirmou que Jeová havia rejeitado a sua organização teocrática, judaica, na terra, e havia iniciado uma nova dispensação ou administração para com o seu povo. (Efé. 1:10, Almeida; NM) Mas a sua nova organização teocrática continuou vitoriosa, apesar dos esforços maldosos do Império Romano, de eliminá-la da existência pela perseguição!

12. Como se expressou a Sentinela de 1.º de dezembro de 1894, em inglês, sobre a organização da congregação cristã do primeiro século para a pregação do evangelho, durante esta dispensação cristã?

12 Com respeito a esta mudança, da organização judaica para a cristã, durante aqueles dias de Jesus Cristo e de seus apóstolos, o número de 1°. de dezembro de 1894 da Sentinela em inglês disse o seguinte, na página 384, parágrafo 2, a respeito do recolhimento dos crentes judeus nos dias dos apóstolos: “Mas, assim como a obra de organizar a Igreja da nova dispensação do Evangelho não fazia parte da obra de colheita da antiga dispensação judaica, assim a atual obra de colheita ou ceifa da dispensação do Evangelho também está separada e distinta da obra da nova dispensação milenária que agora se aproxima.”

13. Como se revelou a atitude teocrática dos discípulos por aquilo que os apóstolos disseram no julgamento perante o Sinédrio de Jerusalém?

13 A ‘organização’ da “Igreja” ou congregação como povo ungido pelo espírito prosseguiu a partir de Pentecostes, que assinalou o começo da dispensação ou administração cristã. Como Israel espiritual, ela foi introduzida num novo pacto com Deus. A atitude teocrática dessa congregação de discípulos de Cristo foi demonstrada nas suas respostas ao tribunal religioso de Jerusalém, quando este Tribunal, culpado pelo sangue de Jesus, exigiu que parassem de dar testemunho sobre o ressuscitado Filho de Deus. Os apóstolos disseram destemidamente: “Se é justo, à vista de Deus, escutar antes a vós do que a Deus, julgai-o vós mesmos. Mas, quanto a nós, não podemos parar de falar das coisas que vimos e ouvimos.” “Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens. O Deus de nossos antepassados levantou Jesus, a quem matastes por pendurá-lo num madeiro. Deus enalteceu a este, como Agente Principal e Salvador, para a sua direita, para dar a Israel arrependimento e perdão de pecados. E nós somos testemunhas destes assuntos, e assim é também o espírito santo, que Deus tem dado aos que obedecem a ele como governante.” — Atos 4:19, 20; 5:29-32.

14. (a) Como mostraram os cristãos do primeiro século que tinham uma fé que vencia o mundo, e com que resultado? (b) Apesar de avisos inspirados, o que se iniciou dentro da congregação, mas será que a organização teocrática desapareceu para sempre?

14 Aqueles cristãos do primeiro século distinguiam-se pela fé que vencia o mundo. Não se envergonhavam de sofrer sob o nome de cristãos ou messianistas, porque o espírito de glória, sim, o espírito de Deus, descansava sobre eles. (1 Ped. 4:14; Atos 11:26) Em resultado de sua fiel obra de testemunho e de batizarem novos discípulos, surgiram congregações tanto dentro como fora do vasto Império Romano. Todavia, todas elas constituíam a única organização visível sob Jesus Cristo, adorando o Grande Teocrata, Jeová. Mais tarde, apesar da advertência dada por Jesus Cristo e seus inspirados discípulos, escritores da Bíblia, introduziu-se a apostasia — a rebelião religiosa. A verdadeira organização teocrática parecia ter desaparecido. Por quê? Porque o predito “homem que é contra a lei”, “o filho da destruição”, estabeleceu-se na organização religiosa, apóstata, como se fosse deus. Não admitiu nenhum outro deus, nem mesmo Jeová, o verdadeiro Teocrata. (2 Tes. 2:3-12; Mat. 13:24-43) Esta apostasia prevaleceu por mais de 15 séculos, apesar dos esforços de sinceros reformadores de se livrarem da dominação deste “homem que é contra a lei”, que deificou a si mesmo. Será que a organização teocrática finalmente havia sido morta para sempre? De acordo com a Palavra de Deus, isso nunca podia acontecer!

A HODIERNA ORGANIZAÇÃO TEOCRÁTICA

15. Por que se começou a publicar em julho de 1879 uma revista que professava confiança em Jeová?

15 Por volta dos meados do século dezenove, a classe do “homem que é contra a lei” já havia estabelecido muitas organizações religiosas na cristandade. Essas seitas deram-se diversos nomes para identificação. A confusão religiosa da cristandade ficou atordoante. No empenho de recuperar o equilíbrio cristão e entendimento correto, uma pequena congregação de sinceros estudantes da Bíblia divorciou-se de todas as organizações religiosas da cristandade. Deram as costas às suas crenças sectárias e seguiram o exemplo dos bereanos do primeiro século, que pesquisavam diariamente as Escrituras, para obter a fé apostólica. (Atos 17:10, 11) Esta congregação, plenamente dedicada, empenhou-se vigorosamente na defesa do sacrifício de resgate de Jesus Cristo e de sua prometida “presença” oficial no reino de Deus. Em julho de 1879, começou a ser publicada uma revista, que declarava confiar em Jeová quanto ao apoio que obtinha.

16. Segundo A Sentinela de fevereiro de 1884, em inglês, a que organização afirmava pertencer esta congregação não-sectária?

16 Esta já mencionada congregação procurou seriamente mostrar-se digna de ser a organização visível de Jeová e Seu instrumento. Por isso, manteve-se livre de quaisquer alianças com as organizações sectárias da cristandade, bem como das organizações políticas deste mundo. Expressando-se neste sentido, esta congregação cristã disse, no número de fevereiro de 1884, em inglês, de sua revista oficial A Sentinela:

“Novos leitores, em todas as partes do país, constantemente indagam: Que nomes dão a si mesmos? São ‘Primitivos Batistas’? São ‘Batistas Missionários’? São ‘Universalistas’? São ‘Adventistas’? São ‘Primitivos Metodistas’? etc., etc. Já tentamos diversas vezes esclarecer nossa posição, e agora nos empenhamos em fazer isso mais uma vez, em poucas palavras.

“Não pertencemos a NENHUMA organização terrena; portanto, se se mencionasse toda a lista de seitas, responderíamos: Não, a cada uma e a todas. Aderimos apenas àquela organização celestial — ‘cujos nomes estão escritos no céu’. (Heb. 12:23; Luc. 10:20.) Todos os santos que agora vivem ou que já viveram durante esta era pertencem à ORGANIZAÇÃO DE NOSSA IGREJA: todos constituem UMA só Igreja, e não há NENHUMA OUTRA reconhecida pelo Senhor. Portanto, qualquer organização terrena, que interfira, por pouco que seja, nesta união de santos é contrária aos ensinos das Escrituras e oposta à vontade do Senhor — ‘para que sejam UM’. (João 17:11.)”

17. (a) Que ação tomou Babilônia, a Grande, contra a organização dos verdadeiros servos de Deus, que não é do mundo, logo após o fim dos Tempos dos Gentios, em 1914? (b) O que mostra que a verdadeira organização teocrática não havia sido sufocada por Babilônia, a Grande, naquele tempo?

17 A aproximação do fim dos Tempos dos Gentios, em 1914, tornou ainda mais urgente que esta congregação dedicada de seguidores de Cristo se mantivesse livre do envolvimento com organizações do mundo, assim como com a cristandade. ‘Saiam de Babilônia, a Grande!’ era a convocação urgente. (Rev. 18:4) Bem na hora, conforme esperado, veio o fim dos Tempos dos Gentios, assinalado pela Primeira Guerra Mundial. (Luc. 21:24) Babilônia, a Grande, viu a sua oportunidade. Usando a cristandade e sua classe do “homem que é contra a lei” como instrumento, ela conseguiu levar à escravidão e à servidão a organização dos verdadeiros servos de Deus, a qual não é do mundo. A pregação das boas novas do reino estabelecido de Deus por Cristo foi reduzida quase a um sussurro. Parecia ter chegado o fim da organização pregadora do Reino. Mas, era mesmo o fim? Havia Babilônia, a Grande, conseguido uma vitória duradoura? Ficou sufocada para sempre qualquer esperança do restabelecimento da verdadeira organização teocrática? Mais de dois milhões de cristãos, de mentalidade teocrática, em todas as partes da terra, atualmente, respondem com um Não!, em mais de 190 idiomas. E têm todos os motivos para isso, porque não estariam na sua atual relação com Jeová Deus, se a organização teocrática, visível, não tivesse sido revivificada e recebido mais força e vigor do que nunca antes.

18. (a) O restante reorganizado dos israelitas espirituais reconheceu que havia sido liberto da servidão a Babilônia, a Grande, com que objetivo específico? (b) Que nome organizacional adotaram em 1931, e por quê?

18 Em 1919, quando a cristandade do após-guerra se expressou a favor da Liga das Nações, como sendo a expressão política do reino de Deus na terra, o reorganizado restante dos israelitas espirituais recusou aceitar esse substituto instituído pelos homens. Expressou-se a favor da realidade, o recém-nascido reino celestial de Deus por Cristo. Incutiu-se cada vez mais na sua consciência que o único objetivo de sua libertação de Babilônia, a Grande, foi o de serem testemunhas, não apenas testemunhas do recém-entronizado Jesus Cristo, mas testemunhas no sentido apresentado em Isaías 43:10, 12. Em 1931, publicou-se o livro Vindicação. Este comentava a profecia de Ezequiel, onde Deus diz mais de 60 vezes que o povo e as nações, e até mesmo seus próprios servos teriam de “saber que eu sou Jeová”. Em conexão com esta nova publicação, adotaram um nome organizacional bem apropriado Isaías 43:10 proveu-lhes este nome: Testemunhas de Jeová!

19. (a) Que espécie de governo queriam na sua organização terrestre, e, por isso, como passaram a estruturar as coisas? (b) O que passaram a reconhecer sobre a questão principal perante todo o céu e a terra, e quando?

19 Devemos crer que o verdadeiro Deus apreciava este proceder leal deles e lhes daria sua bênção? Que outra coisa faria Jeová, especialmente quando eles viviam à altura deste nome, por realmente serem Suas testemunhas! A teocracia, quer dizer, o governo de Deus, é o que queriam em operação na sua organização para a realização da obra de testemunho. Expressaram-se abertamente a favor dela, em dois artigos sobre o assunto “Organização”, publicados na Torre de Vigia (Sentinela) de junho e julho de 1938. Acompanharam isso por providenciarem uma estrutura teocrática nas suas congregações cristãs. Daí, no meio da Segunda Guerra Mundial, fez-se o anúncio, no maior congresso das Testemunhas de Jeová até aquele ano, de que a vindicação da dominação universal de Jeová era a questão principal perante todo o céu e a terra.

20. (a) Como foram motivados para suportarem a pior perseguição durante a Segunda Guerra Mundial, e em que resultou saírem vitoriosos? (b) O que foi preciso para terem parte nesta vitória, e quem mostrou que a obteve?

20 O desejo de participarem com Jesus Cristo na vindicação da soberania universal de Jeová tornou-se a força motivadora mais poderosa na vida das Testemunhas de Jeová Fortaleceu-as para suportarem a pior perseguição que já sobreviera às Testemunhas de Jeová — durante a Segunda Guerra Mundial. Portanto, a organização visível de Jeová saiu mais uma vez vitoriosa para a vindicação Dele. O que exigiu a participação, nesta vitória, de pessoas dedicadas e batizadas? Fé na organização teocrática de Jeová. Será que os do restante dos israelitas espirituais e seus companheiros teocráticos, os da “grande multidão” de “outras ovelhas” de Cristo tiveram tal fé vitoriosa? Sim!

21. Durante os últimos 34 anos, desde a Segunda Guerra Mundial, por que mantiveram as Testemunhas de Jeová a fé na organização teocrática de Jeová?

21 Desde o fim da segunda guerra total, que ameaçou a própria existência da organização visível de Jeová, já se passaram uns 34 anos provadores. Mas as Testemunhas devotadas mantêm firmemente sua fé na organização de Jeová. Sabem qual dentre todas as organizações, na terra, o Deus Todo-poderoso tem usado para dar o maior testemunho para o Seu nome e reino, em toda a história cristã. — Mat. 24:14.

22, 23. (a) Qual virá a ser a maior reviravolta religiosa de toda a história humana? (b) O que faremos para demonstrar nossa fé em que Jeová não abandona seu povo fiel, e com que recompensa?

22 Hoje, nós, Testemunhas, aguardamos um futuro que vai trazer a maior reviravolta religiosa de toda a história humana. Sim, uma reviravolta mais espantosa do que a do ano 33 E.C., dos dias apostólicos. Cairá o instrumento do Diabo para fazer perseguição religiosa, a cristandade, como totalmente rejeitada por Jeová Deus e Jesus Cristo. Mais do que isso, porém, cairá a mãe religiosa da cristandade, Babilônia, a Grande, todo o império mundial da religião falsa. Erguer-se-ão as perseguidas Testemunhas de Jeová, numa demonstração sobrepujante, perante todo o céu e a terra, de que Ele as escolheu e aprovou. Os anteriores mimadores políticos de Babilônia, a Grande, lutarão em vão contra essas testemunhas vindicadas de Jeová. Perderão a guerra contra a Teocracia!

23 Então, qual deve ser hoje a nossa atitude? Há qualquer motivo para perdermos a fé na organização visível de Jeová, por causa das crescentes dificuldades neste mundo? Os que crêem que Jeová nunca abandonará suas testemunhas fiéis respondem: “Absolutamente nenhum!” Numa demonstração de tal fé, continuaremos a apegar-nos a ela e a cooperar com ela, sem afrouxar as mãos. Nossa inabalável fé será recompensada com vitória e com a coroa da vida!

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