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  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1982
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1982
w82 15/12 pp. 30-31

Perguntas dos Leitores

■ Seria errado o cristão, sob tratamento médico, permitir a aplicação de sanguessugas para extrair sangue?

Não seria contrário à Palavra de Deus permitir que se retire sangue para fins médicos, sendo este depois eliminado. Mas, fazê-lo por meio do uso de sanguessugas entraria em conflito com o que a Bíblia diz. É verdade que sanguessugas não são comumente usadas hoje em dia. Contudo, surgem especialmente na Europa perguntas sobre seu uso. Observar o que a Bíblia diz sobre o sangue pode ajudar-nos a avaliar tais tratamentos.

Pensou-se durante séculos que muitos males podiam ser aliviados pela flebotomia, ou sangria. Os barbeiros-cirurgiões medievais praticavam essa arte, sendo uma remanescência disto o poste com faixas vermelhas e brancas que em alguns lugares identifica barbearias. Mas, médicos também praticavam a flebotomia. Em 1799, repetidas sangrias provavelmente apressaram a morte de George Washington, o primeiro presidente dos Estados Unidos da América. Mesmo que não matasse a pessoa, a prática da flebotomia deixava muitos pacientes anêmicos.

Era comum na Europa realizar uma espécie de sangria por se aplicar certa quantidade de sanguessugas na pele, permitindo que estas sugassem o sangue do paciente. Informando do Mainz, Alemanha, o dr. L. K. Altman escreveu: “Em 1850, quando pacientes podiam aplicar tantas quantas 80 sanguessugas, ao mesmo tempo, para uma ampla variedade de doenças, foram vendidas na França cerca de 100 milhões de sanguessugas. Tão recentemente como em 1953, médicos russos aplicaram sanguessugas em Stalin antes de este morrer.” — Times de Nova Iorque, 17 de fevereiro de 1981.

O dr. Altman salientou que mesmo na medicina moderna alguns médicos na Europa e nos Estados Unidos fazem uso de sanguessugas em situações especializadas. Por exemplo, têm sido empregadas na remoção de coágulos sangüíneos em certos casos de cirurgia plástica, ou para a extração de sangue acumulado em dedos restaurados pela microcirurgia.

Qual é a posição dos cristãos quanto à extração de sangue, e seria apropriado permitir que isso fosse feito por meio de sanguessugas?

Após o dilúvio dos dias de Noé, Deus fez uma modificação na dieta vegetariana que havia prescrito para os animais e para os humanos no jardim do Éden. Jeová disse: “Todo animal movente que está vivo pode servir-vos de alimento. Como no caso da vegetação verde, deveras vos dou tudo. Somente a carne com a sua alma — seu sangue — não deveis comer.” (Gênesis 9:3, 4; 1:30) Deus explicou melhor o assunto na lei mosaica. Disse que o sangue representa a vida, uma dádiva de Deus, e, portanto, é sagrado. Então, que se devia fazer com o sangue dum animal que fosse morto para sacrifício? O sangue não devia ser usado qual fertilizante, alimento para animais, ou coisa assim. Deveria ser derramado e coberto com pó; em certo sentido, era devolvido a Ele. — Levítico 17:10-14.

Os cristãos devem esforçar-se a demonstrar seu apreço pela santidade do sangue. (Atos 15:28, 29) Concordemente, caso o sangue seja retirado do corpo, este deve ser eliminado, comparável ao que os israelitas faziam, derramando o sangue no chão.

Às vezes, os médicos podem ter base médica para aconselhar uma sangria (flebotomia). Por exemplo, no caso da doença do sangue chamada policitemia vera, a pessoa tem um excesso de glóbulos vermelhos no sangue (o oposto da anemia). O sangue, viscoso devido ao excesso de glóbulos vermelhos, talvez produza coágulos, aumentando a ameaça de apoplexias ou ataques cardíacos. Há diversos modos de se tratar isso, mas talvez o tratamento escolhido seja a flebotomia, sangria duma veia. O conselho da Palavra de Deus não exclui isso, contanto que o sangue extraído seja eliminado. De modo similar, muitos cristãos têm permitido conscienciosamente a extração de pequenas quantidades de sangue para exames médicos, compreendendo que uma vez que os exames sejam feitos, o sangue será jogado fora.

Entretanto, embora as sanguessugas se alimentem de sangue quais parasitas, atualmente, em seu estado natural, não seria correto o cristão permitir que sanguessugas extraiam seu sangue. (Provérbios 30:15) Mesmo que isso seja fortemente recomendado por razões médicas, e as sanguessugas sejam depois eliminadas, o emprego de sanguessugas envolveria alimentar deliberadamente com sangue essas criaturas. Isso entraria em conflito com a indicação da Bíblia de que o sangue, sendo sagrado e representando a vida, deve ser eliminado quando retirado do corpo.

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