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  • O Jordão que você talvez não conheça

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  • O Jordão que você talvez não conheça
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1990
w90 1/7 pp. 16-17

Cenários da Terra Prometida

O Jordão que você talvez não conheça

A SIMPLES menção do rio Jordão talvez lhe traga à mente cenários familiares: israelitas comandados por Josué, cruzando seu leito drenado, próximo a Jericó; Naamã, em busca de cura da lepra, a banhar-se sete vezes em suas águas; muitos judeus, e por fim Jesus, chegando-se para serem batizados ali por João. — Josué 3:5-17; 2 Reis 5:10-14; Mateus 3:3-5, 13.

Evidentemente, todos esses eventos célebres ocorreram na longa e mais conhecida parte do Jordão, a região ao sul do mar da Galiléia, descendo rumo ao mar Morto. Todavia, diligentes estudantes da Palavra de Deus talvez despercebam outro trecho do Jordão: a parte setentrional do rio e suas cercanias. Observe o mapa.a A região baixa, no centro, é um trecho do grande vale de abatimento tectônico, a falha geológica que se estende desde a Síria até a África.

As três principais nascentes do rio Jordão são torrentes provenientes de neve derretida do majestoso monte Hermom. A torrente mais a leste (página 17, alto) emerge dum penhasco calcário próximo à base da montanha. É aqui onde se localizava Cesaréia de Filipe. Lembre-se de que Jesus a visitou pouco antes de ser transfigurado num “alto monte”. (Mateus 16:13-17:2) Outra torrente emerge da elevação em que a cidade de Dã foi construída, onde os israelitas do reino setentrional erigiram um bezerro de ouro. (Juízes 18:27-31; 1 Reis 12:25-30) Uma terceira torrente junta-se àquelas duas outras para formar o rio Jordão, que se precipita mais de trezentos metros em cerca de onze quilômetros.

Daí, o vale aplana-se, formando a bacia Hulé, o que faz as águas do Jordão se espalharem, criando uma área ampla e pantanosa. Em tempos antigos, grande parte da água coletada num corpo raso era conhecida como lago Hula (ou Hulé). Mas o lago Hula não mais existe porque, em tempos recentes, o Jordão superior foi endireitado, acrescentaram-se canais para drenar a área pantanosa, e o escoadouro do lago foi aprofundado. Portanto, ao se olhar um mapa da região e ver um lago (Hula), ao norte do mar da Galiléia, saiba-se que se trata dum mapa da região em tempos antigos, não de como ela é na atualidade.

Quando se visita essa região, porém, encontra-se uma reserva natural que pode dar uma idéia de como a área era nos tempos bíblicos, quando era o habitat de tipos especiais de plantas, tais como florestas balançantes de papiro e cana. — Jó 8:11.

Essa região era o habitat dum sortimento de aves que constantemente mudava. Garças, cegonhas, pelicanos, rolas e outros existiam em abundância, em parte devido a formarem o pântano e o lago um excelente lugar de descanso na rota migratória entre a Europa e a África. (Deuteronômio 14:18; Salmo 102:6; Jeremias 8:7) Outras criaturas próprias da região eram vistas com menos freqüência, mas sua presença tornava a travessia da bacia Hulé nada convidativa. Entre essas, provavelmente figuravam o leão, o hipopótamo, o lobo e o javali. (Jó 40:15-24; Jeremias 49:19; 50:44; Habacuque 1:8) Em certas épocas, predominava o mosquito transmissor da malária, evidentemente uma das febres mencionadas na Bíblia.

É compreensível que tanto viajantes solitários quanto enormes caravanas contornassem essa região pantanosa. Então, onde podiam atravessar o rio Jordão no vale ao norte do mar da Galiléia?

Próximo do mar da Galiléia encontrava-se um afloramento de rochas basálticas; essa formação, que se assemelhava a uma represa, explica por que a água ficava represada e criava o lago Hula. Poderá ver parte desse afloramento na página 16. À medida que o Jordão se lança através dele, para o sul, em direção ao mar da Galiléia (visível a distância), ele se move tão velozmente que as águas se tornam espumosas. É óbvio que antigos viajantes achariam perigoso descer esse profundo desfiladeiro e atravessar as velozes águas do Jordão.

Entre a região pantanosa da bacia Hulé e o desfiladeiro havia um trecho curto e plano onde a água corria serenamente. Neste ponto, antigos viajantes podiam vadear o rio com segurança, e este tornou-se parte de uma das principais rotas de viagem através da Terra Prometida. Agora há uma ponte nesse local, que ainda é um dos principais pontos de travessia do Jordão.

A bacia Hulé é hoje uma fértil região agrícola; há até mesmo viveiros de peixes. Tudo isso é possível devido às abundantes águas que fluem dessa parte do rio Jordão.

[Nota(s) de rodapé]

a Veja o mapa ampliado e a foto no Calendário das Testemunhas de Jeová Para 1990.

[Crédito da foto na página 16]

Pictorial Archive (Near Eastern History) Est.

[Crédito das fotos na página 17]

Pictorial Archive (Near Eastern History) Est.

Fotos dos animais: Safari-Zoo of Ramat-Gan, Tel Aviv

[Mapa na página 17]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

Hula

Mar da Galiléia

[Crédito do mapa]

Baseado num mapa cujos direitos autorais pertencem a Pictorial Archive (Near Eastern History) Est. and Survey of Israel.

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