BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g95 8/12 pp. 26-27
  • Hula, a dança do Havaí

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Hula, a dança do Havaí
  • Despertai! — 1995
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • A influência dos missionários
  • Reavivamento da hula
  • A hula hoje
  • O Jordão que você talvez não conheça
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1990
  • O espelho musical do Havaí
    Despertai! — 1973
  • Monte Hermom visto da Reserva Natural do Vale Hula
    Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada (Edição de Estudo)
  • Jordão
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
Veja mais
Despertai! — 1995
g95 8/12 pp. 26-27

Hula, a dança do Havaí

DO CORRESPONDENTE DE DESPERTAI! NO HAVAÍ

É DIFÍCIL falar em Havaí sem se lembrar da hula, a dança típica do país. No entanto, a hula se originou no Pacífico Sul.

Visto que antigamente os havaianos não dispunham de língua escrita, eles narravam a sua história e seus costumes em canções e versos salmodiados. Estes eram entoados ao acompanhamento da hula, uma dança executada com movimentos graciosos dos quadris, das mãos e dos pés, complementados pela expressão facial dos dançarinos.

Não há nenhum registro sobre a hula antes de 1778, quando o capitão Cook e seus homens chegaram. O que se conhece hoje é principalmente baseado nas práticas, canções e versos salmodiados de fins do século 19.

É possível que as primeiras hulas fossem ritos sagrados, embora não se considere que todas as hulas fossem atos de adoração ou parte de um ofício religioso.

A influência dos missionários

Nos séculos 18 e 19, exploradores e marinheiros em navios visitantes pagavam para ver apresentações de hula, e eles possivelmente exigiam que as hulas fossem dançadas num ritmo sexualmente explícito.

Quando os missionários chegaram em 1820, eles tinham fortes motivos para condenar a hula. Depois de conseguirem a aprovação dos chefes, os missionários passaram a atacar a hula, classificando-a de pagã e vulgar, e de obra do Diabo. Mesmo antes disso, em 1819, mudanças nas práticas religiosas antigas foram feitas pela Rainha Regente Kaahumanu, a viúva do Rei Kamehameha I. Estas incluíam a demolição de ídolos e a eliminação de ritos complicados. Incontáveis danças e versos salmodiados também foram perdidos para sempre.

Kaahumanu foi aceita na igreja em 1825. Em 1830 ela emitiu um edito proibindo apresentações públicas da hula. Depois de sua morte em 1832, alguns chefes desconsideraram o edito. A hula de novo ganhou popularidade efêmera por alguns anos, quando as restrições morais foram abertamente desconsideradas pelo jovem Rei Kamehameha III e seus companheiros. Mas em 1835 o rei admitiu estar agindo errado e o reino voltou ao poder dos calvinistas.

Reavivamento da hula

Durante o reinado do Rei Kalakaua (1874-91), a hula ressurgiu com plena aceitação em apresentações públicas. Para a sua coroação em 1883, meses de treinamento e excitação culminaram na apresentação pública de muitos versos salmodiados e hulas, algumas especialmente compostas para a ocasião. Na época de sua morte em 1891, a hula tinha sofrido muitas modificações, nos passos e movimentos corporais, tendo-se introduzido o acompanhamento por instrumentos como o ukulele, a guitarra e o violino.

Após o fim da monarquia em 1893, houve novamente um declínio da hula. Em meados do século 20, porém, ela fazia sucesso. Para agradar a um público mais diversificado, foram feitas muitas inovações. Visto que muitos não entendiam a língua havaiana, foram usadas palavras inglesas. A hula moderna dá mais ênfase à dança em si — os movimentos das mãos e dos pés, o requebro dos quadris e a expressão facial.

Com o aumento dos turistas no país, a hula ficou cada vez mais popular. Turistas americanos que aprenderam a dançar a hula levaram-na para os Estados Unidos e passaram a apresentá-la em filmes de Hollywood com dançarinos não-havaianos. Em 1935 até mesmo a Minie dançou a hula para o Mickey, ao som da guitarra havaiana tocada por ele!

A hula hoje

Com o “renascimento havaiano” na década de 70, alguns cantores, dançarinos e instrutores habilitados reuniram seu conhecimento a fim de revitalizar os estilos mais antigos da hula. Hoje existem instrutores de hula que reproduzem as danças antigas e aqueles que criam novos estilos. Em qualquer caso, os esforços deles resultaram em espetáculos magníficos.

A cultura havaiana preserva ainda hoje uma certa identificação espiritual com os muitos deuses nativos. Todos os anos, antes do início das festividades do Merrie Monarch Festival, realizada em Hilo, no Havaí, as escolas de hula fazem uma peregrinação à cratera de fogo do monte Pele ou a locais de recentes erupções de lavas. Os peregrinos salmodiam, dançam e fazem oferendas de flores, de frutinhas silvestres e de gim, pedindo a bênção da deusa para ganhar a competição. Grupos procedentes do mundo todo participam da competição que dura três noites, considerada a Olimpíada da hula.

A hula se tornou parte importante do renascimento cultural do Havaí. Ela inclui as danças tristes que acompanham os versos salmodiados que reverenciam deidades, bem como simples expressões do cotidiano nas ilhas, sem nenhuma conotação religiosa.

Os cristãos precisam ser bem seletivos ao dançar ou assistir a apresentações de certos estilos de hula. Precisam certificar-se de que não estejam, sem saber, prestando homenagem a alguma deidade. Também é preciso ter cuidado ao ouvir ou cantar canções ou versos salmodiados. Muitos contêm palavras com duplo sentido ou sentido oculto. Tomando-se estas precauções, dançar ou assistir a apresentações de hula pode ser um entretenimento saudável.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar