nos diz: “O amor . . . suporta todas as coisas, acredita todas as coisas, espera todas as coisas, persevera em todas as coisas.” Sim, tal amor nos ajudará a suportar até mesmo as “dores do crescimento” do progresso à madureza, seja ela madureza intelectual, emocional ou espiritual. — 1 Cor. 13:4-7.

O que é prático?

“POR QUE não fazem coisas práticas, como obras sociais, obras de socorro, construção de hospitais, e esforços de tornar melhor este mundo por tomarem parte nas atividades políticas, estabelecendo os princípios bíblicos no governo?” As testemunhas de Jeová amiúde são confrontadas com esta pergunta, feita por pessoas honestas e bem-intencionadas.

A prova da praticabilidade de algo é seu êxito. Se cumpre seu propósito, trazendo o máximo bem a todos os envolvidos, e para o bem de outros, então é prático.

Visto que Jeová Deus é o Criador e o Provisor de suas criaturas, certamente é a Pessoa mais prática do universo. O que ele faz, realiza seu propósito, tendo êxito e resultando no bem mais prático e duradouro para todos os que desejam o que é certo. (Isa. 46:11; 55:11) Aquilo que as criaturas, especialmente as imperfeitas como nós, pensam ser bom e adequado em certa ocasião, talvez, no fim, não traga o máximo bem. Assim, devemos obter o Seu ponto de vista, muito mais elevado e dotado de muito maior visão do que a nossa, e sua sabedoria, à medida que vê o mundo do seu ponto vantajoso. — Isa. 55:8, 9; 40:22.

Desde a própria entrada do homem nesta condição triste em que se encontra hoje, Jeová deu ao homem a esperança de alívio e declarou seu propósito de libertação. Ao mesmo tempo, mostrou que seria edificada uma sociedade mundial desviada, que existiria até ser destruída pelo libertador designado por Deus. (Gên. 3:15) Desde aquele tempo, tal sociedade tem existido. Mas, Deus não ordenou aos homens fiéis que fossem subservientes a tal sociedade da velha ordem, nem que tentassem perpetuá-la. Pelo contrário, concitou os homens a livrar-se e separar-se dela, para fazerem uma obra que Ele tinha para eles. Embora tais homens não devessem estabelecer um governo deles próprios, isto significava que não haveria nenhum governo, pois a sociedade da velha ordem continuaria sem a sua ajuda. Nem foram comissionados a obstruir ou derrubar os governos do mundo, nem tentar remendar tais sistemas para melhorar a sorte da humanidade por meio deles. Compreendiam que o esforço de fazer isso resultaria em desapontamento. Mais do que isto, ao deixarem sua separação da velha ordem, isto produziria ou teria o efeito de obscurecer e extinguir entre os homens o conhecimento e a esperança da promessa da nova ordem de Jeová. Era-lhes mandatário que se devotassem inteiramente a uma obra muito maior, melhor, mais duradoura e eficaz. Qual era ela?

Deveriam andar com Deus, aprender seus caminhos, e estudar suas promessas reveladas de uma ordem melhor, pregar isto a outros homens que precisavam de tal conforto. As informações que apresentavam eram o esboço dum governo administrado diretamente por Jeová Deus, o Criador e o Regente de direito. Tal governo seria estabelecido enquanto a sociedade da velha ordem ainda florescesse. (Dan. 2:44) Entre as duas, não poderia haver nenhuma transigência. Deus suplantaria completamente a sociedade da velha ordem, não adotando nenhuma parte dela em sua nova ordem. Enquanto aguardavam o tempo de Deus estabelecer este governo pelo seu próprio poder, não deveriam cruzar os braços ociosamente sem ter nada que fazer. Não! Ensinar, treinar, organizar esta obra educativa ocupava proveitosamente todo o seu tempo. Este conhecimento do propósito de Deus tinha de ser um farol, visto por todos os homens de coração honesto. — Hebreus, capítulo 11.

O Proceder Prático de Jesus

Daí, veio Jesus, o prometido Libertador e Messias, aquele que era ele mesmo o Rei designado, enquanto estava na terra. Condenou tais homens que se tinham separado do mundo ou seguiu um proceder diferente deles? Tendo todas as suas maravilhosas dádivas de organização, poderia naquele tempo mesmo ser rei, assim levando os princípios bíblicos para o governo, melhor do que qualquer moderna organização ou grupo de cristãos. Mas, o que fez? Deixemos que o registro bíblico responda: “Jesus, portanto, sabendo que estavam para vir e apoderar-se dele para o fazerem rei, retirou-se novamente para o monte, sozinho.” (João 6:15) Mais tarde, disse: “Meu reino não faz parte deste mundo”, e, em oração: “Faço solicitação, não a respeito do mundo.” (João 18:36; 17:9) Ele, também, pregou a verdade. Gastou todo seu tempo, sua energia e seus recursos na obra educativa toda-importante do Reino.

O que fez Jesus quanto ao problema dos pobres e dos doentes? Com seus poderes milagrosos, poderia ter alimentado o mundo. Mas, para aqueles que se interessavam mais nas coisas materiais, tais como alimentar-se ou ser fisicamente curados, disse: “Vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e ficastes satisfeitos. Trabalhai, não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece para a vida eterna, que o Filho do homem vos dará.” — João 6:26, 27.

Sabia que as pessoas de sua cidade de criação, Nazaré, esperavam que fizesse algumas de suas grandes obras de cura entre elas. Mas, lá, na sinagoga, corrigiu esta disposição mental materialista por ler do rolo do profeta Isaías a sua comissão de Deus, como sendo pregar. (Isa. 61:1, 2; Luc. 4:17-19) Ali, mostrou que a comissão da organização cristã não é concentrar-se em tais obras filantrópicas menores, como os esforços sociais e de socorro, mas de expressar o maior amor por fazer obras de cura espiritual, pregando as boas-novas do Reino. Jesus reconheceu que, enquanto este sistema de coisas existir, o problema dos pobres e necessitados não será remediado. Disse: “Tende sempre convosco os pobres.” (João 12:8) Sabia que a ajuda material seria, no máximo, temporária. Indicou, contudo, que por buscar primeiro o Reino, a pessoa poderá colocar-se sob os cuidados de Deus e ficar segura, tendo brilhante perspetiva e certeza de obter as coisas necessárias agora, e a vida eterna na nova ordem. — João 6:33; Sal. 37:25.

Era prático o proceder de Jesus? Resultou nas maiores bênçãos? Considere, como resposta, a herança duradoura de liberdade e esclarecimento que seu curto ministério de três anos e meio trouxe para aqueles que têm ouvido sua palavra e mesmo para muitos outros naquelas nações em que os cristãos têm habitado. Já houve qualquer outra obra comparável quanto aos resultados benéficos?

A verdade inegável se destaca: “O homem tem de viver, não somente de pão, mas de cada pronunciação procedente da boca de Jeová. (Mat. 4:4) A vida eterna, sim, até a paz mental, a apreciação e o usufruto da vida dependem agora de se assimilar conhecimento do único Deus verdadeiro, Jeová, e daquele a quem ele enviou, Jesus Cristo. — João 17:3.

Aqueles que falam do uso prático de seus bens e de seu tempo, não contribuem eles para organizações eclesiásticas em prol de coisas espirituais? Não crêem que o dinheiro dado para a educação e prevenção do crime e da delinqüência juvenil serve um propósito prático? Não colocam valores intangíveis acima dos materiais? Até mesmo agora se diz que o dinheiro e esforços gastos para se educar as pessoas por trás da Cortina de Ferro, por meio de transmissões radiofônicas nos interesses da liberdade, realizarão mais pela paz do mundo do que as poderosas defesas de grandes exércitos, com suas bombas atômicas e termonucleares. — Ecl. 7:12; Sal. 127:1.

Contraste o proceder de Jesus Cristo em ensinar ao povo as coisas espirituais de Deus com aquela grande experiência dos Estados Unidos em tentar “alimentar o mundo”? Qual tem sido o resultado de seus esforços? Depois de derramar bilhões de dólares em outras nações, verificam que muitas pessoas chamam os Estados Unidos de “ditadura capitalista” e se voltam para o ímpio comunismo, ao passo que usam os materiais supridos pela democracia para combatê-la.

Quando o Deus Onipotente dá um aviso e comissiona Seu povo para proferi-lo, é isso que precisa ser feito. Sua obediência à ordem Dele de pregar certamente trará o máximo bem para todos. Aqueles que dão ouvidos a estes servos de Deus em seu trabalho e os ajudam, obterão a máxima medida de bênçãos para si mesmos e vida na nova ordem de justiça. Seguramente, depois do dilúvio, Noé e seus filhos demonstraram ser os práticos, tendo abandonado a sociedade da velha ordem dos seus dias e devotado todos os seus esforços a pregar e a prover um lugar de segurança do dilúvio. Os cristãos do primeiro século demonstraram ser os práticos, quando pregaram até 70 E. C. o aviso da destruição de Jerusalém, e, em obediência à profecia de Jesus, retiraram-se para os montes, junto com aqueles que acataram seu aviso, escapando assim da terrível matança de judeus ali, quando o exército romano a devastou como um dilúvio. — Mat. 24:15, 16.

Sim, os apóstolos e seus companheiros fizeram uma obra prática. A maioria deles possuía muito pouco dinheiro, mas dispunham de preciosa mensagem de vida que davam gratuitamente. (Atos 3:6) Devotavam todo o seu tempo, sua energia e seus bens a essa obra supremamente vital de pregar o reino de Deus. (Atos 4:32-35) Ao mesmo tempo, tendo verdadeira e prática bondade amorosa, usavam tais bens para ajudar suas co-testemunhas a continuar pregando. — Atos 11:29; 2 Coríntios, capítulo 9.

Práticas as Hodiernas Testemunhas de Jeová

De modo que é isso que as testemunhas de Jeová fazem hoje. Como o exemplo de Maria, elogiada por Jesus como buscando melhores coisas do que Marta, aprendem aos pés de Jesus. (Luc. 10:38-42) Seu exemplo é o prático e pode ser seguido com maior êxito nestes dias. Ao passo que ajudam uns aos outros e aos homens de coração honesto, todos os seus haveres são plenamente devotados à expansão das boas-novas em todo canto da terra. Pregam atualmente de forma vigorosa em 203 nações. Há quaisquer destes cristãos que se achem livres de responsabilidades familiares de modo a se devotarem por tempo integral à pregação? Não se restringem egoisticamente de fazê-lo. Têm dinheiro? É usado livre e voluntariamente para apoiar a obra missionária, prover Salões do Reino e cobrir as despesas que eles e seus co-trabalhadores têm em fazer que o aviso atinja toda a terra no curto tempo antes que Deus aja para remover a sociedade da velha ordem, e estabelecer a nova ordem. Dispõem de lares? Não hesitam em abri-los para estudos bíblicos na vizinhança, de modo a se ter um centro conveniente para o estudo vital, porém negligenciado, da Palavra de Deus. Não têm receio de que tais lares se desgastem por muitos pés os pisarem, entrando e saindo deles, à medida que são usados semanalmente, não só como centro de estudo, mas também para a reunião dos que se ajuntam para pregar as boas-novas na vizinhança. Têm automóveis? Não receiam que sejam enviados prematuramente para o depósito de ferro-velho por viajarem até mesmo a áreas isoladas rurais a fim de visitar pessoas que desejam estudar a Bíblia. Consideram seus carros bem usados quando fazem esforços especiais para levar suas co-testemunhas para o lugar de reunião no Salão do Reino para o estudo e para reuniões para o serviço.

As testemunhas de Jeová vêem resultados práticos como culminação deste proceder agora. Pelo tempo gasto, têm a deliciosa recompensa de verem a luz da esperança nos olhos daqueles que pranteiam neste tempo de fome espiritual. (Amós 8:11; Eze. 9:4) Pelo seu dinheiro, lêem relatórios da felicidade trazida a pessoas em uma área que vai dos umbrais de sua porta até os próprios confins da terra, à medida que assumem renovada esperança e viram as costas para o desânimo e o desespero total para se tornar cidadãos úteis duma sociedade da nova ordem. Pelos seus lares e automóveis bem usados, obtêm amigos verdadeiros e associações prazeirosas, além da aprovação dos mais valiosos Amigos, Jeová e seu Filho entronizado. — Mar. 10:29, 30; Luc. 16:9.

Mas, ter parte na vindicação do nome de Jeová está muito além de quaisquer recompensas. O próprio Jeová considera isso tão importante que concitou toda a criação a serem espectadores. Ademais, tem designado legiões de poderosos anjos para restringir os inimigos que gostariam de parar esta proclamação. Sim, as testemunhas de Jeová acharam a forma prática e progressiva de se viver durante este tempo de transição entre uma velha ordem e uma nova. Em breve, com as maravilhosas bênçãos de cura e de prosperidade, à medida que o mérito do sacrifício resgatador de Cristo for aplicado às famílias da terra, não haverá necessidade de hospitais, nem de filas de pão. Sob a regência de Jeová, por meio de Cristo, os princípios bíblicos serão plenamente aplicados ao governo. Então, o comunismo, as ditaduras, a tristeza, a escravidão e a opressão serão para sempre coisas do passado. — Rev. 21:1-4; Isa. 25:6-8; 65:17-25.

Pestanejar

● O processo de fechar nossas pestanas e abri-las é o pestanejar. Que propósito útil tem isto? Protege os olhos do dano, limpa a superfície dos olhos; ajuda a regular a quantidade de luz que atinge os olhos; e mantém o fluido em frente dos olhos. Com que freqüência pestanejamos? A maioria das pessoas pestanejam na média de cerca de vinte e cinco vezes por minuto.