● “Novas descobertas [dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA] suscitam perguntas sérias sobre o critério da maioria das pessoas que tomam aspirina ou acetaminofenol para febres abaixo de 104 graus [40°C] “, diz The New York Times. “Sem dúvida, muitos médicos, incluindo pediatras, estão recomendando não combater febres moderadas, pois elas podem abreviar a doença, potencializar [ajudar] a ação de antibióticos e reduzir as possibilidades de contagiar outros com a infecção.”

● No passado, se a pessoa tivesse um baço danificado, os cirurgiões raramente hesitavam em removê-lo, pois achavam que era de pouca utilidade nos adultos. Mas, “descobriram recentemente que os que não têm baço pegam infecções graves mais amiúde do que a população em geral, e mais freqüentemente morrem delas”, diz a revista American Health. “O índice de mortalidade, de fato, chega quase a 50%.” A conclusão? “A ciência no futuro talvez confie mais na sabedoria do corpo”, prediz American Health.

Proibidas as Comunicações Ocultistas

● As autoridades colombianas do setor de comunicações proibiram, segundo se noticiou, a transmissão de adivinhação, feitiçaria, espiritismo e hipnotismo pelo rádio. A proibição foi provocada pelo rápido alastramento de práticas ocultistas, induzindo o ministro das comunicações a declarar que a radiodifusão desses assuntos “perturba a mente do povo”. As emissoras que preferiram a comunicação com o mundo espiritual em detrimento da comunicação normal por rádio foram alertadas de que teriam suas concessões cassadas.

Políticos ou Clérigos?

● “O arcebispo de Cantuária deu ontem a sua aprovação clerical à guerra das Falklands”, publicou o Daily Mail, de Londres. No primeiro pronunciamento já feito por um arcebispo no Instituto Real de Assuntos Internacionais, Robert Runcie disse aos diplomatas reunidos que “foi correto enviar uma força-tarefa após a invasão argentina”. Ele prosseguiu aconselhando-os sobre como lidar com a ameaça nuclear e o desarmamento.

● “Uma comissão de bispos [católicos] canadenses fez uma monumentalmente disparatada incursão no campo do criticismo da política econômica, destarte minando o respeito pelo papel de ensino da igreja”, escreveu o colunista do Washington Post, George F. Will, católico. Will diz que os bispos afirmam que suas críticas à política tributária e orçamentária do governo são “inspiradas no Evangelho”, mas afirma que “não existe trivialização mais segura dos mistérios do cristianismo do que a pretensão de que a fé, corretamente escrutinada, apóie essa ou aquela política fiscal e monetária”.

Praga da DV

● Uma pesquisa nacional recente feita pelo dr. Mazuru Gundidza, da Universidade de Zimbabwe, revelou que metade das mulheres adultas daquele país e uns 20 por cento da inteira população já sofreu ou está sofrendo de doenças sexualmente transmitidas (DST). “A pior incidência na capital foi na densamente povoada área de Kopje”, disse o Zimbabwe Herald. “A pesquisa descobriu ali que 99,9 por cento da população era vítima de DST.” O dr. Gundidza disse que a pesquisa pinta um quadro “lúgubre e aterrador” da situação que continua a piorar com o alastramento das espécies resistente à penicilina.

A Volta dos Camelos

● No Oriente Médio, os camelos alegadamente estão sendo vendidos por preços mais altos do que nunca antes, chegando a mil dólares, ou uns 500 mil cruzeiros. São ideais quais veículos para o deserto. “Um camelo bom e forte pode trabalhar 25 anos”, disse certo vendedor de camelos no Cairo, “de modo que é um investimento mais importante do que comprar um carro”. Quanto à utilidade deles, ele disse: “São animais estúpidos, sem inteligência nenhuma, mas não fogem do trabalho.”

Pequenos Bandidos em Liberdade

● Embora os agressores de uma mulher de 78 anos em Bolton, Inglaterra, fossem apanhados, não serão processados. Três meninos, de seis, oito e nove anos, tentaram roubar a bolsa de Mary Brindle; arremessaram-na ao chão, chutaram-na, provocando sangramento. Na Inglaterra, são jovens demais para serem acusados de crime.

Cientistas e a guerra

◆ Metade dos físicos do mundo estão empenhados na elaboração de armas de guerra, segundo o eminente cientista da Austrália, sr. Mark Oliphant. Num discurso proferido no Quinto Congresso Bienal de Física, em Canberra, Austrália, ele disse: “É um fato sério que as terríveis novas e eficazes armas de destruição em massa agora instaladas no mundo surjam não de exigências das forças armadas, mas sim de propostas feitas por homens da ciência.” E o sr. Mark propôs uma pergunta para os cientistas australianos responderem: Devem eles se opor à guerra ou se juntar à “destruição tecnológica da dignidade e dos valores humanos”?

“Nunca foi tão ruim assim”

◆ “Durante meus 30 anos na polícia”, declarou o chefe de polícia da Grande Manchester, James Anderton, “o crime notificado aumentou, só na Inglaterra e no País de Gales, de meio milhão a quase três milhões . . . Nunca foi tão ruim assim”. Afirmou que todo cidadão de Manchester será vítima de um crime ao redor do ano 2000, se o atual índice de crimes continuar, segundo o Liverpool Daily Post. Anderton disse mais: “Talvez a mais triste reflexão sobre os nossos tempos seja o fato de que quanto mais esclarecidos e instruídos formos e quanto melhor forem os nossos padrões de vida, tanto piores se tornam os nossos problemas de crime.” Aumentando o problema, as estatísticas indicam que os crimes cometidos por assaltantes armados aumentaram 80 por cento durante o ano na Inglaterra e no País de Gales.

Antídotos para a solidão

◆ Para muitos, a solidão pode ser amenizada por se reconhecer o problema e envidar esforços reais para mudar, segundo os autores de um novo livro, In Search of Intimacy (Em Busca da Intimidade). Eles comparam a solidão mais à fome do que à doença. Quando o corpo precisa de alimento, a fome é um sinal. Quando o corpo sofre necessidades psicológicas, o sentimento de solidão é um sinal. Descobriram que ver televisão demais, por um período muito longo, pode aumentar a solidão. Antídotos sugeridos são: aprenda a ouvir, evite culpar-se, mantenha-se atarefado em atividades edificantes e participe em organizações.