quanto a história da intolerância e da própria desumanidade.

Aqueles que tentam promover a idolatria do Estado, às custas das liberdades humanas, seguem velho padrão que remonta a milhares de anos, aos tempos dos antigos impérios assírio e babilônio. Por certo, tal proceder significa um retrocesso, e não o avanço em direção ao verdadeiro progresso e a disseminação do conhecimento. A verdade é suficientemente forte para não precisar recorrer a tais táticas.

Crê que o Estado político deva ter o direito de exercer total controle dos pensamentos de todos os seus súditos, Ou crê que as pessoas devam ter o direito de adorar a Deus segundo os ditames de sua consciência?

Se lamenta os esforços totalitários de obrigar pessoas a ajustar-se à ideologia política, e se sente compaixão daqueles que sofrem por sustentar suas crenças conscienciosas, talvez queira enviar um telegrama ou carta de apelo a uma ou mais das autoridades do governo da Frelimo na República Popular de Moçambique, cujos nomes são alistados junto a este artigo.

Cientistas criam a vida?

COM freqüência, com o passar dos anos, os cientistas têm feito várias descobertas ou desenvolvido certas teorias que dão origem a expectativas de que a vida venha a ser ou já tenha sido criada no laboratório.

Observe algumas das manchetes de jornais: “Saudado o Dia em Que os Homens Formam Vírus” (Sun de Vancouver, 16 de agosto de 1962); “Insta-se com Cientistas dos E. U. a Recriarem a Vida” (Times de Nova Iorque, 14 de setembro de 1965); “Vê-se a Criação da Vida Dentro de 5 Anos” (Times de Nova Iorque, 18 de janeiro de 1966); “Criação de Qualquer Vida em Laboratório não é Mais um Sonho” (Evening News, de Buffalo, 7 de dezembro de 1970); “Base Química Para a Vida Encontrada em Abundância no Espaço” (Times de Nova Iorque, 23 de novembro de 1973).

Mas, será que os cientistas em seu trabalho com vírus e moléculas químicas realmente criaram a vida num tubo de ensaio, por assim dizer?

Na Encyclopœdia Britannica de 1974, o microbiologista francês, Rene Dubos, considera o assunto no ensaio “Os Mistérios da Vida”. Observe o que ele diz com respeito às afirmações de que os cientistas produziram a vida de novo, ou novamente:

“Um vírus plenamente desenvolvido, que foi produzido naturalmente por um organismo vivo, foi separado em suas partes componentes por processos químicos. Quando tais partes separadas foram testadas quanto à atividade biológica, verificou-se que eram inertes, isso é, não conseguiram multiplicar-se num organismo suscetível. Esta atividade biológica foi restaurada, contudo, quando as partes do vírus foram quimicamente reajuntadas no tubo de ensaio sob as devidas condições Espetacular como seja esta consecução, do ponto de vista químico, não constitui — como se tem afirmado — a produção da vida de novo. Visto que o vírus teve primeiro de ser produzido por um organismo vivo, e visto que suas partes reajuntadas só mostraram atividade quando introduzidas num organismo vivo suscetível, todo o mecanismo biológico essencial à sua reprodução teve de ser provido pela vida pré-existente.

“Numa experiência de tipo completamente sem relação com essa, diversas moléculas complexas similares àquelas, encontradas em coisas vivas, foram produzidas em laboratório mediante a exposição de substâncias químicas simples à espécie de radiação que provavelmente já existia na atmosfera primitiva. Mas, este feito químico não constitui a produção da vida de novo porque as moléculas assim produzidas não foram ajuntadas — organizadas — num modo que as habilitasse a duplicar-se e desenvolver-se. Uma molécula orgânica, não importa quão complexa e similar seja à do tipo encontrado nas coisas vivas, ainda pertence ao domínio de matéria inanimada, se não puder reproduzir-se e desenvolver-se.”

Assim, apesar de muitos artigos sensacionais de jornais e de revistas, permanece o fato de que o homem nunca criou a vida! E, interessante é que a Encyclopœdia Britannica também observa: “Até o ponto que sabemos, agora, a vida não existe em nenhuma outra parte do sistema solar, sua origem ainda é um mistério, e seus efeitos sobre nosso planeta não distam muito de ser miraculosos.”