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  • Tampa Propiciatória
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    • do touro diante da tampa (na parte da frente ou lado E), e então fazia o mesmo com o sangue do bode. (Lev. 16:14, 15) Assim, a tampa de ouro da Arca desempenhava um papel especial na propiciação (ou cobertura) típica dos pecados.

      REPRESENTADA A PRESENÇA DE JEOVÁ

      Quando Deus desejava comunicar-se com Moisés, ou com o sumo sacerdote, ele falava de entre os querubins situados na tampa propiciatória. (Êxo. 25:22; Núm. 7:89; compare com Levítico 10:8-10; Números 27:18-21.) Jeová disse que ele apareceria numa nuvem sobre a tampa da Arca. Esta nuvem, pelo visto, reluzia ou brilhava, iluminando o Santíssimo. — Lev. 16:2; compare com Salmo 80:1.

      A “CASA DA TAMPA PROPICIATÓRIA”

      Em 1 Crônicas 28:11, o Santíssimo, o compartimento mais interno do templo, é mencionado como a “casa da kappóreth”. Neste caso, a palavra hebraica evidentemente não é empregada apenas para designar a tampa ou cobertura duma arca, mas é utilizada com respeito à função especial da tampa na propiciação de pecados. Assim sendo, a expressão é traduzida “câmara para . . . expiação” (BV), “casa da propiciação” (So), e a “casa da tampa propiciatória” (NM).

      SIMBÓLICA

      Em Hebreus 9:5, a palavra grega hilastérios, “propiciatório”, é utilizada para a tampa da Arca. No tipo ou representação, a presença de Deus foi representada entre os dois querubins que estavam sobre a tampa propiciatória. (Lev. 16:2; Êxo. 25:22) O escritor do livro de Hebreus indica que tais coisas eram simbólicas. Assim como o sumo sacerdote, no Dia da Expiação, entrava no Santíssimo com o sangue sacrificial, assim também Cristo levou o valor de seu sacrifício, não perante uma tampa propiciatória literal, mas diante da própria presença de Jeová Deus no céu. — Lev. 16:15; Heb. 9:11-14, 24-28.

  • Társis
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    • TÁRSIS

      [talvez crisólito, ou alguma pedra cor de ouro]. Um dos quatro filhos de Javã, nascidos depois do Dilúvio. (Gên. 10:4; 1 Crô. 1:7) Acha-se incluído entre os 70 cabeças familiares dos quais as nações “se espalharam pela terra”. (Gên. 10:32) Como no caso dos demais filhos de Javã, o nome Társis veio a aplicar-se a um povo e a uma região. Há alguns indícios da direção tomada pelos descendentes de Társis ao migrarem durante os séculos que se seguiram ao Dilúvio.

      O profeta Jonas (c. 844 AEC), a quem Jeová comissionou a dirigir-se a Nínive, na Assíria, tentou escapar de sua designação por ir ao porto mediterrâneo de Jope (a moderna Tel Aviv-Jafa) e comprar passagem num “navio que ia para Társis”. (Jonas 1:1-3; 4:2) Assim, Társis tinha obviamente de encontrar-se no Mediterrâneo ou às margens dele, na direção oposta de Nínive, e, como é evidente, era melhor alcançada por mar do que por terra. O “coração do alto mar” é mencionado em relação com “os navios de Társis”, em Ezequiel 27:25, 26. (Compare com Salmo 48:7; Jonas 2:3.) Em vista destes pontos, a identificação, feita por Josefo, de Társis com a cidade de Tarso, na Cilícia (Ásia Menor), não parece bem fundamentada. Em Tarso, Jonas estaria mais perto de Nínive do que ele estava antes, lá na Palestina.

      Uma inscrição do imperador assírio, Esar-Hadom (do século VII AEC), jacta-se de suas vitórias sobre Tiro e o Egito, e afirma que todos os reis das ilhas, desde Chipre “até Tarsisi”, lhe pagaram tributo. Uma vez que Chipre se encontra no Mediterrâneo oriental, esta referência também indicaria uma localidade situada no Mediterrâneo ocidental.

      A maioria dos peritos associam Társis com a Espanha, respaldados em referências antigas a um lugar ou região da Espanha chamada Tartessus pelos escritores gregos e romanos. Ao passo que o geógrafo grego Estrabão (do primeiro século AEC) situou Tartessus na região em torno do rio Guadalquivir, na Andaluzia, esse nome parece ter-se aplicado, em geral, à parte sul da península Ibérica.

      RELAÇÕES COMERCIAIS COM SALOMÃO

      O comércio fenício com Társis é claramente comprovado pelo registro da época do Rei Salomão (cerca de treze séculos depois do Dilúvio), quando a nação de Israel também começou a praticar o comércio marítimo. Salomão possuía uma frota de navios na área do mar Vermelho, tripulados em parte por experientes marujos fornecidos pelo rei fenício Hirão, de Tiro, e negociava especialmente com a terra de Ofir, rica em ouro. (1 Reis 9:26-28) Por conseguinte, faz-se referência a “uma frota de navios de Társis” que Salomão possuía no mar, “junto com a frota de navios de Hirão”, e declara-se que tais embarcações faziam viagens, uma vez a cada três anos, para a importação de ouro, prata, marfim, macacos e pavões. (1 Reis 10:22) Crê-se, em geral, que o termo “navios de Társis”, no decorrer do tempo, veio a representar um tipo de navio, como certo léxico se expressa: “embarcações grandes, oceânicas, apropriadas para trafegar até Társis”. [A Hebrew and English Lexicon of the Old Testament (Léxico Hebraico e Inglês do Velho Testamento), de Brown, Driver e Briggs, p. 1077] De modo similar, o nome inglês “Indiamen” se derivava originalmente do nome aplicado a grandes navios ingleses que faziam comércio com a índia e, com o tempo, veio a aplicar-se a navios desse tipo, não importando qual fosse a origem deles, nem sua destinação. Assim, 1 Reis 22:48 mostra que o Rei Jeosafá (c. 936-911 AEC) “fez navios de Társis para irem a Ofir em busca de ouro”.

      O relato de Crônicas, contudo, declara que os navios de Salomão, utilizados para as viagens trienais, “iam a Társis” (2 Crô. 9:21); também que os navios de Jeosafá destinavam- se ‘a ir a Társis’, e, quando naufragavam, ‘não retinham força para ir a Társis’. (2 Crô. 20:36, 37) Isto indicaria que Ofir não era o único porto de escala dos “navios de Társis” israelitas, mas que eles também navegavam pelas águas do Mediterrâneo. Isto, por certo, apresenta um problema, uma vez que se mostra que o lugar de lançamento ao mar de pelo menos alguns destes navios foi Eziom-Géber, no golfo de Acaba. (1 Reis 9:26) Para que os navios alcançassem o mar Mediterrâneo, eles teriam de atravessar um canal do mar Vermelho até o rio Nilo e então passar para o Mediterrâneo, ou então circunavegar o continente da África. Ao passo que não é de forma alguma possível determinar-se agora os pormenores das rotas de navegação (incluindo os canais) disponíveis ou utilizadas no tempo de Salomão e de Jeosafá, não existe, igualmente, nenhuma necessidade de considerarmos como inexequível o registro de seus projetos marítimos.

      JAFÊTICO, E NÃO SEMÍTICO OU CAMÍTICO

      Alguns peritos se empenham em mostrar que a palavra “Társis” tem origem acadiana (assírio-babilônica), e que, em fenício, significava “fundidor ou refinação de metais”. À base desta teoria popular, sustentam que os “navios de Társis” eram simplesmente os que se dirigiam para locais em que se localizavam as refinações de metais, e que o nome “Társis” pode referir-se a qualquer de tais localidades de fundição. O registro de Gênesis (10:2, 4), contudo, apresenta “Társis” como de origem jafética, e, assim sendo, não vinculado aos povos de fala acadiana (semitas), nem aos fenícios (de origem camítica), e o nome “Társis” é utilizado em outras partes do registro bíblico para indicar determinado (e, naquele tempo, obviamente bem-conhecido) local ou região. Pareceria mais provável que o destaque subseqüente na refinação de metais pelos descendentes de Társis, ou as riquezas minerais da região ocupada por eles, com o tempo fez com que o nome “Társis” se tornasse sinônimo de “refinação de metal”, se este era realmente o caso.

      NA PROFECIA

      Társis parece ter sido um dos principais mercados para a cidade mercantil de Tiro, talvez a fonte que lhe supria as maiores riquezas, durante parte de sua história. Desde os tempos antigos, a Espanha tem possuído minas que exploram os ricos depósitos de prata, de ferro, de estanho e de outros metais ali encontrados. (Compare com Jeremias 10:9; Ezequiel 27:3, 12.) Assim, a declaração profética de Isaias sobre a derrubada de Tiro representa os navios de Társis como ‘uivando’ ao atingirem Quitim (Chipre, talvez sua última escala na rota oriental) e recebendo as notícias de que o porto abastado de Tiro tinha sido despojado. — Isa. 23:1, 10, 14.

      Outras profecias predizem o envio, por parte de Deus, de alguns de seu povo a Társis, para ali proclamarem Sua glória (Isa. 66:19) e de os “navios de Társis” trazerem de longe os filhos de Sião. (Isa. 60:9) Os “reis de Társis e das ilhas” haviam de pagar tributo ao rei de Jeová. (Sal. 72:10) Inversamente, em Ezequiel 38:13, “os mercadores de Társis” são representados, junto com outros povos comerciantes, como expressando interesse egoísta no proposto saque, por Gogue de Magogue, dos reajuntados de Jeová. Conforme incluídos entre outras coisas que simbolizavam a exaltação de si, o orgulho e a altivez, os navios de Társis hão de ser rebaixados e apenas Jeová será exaltado no “dia pertencente a Jeová dos exércitos“. — Isa. 2:11-16.

  • Tarso
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    • TARSO

      A principal cidade e capital da província romana da Cilícia; local de nascimento do apóstolo Paulo. (Atos 9:11; 22:3) A cidade ficava a uns 16 km do estuário do rio Cidno, que desemboca no Mediterrâneo oriental, a menos de 130 km ao N da ponta E de Chipre.

      Tarso achava-se situada numa fértil região costeira onde se cultivava o linho, e este, por sua vez, sustentava florescentes indústrias, tais como a da tecelagem de linho e a da fabricação de tendas. Os tecidos feitos de pêlo de cabra e chamados cilicium (cilício) também obtinham emprego especial no fabrico de tendas. Um fator mais importante, porém, e que contribuía para a fama e opulência de Tarso, era seu excelente porto, situado estrategicamente junto a uma das principais rotas comerciais terrestres. E-0 Na direção E, levava à Síria e à Babilônia; conduzindo às regiões setentrionais e ocidentais da Ásia Menor, esta rota passava pelas Portas Cilicianas, um desfiladeiro estreito nos montes Tauro, a apenas uns 48 km ao N da cidade.

      No decorrer de sua história, Tarso foi visitada por várias personalidades famosas, incluindo Júlio César, Marco Antônio e Cleópatra, bem como por diversos imperadores. Cícero foi o governador desta cidade de 51 a 50 AEC. Tarso também se notabilizou como centro de erudição no primeiro século EC, e, segundo o geógrafo grego Estrabão, como tal ela superava até mesmo Atenas e Alexandria.

      Portanto, por estes diversos motivos, Paulo podia muito bem descrever Tarso como “cidade nada obscura”. Ele disse isso ao informar um comandante militar de que era cidadão de Tarso, e não egípcio. — Atos 21:37-39.

      De tempos a tempos, no decurso de seu ministério, Paulo voltava à sua cidade natal de Tarso (Atos 9:29, 30; 11:25, 26), e, sem dúvida, passou por ali em algumas de suas viagens missionárias. — Atos 15:23, 41; 18:22, 23.

  • Tartã
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    • TARTÃ

      [possivelmente, comandante-em-chefe]. Listas assírias de epônimos têm sido descobertas em que se menciona o título tartanu. A respeito da ordem dos títulos nestas listas, James B. Pritchard, editor de Ancient Near Eastern Texts (Textos Antigos do Oriente Próximo; 2.a ed., 1955), comenta: “Mais tarde, a posição do oficial na hierarquia era decisiva para a seqüência, o oficial mais graduado (tartanu) vindo logo depois do rei, ao passo que importantes oficiais palacianos . . . e os governadores das mais destacadas províncias, ocupavam seu lugar, em ordem bem estabelecida.”

      Uma inscrição do rei assírio, Assurbanipal, que se acha agora no Museu Britânico, reza, em parte: “Eu fiquei muito irado por causa destes acontecimentos, a minha alma ficou em chamas. Eu chamei o oficial-turtan, os governadores, e também seus assistentes, e lhes dei imediatamente a ordem.” Estes escritos assírios indicam que o título de Tartã se aplicava a um oficial de alta categoria, provavelmente só secundário ao rei.

      O Rei Senaqueribe enviou o Tartã junto com outros oficiais, incluindo o Rabsaqué, o principal copeiro do rei, que atuava como porta-voz, para dar um ultimato de capitulação a Jerusalém. O Tartã é alistado em primeiro lugar, possivelmente graças à sua posição superior. (2 Reis 18:17, 28-35) O Rei Sargão II, da Assíria, enviou um Tartã para sitiar a cidade de Asdode, nos dias do profeta Isaías. — Isa. 20:1.

  • Tártaro
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    • TÁRTARO

      Esta palavra só é encontrada uma única vez nas Escrituras inspiradas, em 2 Pedro 2:4. O apóstolo escreve: “Certamente, se Deus não se refreou de punir os anjos que pecaram, mas, lançando-os no Tártaro, entregou-os a covas de profunda escuridão, reservando-os para o julgamento . . .” A expressão “lançando-os no Tártaro” é uma tradução do verbo grego tartaróo.

      A versão Siríaca, revisão filoxeniana harkleiana, de 2 Pedro 2:4 traduz Tártaro simplesmente como “os lugares mais baixos”.

      Um texto paralelo se encontra em Judas 6: “E os anjos que não conservaram a sua posição original, mas abandonaram a sua própria moradia correta, ele reservou com laços sempiternos, em profunda escuridão, para o julgamento do grande dia.” Mostrando quando foi que tais anjos “abandonaram a sua própria moradia correta”, Pedro menciona os “espíritos em prisão, os quais outrora tinham sido desobedientes, quando a paciência de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se construía a arca”. — 1 Ped. 3:19, 20; veja FILHO(S) DE DEUS; NEFILINS.

      À base destes textos, torna-se evidente que a palavra Tártaro se refere, ou representa, uma condição degradada, parecida a uma prisão, na qual Deus lançou tais anjos desobedientes. Tem de significar uma condição, em vez de um determinado local, uma vez que Pedro, por um lado, fala destes espíritos desobedientes como estando em “covas de profunda escuridão”, ao passo que Paulo os menciona como estando nos “lugares celestiais”, de onde eles exercem um domínio de escuridão, como forças espirituais iníquas. (2 Ped. 2:4; Efé. 6: 10-12) A densa escuridão, similarmente, não é uma falta literal de luz, mas resulta de serem cortados da iluminação proveniente de Deus, como renegados e expulsos de Sua família,

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