que eram encontrados na área, incluindo, com toda possibilidade, aquelas variações das quais procederam mais tarde tanto os hebreus como os arameus.”

A Encyclopaedia Britannica (Ed. 1959, Vol. 1, p. 829) se refere a esses amurru como “precursores dos arameus”, e G. Ernest Wright (Biblical Archaeology, p. 42) também afirma que alguns dos amurru “bem podem ter sido arameus primitivos que se fixaram em Padã-Arã, ou, pelo menos, um grupo do qual descenderam os arameus posteriores”. Por fim, referindo-se às dinastias babilônicas dos amurru (inclusive a de Hamurábi), O Novo Dicionário da Bíblia, de Douglas (Edição em português de 1966, p. 72) declara: “ . . . Se por um lado essas dinastias eram de origem ocidental seu direito ao nome ‘amorreu’ é disputado por muitos.”

Pode-se também observar que o tempo em que as dinastias dos amurru estavam no poder na Mesopotâmia (segundo os cálculos cronológicos das autoridades modernas) é o mesmo período em que os quatro reis da Mesopotâmia ameaçaram a Palestina e ali, depois de derrotarem os cinco reis ao redor do Mar Salgado, atacaram os “amorreus que moravam em Hazazom-Tamar”. (Gên. 14:7) Isto pareceria improvável se o elemento que regia a Mesopotâmia fosse da mesma raça que os amorreus bíblicos.

Referências históricas posteriores

Num período posterior da história secular, perto de meados e da última metade do segundo milênio A. E. C., os textos egípcios se referem a uma cidade-estado de Amor, situada ao N da Palestina, na região da Siria-Líbano. Também sobre esse período, tábuas cuneiformes encontradas em Tell-el-Amarna, no Egito, usam o termo amurru, mas sempre com referência a tal região ao N da Palestina. Nas inscrições assírias da primeira, parte do primeiro milênio A. E. C., o nome amurru também era usado para se referir a uma cidade específica ou cidade-estado na vizinhança do Líbano. Alguns associam tais referências com a menção bíblica dos amorreus ao N da Palestina em Josué 13:4, onde a “fronteira dos amorreus” é alistada em conexão com os sidônios da Fenícia (Líbano). Quer tal conexão exista quer não, é interessante observar que, nos monumentos egípcios, “os amorreus são representados como uma raça alta, com pele clara, cabelos claros (também negros), e olhos azuis . . . Assim se assemelham aos líbios (os berberes da atualidade) . . .” (Dictionary of the Bible, de Hastings, Vol. 1 págs. 84, 85) Os líbios da África do Norte também descendiam, pelo que parece, de Cã, provavelmente por meio dos leabimitas (descendentes do filho de Cã Mizraim). — Gên. 10:13.

Assim, pode-se ver que o termo amurru era usado primitivamente em sentido muito amplo, e de modo geral, e, mais tarde, veio a aplicar-se a uma região ou estado político específico. Em vista dessa flexibilidade, não pode haver nenhuma certeza real quanto a se se aplicava, até mesmo em períodos posteriores aos amorreus bíblicos.

Ele teria ficado contente

EM 1972, Robert Romero, um rapaz cujos pais moravam em Honduras, começou a estudar a Bíblia com as Testemunhas de Jeová na Califórnia, EUA. Seu progresso em conhecimento bíblico foi rápido, e ele começou a incentivar sua noiva a examinar os ensinos bíblicos junto com ele.

Esta jovem era um membro destacado da comunidade, visto que o pai dela é o superintendente do ginásio de Madera. De início, ela não estava especialmente interessada, mas, como resultado da persistência de Robert, começou a envolver-se cada vez mais no estudo bíblico, apesar da oposição dos pais dela.

Robert também incentivou sua irmã mais velha a estudar a Bíblia. O marido desta se opunha fortemente, todavia, ela logo estudava com fervor e assistia à maioria das reuniões congregacionais.

O pai de Robert voltou de Honduras para os Estados Unidos, na primavera setentrional de 1978. Seu governo queria que ele concluísse seu curso de agricultura e de administração agrícola na Universidade Estadual da Califórnia, em Fresno. Visto que tanto Robert como seu pai cursavam a faculdade em Fresno, eles iam juntos de carro toda manhã para a escola.

Em certa manhã com muita neblina, um pequeno chuvisco fez com que a estrada ficasse muito escorregadia. Subitamente, sua Kombi Volkswagen derrapou para fora da pista e tombou várias vezes. O Sr. Romero ficou gravemente ferido, fraturando a espinha. Robert morreu instantaneamente.

O que aconteceu depois disso foi exatamente o oposto do que muitos na congregação local esperavam. Sua ex-noiva, ao invés de abandonar seu interesse pelas verdades bíblicas que Robert a ajudava a aprender, foi batizada como uma das Testemunhas de Jeová um pouco depois disso. Ela tem sido “pioneira” (como são chamados os proclamadores de tempo integral das boas novas) já por mais de dois anos. E ela tem até mesmo presenciado a oposição de sua família para com sua atividade amainar-se consideravelmente.

A irmã de Robert sente-se emocionada agora de que o marido dela já terminou de estudar A Verdade Que Conduz a Vida Eterna” e que ele assiste à maioria das reuniões congregacionais. E o Sr. Romero, depois de recuperar-se do acidente, foi mais tarde batizado como Testemunha de Jeová em Honduras. Ele já auxiliou outro senhor a chegar ao ponto do batismo.

Robert certamente teria ficado contente de ver esses excelentes acontecimentos na vida de tais pessoas, para os quais ele contribuíra por seu fiel proceder.