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  • g98 22/11 pp. 28-29
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  • Observando o Mundo
  • Despertai! — 1998
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  • Crise de água
  • Cuidado com as xícaras de café do escritório!
  • Os filhos preferem atividades simples
  • Risco de poluição para motoristas
  • O fumo destrói florestas
  • As crianças espanholas e a TV
  • A História da China é ainda mais antiga
  • Aromas surpreendentes
  • Queimaduras à sombra
  • Seminário sobre sangue na Bulgária
  • O que a televisão faz às crianças?
    Despertai! — 1978
  • Bem-sucedida campanha especial na Bulgária
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2010
  • O eclipse solar e o fascínio da astronomia
    Despertai! — 1995
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    Despertai! — 1978
Veja mais
Despertai! — 1998
g98 22/11 pp. 28-29

Observando o Mundo

Crise de água

“Se não se tomarem providências, dois terços da humanidade estarão passando sede antes de 2025”, diz a revista francesa L’Express. O jornal Le Figaro declara: “Atualmente, um quarto da população mundial não tem acesso direto a água potável.” Para enfrentar a crise, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura realizou uma conferência internacional em Paris, em março de 1998. Mais de 200 representantes de 84 países, incluindo o presidente da França, debateram modos de proteger o suprimento mundial de água. Destacou-se que muitas vezes se desperdiça água devido a sistemas ineficazes de irrigação e vazamentos. O presidente francês, Jacques Chirac, salientou que a água é parte da herança coletiva do homem e, portanto, tem de ser administrada em termos mundiais.

Cuidado com as xícaras de café do escritório!

“Encrenqueiros minúsculos, incluindo coisas assustadoras como a E. coli, estão se multiplicando aos milhares porque, em muitos escritórios, as pessoas não lavam direito as xícaras nem desinfetam as pias e áreas de preparação de alimento”, diz The Toronto Star. Os pesquisadores Charles Gerba e Ralph Meer fizeram testes em xícaras de café e cafeteiras em 12 escritórios. Cerca de 40% das xícaras e 20% das esponjas encontradas nas pias de escritório abrigavam bactérias coliformes e, em alguns casos, a potencialmente perigosa E. coli. “Em geral, isso indica falta de higiene”, diz Gerba. A notícia conclui: “Se não houver máquina de lavar louça, deve-se lavar as canecas com água quente e sabão, e desinfetá-las com alvejante ou desinfetante. Deve-se lavar regularmente os panos e as esponjas.”

Os filhos preferem atividades simples

Como ser uma boa mãe do ponto de vista dos filhos? Uma pesquisa feita pela Whirlpool Foundation com 1.000 crianças norte-americanas entre 6 e 17 anos, constatou que a maioria preferia fazer coisas simples, rotineiras, com a mãe, basicamente “só ficar juntos”. A atividade favorita dos filhos com a mãe era “jantar juntos”. Em segundo lugar, ficaram empatados “comer fora juntos” e “fazer compras juntos”. Logo em seguida, em terceiro lugar, vinha “sentar-se e conversar”. A principal maneira de os filhos agradecerem à mãe também era simples: 70% disseram que em geral davam a ela “um abraço e um beijo”. Dizer “eu te amo” e “obrigado”, vinham logo a seguir na ordem de preferência.

Risco de poluição para motoristas

“Um motorista no meio de um engarrafamento de trânsito respirará até três vezes mais poluentes que um ciclista ou pedestre e quase duas vezes mais que um passageiro de ônibus”, noticia The Times, de Londres. Um estudo do Instituto para Política Ambiental Européia indica que motoristas presos no trânsito engarrafado no meio duma rodovia respiram um “enorme acúmulo de gases tóxicos”. O ambientalista Andrew Davis diz que, contrário ao que se pensa, os motoristas de carro talvez tenham mais necessidade de máscaras de proteção do que os ciclistas junto ao meio-fio.

O fumo destrói florestas

“Ao passo que os ambientalistas estão sempre preocupados com o destino das florestas tropicais brasileiras, milhares de hectares de floresta luxuriante estão sendo destruídos no outro extremo do país — o Sul — para dar lugar ao cultivo e à produção de fumo”, noticia a revista Panos. Ela explica que ‘o fumo afeta as florestas de duas maneiras: é preciso derrubar árvores para dar lugar às fazendas de fumo e usa-se a madeira como combustível para curar o fumo, fazendo com que perca o verde natural e adquira a coloração marrom que se encontra nos cigarros’. Contudo, segundo Wigold B. Schaffer, da Fundação Nacional do Meio Ambiente, “os fumicultores não plantam nada no lugar das florestas. Não têm idéia do dano que estão causando. Não se importam com o futuro”.

As crianças espanholas e a TV

Na Espanha, a criança mediana que vê TV talvez tenha testemunhado 10.000 assassinatos e 100.000 atos de agressão quando atinge dez anos de idade, segundo Carlos María Bru, da Comissão Espanhola do Fundo das Nações Unidas para a Infância, noticia Europa Press. Além disso, o professor Luis Miguel Martínez mencionou que mais de três quartos das crianças espanholas entre 4 e 12 anos vêem TV durante pelo menos duas horas e meia por dia, e quase um quarto vê durante mais de quatro horas diárias. Em média, diz o relatório, “as crianças gastam 937 horas por ano diante do televisor, quer dizer, mais do que as 900 horas por ano que passam na escola”. Segundo Ricardo Pérez-Aznar, da Faculdade de Ciências da Informação da Universidade Complutensiana, a violência televisiva está entre os diversos fatores sociológicos que contribuem para a violência na sociedade.

A História da China é ainda mais antiga

Há muito se pensava que o ano mais antigo registrado na História da China fosse 841 AEC, o primeiro ano da era Gong He, da dinastia Zhou Ocidental. Recentemente, porém, encontrou-se um registro mais antigo que menciona um eclipse solar, noticia China Today. O registro diz que esse eclipse ocorreu no primeiro ano do Rei Yi, da dinastia Zhou. Os cientistas e historiadores determinaram que esse eclipse ocorreu em 899 AEC, recuando assim o início da História registrada da China em mais de meio século. “Não houve interrupção nesse registro escrito desde aquele tempo até o século 20”, declara o livro Outline of the History of the Chinese People (Resumo da História do Povo Chinês). Ele chama esse registro de “uma das maiores contribuições dos chineses para a História da civilização humana”.

Aromas surpreendentes

Há muito tempo os fabricantes de vinho sabem da importância do aroma para se diferenciar os vinhos. Agora, a fim de desenvolver vinhos melhores, os cientistas estão classificando as 500 ou mais substâncias químicas que contribuem para o buquê único dum vinho. Os cientistas pediram a ajuda de pessoas com olfato sensível, noticia a revista New Scientist. Grupos de cheiradores disseram que o aroma individual de alguns ingredientes do vinho parece com o de cebola, mel, aspargo, fumo, chocolate e figos secos. Algumas associações aromáticas ainda mais surpreendentes incluem “meias mofadas, ovos podres e borracha queimada”. Certa levedura de vinho produz um aroma que pode ser interpretado de vários modos. A pesquisadora Jane Robichaud diz: “Dependendo de quanto a pessoa é sensível ao aroma, ele dará mais caráter ao vinho ou o fará cheirar a forro de sela suado.”

Queimaduras à sombra

Ficar sob a sombra de uma árvore ou de um guarda-sol provavelmente não o protegerá completamente da radiação ultravioleta, segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Médica de Queensland, Austrália. Conforme noticiado em The Canberra Times, a pessoa à sombra em lugares abertos ainda está exposta à radiação ultravioleta difusa. O Dr. Peter Parsons, bioquímico e co-autor do estudo, avisa: “Se em todas as principais capitais da Austrália recomenda-se uma exposição máxima de 10-12 minutos ao sol direto do meio-dia, no verão, uma pessoa em pé ou deitada à sombra terá queimaduras por [radiação ultravioleta B] em menos de uma hora.” Até no inverno e em dias nublados há muita radiação ultravioleta no ar. O Dr. Parsons menciona que, via de regra, “quanto mais céu você consegue ver, maior o risco”.

Seminário sobre sangue na Bulgária

Realizou-se no 1.º semestre desse ano em Sófia, Bulgária, um seminário que enfatizou a conservação de sangue durante as cirurgias e o uso de alternativas às transfusões de sangue. O seminário deu oportunidade para que médicos de toda a Bulgária conversassem com um grupo de especialistas em sangue, de oito países. O professor Ivan Mladenov, de Sófia, comentou que, sob o regime anterior, ‘sabia-se pouco ou nada sobre a contaminação do sangue e sobre vírus transmitidos pelo sangue’ e que ‘perguntas dos pacientes eram encaradas como mau comportamento que podia resultar em o médico se negar a dar tratamento’. A reação dos que assistiram ao seminário reflete a crescente conscientização na Bulgária dos direitos do paciente à autodeterminação e ao consentimento esclarecido, conforme defendidos pela Corte Européia dos Direitos Humanos.

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