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  • A música instrumental — é apropriada na adoração cristã?

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  • A música instrumental — é apropriada na adoração cristã?
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Despertai! — 1978
g78 8/1 pp. 27-28

Qual É o Conceito da Bíblia?

A música instrumental — é apropriada na adoração cristã?

A MÚSICA é destacada na Bíblia, de Gênesis a Revelação. Como observa o Oxford Companion to Music: “Por toda a história antiga do povo judeu . . . verificamos que a música é mencionada com uma freqüência que, talvez, exceda a sua menção na história de qualquer outro povo. Toda espécie de regozijo popular é acompanhado de música.” Em sentido similar, o musicólogo Kurt Sachs nos conta que “entre os livros do mundo, poucos podem afirmar ter maior importância para a história da música do que a Bíblia”. — The Rise of Music in the Ancient World (A Ascensão da Música no Mundo Antigo).

Comprovando isto, verifica-se que desde Gênesis 4:21 aprendemos que Jubal “mostrou ser o fundador de todos os que manejam a harpa e o pífaro”. Nos dias dos antigos patriarcas, o canto e o uso de instrumentos musicais eram comuns. (Gên. 31:27) Em especial, o pandeiro era usado em ocasiões de regozijo. — Êxo. 15:20; Juí. 11:34.

Visto que a música tinha excelente objetivo, em especial nas ocasiões de regozijo, verificamos que os israelitas faziam bom uso de instrumentos musicais ao regozijar-se em seu Deus, Jeová. O salmista, Rei Davi, entoava: “Desperta, deveras, ó minha glória; desperta, deveras, ó instrumento de cordas; também tu, ó harpa. Vou despertar a alva.” E, concitou outros: “Dai graças a Jeová com a harpa; entoai-lhe melodias num instrumento de dez cordas.” (Sal. 57:8; 33:2) É interessante que Davi era o músico mais notável da Bíblia. Era um harpista altamente perito: organizou a adoração musical no templo, envolvendo milhares de cantores e instrumentistas, e até mesmo gozava da reputação de criar novos instrumentos musicais! — 1 Sam. 16:16-18; 1 Crô. 25:1-31; 2 Crô. 7:6; 29:27.

Dando-se tanta ênfase à música na vida secular, bem como na religiosa, dos hebreus, era natural que eles tornassem destacada a música em sua adoração formal. Encontramos uma lista dos instrumentos usados quando Davi tentou, pela primeira vez, trazer a arca do pacto para Jerusalém, e uma lista ligeiramente diferente quando, por fim, teve êxito em fazê-lo. E que fabuloso coro e orquestra o Rei Salomão tinha em mãos por ocasião da dedicação do templo que construíra para Jeová! Havia músicos que tocavam címbalos, harpas, e outros instrumentos de corda, bem como 120 sacerdotes que tocavam trombetas. Agradou a Jeová toda essa música? Certamente que sim, pois, logo que Deus foi louvado e recebeu agradecimentos por meio de instrumentos e cânticos, a glória de Jeová encheu o templo. (1 Crô. 13:8; 15:28; 2 Crô. 5:11-14) Não é de admirar que se nos diga que nenhuma nação da antiguidade utilizava tão extensivamente a música em sua adoração como os hebreus!

Apesar de tão ampla utilização de música em louvar a Jeová, tanto individualmente como na adoração organizada do templo, há algumas pessoas e grupos religiosos que objetam fortemente ao uso de música instrumental na adoração cristã. Não é de conhecimento geral que os reformadores protestantes, tais como Martinho Lutero, João Calvino e João Knox, se opunham ao uso de música de órgão no acompanhamento dos cânticos nos ofícios religiosos. De acordo com eles, o órgão era “uma insígnia de Baal”, e a música instrumental era tão pouco necessária na adoração cristã como “o incenso e o castiçal”. Ao passo que seus seguidores, em geral, adotaram a música instrumental em seus ofícios religiosos, ainda restam vários grupinhos que nutrem escrúpulos contra o uso da música instrumental na adoração cristã.

Que objeções suscitam, ou que argumentos apresentam em apoio de sua posição? Fazem muita questão de que, nas Escrituras Gregas Cristãs, não se menciona o uso da música instrumental na adoração dos cristãos primitivos. Mas, isso, em si, nada prova. Por certo, o uso de música instrumental não é vital à adoração cristã. Os cristãos do primeiro século talvez usassem a música instrumental em suas reuniões de adoração, mas simplesmente não acharam necessário mencionar tal fato. Ou, então, poderia acontecer que o uso de música instrumental era considerado tão insignificante que não foi nem ordenado nem proibido.

Outra objeção é suscitada à base de que os instrumentos musicais eram parte integrante de uma forma cerimonial da adoração no templo que não mais é praticada pelos cristãos. Na verdade, os sacerdotes tocavam trombetas na dedicação do templo de Salomão, e os levitas ajudavam com cânticos e outros instrumentos musicais. Mas que seja notado que tal uso de música instrumental não era feito por mandamento direto da lei de Moisés, como eram o incenso, os sacrifícios, a veste especial dos sacerdotes, e o tabernáculo e sua mobília. Tais coisas típicas deveras passaram, quando vieram suas realidades. Caso o uso de instrumentos musicais fosse igualmente típico, a questão então surge: O que representaram?

Argüiu-se, ademais, que os cristãos primitivos modelaram suas reuniões segundo a sinagoga, e não segundo o templo; assim, os cristãos não teriam usado instrumentos musicais, visto que não existe nada registrado sobre os judeus usarem música instrumental em suas sinagogas antigas. Se a música instrumental era usada ou não nas sinagogas antigas, o fato é que a adoração cristã não teve como modelo, em todo pormenor, a sinagoga. Assim, bem que poderia dar-se que os cristãos primitivos não vissem nada de objetável em usar harpas ou outros instrumentos de corda.

Ao invés, poder-se-ia argüir razoavelmente que, visto que os judeus eram um povo tão dotado musicalmente, e estavam acostumados a ouvir música durante sua adoração no templo, os judeus cristianizados bem que poderiam ter recorrido à música instrumental em seus locais cristãos de reunião.

Na verdade, pode-se suscitar a objeção caso a música exalte criaturas, inclusive os que tocam os instrumentos musicais. Mas, que dano poderia haver do uso criterioso e modesto de música instrumental para se acompanhar o canto, ou do tocado antes ou após as reuniões para adoração? Como se expressou bem-conhecida autoridade religiosa, banir a música instrumental da cristã “adoração congregacional é um erro que sabe ao ascetismo”. Devido à falta de formação musical, hoje em dia, a música instrumental realmente ajuda os adoradores a entoar as notas corretas no ritmo certo, um exemplo em pauta sendo o uso de discos pelas testemunhas cristãs de Jeová.

Neste respeito, poder-se-ia observar que os discos de cânticos do Reino, providos pela Sociedade Torre de Vigia, são de grande ajuda para os cristãos que desejam cumprir as instruções dadas pelo apóstolo Paulo em Efésios 5:18, 19: “Não fiqueis embriagados de vinho, em que há devassidão, mas ficai cheios de espírito, falando a vós mesmos com salmos e louvores a Deus, e com cânticos espirituais, cantando e acompanhando-vos com música nos vossos corações, para Jeová.”

Na verdade, não pode existir nenhuma objeção válida ao uso de música instrumental na adoração cristã, conquanto não haja excessos.

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