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Manual da Escola do Ministério Teocrático
sg estudo 25 pp. 125-128

Estudo 25

Leitura e aplicação de textos

1-3. Ao proferirmos discursos, como devemos ler os textos?

1 Quando fala aos outros sobre os propósitos de Deus, quer em particular, quer da tribuna pública, sua palestra gira em torno dos textos que lê na Bíblia. Portanto, a própria leitura destes textos deve ser bem feita. Não deve ser feita de maneira banal. Antes, deve dar estímulo adicional à sua apresentação, se a leitura há de alcançar seu objetivo. Por este motivo, a folha de Conselho Sobre Discursos alista “Leitura enfática dos textos”, como merecendo consideração especial da parte de todos os que querem ser ministros capazes.

2 Os textos devem ser lidos com sentimento, mas não se deve exagerar isso. Quanta expressão se deve dar a um texto depende do próprio texto e da sua colocação no discurso. Deve dar um clímax ao argumento, mas não deve atrair a atenção à leitura.

3 Além disso, a leitura deve focalizar a atenção sobre a parte do texto que apóia o argumento. Deve rematar o argumento, para que a assistência fique convencida. De modo que a leitura de textos com a devida ênfase infunde confiança. Dá autoridade à leitura.

4, 5. O que se quer dizer com “acentuadas as palavras certas”? Ilustre.

4 Acentuadas as palavras certas. O motivo pelo qual se lê o texto deve governar o que se há de salientar nele. Se cada idéia expressa no texto for salientada de modo igual, então nada se destacará, e se perderá o ponto do argumento. Por isso, certifique-se de que as palavras que recebem a ênfase primária sejam as que contêm a idéia pela qual se usa o texto.

5 Por exemplo, se usar Ezequiel 18:4 para provar que o pecado não resulta em tormento eterno, mas em morte, deverá ler o texto do seguinte modo: “A alma que pecar — ela é que morrerá”, com ênfase especial na palavra grifada. Mas se o ponto que deseja salientar for o de que não apenas o corpo, mas realmente a alma é que morre, deverá mudar de ênfase, lendo: “A alma que pecar — ela é que morrerá.” A colocação da ênfase deve ser determinada pelo motivo por que se lê o texto.

6-12. De que modo podemos enfatizar as palavras que contêm o sentido num texto?

6 Usado método eficiente de ênfase. As palavras que contêm a idéia, e que deseja destacar, podem ser enfatizadas de diversos modos, e o método que usar deverá ser apropriado ao texto e ao teor do discurso.

7 Este aspecto da característica oratória de “Leitura enfática dos textos” não se intenciona a esgotar todos os meios possíveis de ênfase oral. Tratará destes pormenores mais plenamente quando estudar a ênfase segundo o sentido. Mas aqui se alistam alguns métodos para ajudá-lo a adquirir a habilidade de ler os textos bíblicos com eficácia.

8 Ênfase vocal. Esta envolve a mudança de voz, quer em diapasão, quer em ritmo ou força, para salientar do restante da sentença as palavras que contêm a idéia.

9 Pausas. Estas podem ser feitas quer antes, quer depois da parte principal do seu texto, ou ambas as coisas. Pausar logo antes de se ler a idéia principal cria expectativa; pausar depois aprofunda a impressão criada.

10 Repetição. Pode-se dar ênfase a determinado ponto por se parar e ler de novo a palavra ou frase. Este método deve ser usado com discrição.

11 Gestos. O movimento corporal, bem como as expressões faciais, podem amiúde ajudar para acentuar uma palavra ou frase.

12 Tom da voz. Ocasionalmente, o tom em que se lêem as palavras pode influir no seu significado e colocá-las à parte, mas, também nisso é preciso usar de discrição, especialmente no uso de sarcasmo.

13, 14. Quando o morador lê o texto, como podemos salientar seus pontos principais?

13 Textos lidos pelo morador. Quando o morador lê um texto, talvez enfatize as palavras erradas ou nenhuma delas. O que poderá fazer então? Em geral, em tal caso é melhor recorrer à aplicação do texto para enfatizar os pontos que deseja salientar. Depois de terminada a leitura, poderá trazer à atenção do morador estas palavras por repeti-las ou por fazer perguntas.

14 Há outra maneira de se tratar disso, mas esta exige cautela e tato. Poderá interromper a leitura no ponto respectivo, desculpando-se por fazer isso, e então trazer à atenção especial a palavra ou frase lida, que deseja enfatizar. Se isto puder ser feito sem embaraçar ou antagonizar o morador, então pode ser eficiente, mas deve ser feito raras vezes.

15-17. Por que é importante esclarecer a aplicação do texto?

15 A leitura dum texto, mesmo com ênfase, usualmente não basta para alcançar o objetivo. É verdade que o próprio texto serve ocasionalmente como aplicação da idéia que quer transmitir no seu argumento. Mas, na maior parte, é necessário trazer novamente à atenção as palavras que contêm a idéia, no texto, e depois mostrar como se aplicam ao argumento. É a isto que a folha de Conselho Sobre Discursos se refere sob “Esclarecida a aplicação dos textos”. Lembre-se de que a pessoa mediana não está familiarizada com a Bíblia e não pode compreender seu ponto apenas numa única leitura. Enfatizarem-se novamente as palavras principais e a sua aplicação permite que assimile as idéias.

16 Para ser possível que aplique um texto, ele precisa ser adequado para o seu argumento e em geral precisa ser devidamente prefaciado. Daí, pensando no ensino, desejará fazer a sua aplicação tão simples quanto possível.

17 Outrossim, precisa ter um entendimento claro do texto, e a aplicação que faz dele precisa ser exata. Considere os versículos em volta do texto, os princípios empregados ou as pessoas envolvidas, quando o uso do texto exigir isso. Nunca use um texto dum modo que esteja em desacordo com aquilo que o escritor queria dizer. Siga de perto as publicações da Sociedade na aplicação dele.

18. Como poderemos com eficiência salientar as palavras-chaves a serem aplicadas?

18 Salientadas as palavras a serem aplicadas. Antes ou durante a aplicação do texto, é usualmente preciso que se enfatizem de novo as palavras principais. Isto é para garantir que tudo no texto que não se relacionar com o seu argumento fique subordinado ou seja tornado secundário. As próprias palavras que aparecem no texto não precisam ser literalmente repetidas para se fazer isso, embora seja em geral o modo em que é feito. Mas em certos casos poderá de outro modo trazer bem à atenção da assistência os pensamentos separados que estão sendo considerados. Um modo de se fazer isto é por se usarem simplesmente sinônimos para refrasear a idéia. Outro modo é o de fazer perguntas. Se a sua apresentação envolveu o morador, poderá frasear as suas perguntas de modo a induzir o morador a expressar as idéias principais.

19-22. A que seqüência se refere “rematado o ponto salientado na introdução”?

19 Rematado o ponto salientado na introdução. Isto significa simplesmente certificar-se de que o objetivo de usar o texto seja claramente compreendido e reconhecido. Talvez não tenha achado necessário ou desejável, por algum motivo, fazer uma introdução formal do texto. Isto não significa que não tenha de rematar o ponto salientado pelo texto. Mas, por via de regra, fez pelo menos alguma preparação antecipada para seu argumento antes de ler o texto. Agora precisa cuidar de que haja um remate, para completar o uso do texto.

20 A extensão da aplicação que precisa ser feita será determinada pelo tipo de assistência e pela importância do ponto na apresentação geral da matéria. Em geral, não basta apenas considerar o texto. Precisa ligar os pensamentos salientados no texto com o seu argumento introdutório. Precisa esclarecer bem qual a ligação entre os dois.

21 Quanto mais simples for a aplicação e ainda alcançar o objetivo, tanto melhor. Ela deve estar livre de todos os pormenores não relacionados. Isto se consegue pela redução do argumento ao mínimo possível de fatos e depois acrescentar apenas o necessário para torná-los compreensíveis. Se a introdução deixou alguma coisa sem resposta, então a resposta precisa ser dada na aplicação.

22 Neste ponto do seu progresso no programa de instrução na oratória deve ter por objetivo a simplicidade e a concisão. Quando alcançar isso, sua leitura e aplicação dos textos refletirão a habilidade dum instrutor perito.

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