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  • Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Despertai! — 1981
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  • A BOA VONTADE DE DEUS
  • A BOA VONTADE DO HOMEM
  • “HOMENS DE BOA VONTADE”
  • A BONDADE DE JEOVÁ
  • UM FRUTO DO ESPÍRITO
Despertai! — 1981
g81 8/8 pp. 25-27

Ajuda ao Entendimento da Bíblia

[A matéria que segue foi condensada de Aid to Bible Understanding, Edição de 1971.]

BATER (ESPANCAR). A lei mosaica continha provisões para o castigo por se bater no transgressor. Isto era feito com um bastão ou uma vara. Os juízes deviam decidir o número de pancadas a ser dadas, de acordo com a má ação cometida, considerando também o motivo, as circunstâncias, etc. A posição foi descrita: “O juiz tem de fazer que seja deitado de bruços e que diante dele se lhe dêem golpes correspondentes em número à sua ação iníqua.” A punição se limitava a quarenta golpes. (Deut. 25:2, 3) O motivo fornecido para tal limite era que mais do que este número degradaria a pessoa aos olhos de seus concidadãos. Este é um dos exemplos que mostram que a Lei fornecida mediante Moisés não permitia nenhum castigo cruel ou incomum. O objetivo da punição era corretivo, e não vingativo e maldoso, como eram os castigos ministrados pelas nações. A pessoa que dava a surra seria punida caso excedesse o total legal de golpes. Por conseguinte, os judeus restringiam os golpes a trinta e nove, de modo a não irem além do limite, por algum engano, e assim violarem a lei. — 2 Cor. 11:24.

Um amo hebraico de escravos tinha permissão de bater em seu escravo ou escrava com um pau, caso o escravo fosse desobediente ou rebelde. Mas, caso o escravo morresse devido ao espancamento, o amo do escravo seria punido. Se o escravo sobrevivesse um dia ou dois depois disso, contudo, isto seria evidência que tendia a indicar que o amo do escravo não tencionava matá-lo. Ele tinha o direito de ministrar a punição disciplinar, pois o escravo era “seu dinheiro”. Seria muito improvável que um homem quisesse destruir completamente sua própria propriedade valiosa, destarte sofrendo uma perda. Também, se o escravo morresse depois de se passar um dia ou mais, talvez não fosse certo se a morte resultara mesmo do espancamento, ou de alguma outra causa. Assim, caso o escravo continuasse vivo por um dia ou dois, o amo não seria punido. (Êxo. 21:20, 21) Os comentaristas judaicos afirmam que tal lei se aplicava a escravos estrangeiros, que somente podiam ser encarados como propriedade, “seu dinheiro”.

Caso um homem acusasse a esposa de ter afirmado enganosamente ser virgem por ocasião do casamento, e sua acusação fosse falsa, os anciãos da cidade, como juízes, deviam discipliná-lo e também impor-lhe uma multa, porque trouxe má reputação a uma virgem de Israel. Esta disciplina poderia ter sido a administração de certo número de golpes. — Deut. 22:13-19.

As Escrituras repetidas vezes sublinham o valor dos golpes ministrados como medida disciplinar. Provérbios 20:30 mostra que a disciplina pode calar fundo, resultando em bem para a pessoa. Reza: “Feridas de contusões são o que expurga o mal; e os golpes, as partes mais íntimas do ventre.” Quem é disciplinado desta forma deve reconhecer que agiu de forma tola e que deve mudar. (Pro. 10:13; 19:29) A pessoa realmente sábia pode ser corrigida por palavras, e evitará a necessidade de ter de receber golpes.

Visto que toda a humanidade foi produzida “em erro”, e concebida “em pecado” (Sal. 51:5), as Escrituras aconselham exercer-se rigorosamente a vara parental da autoridade, às vezes sob a forma da vara literal. (Pro. 22:15) Destarte, a criança poderá ser poupada do desfavor e da morte. — Pro. 23:13, 14.

Parece que os judeus não continuaram a limitar-se à vara, mas, posteriormente, usaram o açoite. (Heb. 11:36) Trata-se de uma punição mais severa do que a de bater em alguém com varas, e, ao passo que era um castigo legalizado nos dias em que Jesus estava na terra não se baseava na Lei. — Mat. 10:17; 23:34.

Os romanos usavam varas para bater, sendo primeiramente removidas as roupas exteriores. (Atos 16:22, 23) Usavam também o açoite. A vítima era estendida, pelo que parece com as mãos atadas a um poste por meio de correias de couro. (Atos 22:25, 29) Era ilegal açoitar um cidadão romano. As leis porcianas e sempronianas, de 248 A.E.C. e de 123 A.E.C., respectivamente, isentavam os cidadãos romanos do açoite. — Atos 22:25.

O instrumento mais terrível de açoite era conhecido como flagellum (flagelo). Consistia em um cabo ao qual se prendiam várias cordas ou tiras de couro. Tais tiras se tornavam pesadas mediante vários pedaços dentados de osso ou de metal, para tornar o golpe mais doloroso e eficaz.

O número de golpes dados ficava inteiramente a critério do comandante. Dependendo da maldade do executor do espancamento, os golpes eram aplicados às costas, e, às vezes, até nos lombos, na face ou nos intestinos. Não era incomum uma vítima morrer debaixo de tal flagelação. Os romanos usavam o flagelo, às vezes, para ‘examinar’ vítimas, a fim de obter confissões ou testemunho. — Atos 22:24.

A punição de flagelação usualmente antecedia o pendurar numa estaca. Depois que Pilatos cedeu ao clamor insistente dos judeus para que Jesus fosse pendurado na estaca, e libertou Barrabás, diz-se-nos: “Naquela ocasião, portanto, Pilatos tomou Jesus e o açoitou.” (João 19:1; Mat. 20:19; 27:26; Mar. 15:15) Jesus disse a seus discípulos que, por causa do seu nome, eles seriam espancados nas sinagogas. (Mar. 13:9) Esta profecia foi cumprida inúmeras vezes. Alguns dos apóstolos foram presos e conduzidos perante o Sinédrio judeu, e foram açoitados depois de se terem recusado a concordar em parar a sua obra de pregação. (Atos 5:40) Saulo, que depois tornou-se o apóstolo Paulo, era um feroz perseguidor dos cristãos, antes de converter-se, encarcerando-os e açoitando-os em uma sinagoga após outra. (Atos 22:19) O próprio Paulo, ao tornar-se cristão, recebeu muitos açoites da parte dos judeus. — 2 Cor. 11:24; Atos 21:32.

BEZERRO, ADORAÇÃO DO. A primeira forma de idolatria mencionada na Bíblia, a que sucumbiram os israelitas após o êxodo do Egito. Enquanto Moisés se achava no monte, recebendo a lei de Deus, o povo ficou impaciente e se dirigiu a Arão com a solicitação de que ele fizesse um deus para eles. Dos brincos de ouro contribuídos pelos israelitas, Arão formou uma estátua fundida dum bezerro, sem dúvida dum novilho. (Sal. 106:19, 20) Foi considerado como representando a Jeová, e a festa realizada no dia seguinte foi designada como “festividade para Jeová”. Os israelitas sacrificaram ao bezerro de ouro, curvaram-se diante dele, comeram e beberam, e divertiram-se com música e dança. — Êxo. 32:1-8, 18, 19.

O bezerro fundido não era necessariamente feito de ouro maciço. Isto é indicado pelo fato de que Isaías, ao referir-se à fabricação duma imagem fundida, menciona que o artífice a reveste de ouro. — Isa. 40:19.

A adoração egípcia idólatra, que associava os deuses a vacas, touros e a outros animais, provavelmente influenciara grandemente os israelitas, fazendo com que adotassem a adoração do bezerro assim tão prontamente, depois de libertos do Egito. Isto é confirmado pelas palavras de Estêvão: “Nos seus corações voltaram-se para o Egito, dizendo a Arão: ‘Fazes-nos deuses para irem na nossa frente. . . .’ Fizeram, pois, naqueles dias, um bezerro e trouxeram um sacrifício ao ídolo, e começaram a regalar-se com as obras das suas mãos.” — Atos 7:39-41.

O primeiro Rei do reino das dez tribos, Jeroboão, temendo que seus súditos se revoltassem e retornassem à casa de Davi, caso continuassem a subir a Jerusalém para adorarem a Deus, mandou fazer dois bezerros de ouro. Um dos bezerros de ouro ele colocou na cidade mais setentrional de Dã, o outro em Betel, a cerca de 19 km ao N de Jerusalém. — 1 Reis 12:26-29.

Jeová condenou esta adoração do bezerro e, mediante seu profeta Aijá, predisse a calamidade para a casa de Jeroboão. (1 Reis 14:7-12) Todavia, a adoração do bezerro continuou entrincheirada no reino de dez tribos. Até o Rei Jeú, que erradicou a adoração de Baal em Israel, permitiu que continuasse a adoração do bezerro, provavelmente a fim de manter o reino de dez tribos distinto do reino de Judá. (2 Reis 10:29-31) No nono século A.E.C., Jeová suscitou seus profetas Amós e Oséias para proclamarem Sua condenação da adoração do bezerro, que incluía beijar os bezerros-ídolos, e para também predizer a destruição do reino de dez tribos. O bezerro de ouro de Betel seria levado embora para o Rei da Assíria, fazendo com que o povo, bem como os sacerdotes dos deuses estrangeiros se lamentassem. Os altos seriam aniquilados, e espinhos e abrolhos cresceriam sobre os altares que tinham sido usados na adoração falsa. (Osé. 10:5-8; 13:2; Amós 3:14; 4:4; 5:5, 6) Realmente veio a calamidade, quando o reino de dez tribos caiu diante da Assíria, em 740 A.E.C. Cerca de um século depois, Jeremias profetizou que os moabitas ficaram igualmente envergonhados de seu deus, Quemós, assim como os israelitas ficaram de seu centro idólatra da adoração de bezerro, Betel.

BOA VONTADE [Heb., ratsóhn, deleite, aceitação; Gr., eudokía, bem pensar]. Tanto o substantivo hebraico como o grego, e as formas relacionadas destas palavras, referem-se ao que agrada, ou ao sentir-se deleitado, e são traduzidas “deleite”, “prazer”, “deleitado”, “beneplácito”, “gosto”, “aprovação”, “boa vontade”, etc.

A BOA VONTADE DE DEUS

Na Bíblia, tais termos são usados em relação com o agrado, a aprovação ou boa vontade de Deus. (Sal. 51:18; 106:4; Efé. 1:5, 9) Deus delineia claramente o que é exigido para se agradar a ele, e determina a quem aceitará como seus amigos, como objetos de sua boa vontade. Os que rejeitam a sua Palavra, ou se rebelam contra ele, não granjeiam sua boa vontade, mas, ao invés, sentem seu desprazer. — Sal. 2:5; Heb. 3:16-19.

A BOA VONTADE DO HOMEM

As mesmas palavras são também usadas com referência à aprovação dos homens, ou sobre a boa vontade de sua parte. (2 Crô. 10:7; Ester 1:8; Rom. 15:25, 26) O apóstolo Paulo falou de alguns que pregavam o Cristo com boa vontade. (Fil. 1:15) Estes cristãos sinceros expressavam boa vontade para com Deus. Tais pessoas, correspondentemente, provariam a boa vontade de Deus. (Pro. 8:35; 10:32; 11:27) Um exemplo da boa vontade do homem para com outros é a expressão do apóstolo Paulo com respeito a seus irmãos carnais, os judeus: “Irmãos, a boa vontade do meu coração e as minhas súplicas por eles a Deus são, deveras, para a salvação deles.” — Rom. 10:1.

“HOMENS DE BOA VONTADE”

Quando um anjo anunciou o nascimento de Jesus, ele apareceu, não perante os líderes religiosos judeus, que eram inimigos de Deus, mas perante humildes pastores. Depois de falar aos pastores sobre o nascimento do Messias, uma hoste angélica proclamou: “Glória a Deus nas maiores alturas, e na terra paz entre homens de boa vontade.” (Luc. 2:14) Os anjos não proclamavam a paz para os inimigos de Deus, que não estavam em paz com Ele. “‘Não há paz para os iníquos’, disse o meu Deus.” (Isa. 57:21) Deus não expressava aqui boa vontade para com os homens em geral; nem quis dizer que sua paz fora estendida aos que se inclinavam para Ele simplesmente dum modo amigável e indulgente. Antes, Deus se referia aos que agradariam a ele por terem genuína fé nele, e que se tornariam seguidores de seu Filho.

BONDADE. A qualidade ou condição de ser bom; excelência moral; virtude. A bondade possui completa solidez, sem qualquer maldade ou podridão. É uma qualidade positiva, e se expressa na realização de atos bons e benéficos em favor de outros.

A BONDADE DE JEOVÁ

Jeová Deus é bom no sentido absoluto e completo. Dizem as Escrituras: “Bom e reto é Jeová” (Sal. 25:8), e exclamam: “Quão grande é a sua bondade!” (Zac. 9:17) Jesus Cristo, embora dotado desta qualidade de excelência moral, não quis aceitar “Bom” como título, dizendo àquele que se dirigiu a ele como “Bom Instrutor”: “Por que me chamas de bom? Ninguém é bom, exceto um só, Deus.” (Mar. 10:17, 18) Ele reconheceu assim a Jeová como o padrão final do que é bom.

Quando Moisés pediu para ver a Sua glória, Jeová lhe replicou: “Eu mesmo farei toda a minha bondade passar diante da tua face e vou declarar diante de ti o nome de Jeová.” Jeová impediu com um anteparo que Moisés contemplasse sua face, mas, ao passar por ali (evidentemente por meio de seu representante angélico [Atos 7:53]), declarou a Moisés: “Jeová, Jeová, Deus misericordioso e clemente, vagaroso em irar-se e abundante em benevolência e em verdade, preservando a benevolência para com milhares, perdoando o erro, e a transgressão, e o pecado, mas de modo algum isentará da punição.” — Êxo. 33:18, 19, 22; 34:6, 7.

Vê-se aqui que a bondade é uma qualidade a favor da verdade e do que é correto e limpo, mostrando consideração para com aqueles que desejam a bondade e a justiça, mas não tolerando nem cooperando com a maldade de nenhum modo. Em tal base, Davi podia orar a Jeová para que lhe perdoasse os pecados ‘por causa da bondade de Jeová’. (Sal. 25:7) A bondade de Jeová, bem como seu amor, estava envolvida em Ele dar seu Filho como sacrifício pelos pecados. Assim, ele proveu um meio de ajudar aqueles que desejam o que é verdadeiramente bom, e, ao mesmo tempo, condenou a maldade e lançou a base para satisfazer plenamente a retidão e a justiça. — Rom. 3:23-26.

UM FRUTO DO ESPÍRITO

A bondade é um fruto do espírito de Deus e da luz de sua Palavra da verdade. (Gál. 5:22; Efé. 5:9) Deve ser cultivada pelo cristão. A obediência às ordens de Jeová desenvolve a bondade; nenhum homem possui a bondade por seus próprios méritos. (Rom. 7:18) O salmista apela para Deus como a Fonte da bondade: “Ensina-me a própria bondade, a sensatez e o conhecimento, pois tive fé nos teus mandamentos”, e: “Tu és bom e fazes o bem. Ensina-me os teus regulamentos.” — Sal. 119:66, 68.

[Continua]

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