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  • g85 22/5 pp. 20-22
  • Como conseguir que meus pais me dêem mais liberdade?

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  • Como conseguir que meus pais me dêem mais liberdade?
  • Despertai! — 1985
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g85 22/5 pp. 20-22

Os Jovens Perguntam . . .

Como conseguir que meus pais me dêem mais liberdade?

JORGE sorri quando fala sobre Jonas, seu irmão mais novo. “Há apenas 11 meses de diferença entre nós”, diz ele, “mas nossos pais trataram-nos de forma completamente diferente. Deram-me bastante liberdade. Mesmo quando era pequeno, eles me deixavam levar meus irmãos ao cinema. Quando fiquei mais velho, deixaram-me usar o carro da família. Certo ano, chegaram a permitir que eu levasse um irmão mais jovem numa viagem à cidade de Nova Iorque, para assistir a um congresso religioso.

“No entanto, com Jonas foi diferente”, continua Jorge. “Ele não recebeu muita liberdade. Papai nem mesmo se importou de ensiná-lo a dirigir quando atingiu a idade para isso. E, quando ele achou que já tinha idade bastante para começar a namorar, meus pais não permitiram.”

Quando fica mais velho, é natural que deseje mais liberdade, mais privilégios de adulto. Contudo, os jovens muitas vezes se confrontam com a resistência dos pais. São tais pais superprotetores ou talvez culpados de favoritismo? Não necessariamente. Jorge explica: Jonas tinha a tendência de ser irresponsável. Faltava-lhe iniciativa. Ele muitas vezes deixava de fazer o que se lhe designava. E, embora eu nunca respondesse aos meus pais, Jonas expressava-lhes seu desacordo. Isto invariavelmente resultava num efeito adverso para ele.” Por que então Jorge era favorecido com tanta liberdade?

“Mais Será Dado”

Jesus falou certa vez sobre um homem rico que confiou certa quantia em dinheiro a cada um dos seus escravos. Dois deles investiram imediatamente o dinheiro e obtiveram lucro. Mas certo escravo simplesmente “foi e cavou no chão, e escondeu o dinheiro de prata de seu amo”. Quando o amo voltou duma viagem, recompensou os escravos diligentes com maiores privilégios. Que dizer do escravo preguiçoso? O amo decretou que se lhe tirasse o dinheiro, dizendo: “Pois a todo aquele que tem, mais será dado, e ele terá abundância; mas, quanto àquele que não tem, até mesmo o que tem lhe será tirado.” — Mateus 25:14-29.

A parábola de Jesus contém uma lição prática: Deseja ter mais liberdade e responsabilidade? Então mostre-se responsável. ‘Mas como posso fazer isso se meus pais não me deixam fazer nada’, um jovem talvez lamente.

Isto pode parecer um verdadeiro problema. No passado, quando as famílias viviam em fazendas, os jovens tinham freqüentes oportunidades de provar seu valor por trabalharem arduamente e contribuírem para o bem-estar da família. Entretanto, em muitos países a maioria dos homens hoje trabalha em escritórios e fábricas em vez de em fazendas. E os jovens simplesmente têm menos que fazer. Não obstante, ainda existem oportunidades para você manifestar o seu desenvolvimento!

Em primeiro lugar, deve tomar a sério quaisquer tarefas que seus pais lhe designem. Não seja como o jovem duma das parábolas de Jesus, cujo pai lhe disse: “Filho, vai trabalhar hoje no vinhedo”, e este respondeu: “‘Irei, senhor’, mas não foi.” (Mateus 21:28, 29) Convença seus pais de que se eles lhe pedirem para fazer uma tarefa, não importa quão pequena, podem dá-la por cumprida.

Foi por fazer assim que Jorge usufruiu liberdade quando jovem. “Mostrava aos meus pais que eu podia cuidar de responsabilidades”, lembra ele. “Mesmo quando criança, eles me mandavam ao banco, deixavam-me pagar contas, ir ao supermercado e fazer compras. E, quando mamãe teve de arrumar um emprego fora, eu até mesmo preparava as refeições para a família.” Mas, será que o desejo de liberdade era o único motivo de Jorge se esforçar desta forma? Ele diz: “Minha gratificação era agradar meus pais. Se eu pudesse aliviá-los de alguma pressão por, digamos, preparar uma refeição, isso realmente me deixava feliz.”

Tomar a Iniciativa

Que dizer, porém, se seus pais simplesmente não lhe designaram tais tarefas? Procure tomar iniciativas. Na parábola de Jesus, o amo não deu instruções específicas quanto a que fazer com o dinheiro. Eles usaram sua perícia e habilidades. Você pode fazer o mesmo.

Por exemplo, a revista Seventeen sugeriu: “Ofereça-se a preparar uma refeição para sua família, e diga aos seus pais que deseja fazer tudo: planejar a refeição, fazer a lista de compras, o orçamento, as compras, cozinhar, e limpar tudo.” E se cozinhar não for o seu forte, olhe em volta e veja o que mais poderia fazer. Você não precisa dum decreto específico dos seus pais para agir quando há louça para lavar, chão para varrer, ou quartos para arrumar.

O livro Adolescence observa adicionalmente: “Pais mais sábios . . . esperam que seus filhos . . . adquiram as competências acadêmicas, vocacionais e sociais que os tornem mais independentes da família.” As notas são uma medida das suas “competências acadêmicas”. Refletem realmente suas habilidades? Se não estiver indo bem na escola, não se surpreenda se seus pais restringirem sua liberdade.

E que dizer das ‘competências vocacionais’? Muitos jovens ficam ansiosos para provar sua habilidade para trabalhar, por arranjarem um emprego de tempo parcial durante as férias ou nos fins de semana. Todavia, ganhar dinheiro é apenas parte do quadro. Já provou ser capaz de economizar e administrar tal dinheiro? Por exemplo, tem você uma conta de poupança? E agora que possui algum dinheiro seu mesmo, já se prontificou a fazer uma contribuição para cama e mesa? (Poderá achar esclarecedor verificar os preços correntes de aluguel de quarto na sua comunidade.) Fazer isso poderá significar ter menos dinheiro no bolso, mas ao passo que seus pais observarem seu modo adulto de administrar o dinheiro, sem dúvida ficarão mais inclinados a dar-lhe mais liberdade.

Largar da Aba da Saia

Alguns jovens, porém, dizem que estão fazendo tais coisas e ainda se acham cercados de restrições. No entanto, a revista Seventeen citou o dr. Michael Solomon como dizendo: “Alguns adolescentes se perguntam por que seus pais exercem tanto controle. Mas, esses mesmos adolescentes continuam a perguntar aos pais tudo . . . até mesmo como vestir-se.”

Naturalmente, você não deve desprezar seus pais ou rejeitar o conselho deles. A Bíblia nos incentiva a ouvir os nossos pais mesmo depois de nos tornarmos adultos. (Provérbios 23:22) Os pais devem ser nossos ‘amigos íntimos’, ricas fontes de conselho e advertência. (Veja Jeremias 3:4.) Conforme disse certo homem casado: “Os pais de minha esposa ainda vivem, e, embora já estejamos beirando a casa dos 50, eles ainda têm de vez em quando conselho para nós. Aceitamos seu conselho e muitas vezes (nem sempre) o acatamos.”

Portanto, às vezes é apropriado ‘dar seu coração’ aos seus pais e fazer-lhes confidências. (Provérbios 23:26) Isto se dá especialmente quando há graves problemas. Entretanto, isso não significa que precisa depender deles para tomar qualquer decisão pequena. A escritora Shirley Gould advertiu aos pais certa vez: “Por manter um jovem dependente de vocês . . . vocês estarão aleijando seu filho tão certo como se lhe quebrassem ambas as pernas e os braços também.” Em vez de ficar emocionalmente incapacitado, desejará desenvolver o que certo escritor chama de suas “próprias reservas íntimas de estima e autoconfiança”. É somente por usar o que a Bíblia chama de “faculdades perceptivas” que adquirirá esta confiança. — Hebreus 5:14.

Assim, em vez de correr para seus pais ao primeiro sinalzinho de aflição, tente primeiro resolver o problema na sua própria mente. Em vez de ser ‘apressado’, ou impulsivo, quanto às coisas, acate o conselho da Bíblia de primeiro ‘considerar o conhecimento’. (Isaías 32:4) Faça alguma pesquisa, especialmente se princípios bíblicos estiverem envolvidos. Depois de avaliar com calma os assuntos, chegue-se então aos seus pais. Em vez de sempre dizer: ‘Papai, o que devo fazer?’, ou: ‘Mamãe, o que a senhora faria?’, explique a situação. Deixe-os saber a solução que você idealizou. Tendo feito isso, peça a opinião deles.

Seus pais o vêem então falar, não como criança, mas como adulto. Inevitavelmente aqueles laços do controle parental começarão a soltar-se. É verdade que não desejará cortar completamente tais laços, pois sempre estimará seus pais como fonte de conselhos. Mas, terá dado um grande passo para provar que está ficando adulto. Com que resultado? Seus pais passarão a tratá-lo como adulto.

[Fotos na página 21]

Já pensou em como administrar seu dinheiro?

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