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“Ostentação” — Tiro Pela Culatra
● Em 1975, a Itália importou mais dos luxuosos automóveis Rolls-Royce da Inglaterra do que qualquer outro país europeu. Dois anos mais tarde, as importações haviam caído para a metade do total de 1975, e em 1978 foram ainda menores. Deve-se este declínio aos apuros da moeda italiana? Não. Deve-se ao medo do rapto. “Os italianos ricos que não fugiram ainda de sua pátria querem evitar toda a ostentação da riqueza”, relatou a revista “Parade”.
“Eu gostaria de nunca ter comprado aquele . . . Rolls”, imprecou certo milionário, cuja filha havia sido raptada da limusine da família. “Assim, isso talvez nunca tivesse acontecido.”
Isto ilustra que a “ostentação dos meios de vida da pessoa” amiúde resulta em ser um tiro pela culatra, dum modo ou doutro, para os ricos, assim como a Bíblia observa sabiamente: “Os que estão resolvidos a ficar ricos . . . se traspassaram todo com muitas dores.” — 1 João 2:16; 1 Tim. 6:9, 10.
Por Que Esta Discriminação?
● Num artigo sobre o preconceito religioso, o colunista William F. Willoughby, do jornal “Star” de Washington, D. C., E. U. A., observou que, “sempre que um sacerdote ou freira católica, ou um missionário protestante é morto — mesmo que não diretamente por causa de preconceito religioso — o Departamento de Estado anota isso devidamente, e a maioria dos grandes jornais dão grande publicidade a isso”.
“Mas, agora já por mais de dois anos, tem havido em Malaui assassinato e perseguição em massa das Testemunhas de Jeová. Quase não houve nem mesmo um vestígio dum protesto oficial — nem mesmo dos cristãos neste país.” Por que as Testemunhas são assim seletivamente desconsideradas?
Willoughby observou que as Testemunhas de Jeová “são tão impopulares, até o dia de hoje, que os jornais raras vezes lhes dão atenção, apesar de literalmente centenas delas serem martirizadas ou encarceradas cada ano, em todo o mundo. Elas tiveram de recorrer aos tribunais para obter cada concessão que conseguiram neste país.”
Jesus Cristo explicou o motivo deste fenômeno. “Se vós fizésseis parte do mundo”, disse ele aos seus discípulos, “o mundo estaria afeiçoado ao que é seu. Agora, porque não fazeis parte do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por esta razão o mundo vos odeia”. — João 15:18, 19.
O Conselho Sexual Que Preferem
● Muitos jovens ingleses, que se formaram em 1978, receberam dos professores um panfleto sobre a importância de terem cuidado em assuntos sexuais. “Ele disse que segurar as mãos um do outro pode ser ‘estimulante’ e levar a outras coisas”, noticiou o jornal “Sunday Mirror”. “Atacou o sexo pré-marital, por causa do direito de se ter um cônjuge limpo no casamento.” Este panfleto foi publicado pelo serviço de conselhos sobre carreiras, em Dudley, West Midlands, disse o jornal, e “a orientação sexual foi reimpressa das revistas publicadas pelas Testemunhas de Jeová”.
“Eu não sou Testemunha de Jeová e fiz isso pessoalmente, no meu próprio tempo de folga”, disse o homem responsável, funcionário deste serviço já por 12 anos. “Acredito que não devíamos dar apenas conselhos sobre empregos mas também orientação vocacional.” Todavia, os panfletos foram retirados e destruídos, após uma tempestade de protestos de professores sobre o seu conteúdo.
É irônico que, ao mesmo tempo em que conselho bíblico sadio sobre o sexo estava sendo destruído, um grupo de 150 médicos ingleses não conseguiu fazer nada para eliminar o conselho sexual “doentio” que os adolescentes britânicos recebem de outras fontes. Numa carta ao periódico “British Medical Journal”, os médicos disseram: “Queremos trazer a atenção da profissão médica tanto a subvenção governamental de organizações que promovem o sexo juvenil, como às . . . revistas de adolescentes, muitas com tiragens maciças, que reforçam o conselho insensível destes órgãos oficiais.”
Segundo uma notícia no jornal “Daily Mail” de Londres: “Um dos folhetos da Associação [Para o Planejamento da Família] não contêm nenhuma seção sobre o casamento, . . . Tampouco menciona as vantagens do auto domínio, a proporção de fracassos dos contraceptivos, a associação do câncer cervical com o sexo prematuro, nem as ‘conseqüências cruéis’ do aborto.”