Itens Noticiosos

Gastos Militares

◆ O Instituto Internacional de Pesquisas da Paz, de Estocolmo, revelou que “os gastos militares do mundo — US$ 173,4 bilhões para 1968 — excedem agora o total de todos os bens e serviços produzidos em 1900”. Diz-se que a proporção se acelera. Os Estados Unidos e a União Soviética, juntos, são responsáveis por uns 70 por cento dos gastos militares do mundo.

Renúncia à Guerra de Germes

◆ O Presidente Nixon declarou em 25 de novembro de 1969 que os Estados Unidos não se empenhariam numa guerra de germes e também renunciavam a todas as armas de guerra química a não ser para usos defensivos. O presidente disse que os E. U. A. não usariam as armas bacteriológicas nem mesmo para retaliar um ataque inimigo. Ordenou que fossem destruídas as armas de guerra de germes. No entanto, fontes da Casa Branca disseram que a ordem do presidente não incluía o gás lacrimogêneo e os desfolhantes químicos, que os Estados Unidos usam no Vietname.

O Vaticano Adverte a Imprensa

◆ Os jornalistas que pediram em novembro cartões de imprensa no escritório da Imprensa no Vaticano foram advertidos de que todo aquele que demonstrasse uma “atitude incorreta” para com a Igreja Católica Romana poderia perder as suas credenciais. Os repórteres ficaram furiosos. Uma fonte interna do Vaticano disse, segundo se noticiou: “Os jornalistas procuram hoje escrever como teólogos, envolvendo-se em matéria doutrinal altamente controvertida. Todo jornalista que se comporta de modo irresponsável em produzir esta espécie de reportagem pode causar dano à consciência religiosa dos leitores católicos em todo o mundo.” A consciência de muitos católicos é bastante sensível em vista das muitas mudanças que houve na igreja nos anos recentes.

Conferência Sobre a Limitação dos Armamentos

◆ Em Hélsinque, na Finlândia, em fins do ano passado, os Estados Unidos e a Rússia iniciaram conversações sobre a limitação de armamentos estratégicos. O representante soviético, Vladimir S. Semenov, disse que seu governo dava “grande importância” às conversações. Gerard C. Smith, dos Estados Unidos, disse que estava convencido de que um acordo está “nos interesses mútuos” de ambas as nações. O objetivo básico dos negociadores foi o de limitar as armas estratégicas, tais como os mísseis que atravessam oceanos, os bombardeiros de longo alcance e os sistemas de armas defensivas.