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  • Água, água em toda a parte — mas, quão pura é?

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  • Água, água em toda a parte — mas, quão pura é?
  • Despertai! — 1971
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g71 8/10 pp. 9-11

Água, água em toda a parte — mas, quão pura é?

A ÁGUA constitui 70 por cento da superfície da terra. Poderia parecer que certamente se tem aqui uma reserva inesgotável, além de grave perigo.

Tenha presente, porém, que apenas 3 por cento é água potável. Destes, menos de 1 por cento se acha disponível ao homem para beber, cozinhar, banhar-se, para irrigação e outros usos. As águas remanescentes estão presas em oceanos salgados, em banquisas de gelo, ou em depósitos subterrâneos.

Qual é a condição da reserva vital de água potável da terra? Já olhou bem de perto os rios e lagos próximos de sua casa, ultimamente? O que ver poderá chocá-lo.

O Que Acontece à Reserva?

Calcula-se que, cada dia, cerca de 662.000.000.000 de litros de esgotos e dejetos sejam lançados nas vias fluviais dos EUA. Mais de 50 por cento só recebe tratamento “primário”, o que não remove a maioria dos poluidores.

O Dr. Jack Gregman, do Departamento do Interior dos EUA, diz: “Quase toda corrente neste país se acha poluída em certo grau. Algumas se acham além de sua capacidade de cuidar dos resíduos.” Em julho de 1969, o Rio Cuyahoga, de Ohio, ficou tão sobrecarregado de óleo e lixo que pegou fogo em realidade, danificando duas pontes!

Os rios em outros países industriais estão em condições similares aos dos EUA. Talvez imagine, pelos cartazes de propaganda de viagem, o lindo Rio Reno na Europa. Atualmente, em grande parte de sua extensão, o Reno admitidamente nada mais é do que um esgoto aberto. Der Spiegel afirma sobre os poluidores que são lançados nele: “Se todas estas substâncias fossem transportadas por via férrea, então precisaríamos de mais de 3.000 vagões ferroviários” — cada dia!

Notável Capacidade de Purificação

O uso das correntes pelo homem como espécie de pia em que derramar sujeira não é novo. Até bem recentemente, isto não criava nenhum problema grande. A água circulante tem surpreendente capacidade de purificar-se.

Quando a matéria orgânica residual é lançada num rio, o movimento da água rompe e dilui grande parte da sujeira. Daí, o rio “digere” as partículas remanescentes pela oxidação e pelas bactérias aquáteis, que consomem os resíduos orgânicos, transformando-os em compostos inofensivos e inodoros. Até as águas dum riacho que mostrem forte poluição perto duma pequena cidade talvez fiquem inteiramente limpas por volta do tempo em que atinjam apenas alguns quilômetros rio abaixo.

Atualmente, contudo, cada vez mais os cursos d’água da terra sofrem ‘indigestão’, tornando-se escuros, espumosos e mal-cheirosos. Por quê? Estão sendo gravemente sobrecarregados, exigindo-se deles um esforço além de sua capacidade normal de purificar-se.

As Aparências Enganam

Como se dá com o ar, nem sempre se pode julgar a pureza duma massa aquosa apenas pela sua aparência. Esse rio ou lago perto do leitor talvez pareça bem limpo, até mesmo azul. Todavia, talvez esteja ‘moribundo’. Como assim?

Isto se dá por causa do que é conhecido como “eutroficação”. Isso simplesmente significa estar sendo “sobrecarregado de nutrientes”. Eis o que acontece.

Os fazendeiros hoje usam toneladas de fertilizantes químicos, ricos em nitratos. Grande parte destes por fim acabam indo para os cursos d’água. As donas de casa usam detergentes modernos, ricos em fosfatos. Estes, também, acabam indo para os rios e lagos. Daí, o que acontece?

Esta superdose de nutrientes alimenta excessivo crescimento de algas e outras pequenas plantas aquáticas. Quando as algas se multiplicam, a luz do sol não penetra tão bem na água. As algas nas profundezas morrem. A abundante matéria em decomposição usa então mais e mais oxigênio da água. Os peixes adoecem e morrem. Com o tempo, o lago ou rio se torna virtualmente sem vida.

O Lago Erie é um exemplo deste auto-sufocamento. Os peixes de valor, a água para natação e a água limpa praticamente desapareceram. E o Sunday Journal de Providence declara: “Este processo de ‘eutroficação’ já tomou conta de pelo menos 40 dos lagos [principais] da Europa e dos Estados Unidos.”

“Bem, sempre há a Suíça”, talvez diga, “onde ainda se pode achar lagos lindos e saudáveis, intocados pelo descuido do homem”. É verdade, os lagos ali ainda parecem azuis e lindos para a maioria das pessoas. Mas, os suíços vêem-nos mudar, perdendo vagarosamente sua pureza cristalina. Os lindos Lagos Zurique, Genebra e Neuchâtel se estão juntando às fileiras das massas ‘doentes’ de água da terra, seriamente atingidas pela “eutroficação”. E um relatório da Alemanha afirma que o Lago Constância “precisa ser alistado junto com o Lago Erie, estadunidense, o Lago Maior [entre a Itália e a Suíça] e o norueguês Fjord de Oslo como moribundos”.

Depósito de Lixo Final da Humanidade

A maioria dos rios e dos lagos por fim esvaziam suas águas nos mares e oceanos. Talvez pense que aqui, por fim, se acha uma reserva aquosa ampla demais para se achar em qualquer perigo real. Em realidade, os oceanos e mares da terra também estão sendo rapidamente poluídos, tornando-se o depósito de lixo final da humanidade.

Em dezembro último, a Organização Para Alimentação e Agricultura das Nações Unidas convidou quatrocentos cientistas de quarenta nações marítimas para considerarem este problema. Os cientistas ali expressaram-se alarmados com o Mar Mediterrâneo. Não só os dejetos humanos sujam as praias “de Tel Aviv a Trieste”, disseram, mas o poder auto-purificador do mar não mais consegue enfrentar o volume de poluição lançada nele. Tais cientistas concordaram: “O Mediterrâneo corre em direção à poluição completa.” O Mar Báltico não se acha em melhor situação.

Durante 1970, o explorador Thor Heyerdahl e sua tripulação fizeram uma viagem através do Oceano Atlântico num barco de papiro. Ficaram atônitos com o que viram no meio do oceano. Enormes áreas estavam cobertas com grandes massas de óleo, espumas, lodo, e poluição líquida. Certos dias, relutaram em banhar-se porque o oceano estava tão sujo.

Segundo U. S. News & World Report, certos especialistas no meio ambiente avisam, por conseguinte, que “a menos que os governos se movimentem com rapidez para impedir a poluição, os oceanos do mundo ficarão tão mortos quanto o Lago Erie, por volta de 1980”.

Efeito Sobre as Coisas Vivas

As ‘mortandades’ de peixes nos rios, lagos e oceanos são tão numerosas agora que muitas dificilmente são anunciadas mais pela imprensa.

Nos oceanos, cerca de 90 por cento dos peixes vivem nas áreas costeiras. É precisamente ali em que o homem causa mais poluição, por meio do desaguar de rios venenosos (alguns contendo resíduos de mercúrio) e por escarpamentos de óleo ou o lançamento deliberado de óleo pelos navios. O Dr. Max Blumer, do Instituto Oceanográfico de Woods Hole, afirma que “o homem lança pelo menos três milhões de toneladas de óleo por ano nos oceanos. O total anual talvez chegue a atingir até dez milhões de toneladas.”

Em uma pequena área na costa de Pensacolar Flórida, mais de trinta ‘mortandades’ de peixes, envolvendo milhões de peixes, ocorreram num período de três meses de 1970. No Mar do Norte, recentemente foi descoberta ampla camada de peixes mortos. Tendo vários metros de espessura, estendia-se por cerca de 130 quilômetros. Os peixes haviam sido mortos pela poluição derramada no mar, oriunda dos cursos d’água da Europa.

Os pesticidas, tais como o DDT e outros, levados pelo vento ou escorrendo da terra nos rios, acabam nos lagos e oceanos. Muitos destes pesticidas levam anos para perder sua potência. Pequenos organismos marinhos ingerem os pesticidas. Os maiores peixes comem os peixinhos que comem os organismos contaminados. Por fim, as aves comem os peixes. Em cada estágio da ‘cadeia alimentar’ os pesticidas insolúveis se concentram. Como resultado, muitas espécies, especialmente de aves, acabam morrendo.

Um exemplo se encontra nas Ilhas Anacapa da Califórnia, EUA. Ali, dos 500 casais de pelicanos marrons em acasalamento, apenas um filhote foi produzido no verão setentrional passado, devido aos pesticidas interferirem nos seus sistemas reprodutivos.

E, tenha presente que os pesticidas têm sido encontrados de pólo a pólo, nas focas do Ártico e nos pingüins do Antártico!

Acha-se em Perigo a Reserva de Oxigênio?

O envenenamento dos oceanos põe em perigo a vida vegetal também. Diz-se que tal vida vegetal, especialmente o plâncton chamado diatomáceas, produzem grande parte da reserva de oxigênio da terra — alguns afirmam ser tanto quanto 70 por cento. Adicionando-se os golpes que a vida vegetal leva nas áreas terrestres, a reserva de oxigênio do homem, proveniente dos mares, poderia estar ameaçada.

O problema é colossal. Todavia, há também forças colossais em operação para o bem do homem. O sol retira cerca de 15.000.000 de toneladas de água doce dos oceanos salgados e de outras fontes a cada segundo, e as nuvens de chuva derramam quase a mesma quantidade sobre a terra. É óbvio que uma Fonte de poder muito maior do que estas lançou em operação tais forças e ciclos. Seremos sábios se olharmos em tal direção, em busca de alívio.

[Diagrama na página 9]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

O LAGO SAUDÁVEL

1 A energia do sol habilita as plantas a converter substâncias em alimento.

2 Ao usar substâncias nutritivas básicas, as plantas microscópicas liberam o oxigênio.

3 Os animais microscópicos comem as plantas.

4 Os predadores comem animais menores, por fim morrem.

5 Os necrófagos vivem de matéria morta ou decomposta.

6 As bactérias atuam sobre todos os restos.

7 As substâncias nutritivas básicas são liberadas pelas bactérias.

    Publicações em Português (1950-2025)
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